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Notícias
Página de notícias com atualização diária:
2006:
Novembro -
Outubro -
Setembro -
Agosto -
Julho -
Junho -
Maio
Artigos
Fonte:
Teleco
IMS Forum: "O
mundo vai virar IP"
Fonte:
Convergência Digital
[04/05/06]
Evolução da Comunicação Multimídia de Cássio Garcia
Fonte:
WorldTelecom
[12/07/05]
Os usuários móveis têm fome de quê? de Paulo Henrique G. Souza
Fonte: Promom
[21/10/04]
Revolução à
vista de Jacílio Saraiva
Fonte:
Teleco Tutorial:
[06/12/04]
Evolução das Redes de Telecomunicação:
Arquitetura IMS
Samuel R. Lauretti
Fonte: Communications by Siemens
[Fev 2005]
IMS: mais e melhores serviços na telefonia móvel
Fonte:
TelecomWeb
[02/12/04]
Novos serviços móveis versus otimização dos investimentos
Fonte:
Alcatel
[2006]
Network Evolution towards IP Multimedia Subsystem de Michael Tadault e
Laurent Thiébaut
Fonte:
Motorola
White Paper em formato pdf
[Fev 2004]
Motorola IP Multimedia Subsystem
Fonte:
MR2 Consultoria
[12/07/05]
Os usuários móveis têm fome de quê?
de Paulo Henrique G. Souza
Fonte:
Saber Eletrônica
(Link original descontinuado)
IMS - IP
Multimedia Subsystem Leia mais abaixo
Mensagens
----- Original Message -----
Sent: Sunday, April 23, 2006 11:11 PM
Subject: [Celld-group] IMS (1) - IP Multimedia Subsystem
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em
www.wirelessbrasil.org)
interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade,
cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
O jornalista Ethevaldo Siqueira, em sua coluna dominical no Caderno de
Economia do Estadão aborda hoje o assunto IMS - Subsistema de
multimídia com tecnologia IP.
Como o acesso é restrito vamos aguardar a publicação pelo
AdNEWS... :-)
Mas não queremos "ficar por baixo" dos leitores do Ethevaldo, não é?
:-))
A importância do IMS pode ser identificada nesta notícia de 26 de
outubro de 2005:
"A Siemens inaugura em dezembro um Centro de Convergência
Fixo-Móvel em Curitiba, voltado ao desenvolvimento de
aplicações sobre a plataforma IMS (IP
Multimedia Subsystem), que permitem combinar conteúdo gerado
por usuário (texto e voz) com conteúdo multimídia (vídeo, dados e VoIP)
em redes fixas e móveis. (" Siemens
inaugura em dezembro um Centro de Convergência Fixo-Móvel")
"
Vejamos, abaixo, "from" mensagens anteriores, duas definições, artigos e
notícias sobre IMS, como "reambientação". :-))
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 03, 2006 1:06 AM
Subject: [Celld-group] Blog IMS - IP Multimedia Subsystem
Olá,
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Conhecemos IMS - IP Multimedia Subsystem dos "posts" de
Eduardo Prado e de mensagens que temos feito ao longo do tempo.
"O que é IMS?
O IP Multimedia Subsystem é uma plataforma para controle se serviços
multimídia, que combina recursos de real-time, como voz e vídeo-telefonia, com
serviços non-real time, independentemente da tecnologia de rádio empregada.
A solução é padronizada internacionalmente pelo 3GPP, órgão responsável pela
padronização das redes de Terceira Geração.
Ao contrário de uma nova estrutura verticalizada, onde a cada inserção de uma
nova aplicação uma estrutura especial para suportar tal serviço é requisitada
na rede o IMS é centrado no core da malha, com uma infra-estrutura comum ao
controle de todas as aplicações."
Estamos reunindo este conteúdo num blog comunitário:
IMS - IP Multimedia Subsystem.
O link acima é da página principal mas o blog já nasce com uma
página só para notícias.
Para facilitar, está tudo transcrito abaixo.
----------------------------------------------------------
Olá,
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Helio Rosa escrevendo.
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O artigo contém um tópico "O que é IMS?": um bom resumo
da definição! :-)
Como o
blog IMS é recente, permito-me transcrever mais abaixo seu conteúdo
e, logo depois, uma coleção de notícias, atualizada hoje!
Lembro: os "blog-books" são mini-sites correspondentes às antigas Seções
do site comunitário
WirelessBR.
Boa leitura!!!!
Boa ambientação!!!
Boa recordação!!! :-))
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 30, 2006 5:39 PM
Subject: [wireless.br]
Sobre modelos
de negócio IP e IMS
Normalmente não sou muito de fazer transcrições, mas este que encontrei
hoje realmente vale ser citado. Especialmente no contexto da última msg do
Courtnay. Enjoy the reading.
Fonte: The Cook Report on Internet Protocol -
Nov/Dez 2005 (sumário executivo) em
http://www.cookreport.com/14.09.shtml
The New Battleground: MegaLec and IMS vs
Google
---------------------------------------------
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 31,
2006 10:15 AM
Subject: Re:[wireless.br]
Sobre
modelos de negócio IP e IMS
Eu diria esse trancript é algo EXTREMANTE interessante...
A título de "percepção", o Telepocalypse tem algumas tiradas intrigantes, das
quais eu quis compartilhar esses dois posts:
What because stupid network, Daddy?
My elder daughter (age: not quite 3) has become rather inquisitive of late.
Every story you read her is punctuated by "what because?" - her long-winded
equivalent of "why?" - as well as her personal commentary. Tonight's episode
was Beauty & The Beast. Apparently Beauty's mother is absent from the tale due
to her having gone on a shopping trip. (I'm not making this up.) So now you
know. I also had a bit of fun recently in pointing at her little sister
recently and asking where babies come from. Delighted that she knew the answer,
she could barely contain herself. "From a taxi!". Quite right, too.
Anyhow, we have our fair share of worldview framing and conceptual problems in
telecom as well.
Telco misconception #1: The Internet and IP is primarily about
disintermediation.
That's a distinctly ego-centric view of the world. Whilst you personally might
experience pain from disintermedation of vertically integrated network
products, that didn't figure in the slighest in the design principles or
requirements that drove the creation of Internet Protocol. Furthermore, the
end-to-end principle is really an appeal to preserve option value in a world
of rapid technology change and innovation. By resisiting this force, you're
either betting you can supress rival distribution channels for competing
innovation, or you can yourself be a lead innovator. Personally, I don't buy
either view.
Telco misconception #2: PSTN voice is all the public want.
Time to go survey a bunch of Skype users. Sure, they adopted it because of
free minutes. But wait a minute. Don't many of these people still use Skype
when they could use equally free minutes from their bounteous bucket of
cellular minutes? Or from one of the unlimited VoIP or newer all-inclusive
carrier plans?
Despite the still very cramped functionality of handsets for Skype, and the
ties to the legacy PC that needs to be always-on, something big is quietly
unfolding here. People will be given an even greater taste for advanced
functionality as workplaces roll out the newer Microsoft and competing tools.
If I were an investor in a telco, I'd be demanding to see a voice and
messaging product roadmap. NOW!
Telco misconception #3: The Internet or "stupid networks" are economically
unsustainable.
