FERNANDO NETO BOTELHO
TELECOMUNICA??ES - QUEST?ES JUR?DICAS
Fevereiro 2007 ?ndice (Home)
08/02/07
? Steve Jobs/Apple versus DRMs
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Fonte: Terra
Steve Jobs defende o fim do DRM
Quarta, 7 de fevereiro de 2007, 10h45
Steve Jobs, CEO da Apple, publicou nesta ter?a-feira, uma carta aberta no site
da Apple sobre m?sica digital e DRM (Digital Rights Management). No texto, Jobs
elegantemente tira dos ombros da empresa a culpa sobre a pol?mica do DRM e
afirma que a Apple concordaria,replica panerai luminor base
sim, em vender m?sica sem a restri??o, contanto
que as gravadoras autorizassem.
Veja cinco fatos sobre m?sica digital
Downloads de m?sica avan?am mesmo com processos
Com a extrema facilidade para se copiar e distribuir qualquer conte?do, hoje,
normas de DRM s?o aplicadas aos produtos (como a Apple faz com o iPod, a
Microsoft com o Zune, etc) para restringir a divulga??o de obras protegidas por
direito autoral. ? o DRM que determina quantas vezes se pode ouvir determinada
m?sica antes de ter de compr?-la novamente, com que tipos de arquivo determinado
aparelho ser? compat?vel, enfim, ele determina o controle sobre as m?dias.
"Como a Apple n?o possui ou controla qualquer tipo de m?sica, ela precisa
licenciar as can??es das gravadoras, especialmente da Universal, Sony BMG,
Warner e EMI, as quatro grandes que possuem 70% do mercado", explica Jobs. "Mas
elas foram extremamente cautelosas e solicitaram que a Apple protegesse suas
m?sicas de alguma forma. A solu??o foi criar o DRM", diz.
Depois desta breve explica??o, o CEO aponta tr?s poss?veis futuros:
Manter o sistema de DRM, o que, para Jobs, n?o seria um grande problema, j? que,
pela m?dia, apenas 3% das m?sicas de cada iPod s?o compradas da iTunes Store;
Compartilhar o DRM com outras empresas, o que Jobs afirma ser um risco, j? que o
c?digo do DRM acabaria vazando, algo que a fabricante tem conseguido evitar
desde que come?ou a vender m?sicas pela Internet, garantindo a satisfa??o das
gravadoras;
Abolir o DRM. Essa ?ltima, afirma Jobs, seria a melhor alternativa para o
consumidor e, portanto, ? a que a Apple endossa.
"Por que as gravadoras iriam concordar com a aboli??o do DRM? Simplesmente
porque ele nunca funcionou, e talvez nunca funcione, para combater a pirataria",
dispara o CEO. Ele ainda afirma que 90% do faturamento das gravadoras vem da
venda de CDs, que n?o possuem qualquer tipo de DRM, e podem ser ripados para o
computador sem quaisquer problemas. "Qual o benef?cio que as gravadoras t?m em
vender a pequena parcela restante de suas m?sicas com um sistema DRM atrelado?
Aparentemente, nenhum".
Sobram fagulhas at? para os pa?ses europeus, que t?m se destacado na luta contra
o DRM: "talvez os que est?o descontentes com a situa??o atual devessem
redirecionar suas energias para persuadir as gravadoras a vender suas m?sicas
sem DRM", diz o CEO, lembrando que a Universal ? 100% controlada por uma empresa
francesa, a Sony ? 50% controlada por uma empresa alem? e a EMI ? brit?nica.
"Convenc?-las a vender suas m?sicas sem DRM ir? criar um mercado de m?sica com
real interoperabilidade", defende Jobs. "A Apple ir? aceitar isso de bra?os
abertos".
A Apple vem sofrendo press?o na Europa para tornar a m?sica vendida pelo iTunes
compat?vel com outros players digitais, que n?o o iPod. Em janeiro, o ombudsman
que protege os direitos dos consumidores na Noruega anunciou que a Apple precisa
abrir o acesso ? iTunes at? 1? de outubro, ou sofrer? processo.
A empresa sofreu cr?ticas em outros locais porque as can??es adquiridas na loja
online iTunes s? podem ser executadas no iPod, e n?o em outros aparelhos.
A carta aberta de Steve Jobs pode ser lida, em ingl?s e na ?ntegra, no endere?o
http://www.apple.com/hotnews/thoughtsonmusic/