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Leia na Fonte: Convergência Digital
[13/09/16]
GIRED: Ginga só sai do conversor da TV digital se mudar política pública do
Governo - por Ana Paula Lobo e Pedro Costa
O GIRED, órgão responsável pela migração do serviço analógico de TV para a TV
digital, não tem competência para definir política pública e não vai debater o
Ginga, além do que já foi discutido - a inclusão do software de interatividade
no conversor, com a revisão feita para minimizar os custos de produção, revelou
o coordenador do GIRED e conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone, em entrevista à
CDTV, do portal Convergência Digital, durante a 16ª Rio Wireless, organizada
pela Network Eventos, no Rio de Janeiro.
Zerbone explicou que o pleito da ELETROS - de tirar o Ginga da exigência do
Processo Produtivo Básico na fabricação de TVs - encaminhado ao Governo será
analisado pelos órgãos competentes: os ministérios envolvidos, MCTIC e
Ministério do Desenvolvimento e Comércio. Até lá, fica valendo o que já foi
discutido e aprovado - por consenso - com relação aos conversores: o ginga C
está embutido como recurso de interatividade.
"Fizemos uma consulta formal aos ministérios que cuidam das políticas públicas
relacionadas ao Ginga se eles iriam manter as apostas no software e a resposta
foi positiva. Por isso, implementamos o Ginga no conversor, mesmo com a revisão
feita para minimizar os custos. É preciso ficar claro que o GIRED não tem
competência para decidir se o Ginga sai ou não de um PPB ou, numa forma mais
ampla, de decidir política pública no país", reforçou Zerbone.
O conselheiro da Anatel falou ainda sobre os temas à mesa no GIRED e do processo
de migração para a TV Digital. Assistam a entrevista.