Telecom is just another boring networked utility. Yes, you read it here first,
folks. Other networked industries manage to stagger on. The electric company
doesn't know what I plug into the sockets. The water company is only allowed
the most crude of discrimination patterns (e.g. hosepipe bans during droughts).
The airline can use proxies for the purpose of my journey, but never can
inquire directly as to the purpose of my trip.
Yes, information goods don't behave the same way as atoms. But the difference
isn't as big as you'd like it to be.
Telco misconception #4: We can block and trap all the traffic.
Fine-grained price discrimination may be a telco dream, but bits are
ultimately impossible to trap that way. All you're doing is engaging in an
arms race with your customers as to how well they can cloak their traffic and
avoid your toll gates. I'm sorry to have to break the news to you, but Claude
Shannon got their first: bits are just bits, no matter how you convey or
represent them. In fact, by imposing the "arms race" cost on your customers,
and effectivly decreasing the capacity of your pipe (because of the overhead
of cloaking and encryption), you're just making the more open competition more
attractive. In the beginning you might see some success, but I've got a
long-term short position on snake oil.
Telco misconception #5: If demand for telco application services recedes,
people will just spend the money on connectivity instead as its price rises
with increased demand.
No, you're just going to have to return a whole bunch of profit to users as
consumer surplus. Revenues are indeed likely to surge, but as long as you
insist on carrying the legacy billing, network and care costs of bit-by-bit
price discrimination, your margins are likely to look horrible. Small drop in
revenue = large drop in margin = hideous stock price oulook. Connectivity
isn't an aspirational good, let alone a "flaunt it" one. Your loss is someone
else's multiplier effect.
Today is National Be Nice to Telcos Day
After my somewhat acerbic criticism of telco attitudes, here's some antidote.
Telco reality #1: It isn't stupid people resisting stupid networks.
I've worked in a telco. I know a lot of people in telcos and who supply them.
It isn't a glamorous industry, and probably doesn't attract as much brainpower
as top web, biotech, or legal career paths. But I've not met many stupid
people in the industry. Emergent outcome of operator behaviour is not coupled
to the character of the people employed there.
Telco reality #2: The road from here to there is difficult and dangerous.
Operators are slow to change. People lob rocks at them for not catching up
with the Internet world. But as we saw in the dotcom boom, there's no shortage
of dead ends to follow and overhyped fads ready to claim another victim.
Turning from a vertically integrated industry to a series of horizontal
players is extremely traumatic. Caution is a virtue, not a vice - although
inaction and sloth eventually becomes fatal.
Telco reality #3: Real people, real lives.
When I was at Sprint, around 20,000 of my co-workers lost the jobs. Apart from
being stressful in itself, it often means taking a new job across the country,
moving our kids between schools, your spouse chaning jobs, finding a new house.
Worldwide, millions of people are involved in this industry. By the time the
dust settles, it's likely to have become a smaller source of employment.
Making light of telcos and their pains diminishes a real social upheaval and
isn't funny to those experiencing it. Ideally, the transition to a common,
pervasive, community connectivity infrastructure would be smoother, but that's
not going to happen in most places.
Telco reality #4: Good advice is hard to find.
This may be a self-serving comment given my consulting day job, but operators
aren't fed much good advice from the top-tier consultancies. I won't name
names, because I'm sure they're all similar. At Sprint the advice given was
very good when it comes to generic business process re-engineering and cost
cutting. But as it relates to the fundamental driver of change - the
separation of connectivity from service - the silence was deafening.
Telco reality #5: Investors are confused and confusing.
Telcos are sent very mixed signals by their investors. One one hand, they just
love the cash flow, and never want to let the cash cow out of the barn for a
moment. On the other hand, they're nervous about the future, yet aren't
willing to cut any slack on experiments in new business models and products.
If your world only extends to the end of the next quarter, "chase the buck"
could lead you over a cliff.
Telco reality #6: Operators aren't evil.
Telco managers just respond to the incentives their boards and shareholders
give them (after a few stops to fill their pockets on the way.). If the heads
of Verizon, BT, DoCoMo et al didn't have large lobbying efforts and strong
political ties, they would be fired. They are responding to the incentives of
the position they find themselves in. Whilst operators may be legal persons,
imputing feelings or emotions into them is just a comfortable illusion. They
are, they do, they be.
Courtnay Guimarães Jr
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----- Original Message -----
Sent: Monday, June 19, 2006 11:59 AM
Subject: [wireless.br] Blog IMS - IP Multimedia Subsystem
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
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Helio Rosa
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Conteúdo desta mensagem:
- dois eventos sobre IMS;
- últimas referências do Google sobre IMS.
IMS Evolution:
IP Multimedia Subsystems
26-27 de julho
Sobre o primeiro evento anoto ainda o
comentário do TELECO na introdução da notícia:
(...)
Estão cada vez mais tênues as fronteiras dos
serviços de telecomunicações de telefonia, correio eletrônico, acesso
à internet e televisão podendo ser operados de modo fixo e móvel e que
até o presente momento são oferecidos por redes distintas. É o que se
convencionou chamar de convergência dos serviços de comunicação, uma
revolução apenas começando e que produzirá novas formas de utilização
da comunicação aos usuários e um repensar dos negócios para empresas
tradicionais e para novos empreendimentos.
O IMS (IP Multimedia Sub-System) é o "core" das redes
convergentes. (...)
Leia mais: IMS
Fórum.
Ainda no Teleco:
Fonte:
Teleco Tutorial:
[06/12/04]
Evolução das Redes de Telecomunicação: Arquitetura IMS
Samuel R. Lauretti
O nosso blog comunitário
IMS - IP Multimedia Sub-System foi atualizado hoje com novas
notícias (abaixo).
Aqui estão as páginas com notícias:
Junho /
Maio
Algumas transcrições
Fontes:
Promon
http://www.promon.com.br/portugues/noticias/noticias.asp?cod=213
RNT
http://www.rnt.com.br/edicao0409/tecnologia.asp
Entenda as siglas
O que é IMS?
O IP Multimedia Subsystem é uma plataforma para controle se
serviços multimídia, que combina recursos de real-time, como voz
e vídeo-telefonia, com serviços non-real time, independentemente
da tecnologia de rádio empregada.
A solução é padronizada internacionalmente pelo 3GPP, órgão
responsável pela padronização das redes de Terceira Geração.
Ao contrário de uma nova estrutura verticalizada, onde a cada
inserção de uma nova aplicação uma estrutura especial para
suportar tal serviço é requisitada na rede o IMS é centrado no
core da malha, com uma infra-estrutura comum ao controle de
todas as aplicações.
O que é PoC?
A tecnologia Push-to-Talk over Cellular é um serviço de
comunicação half-duplex – um usuário fala enquanto o outro
escuta – que permite ao usuário acessar instantaneamente outro
assinante e grupos por meio de uma simples discagem. É a volta
do velho conceito do “walkie-talkie”
Revolução à vista
Por Jacílio Saraiva
Conheça a arquitetura IMS, o novo padrão que está sacudindo o
mercado e traz as facilidades do mundo IP para as redes sem fio
Os fabricantes de soluções e as operadoras móveis desbravam um
novo caminho. É a arquitetura IP Multimedia Subsystem, que
atende pela sigla IMS que pretende revolucionar o modo como as
aplicações multimídia vão invadir as telinhas dos celulares.
