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Leia na Fonte: Teletime
[28/09/07]
Argumentação da Unicel é "leviana e superficial", diz Oi - por Fernando
Paiva
O diretor de assuntos regulatórios da Oi, Alain Rivière, classifica como
"leviana e superficial" a argumentação da Unicel para anular a vitória da Oi no
leilão de sobras de SMP em São Paulo. A Unicel argumenta que a Oi teria comprado
duas outorgas para a mesma região (São Paulo), o que é proibido pela
regulamentação. Rivière esclarece que a Oi comprou duas bandas (uma para o
interior e outra para o Estado inteiro de São Paulo) e mais alguns blocos de
faixa de extensão para a capital paulista, mas apenas uma outorga: a do lote 7,
para o Estado de São Paulo inteiro. O executivo lembra que o objeto de licitação
do edital era ou a radiofreqüência sozinha ou o espectro mais a outorga. Ou
seja: não necessariamente a compra de radiofreqüência precisava vir acompanhada
de uma outorga. "O argumento da Unicel contra a Oi parece um certo desespero.
Nossa documentação está toda correta", afirma o diretor da Oi. Ele recorda que a
regulamentação restringe que uma operadora tenha mais de 50 MHz na mesma região,
e a Oi está dentro desse limite.
Para Rivière, apesar dos recursos apresentados pela Unicel, dificilmente o
leilão será reaberto.
Investimento
A Oi realizará internamente um estudo para avaliar como será sua entrada em São
Paulo e quanto será investido na rede. O valor deve ser definido ainda este ano
e a instalação da rede deve começar em 2008. O serviço precisa ser lançado 12
meses após a assinatura com a Anatel, o que deve acontecer dentro de algumas
semanas. Não há possibilidade de a empresa desistir de entrar em São Paulo
depois de ter comprado a licença, garante Rivière.
3G
A Oi quer participar do leilão de 3G para toda a sua área de atuação e mais São
Paulo, o que soma 17 Estados. A empresa enviou sugestões para a Anatel sobre o
edital de 3G durante a consulta pública. Basicamente, a Oi concorda com a idéia
de reduzir o valor da licença em troca de metas de cobertura. Porém, a empresa
propôs que houvesse mais tempo para a cobertura em cidades com menos de 30 mil
habitantes e que o percentual delas com rede 3G fosse menor do que o previsto na
versão do edital que esteve em consulta pública. A Anatel, a princípio, deseja
que em cinco anos após o leilão, 60% das cidades com menos de 30 mil habitantes
tenham cobertura 3G. Quanto à meta de cobrir 100% dessas cidades com redes 2G, a
Oi está de acordo.