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Fonte: Teletime
[11/07/14]
Radiodifusão comemora estabelecimento de uma recepção mínima para o desligamento
- por Helton Posseti
O setor de radiodifusão ficou satisfeito com o conteúdo da portaria publicada
nesta quinta, 10, que traz as condições e premissas que devem ser observadas
para o desligamento do sinal analógico de televisão. A principal razão para o
contentamento é a garantia de que o desligamento só acontecerá quando 93% dos
lares estiverem aptos a receber o sinal digital.
"A gente estava bastante apreensivo, mas o ministério tem cumprido o papel de
manter a política pública e preservar a radiodifusão aberta", declarou o
presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),
Daniel Pimentel Slaviero.
Já a Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) revela que havia
solicitado ao ministério que fosse utilizado o percentual apurado pela PNAD de
97%, mas 93% "está dentro do número utilizado em outros países". André Felipe
Trindade, engenheiro da Abratel, chama a atenção para parte do texto usada para
designar a TV aberta: "sinal, livre, aberto e gratuito". Para ele, o texto
garante que não haverá confusão com a TV por assinatura.
Outro motivo de alegria para o setor foi a previsão de que haja campanha para
informar a população sobre o desligamento com um ano de antecedência. De acordo
com Trindade, esse tempo é razoável para que as pessoas possam se preparar para
captar o sinal digital e, além disso, evita uma demanda concentrada em pouco
tempo por set-top box ou antenas, o que poderia elevar o preço dos equipamentos.
O presidente da Abert acrescenta ainda a previsão de que os próprios
radiodifusores deverão veicular na programação a data do desligamento do sinal
analógico, bem como qual será o canal digital da emissora. "As empresas entendem
que isso funciona bem. Divide a responsabilidade de comunicar as coisas",
afirma.