Desenvolvedores como Siemens, NEC, Lucent e Motorola já têm
novidades engatilhadas, à espera do sinal verde das empresas de
telefonia. As aplicações baseadas em IMS incluem serviços
convergentes de voz por meio de redes wireless, corporativas e
Wi-Fi, além de recursos de valor agregado como PoC (Push-To-Talk
over Cellular), mensagens multimídia, recados instantâneos, chat,
videoconferências e chamadas em grupo.
Para as operadoras, a sigla IMS significa um novo filão de ouro:
mais serviços ofertados, aumento da renda média por usuário e a
oportunidade de se diferenciar da concorrência. Para os
fabricantes, a plataforma reacende a chama de vender para um
setor que parecia saciado de produtos.
Embora alguns recursos multimídia já estejam disponíveis nos
telefones móveis, a arquiterua IMS permite que uma única
aplicação funcione em todas as redes de acesso sem fio
capacitadas para IP. Tudo porque esse conceito dribla a
necessidade de customizar cada aplicativo com uma tecnologia de
acesso diferente. As aplicações construídas sobre IMS também são
portáteis e podem viajar com os assinantes para qualquer região.
Como garante ainda a oferta de soluções convergentes de voz,
dados e vídeo, diversos fornecedores de conteúdo podem produzir
opções variadas que se integrem às redes das operadoras.
“O IMS chegou para facilitar o desenvolvimento e
disponibilização de serviços multimídia mais sofisticados”,
explica Jorge Leonel, gerente de consultoria da Promon
Tecnologia.
Segundo o especialista, a arquitetura é padronizada no Fórum
3GPP (Third Generation Partnership Project), um pool de
organizações que promove a uniformização de soluções, de olho na
nova geração de telefonia móvel.
Para Leonel, o IMS carrega vantagens como velocidade na criação
de serviços multimídia que envolvem, principalmente, áudio e
vídeo. “No futuro, as operadoras móveis poderão adotar o IMS
como um ‘hub’ e possibilitar que criadores de conteúdo e
aplicativos se conectem à plataforma para acelerar o
time-to-market de novos recursos sem fio”, diz.
Segundo o consultor, a adoção do IMS deve acontecer em curto ou
médio prazo porque deverá fazer parte da arquitetura
predominante na terceira geração de redes móveis “all-IP”. “Já
existem implementações iniciais em algumas operadoras 3G na
Ásia, como a Chunghwa Telecom, de Taiwan”, assinala.
Do forno dos fabricantes
No Brasil, cinco operadoras procuradas por RNT – Vivo, Tim,
Claro, Brasil Telecom e Oi – preferiram não falar sobre seus
planos com o IMS.
Mas, do outro lado do balcão, os fornecedores de tecnologia já
têm novidades para mostrar.
A Siemens, por exemplo, está desenvolvendo aplicações baseadas
no protocolo SIP (Session Iniciation Protocol), que utiliza o
IMS como plataforma de serviços multimídia.
“O PoC é a nossa principal aposta na área”, revela Renata Gomes,
gerente de engenharia de produtos da Siemens mobile do Brasil.
Com o PoC, usuários de telefonia móvel poderão se comunicar de
forma instantânea, em grupo, como nos velhos tempos do
“walkie-talkie”.
O PoC é uma aplicação de voz sobre IP na comunicação wireless,
onde a voz é transformada em dados e transmitida em redes
velozes (GPRS, no caso das redes GSM, ou CDMA 1x, na Vivo).
A utilização do PoC pelo universo corporativo é uma das grandes
expectativas do mercado de telecom. “Uma companhia pode
interligar seus funcionários pelo celular e estender a
facilidade das ligações simultâneas paras chamas de longa
distância ou internacionais”, acrescenta a gerente.
Além da criação de ligações em grupos, pode-se contar com a
cobertura da tecnologia GSM e custos mais baixos, com o uso do
GPRS.
A flexibilidade da cobrança também ganha pontos: é feita por
tempo, volume ou sessão. “O usuário paga somente pelo volume das
informações transmitidas ou por sessões de chamadas, não pelo
tempo de conexão”, explica.
Teses no Brasil – A Siemens comercializa o PoC no Brasil há mais
de dois meses e possui 11 projetos mundiais de IMS.
A companhia desenvolve a solução seguindo as determinações do
Open Mobile Alliance (OMA). Assim, fornece não apenas os
aparelhos destinados à comunicação instantânea, mas toda a
solução, com a rede de softwares que compõem a tecnologia.
Segundo a executiva da Siemens, as operadoras brasileiras já
anunciam testes dos sistema nesse segundo semestre.
No Brasil, a multinacional pretende desenvolver um centro de
pesquisa e desenvolvimento de serviços voltados para a
tecnologia, como chat e videoconferência.
A Motorola também guarda uma solução IMS baseada em
softswisch, componente-chave da visão de redes da companhia.
“Estamos desenvolvendo várias soluções para a plataforma IMS,
internamente e com provedores de aplicativos terceirizados”,
conta André Galvão, gerente de operações de negócios do setor de
infra-estrutura da Motorola.
Em fevereiro, a fabricante lançou o Programa de
Interoperabilidade IMS.
A meta é propiciar às operadoras aplicativos multimídia
compatíveis com esse conceito.
Os testes iniciais de interoperabilidade da plataforma com
empresas participantes – Followap, IP Unity e Sonus Networks –
já foram iniciados.
Entre as soluções criadas com o IMS, com o selo Motorola, estão
a PoC e a PTX-Push to Media. A primeira grande
conectividade ”push-to” por meio de GPRS, CDMA20001X e Wi-Fi.
“Ela tambem expande áreas de roaming PoC para operadoras sem fio
com redes que utilizam tecnologias diferentes”, explica Galvão.
A PTX, demonstrada este ano, é uma combinação de vários tipos de
mídia que podem ser oferecidos a um assinante ou a grupo, em
tempo real. A lista de ofertas com IMS inclui ainda a Presence,
anunciada em fevereiro, que utiliza os padrões de presença
OMA-IMPS e PAG, e já é adotada por operadoras internacionais.
Segundo Galvão, a interoperabilidade do IMS permite a entrada de
desenvolvedores terceirizados para a criação de serviços. “Ao
combinar o poder de voz e dados simultâneos com milhares de
provedores de aplicativos e conteúdo, você terá nas mãos os
ingredientes para produtos nunca antes imaginados”, comemora.
Mais rápido e barato
O usuário também sairá ganhando se o IMS deslanchar. Será
possível escolher o meio ou a combinação de meios mais
conveniente para a comunicação, com vídeo, voz, teto, imagens ou
mensagens instantâneas – tudo em tempo real. “O IMS da Motorola
estende a rede IP até o equipamento do assinante, enquanto os
aplicativos multimídia construídos sobre essa arquitetura
estarão disponíveis em qualquer região”, garante.
Para a fabricante, o rápido acesso a recursos da rede se traduz
em custos de desenvolvimento mais baixos, ciclos de atualização
menores, despesas operacionais e de entrega reduzidas, além de
uma maior flexibilidade de preços.
