FERNANDO NETO BOTELHO
TELECOMUNICAÇÕES - QUESTÕES JURÍDICAS
Julho 2005 Índice (Home)
10/07/05
• Notícia: 1a. videoconferência TJMG/MOC/JF
----- Original Message -----
From: Fernando Botelho
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Sent: Sunday, July 10, 2005 10:47 AM
Subject: Notícia: 1a. videoconferência TJMG/MOC/JF
Abaixo, notícia dada pelo site do TJMG e pelo "Minas Gerais" sobre 1a.
videoreunião realizada no TJMG....
Fernando Botelho
08/07/2005
BH, Juiz de Fora e Montes Claros unificadas pela videoconferência
Juízes separados geograficamente, em média por 400 km, se reuniram ao mesmo
tempo, no dia 29 de junho, graças à tecnologia e à iniciativa do Tribunal de
Justiça de Minas Gerais.
Mais de 100 magistrados das comarcas de Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes
Claros debateram, por meio de videoconferência, questões polêmicas do Projeto de
Lei de Organização e Divisão Judiciárias, que está em tramitação na Assembléia
Legislativa de Minas. “É a primeira reunião com integração das três cidades.
Vamos utilizar constantemente esse veículo para conversar e trocar idéias entre
magistrados e servidores”, revelou o desembargador Sérgio Resende, 2º
vice-presidente do TJMG e superintendente da Escola Judicial Des. Edésio
Fernandes (Ejef).
Novidade para a maioria, a videoconferência foi bem recebida pelos magistrados
das três comarcas e por servidores presentes ao debate.
A imagem de cada região foi projetada em um telão, dividido em quatro partes
iguais.
Além da imagem de BH, Juiz de Fora e Montes Claros, havia “um quadrinho escuro”
reservado para agregar futuramente a comarca de Uberlândia.
Uma câmera de videoconferência em cada comarca permitia a transmissão das
imagens dos debatedores distribuídas via fibra ótica.
A estrutura ainda exigiu projetores multimídia, microfones, TV´s 14” e,
principalmente, links regionais disponibilizados pela Telemar.
Na capital, o debate foi iniciado pelo juiz de direito, Fernando Botelho, que
testou o equipamento comprovando se havia ou não necessidade de adequações no
som e na imagem.
Participaram do debate, além do desembargador Sérgio Resende, a
superintendente-adjunta da Ejef, desembargadora Jane Silva, o desembargador
Joaquim Herculano, integrante da comissão que formulou o Projeto de Lei de
Organização Judiciária, e o juiz Carlos Levenhagen, presidente da Associação dos
Magistrados Mineiros (Amagis).
“Sem limitação de tempo e com plena resolução, realizamos um projeto arrojado no
TJ. A Ordem dos Advogados do Brasil, o Ministério Público e outros órgãos já
querem conhecer a estrutura que montamos para realizar videoconferências. Agora,
vamos planejar conteúdos para capacitação e ainda envolver servidores e
magistrados nos debates. O potencial do equipamento é maior do que imaginamos e
futuramente, quem sabe, poderemos utilizar essa ferramenta na prática
processual, como em julgamentos, por exemplo”, reafirmou o magistrado Fernando
Botelho. A informação foi confirmada pela diretora executiva da Ejef, Maria
Cecília Belo: “Na medida do possível, vamos realizar cursos à distância e até
encontros jurídicos. Como temos a disponibilidade de uso 24 horas por dia,
aproveitaremos muito essa ferramenta”, concluiu.
A nova tecnologia criou também situações inusitadas.
O juiz da comarca de Montes Claros, Narciso Monteiro de Castro, foi apresentado
virtualmente aos futuros colegas de Juiz de Fora, local onde o magistrado vai
atuar a partir de agosto deste ano.
Além do avanço tecnológico e da economia de recursos, a videoconexão foi ainda
uma oportunidade para rever amigos de concurso público, de faculdade e até de
atuação conjunta em outras comarcas. “Gostaríamos de aproveitar e pedir para
focar o rostinho da desembargadora Selma Maria Marques”, solicitou um grupo de
magistradas da comarca de Juiz de Fora.
A desembargadora, que prestigiava o evento na capital, aproveitou para elogiar a
iniciativa da videoconexão, mostrar “o rostinho” e rever as colegas do interior.
A utilização de sistemas de videoconferência surgiu em meados de 1964 em uma
apresentação onde se podiam visualizar fotos sem movimento ao mesmo tempo em que
se ouvia a voz do interlocutor.
Só na década de 90, começaram a surgir sistemas combinando equipamentos a
computadores pessoais. swiss replica watches
Esse aperfeiçoamento técnico vem estimulando a instalação de um número crescente
de salas de reunião providas de equipamentos para videoconferência. swiss audemars piguet royal oak replica