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PLC - POWER LINE COMMUNICATION
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Coordenação: Thienne M. Johnson
Thienne M. Johnson,  (thienne@ieee.org) é professora e pesquisadora da área de Redes de Computadores. Graduou-se em Tecnologia de Processamento de Dados (Universidade da Amazônia - UNAMA). Possui Mestrado (UFSCar) e Doutorado (UFPE) em Ciência da Computação. Realiza pesquisas em Redes Sem Fio e Avaliação de Desempenho.

Nota de Helio Rosa: Esta página deu origem à outra, mais recente, no Portal WirelessBRASIL

 
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Trabalhos de Thienne Jonhson:

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Artigos de 2005:

- Introdução ao GPS

- GPS e outras tecnologias de localização

- Outras Técnicas de Localização Física

- PLC, BPL, DPL e PLT ... Qual a diferença? ,

- Redes de Controle e PLC (Power-Line Communications)

- PLC Funciona?

 


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----- Original Message -----
From: Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 30, 2005 3:35 PM
Subject: [wireless.br] PLC, BPL, DPL e PLT ... Qual a diferença?

Olá, Amigos da comunidade!
Querem saber qual a diferença entre PLC, BPL, DPL e PLT, todos termos usados para falar de redes de transmissão de dados via energia elétrica?

Vejam a resposta no blog Network News & StuffE também mais abaixo...
Espero que seja útil!
Boa leitura!
E Feliz Ano de 2006.
Abraços,
Profa.Thienne Mesquita Johnson
Universidade da Amazônia - UNAMA
Ciência da Computação/CCET
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PLC, BPL, DPL e PLT ... Qual a diferença?

Power Line Communication (PLC) é uma tecnologia que usa as redes de transmissão de energia elétrica para transmitir dados. Para saber como a tecnologia PLC funciona, veja o Blog PLC.

Em diversos artigos, a tecnologia PLC é também chamada de PLT (Power Line Telecoms), BPL (Broadband over Power Lines) ou DPL (Digital Power Line), mas o uso dessas denominações para significar a mesma tecnologia não é exata.

Vamos aos detalhes. Existem 2 classes de PLC [1]:

  • PLIC -  Power Line ou Internal Telecoms (também chamado de BPL In-House)
    É usada na rede elétrica residencial para fornecer serviço de rede local, como o sistema Homeplug. Pode-se integrar PLC e WiFi e receber dados a uma distância de algumas centenas de pés.
  • PLOC - Power Line Telecoms
    É a rede de comunicação entre sub-estações elétricas e as redes residenciais. Os modems PLC usam 11 volts e transmitem em alta frequência (1.6 a 30 MHz). A velocidade assimétrica de um modem é, geralmente, de 256 kbps a 2.7 Mbps. No repetidor situado no medidor, a velocidade é de até 45 Mbps e pode ser conectado a até 256 modems PLC. Nas estações de média voltagem, a velocidade pode chegar a até 135 Mbps. Para conectar à Internet, pode-se usar backbones de fibra ou redes sem fio.

A tecnologia BPL (Broadband over Power Lines) é o uso de tecnologia PLOC para fornecer acesso de banda larga à Internet através das linhas de energia elétrica. Um computador (ou outro dispositivo) deve possuir um modem BPL ligado à rede elétrica em um prédio equipado para ter o acesso de alta-velocidade.

Já a tecnologia DPL (Digital Power Line) é uma tecnologia anterior, usada para transmitir dados a 1 Mbps pela rede elétrica, projetada pela Nortel Networks. Foi desenvolvida na década de 90, mas foi abandonada devido à dificuldades de implementação [2]. Leia o artigo “Nothing wrong with the technology, everything wrong with the market”[3], para saber mais detalhes.

Referências:

[1] http://www.absoluteastronomy.com/encyclopedia/p/po/power_line_communication.htm

[2] http://computing-dictionary.thefreedictionary.com/DPL

[3] http://www.theregister.co.uk/1999/09/08/nortel_norweb_pulls_plug/
 


----- Original Message -----
From: Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 29, 2005 10:58 AM
Subject: [wireless.br] PLC no Maranhão e SP

Olá Comunidade,

Seguindo uma dica do amigo Hélio, soube da implantação do projeto piloto de PLC (ou BPL – broadband over powerlines, mais especificamente) em Barreirinhas.
Lembro também que já divulguei sobre o projeto da Eletropaulo.
Pergunta: alguém sabe em que deu? Resultados? Funcionou? Foi satisfatório?
As notícias estão nos seguinte links, cujas transcrições seguem abaixo.