“O IMS pode suportar os aplicativos atuais que utilizam ambiente
de comutação por circuito, bem como facilitar a migração para
uma plataforma IP mais econômica, onde é possível acrescentar
serviços como PoC, navegação na internet, SMS/MMS, mensagens
instantâneas e download de conteúdos”, detalha.
Para o executivo, a plataforma IMS começa a acontecer no mercado
verde-amarelo de telecomunicações, mas será bem mais importante
nos próximos anos.
E o catalisador desse processo é a sofisticação e a proliferação
do VoIP.
“Os testes estão em estágio avançado em diversas operadoras como
a solução para a próxima geração de serviços multimídia”,
assegura Herberto Yamamura, diretor da unidade de negócios para
o mercado corporativo da NEC, que criou o NEC IMS.
Segundo o diretor, o elemento-chave da sua plataforma é o SIP
gate-way, que permite que usuários não-compatíveis com SIP
possam usar seviços IMS. “As operadoras poderão lançar recursos
IMS de forma flexível, combinando assinates SIP e não-SIP”,
afirma.
Dessa forma, ainda é possível garantir uma migração gradativa
para o IMS, integrando o dono do celular aos serviços existentes
– sem falar da criação de fontes de receita com a proliferação
de novas soluções.
No futuro, segundo Yamamuro, os serviços não estarão mais
amarrados no modelo de voz tradicional um-para-um, mas por meio
de grupos, baseados em interesses comuns na comunicação e na
troca de informações. “O usuário terá mais opções de escolha
para falar e ainda vai ganhar maior possibilidade de
personalizar essa comunicação”, completa.
Na Lucent, o IMS bate ponto na empresa desde 1998. “Antes, era
apenas um controlador para serviços de voz, e hoje é usado para
funções multimídia”, lembra Esteban Diazgranados, diretor de
tecnologia e marketing de produtos da Lucent, que participa da
padronização mundial do conceito. Para não perder nenhum
centímetro desse mercado, a empresa também adquiriu a Telica,
especializada em redes de nova geração e media gateways.
Apesar de o IMS ter nascido para o usufruto de redes móveis,
Diazgranados revela que as operadoras fixas também devem abraçar
a idéia. “Os organismos de padronização estão unidos para fazer
do IMS o modelo definitivo das redes de nova geração, a partir
de 2006”, afirma.
A Lucent não revela seus clientes potenciais no Brasil, mas
sabe-se que a companhia comemora, lá fora, progressos na área de
VoIP. O boom dos negócios focados em redes móveis com tecnologia
3G foi estimulado recentemente por um acordo de US$ 5 bilhões,
com a Verizon Wireless.
Fonte:
Teleco
Evolução das Redes de Telecomunicação:
Arquitetura IMS
Autor: Samuel R. Lauretti
Introdução
Ocorrem há algum tempo discussões sobre a evolução das redes de
comunicação atualmente existentes (baseadas em operação modo
circuito), para uma nova geração de redes com base em operação
modo pacote. Estas novas redes são freqüentemente chamadas de
“All IP”, “NGN” (New Generation Network) ou referidas como
suporte à aplicação VoIP (Voice over IP). Entretanto, antes de
discutirmos esta nova rede, é importante entender seus
principais requisitos:
- Suporte a sofisticados serviços multimídia;
- Conexões orientadas à sessão;
- Rede orientada a pacote com convergência de voz e dados;
- Mobilidade sem restrições, permitindo inclusive controle de
serviços a partir da rede de origem ( Home Control );
- Convergência Fixo/Móvel de serviços e operação da rede;
- Serviços agnósticos ao tipo de acesso (fixo e móvel);
- Interfaces abertas para todos os elementos;
- Possibilidade de evitar a proliferação de protocolos (
standards );
- Base de Dados centralizada para simplificação de operação;
- Suporte aos assinantes e serviços legados.
A resposta da indústria a estes requerimentos é a arquitetura
chamada de IMS ( IP Multimedia Sub-System ).
Esta arquitetura de rede é patrocinada pelo 3GPP/3GPP2, com
apoio dos mais importantes órgãos de padronização (ITU / ANSI /
ETSI /OMA / IETF).
Inicialmente desenvolvido para aplicação em redes móveis 3G, a
arquitetura de rede definida no 3GPP R5 (3 rd Generation
Partnership Project) e 3GPP2 está gerando interesse também em
operadoras de rede fixa.
Esta arquitetura é vista como o caminho adequado para
implementação de redes de nova geração (NGN – New Generation
Network ).
Dois elementos merecem especial destaque nesta nova arquitetura:
- Soft Switch (SS), com importante função de controle;
- Protocolo SIP, como agente de comunicação entre os principais
elementos desta nova rede.
O objetivo deste artigo é apresentar uma visão geral desta
arquitetura, assim como demonstrar os benefícios proporcionados
por esta nova geração de redes de comunicação.
[Leia mais]
"Um tema ainda novo no mercado de telecomunicações, o IP
Multimedia Subsystem (IMS) vem suscitando dúvidas
técnicas entre os profissionais do mercado de telecom.
Convidamos as engenheiras Carla Renata Petroli
Taborda e Daniele Cristina Diniz,
ambas especialistas em redes móveis, para responder às
perguntas mais freqüentes e esclarecer dúvidas
existentes sobre a tecnologia. Sua implementação nas
redes celulares já é uma tendência entre operadoras do
mundo todo, inclusive do Brasil. Por que o interesse?
Ao conhecer melhor a proposta do IMS, o leitor entenderá
porque a tecnologia impactará fortemente as comunicações
móveis. "
O que é IMS?
O IP Multimedia Subsystem (IMS) funciona como
um sistema de controle para serviços baseados no protocolo Session
Initiation Protocol (SIP), podendo ser inserido nas atuais e futuras redes
celulares de tal forma que complementa o subsistema que opera em comutação
de pacotes. O IMS torna possível oferecer serviços multimídia inovadores de
maneira rápida e flexível, beneficiando usuários e operadoras.
A estrutura básica de pacotes das redes GPRS/EDGE/UMTS
provê o transporte de serviços IP, conexão com servidores web na Internet e
permite aos usuários se comunicarem com outros "hosts" IP na Internet, dando
suporte às aplicações baseadas em cliente/servidor como FTP (File Transfer
Protocol) e HTTP (Hyper Text Transport Protocol), as quais são transparentes
para o core da rede celular. O IMS evitará esta transparência provendo
mecanismos de controle baseados em SIP. Juntos, o GPRS/EDGE/UMTS e o IMS
poderão oferecer acesso direto à Internet e conexão ponto-a-ponto, além de
permitir a criação de novos serviços de valor agregado.
O estabelecimento da comunicação, por meio do
IMS, é baseada em sessão, ou seja, para qualquer aplicação
(videoconferência, jogos, video streaming ou serviços de dados
ponto-a-ponto), o sistema cria e controla a sessão de comunicação entre
todas as partes envolvidas.
A arquitetura do IMS provê quatro tipos
diferentes de funções para provisionamento de serviços multimídia:
Funções básicas de rede: incluindo
registro, autenticação, autorização, controle da sessão, tarifação, controle
da qualidade do serviço e disparo das aplicações IP.
