FERNANDO NETO BOTELHO

TELECOMUNICAÇÕES - QUESTÕES JURÍDICAS

Setembro  2005               Índice (Home)


16/09/05

Nova decisão do STJ sobre TB-Tarifa Assinatura

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From: Fernando Botelho
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Sent: Friday, September 16, 2005 12:07 PM
Subject: [Celld-group] Nova decisão do STJ sobre TB-Tarifa Assinatura

Prezados,
Abaixo, uma notícia importante.
O STJ-Superior Tribunal de Justiça - Tribunal Federal situado em Brasília, incumbido de analisar as questões infra-constitucionais brasileiras - em decisão monocrática anterior, havia determinado que as ações coletivas e individuais relacionadas com a TB-tarifa assinatura de telefonia deveriam ser apreciadas pelo juízo da 2a. Vara Federal de Brasília - para a qual, desde então, foram remetidas inúmeras medidas pré-instauradas no fôro federal e estadual de todo o país. Mas, agora, o mesmo STJ, em nova e colegiada apreciação do tema, retorna a competência destas ações para os juízos de origem de todo o país, junto aos quais os (mesmos) processos voltarão, então, a tramitar.
Na prática, isso significa que não haverá a unificação, em primeira instância (federal), de posicionamento jurisdicional sobre a Tarifa Assinatura, que terá de aguardar, assim, que as milhares de decisões das Justiças (federal e estadual) sejam enviadas, por recursos, ao STJ (e, talvez, até ao Supremo Tribunal Federal, pois há, nelas, invocação de matéria constitucional), a fim de que um posicionamento final da Justiça brasileira seja dado sobre este assunto.
Abs.
Fernando Botelho
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Telecom
Assinatura básica poderá ser contestada em todo o País
16/9/2005
A Primeira Sessão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a Segunda Vara da Justiça Federal em Brasília não deve mais concentrar o julgamento de todas as ações referentes à cobrança da assinatura básica da telefonia fixa propostas no País.
A sessão entendeu que não há conflito de competência e, portanto, ações contra a cobrança podem, novamente, ser propostas em todo o País.
O ministro Francisco Falcão, do STJ, havia decidido liminarmente, no início do ano, que a Segunda Vara em Brasília era o foro competente para julgar tais ações.
Com isso, pretendia evitar que inúmeras liminares fossem concedidas pelo País afora.
A concentração dessas ações em Brasília é defendida pela Agência Nacional de telecomunicações (Anatel), que é ré nesses processos e tem sede em Brasília.
A tramitação dos processos na capital federal facilitaria a contestação, pela Agência, de eventuais liminares.
A assessoria da Anatel informou que a procuradoria da Agência está analisando se deve recorrer da decisão da Sessão do STJ. A preocupação da Anatel se deve ao fato de que há uma estimativa de que existam, em todo o País, 150 mil ações individuais contestando a cobrança da assinatura básica.
Assunto polêmico
O tema vem também sendo debatido pelo Congresso Nacional, onde tramitam vários projetos de lei propondo o fim da cobrança da assinatura. O ministro das comunicações, Hélio Costa, também já se manifestou contra a sua cobrança. Mas as empresas de telefonia alegam que 40% de suas receitas vêm da assinatura básica que custa, em média, R$ 40 mensais para o assinante.As operadoras argumentam que, para diminuir ou acabar com esta cobrança, será necessário rever toda a estrutura tarifária da telefonia fixa, aumentando-se, conseqüentemente, o valor da habilitação e das ligações. O Estado de São Paulo


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