Funções de interfuncionamento com as redes
convencionais: com a rede GSM e com a rede de telefonia fixa STFC.
Funções de conexão com as plataformas de
serviços: como informação de presença, de pagamento e de localização.
Funções de aplicações para o usuário final:
provê serviços ponto-a-ponto e pode disparar o servidor de aplicações.
Qual a situação atual do IMS no mundo,
considerando implementações, testes, etc.?
Com o amadurecimento das redes UMTS na Europa
e no Japão, assim como a penetração do GSM/GPRS/EDGE nos demais mercados,
observa-se uma tendência de testes, inclusive no Brasil. Os primeiros já
estão ocorrendo. Até o momento, a Siemens possui 11 projetos ao redor do
mundo.
Posso utilizar meu telefone atual para
acessar as facilidades do IMS?
As aplicações IMS são baseadas em SIP, que é
um protocolo de controle fim-a-fim; logo, os telefones precisam suportar tal
sinalização. Como atualmente o mercado oferece poucos modelos com SIP, o
usuário deve confirmar se seu aparelho já possui o protocolo.
O IMS só pode trabalhar em redes 3G?
O IMS foi especificado pelo 3GPP (3rd
Generation Partnership Project), na versão 5, como parte da evolução do UMTS,
por meio da especificação técnica TS 23.228; entretanto, o sistema pode
trabalhar em redes 2,5G com algumas diferenças no que tange ao sistema de
autenticação e QoS definidos pela especificação.
Que tipo de serviços o IMS permite
oferecer?
As aplicações IMS incluem serviços
convergentes de voz nas redes celulares, corporativas e Wireless Local Area
Network (WLAN), bem como serviços de valor agregado, tais como:
Push-to-talk over Cellular (PoC), mensagens multimídia, mensagens
instantâneas, chat, videoconferência e chamadas multimídia em grupo.
Embora alguns aplicativos multimídia já
estejam disponíveis nas redes sem fio, a arquitetura IMS permitirá que uma
única aplicação funcione em todas as redes de acesso capacitadas para IP.
Não há necessidade de customizar cada aplicativo para a tecnologia de acesso
via rádio, retirando as prováveis limitações para que um aplicativo possa
ser espalhado em todos os segmentos de consumidores.
Os aplicativos multimídia construídos sobre a
arquitetura IMS são portáteis, assim oferecem aos usuários a liberdade para
viajar com seu telefone celular, utilizando os serviços em qualquer parte do
mundo.
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aqui
Serviços |
Descrição |
Push-to-talk over Cellular (PoC) |
Serviço half-duplex que permite a
comunicação instantânea um-para-um ou um-para-muitos (grupo) entre os
assinantes que contrataram o serviço.
|
Push-to-Watch |
Permite o tráfego em streaming de
imagens que os usuários em conversação queiram compartilhar. |
Videotelefonia |
Os usuários podem conversar utilizando
canal de voz e, ao mesmo tempo, trocar suas imagens, tornando a
comunicação mais natural. |
Compartilhamento de
arquivo/informação |
Possibilita a atuação conjunta entre os
usuários da sessão num único arquivo, isto é, qualquer modificação no
arquivo por parte de um usuário é compartilhada com todos os outros
usuários da sessão. |
Chatting |
Usuários participam de uma sala de
bate-papo com interesses em comum, com possibilidade de diálogos em sala
criada e reservada para diálogos privados. |
Jogos
interativos |
Os usuários de uma sessão podem competir
no mesmo jogo. |
Poderia explicar melhor o PoC?
O Push-to-talk over Cellular (PoC) é mais um
dos serviços que o IMS possibilita. Similar à comunicação walkie-talkie
convencional, no qual é preciso pressionar um botão para falar, ele tem se
mostrado um dos serviços mais promissores.
Suas características podem ser resumidas da seguinte forma:
Serviço half-duplex: permite a
comunicação instantânea um-para-um ou um-para-muitos (grupo). Por ser um
serviço half-duplex, quando um usuário tem a permissão para falar, o(s)
outro(s) somente escuta(m); o tempo dedicado para falar é controlado pelo
IMS;
Serviço de comunicação de voz ponto-a-ponto:
próximo a real-time, dependendo da velocidade da rede de pacotes, GPRS, EDGE
ou UMTS;
Interface amigável: comparado ao
serviço SMS;
Rápido estabelecimento da chamada:
comparado à chamada de voz clássica, dependendo da velocidade da rede de
pacotes;
Possibilidade de comunicação entre diversas
partes;
Lista de amigos: inclui informações de
presença e disponibilidade (em contraste à comunicação clássica de voz, há
uma verificação da disponibilidade da outra parte).
Quais as diferenças do PoC em relação
ao serviço walkie-talkie?
Apesar de ambos terem o mesmo princípio para
transmissão de voz a um ou mais receptores (pressionando apenas um botão
para falar), a tecnologia embarcada em cada sistema vai diferenciar a forma
como o usuário perceberá o serviço final.
Serviço walkie-talkie de outras tecnologias
|
Serviço PoC no IMS
|
Quem estiver com o receptor sintonizado na
freqüência pode escutar a conversa ou acessar a mensagem. |
Impossível acessar ou escutar a conversa
de um grupo somente selecionando a freqüência. |
Transmissão de mensagens para todos
conectados. |
Transmissão de mensagem restrita a um
grupo fechado. |
Cobertura restrita a países que usam tais
sistemas. |
Cobertura mundial se dá pelas redes GSM/GPRS/EDGE/UMTS. |
Menor eficiência na utilização dos
recursos da rede devido ao uso da comutação por circuitos. |
Otimiza a utilização dos recursos da rede
pelo uso da comutação por pacotes (always-on). |
Maior custo para o usuário e operadora. |
Menor custo para o usuário e operadora.
|
Qual o principal impacto do IMS para
os usuários de redes 2,5G?
Os usuários vão se beneficiar dos novos
serviços disponibilizados, além de observar redução do valor pago por
serviços que, a cada dia, tornam-se mais sofisticados.
O PoC é um exemplo. Trata-se de um serviço bastante atrativo, pois é uma
forma fácil, rápida e flexível de utilizar a comunicação de voz em grupo,
composto por usuários corporativos ou não, com algumas finalidades em comum,
tais como: lazer, esporte, grupos de trabalho, etc.
Embora hoje muitos jovens usem o serviço de
SMS para planejar onde e como se encontrar, no futuro eles poderão fazer
isto com o PoC: simplesmente pressionando uma tecla e falando com todo seu
círculo de amizades sem precisar escrever. Da mesma forma, a resposta também
poderá ser tratada de modo mais rápido e mais fácil.
O gráfico da figura 3 apresenta uma pesquisa
com usuários da telefonia celular sobre quais seriam as razões para utilizar
o PoC.
Para visualizar o gráfico, favor clicar
aqui
O que é SIP e qual sua importância
para o IMS?
O SIP foi especificado pelo Intenet
Engineering Task Force (IETF) na documentação RFC 2543. É um protocolo para
estabelecimento, modificação e liberação de chamadas e sessões multimídia em
tempo real e está localizado na camada de aplicação, sendo independente da
camada de transporte.
O IMS é baseado no princípio da Internet: de
fácil e rápido desenvolvimento. Assim, como principal protocolo de controle
para o mesmo, foi selecionado o protocolo SIP.
Em sua forma presente, o SIP suporta cinco
faces de estabelecimento e terminação de comunicação multimídia:
Localização: determina o sistema final a ser
usado na comunicação;
Disponibilidade: determina a disponibilidade do sistema final;
Capacidade: determina o tipo de mídia a ser usada e seus parâmetros;
Estabelecimento da chamada: estabelecimento de sessão e parâmetros em ambos
os lados;
Tratamento da chamada: transferência e término de sessões, modificação de
parâmetros de sessões e serviços chamados.
O protocolo SIP, definido pelo IETF, não foi diretamente portado para a
telefonia móvel a qual requer facilidades adicionais como autenticação,
qualidade de serviço, gerenciamento da mobilidade e tarifação. Então, o 3GPP
padronizou facilidades suplementares em adição ao protocolo SIP do IETF.
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Quais as oportunidades e desafios
trazidos pelo IMS para usuários e operadoras?
A convergência da comunicação móvel com a
Internet permitirá aos usuários acesso à rede e a serviços relacionados a
ela pelo telefone celular, em qualquer lugar e a qualquer momento. Isto é um
motivador para as operadoras compensarem a queda da receita média por
usuário (ARPU) dos atuais serviços de voz, adotando um novo modelo de
negócio que permita a oferta de serviços e aplicações multimídia inovadoras.
A questão é: como as operadoras podem
desenvolver um modelo de negócio que permita tirar vantagem das
possibilidades criadas com essa convergência. Para dar este passo
revolucionário, as operadoras irão precisar de aplicações globais,
integradas e flexíveis, com uma plataforma capaz de suportar e controlar
novos serviços de forma integrada.
Por que optar pela utilização do IMS e não
pelas soluções proprietárias que estão no mercado há algum tempo?
Porque o IMS provê uma única infra-estrutura de controle para aplicações de
Internet que pode ser utilizada por diversos serviços, ao contrário de
soluções proprietárias onde geralmente é necessária uma plataforma por
aplicação. Entre as facilidades mais destacadas com a padronização do IMS
estão:
- Roaming;
- Interfuncionamento com outras redes fixas e móveis;
- Controle de funções como qualidade de serviço (QoS) e segurança.
Fonte:
TelecomWeb
[02/12/04]
Novos serviços móveis versus otimização dos investimentos
A resposta certa para operadoras que não querem perder a
oportunidade de oferecer serviços de valor agregado aos seus
clientes, e, ao mesmo tempo, uma sensível redução dos custos
envolvidos, pode ser a adoção de uma solução horizontal
Valter Wolf
Hoje, as operadoras de telefonia celular enfrentam dois grandes
desafios: oferecer novos e atraentes serviços para atender a
demanda de segmentos interessantes e, ao mesmo tempo, reduzir a
despesa operacional a fim de evitar custos desnecessários e
otimizar seus investimentos. À primeira vista, estes parecem ser
objetivos difíceis de conciliar. Mas um planejamento estratégico
cuidadoso e com uma visão de médio e de longo prazo podem
harmonizar estes desafios.
A corrida para disponibilizar serviços de dados fez com que
muitos dos sistemas existentes passassem a oferecer apenas uma
solução vertical, com componentes específicos para a função que
suportam, e completamente independentes dos demais serviços da
rede. Esta é uma solução somente aceitável em algumas poucas
aplicações-chave. Entretanto, à medida que os serviços de dados
se proliferam e a cadeia de valor se expande, esse modelo
torna-se excessivamente dispendioso.
A resposta certa para operadoras que não querem perder a grande
oportunidade de oferecer serviços de valor agregado aos seus
clientes, e, ao mesmo tempo, uma sensível redução dos custos
envolvidos, pode ser a adoção de uma solução horizontal. As
ferramentas de escalabilidade horizontal têm a propriedade de
proteger o investimento realizado e oferecer a flexibilidade
necessária para adaptar serviços de acordo com a demanda dos
mais variados segmentos. Uma plataforma comum com componentes
reutilizáveis, além de prover um rápido e fácil desenvolvimento
de serviços, também permite otimizar os custos.
O IP Multimedia subsystem (IMS) foi definido pelo 3GPP (3rd
Generation Partnership Project) como um subsistema para redes
móveis – uma nova infra-estrutura que permitirá oferecer
serviços inovadores, por meio de uma solução integrada. Cada
novo serviço poderá ser facilmente adicionado, aproveitando os
elementos comuns desse subsistema e permitindo assim ganhos de
sinergia. Além, disso, a utilização de um padrão estabelecido
pode garantir a escala e a evolução do sistema.
Otimizando os custos
Enquanto as soluções verticais stand-alone exigem que 100% dos
investimentos sejam (re)feito a cada nova aplicação, a solução
IMS prevê os mesmos de forma otimizada. Os serviços podem ser
adicionados à infra-estrutura sem a duplicação de componentes.
Em torno de 60% dos gastos necessários ocorrerão na
infra-estrutura básica comum. Dessa forma, cada novo serviço
implicará em apenas 40% do valor adicional. Eventualmente, o
crescimento da demanda por determinado serviço, exigirá custos
em torno de 10% para upgrade da infra-estrutura básica.
Quando comparamos com as soluções verticais, percebemos que em
torno de 50% do investimento será preservado a partir da segunda
aplicação adicionada à infra-estrutura básica. Esse modelo
possibilitará custos decrescentes e grande flexibilidade para o
lançamento de novos serviços. Além disso, o retorno sobre cada
investimento incremental ocorrerá num tempo muito mais curto.
Não podemos esquecer também que a despesa operacional sofrerá
uma sensível redução devido à utilização de uma plataforma comum
a todos os serviços.
A infra-estrutura IMS permitirá não só otimizar os custos como
também melhorar radicalmente a experiência dos usuários e
aumentar a sua propensão à utilização dos novos serviços. Devido
a isso, torna-se fundamental fazer o mapeamento das necessidades
dos usuários e oferecer serviços adequados para se obter o
sucesso em qualquer solução.
Oferta de novos serviços
O Customer Marketing da matriz da Siemens desenvolveu uma
pesquisa com usuários de telefonia celular do mundo todo,
durante um dia inteiro. A finalidade era identificar as suas
principais necessidades, as quais foram agrupadas em três áreas:
Comunicação = "eu + as outras pessoas"; Informação = "eu + o
mundo ao meu redor"; e Entretenimento = "eu". Percebe-se
facilmente que essas diferentes necessidades apenas são
plenamente satisfeitas por diferentes categorias de serviços,
tais como "voice", "messaging", "dowloading", entre outras.
Mesmo assim, é possível identificar um ponto comum entre elas: a
Multimídia em tempo real.
Nesse ponto é que reside a grande vantagem do IP Multimedia
Subsystem. Somente uma solução capaz de proporcionar de uma
forma integrada multimídia, para multiusuários e em multisseções
será capaz de oferecer toda a gama de serviços para atender a
esses diferentes perfis de uso.
Cenários de serviços
A indústria está em fase de transição dos serviços centrados em
voz e short messages para um novo mundo de serviços e aplicações
multimídia. Vários estudos sobre as futuras comunicações
multimídia pessoa-a-pessoa, estão sendo conduzidos pelo grupo
business consulting community e, dentre eles o que mais se
destaca é o serviço Push-to-Talk over Celular (PoC). As
possibilidades não terminam por aí e todas já estão ao alcance
da mão.
Recentemente, um artigo de Cesar Souza, autor do livro "Você é
do tamanho dos seus sonhos", desafiava o leitor a responder a
seguinte questão: "De que lado do balcão você vai estar em 2010,
dentro de um aquário ou no oceano?". Essa é a pergunta que
devemos responder ao analisar sobre a futura oferta de serviços
de comunicações móvel, e evitar que as decisões de prazo muito
curto nos levem a ficar presos numa armadilha - ou num aquário.
E O futuro nos reserva um oceano de oportunidades.
Fonte:
Alcatel
Network Evolution towards IP Multimedia Subsystem
Michael Tadault
michael.tadault@alcatel.fr
Laurent Thiébaut laurent.thiebaut@alcatel.fr
Introduction
IP Multimedia Subsystem (IMS) is a new framework, basically specified for
mobile networks, for providing Internet Protocol (IP) telecommunication
services. It has been introduced by the Third Generation Partnership Project
(3GPP) in two phases (release 5 and release 6) for Universal Mobile
Telecommunications System (UMTS) networks. An IP multimedia framework was
later introduced by 3GPP2 as the MultiMedia Domain (MMD) for third generation
Code Division Multiple Access 2000 (CDMA2000) networks, and finally harmonized
with IMS. Real-time services can only be properly supported using the release
6 IMS specifications.
The IMS concept was introduced to address the following network and user
requirements:
Deliver person-to-person real-time IP-based multimedia communications (e.g.
voice or videotelephony) as well as person-to-machine communications (e.g.
gaming service).
fully integrate real-time with non-real-time multimedia communications (e.g.
live streaming and chat).
Enable different services and applications to interact (e.g. combined use of
presence and instant messaging).
Easy user setup of multiple services in a single session or multiple
simultaneous synchronized sessions.
IMS Market Trends and Business Challenge
Carriers worldwide are facing decreasing Average Revenues Per User (ARPU).
Because of strong competition, the prices of voice calls and Internet access
are declining and the carriers' margins are being reduced. Carriers can no
longer afford to offer only voice and ever faster Internet access because
these items are becoming mere commodities. They need to identify attractive
services that can be bundled with their basic access offer in order to reduce
churn.
Most carriers have started looking for such services. Mobile networks
operators have introduced portals (CDMA, i-mode, GPRS) with the aim of
offering content on mobile phones. Initial attempts were met with varying
degrees of success: i-mode was successful in Japan, while the Wireless
Application Protocol (WAP) proved disappointing in Western Europe.
Apart from e-mail and other messaging services, most of these portal services
are person-to-server services in which a user interacts with a content server.
One of the drawbacks of such services is that carriers have to obtain content,
which means entering a new business field and negotiating with content
providers. This process is costly and undermines the anticipated revenue
opportunities from portal services.
However, today, mobile network operators derive the bulk of their revenues
from person-to-person services, mainly voice and Short Message Service (SMS).
The core of their business is to enable two users to communicate. Content is
created by the users, so wouldn't it make sense to look for new
person-to-person services?
E-mail and instant messaging are proving to be successful mobile services, as
they already are on the wireline Internet. The Multimedia Messaging Service (MMS),
which enables mobile users to exchange pictures, is an example of carriers
launching a new person-to-person service.
One area that mobile carriers have not yet been able to address is real-time
rich multimedia person-to-person communication. Videotelephony over a UMTS
network is a first step in this direction; the communication is enriched with
a real-time video component. A UMTS videophone enables you to see the person
to whom you are talking, and vice versa. However, because it is based on
circuit switching, UMTS videotelephony suffers some limitations; for example,
a chat "component" cannot be added to a videotelephone call.
Mobile carriers cannot offer their customers the freedom to mix multimedia
components (text, pictures, audio, voice, video) within one call. Today a two
party voice call cannot be extended to a multi-party audio and video
conference. IMS overcomes such limitations and makes the previous scenario
possible.
Moreover, in the future, it will make sense for operators to bridge the gap
between traditional telecom services (voice call, SMS) and data services
(e-mail, browsing, instant messaging). Why would not it be possible to start a
video call from an Internet directory, extend a text chat to a voice call,
show a web / WAP page while making a video call, or show a photograph (provided
by the caller) instead of a numerical caller identifier? Mobile carriers will
make their offer more attractive if they can provide their customers with the
right blend of telecommunication and data services seamlessly interwoven.
Because of its IP foundations and the extensibility of SIP, the IMS signaling
protocol, IMS enables telecommunication and data services to be mixed.
Real-time rich multimedia communication mixing telecom and data services has
started to happen in wireline broadband networks. The major instant messaging
providers are offering a mix of e-mail, text chat, multimedia file exchange,
voice and video calls, and video chat. They have been successful in attracting
millions of youngsters to this service mix. These youngsters are tomorrow's
adult consumers. Mobile carriers will have to offer them the same multimedia
rich environment if they want to prevail over the pure Information Technology
(IT) players, like Microsoft MSN, Yahoo! and AOL.
However, mobile carriers will have to choose whether they want to become IP
pipe providers or IP telco providers. On the one hand, if they become "IP pipe
providers", they will focus on transporting IP packets while the value-added
services will be offered by others. This is similar to the situation in fixed
networks in which broadband access is offered by the carriers, while the most
successful IP services (e-mail, instant messaging, peer-to-peer file exchange)
are offered by Application Service Providers (ASP). The risk is that network
access becomes a commodity, leaving only small margins for the carrier. On the
other hand, if the mobile carriers can become "IP telco providers" they will
retain a greater part of the value chain; not only network access but also
applications and services, payment, service brokering and even content. The
portals and associated payment facilities (charge money for the application
service providers and share the revenue with them) are a first step in this
direction. IMS is a further step because it is "carrier centric", enabling
them to retain control over rich multimedia sessions.
[Leia mais]
Motorola
Motorola IP Multimedia Subsystem
February 2004
The IP Multimedia
Subsystem
IP-based systems offer network operators the opportunity to
expand their services, integrating voice and
multimedia communications and delivering them into new
environments with new purposes.
This is what the
industry calls convergence, bringing multiple media, multiple
points of access, and multiple modes of and
purposes for communication together into a single network, and
often, even into a single device.
Developing
and delivering convergence, though, will make a number of new
demands on both the network and the
operator.
First, to hold existing subscribers and attract new ones,
carriers will need to offer a portfolio of services
that is both broad-ranged and competitively differentiated.
Inevitably, the increasing appetite for content
will lead to a higher dependence on third parties to provide the
needed variety of audio, video and
multimedia applications.
Next, since this third-party content
must be extended through the network to endusers,
operators will need mechanisms in place to deal with issues of
access, server capacity and device
compatibility, among others.
Finally, to maximize the value of
new revenue streams, capabilities must be in
place to allow every stage of deployment and operations to be
accomplished quickly and cost-effectively.
Successful execution, then, requires a network architecture that
can support development, deployment and
delivery over an IP backbone—the IP Multimedia Subsystem (IMS).
IMS carries signaling and bearer traffic
over the IP layer, functioning as an intelligent ‘routing engine’
that matches a user profile with an appropriate
call handling server and switches the call control over to the
designated handler.
IMS includes the capability
to add, modify or delete sessions in an existing multimedia call,
and extends the IP network all the way to
the user equipment, enabling the core network to remain access
agnostic.
Each end-user can have a
personalized experience involving simultaneous voice, data, and
multimedia sessions.
Capabilities and Benefits
The IP Multimedia Subsystem provides a flexible IP media
management and session control platform that
operators can layer over their current network infrastructure.
As an overlay, the IMS allows operators to
leverage long-term value of existing network equipment, reducing
the capital investment associated with
new service development and deployment. Through the IMS, access
to network services can be secured
through a web-friendly interface, enabling third-party
developers, service providers and even subscribers to
self-manage their service experience while the network operator
retains control over network resources.
Simplified, secure access for all parties means fewer network
staff resources are needed to manage new
services, which in turn reduces delivery and operations costs
and offers higher pricing flexibility.
With the IP Multimedia Subsystem on the network, subscribers can
control when and how they
communicate. They can choose the most appropriate medium or
combination of media—video, voice, text,
images, or instant messages—all available simultaneously and in
real time.
Over the IP backbone, operators can quickly bring new services
to market, targeting new segments to
attract new revenue streams. Third-party resources for
application development and hosting can be
managed more effectively and securely, providing a range of
sophisticated services designed to attract highvolume
users and help increase both Average Revenue Per User (ARPU) and
MOU.
[Leia mais]
Fonte: mr2consultoria.com.br
[12/07/05]
Os usuários móveis têm fome de quê?
*Por Paulo Henrique G. Souza
Apetite. Essa é a palavra adotada atualmente pelos usuários de
telefones celulares, e que parece não ter mais fim. Os usuários
dos aparelhos móveis têm um cardápio rico, que inclui Instant
Messaging (IM), jogos online recheados de sessões de
vídeo-telefonia. E para a sobremesa, uma porção extra de
push-to-talk. O menu até parece completo, mas não sacia os
usuários.
Eles ainda têm fome de novos serviços. E que sejam com preços
mais acessíveis. O que deveria ser motivo de comemorações para
os fabricantes e fornecedores de telecomunicações é na verdade
um sinal vermelho.
Relatório divulgado recentemente pela empresa de análises
Strategy Analytics indica que, embora o número de assinantes
móveis tenha crescido, a margem de lucro de operadoras móveis
diminuiu. Tal fato pode ser explicado, em parte, pela
incapacidade das empresas em lidar com o volume dos serviços
exigidos por seus clientes; dada esta demanda, as redes
sobrecarregam-se e tornam-se lentas.
Se por um lado os usuários estão famintos por novidades, as
operadoras precisam mudar de atitude para saciá-los. E essa nova
atitude implica o uso do chamado IMS, sigla em inglês referente
ao sistema de multimídia com protocolo IP.
O que é o IMS?
A essência da tecnologia é simples. Ao utilizar o protocolo da
Internet (IP), os dados são divididos em pacotes, os quais são
transportados por um único canal (leia-se múltiplos serviços
oferecidos por um único canal de comunicação). Isso representa
uma evolução comparado ao fluxo tradicional da telefonia, que
requer um canal portador para cada serviço.
Para se ter uma idéia, em redes tradicionais comutadas por
circuito, usuários têm de interromper conversas de voz para
enviar uma foto. Com o IMS, é possível usar os dois serviços ao
mesmo tempo.
O IMS ainda consegue colocar em prática aquele ditado: na hora
certa, no lugar certo e para pessoa certa. Como? É que o sistema
consegue controlar as rotas que os serviços devem percorrer para
chegar até o perfil do usuário estipulado pela operadora.
Em outras palavras, a tecnologia passa a rotear a chamada ou a
sessão ao destino correto. Sua arquitetura inclui a capacidade
de acrescentar, modificar ou eliminar sessões durante uma
chamada comutada por circuitos ou sessão multimídia existente. A
arquitetura de comunicações é efetivamente simplificada e
reduzida, tornando-se muito mais flexível e inteligente.
Um usuário de IMS pode, por exemplo, conectar-se a diversos
outros usuários e todos migrarem sem restrições do sistema
exclusivo de voz para vídeo-telefonia. Ou ainda, conversar via
mensagens de texto enquanto assistem a exibição de um filme em
conjunto.
E depois de plugado com sua comunicade de amigos, o usuário
ainda pode identificar o status e a disponibilidade de outros
participantes. Esses benefícios ao usuário final também
favorecem provedores de serviços e operadoras. A capacidade de
oferecer pacotes de serviços específicos, com mais sofisticação
em termos de interação digital, irá tanto reter clientes atuais
como atrair novos usuários.
Custo
Para as empresas, os custos para implementação são menores,
graças ao emprego de padrões da indústria e tecnologias de
desenvolvimento de serviços IP, possibilitando a migração de
serviços 2G para 3G, de forma a possibilitar a criação de
serviços de mídia abrangentes com acesso transparente. Tal
característica também se aplica ao roaming. Com o advento do IMS,
os provedores podem assegurar interoperabilidade com outras
operadoras através de interfaces baseadas em padrões.
É fato, entretanto, que a aceitação desta tecnologia provém da
mudança de paradigmas culturais. Foi assim desde a primeira roda
até o primeiro telefone celular. Agora, existe a chance de gerar
mudanças e estabelecer novos padrões.
Apesar de ser difícil prever quais serão as mudanças que o IMS
trará, é importante acreditar que a tecnologia oferecerá a todos
um futuro mais saudável, tanto aos usuários como ás operadoras.
*Paulo Henrique G. Souza é diretor de vendas da Tekelec.
Saber Eletrônica
IMS - IP
Multimedia Subsystem
A plataforma IMS da Motorola representa busca soluções
convergentes all-IP, fornecendo aos usuários serviços de voz,
dados e multimídia sincronizados e em tempo real, utilizando
comunicação por pacotes. Ela complementa as soluções SoftSwitch
(MSS) e PoC (Push-To-Talk over Cellular) da empresa,
constituindo-se em parte central da estratégia da Motorola de se
basear em padrões rumo à evolução das redes móveis.
O padrão IMS cria uma plataforma com alta capacidade de expansão
e crescimento, possibilitando às operadoras oferecer a seus
clientes serviços de valor agregado. As aplicações possíveis
incluem serviços convergentes de voz por meio de redes sem fio,
corporativas e Wi-Fi, bem como serviços de valor agregado como
PoC, mensagens multimídia, mensagens instantâneas e chat,
videoconferência e chamadas em grupo multimídia. Embora alguns
aplicativos multimídia já estejam disponíveis nas redes atuais,
a arquitetura IMS permite que uma única aplicação funcione em
todas as redes de acesso sem fio capacitadas para IP, sem a
necessidade de customizar cada aplicativo para a tecnologia de
acesso de rádio subjacente, limitando assim sua utilização. Os
aplicativos multimídia construídos sobre esta arquitetura também
são portáteis, viajando com dispositivos capazes de suportar
esta tecnologia conforme os assinantes se locomovem pelo país ou
pelo mundo.
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