Maranhão
http://www.telecomweb.com.br/noticias/artigo_staging.asp?id=80981
http://www2.samurai.com.br/barreirinhas/aprendebrasil_plc

São Paulo
http://www.saopaulo.sp.gov.br/sis/leimprensa.php?id=62286 

Profa.Thienne Mesquita Johnson
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Município do Maranhão recebe projeto-piloto de PLC -- 12/11/2004 -- Telecomweb

Até o próximo domingo, 14 locais de serviços públicos devem oferecer o acesso a serviços de internet pela rede elétrica

O município de Barreirinhas (MA), com uma população urbana de pouco mais de 13 mil habitantes, vai ter acesso aos serviços baseados na tecnologia PLC (power line communication), que permite a transmissão de dados em banda larga, a partir da rede de energia elétrica. A iniciativa, que deve ser totalmente implementada até o próximo domingo, faz parte de um projeto-piloto da Comissão de Inclusão Digital do Fórum Aptel PLC Brasil, coordenado pela FITec e Aptel (associação de empresas proprietárias de infra-estrutura e sistemas privados de telecomunicações).

A partir do projeto, serão criadas 14 ilhas digitais em locais de prestação de serviços públicos (escolas, bibliotecas, postos de saúde, prefeitura, secretarias, entre outros), onde a população da cidade poderá ter acesso à internet, utilizando a infra-estrutura compartilhada da rede elétrica na última milha. O que, segundo os idealizadores do processo, serve para provar a viabilidade do PLC para a transmissão de dados, destacando assim a tecnologia como uma das alternativas para a universalização do acesso no país.

Na prática, o projeto prevê a instalação de um equipamento, denominado Master PLC, junto ao transformador de energia. A partir daí, ele passa a fazer a função de concentrador de sinais, integrando-se a até 1,5 mil km pela rede elétrica, aos modems PLC instalados nos domicílios ou nas localidade onde vão funcionar os equipamentos com acesso à internet.

Além da FITec e da Aptel, a iniciativa conta com diversos parceiros: Cemar (companhia energética do Maranhão), Eletropaulo, CELG, EBA PLC, Positivo Informática, SEBRAE e Samurai.

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Portal do Governo do Estado de São Paulo

CDHU lança na Mooca o primeiro conjunto habitacional inteligente da cidade
Segunda-feira, 21 de Março de 2005 as 10:04
Lilian Primi

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU) entrega, dentro de 30 dias, o seu primeiro conjunto habitacional inteligente. São 5 torres, com um total de 524 unidades de dois dormitórios (42 metros quadrados), no bairro da Mooca, na capital de São Paulo, equipadas com a tecnologia PLC. Disponibilizada pela Eletropaulo, essa tecnologia usa a rede elétrica para transmitir simultaneamente energia elétrica e sinais de voz e imagem, além de permitir acesso à rede mundial de computadores.

'Os mutuários poderão, no futuro, ter acesso à linha telefônica, à internet e à tv a cabo a partir da tomada comum, que continuará servindo também para ligar o ferro de passar roupas, o secador de cabelos e a máquina de lavar', explica Raphael Pileggi, secretário executivo do Programa Qualihab do CDHU.

Segundo o secretário, a adoção da tecnologia permitiu uma redução de 34% no custo de implantação dos sistemas prediais (redes de água, luz e gás), o que representa uma redução de 8% no custo total da obra. 'Além de promover a inclusão digital dos moradores', completa. A clientela do CDHU em geral tem renda entre um e cinco salários mínimos, faixa que tem extrema dificuldade em se manter tecnologicamente atualizada.

Paulo Roberto Pimentel, gerente de automação da Eletropaulo, explica que no CDHU, o sistema PLC está sendo aplicado para viabilizar a leitura à distância e individualizada dos consumos de água, luz e gás, que irá reduzir também os custos de administração do condomínio na pós-ocupação. Uma questão crucial para o sucesso de um empreendimento da Companhia segundo Pileggi.

'Os mutuários do CDHU geralmente vêm das favelas ou da rua. Ao tomar posse da tão sonhada casa própria, eles assumem gastos que não tinham e que se transformam num grande problema', explica. A redução destes gastos acaba gerando redução da inadimplência também.

'O mutuário não fica inadimplente porque quer. E sempre que o controle do consumo fica na mão do morador, há economia', diz. No caso da água, a redução de consumo chega a 30% com a leitura individual. 'E ainda evita brigas e discussões intermináveis com o síndico e com os vizinhos', acrescenta Pileggi.

O condomínio da Mooca terá também sensores no lugar do interruptor de luz nas áreas comuns e sistema de vigilância por circuíto fechado de TV. Os sensores, segundo Pillegi, foram testados em outro conjunto da Companhia, com o objetivo também de reduzir custos de pós-ocupação. 'Ainda não terminamos a avaliação, mas houve redução tanto de consumo de energia, quanto de gastos com reparos', diz.

Experiência inédita

A tecnologia PLC vem sendo pesquisada pela Eletropaulo desde 2001. Já é usada internamente, para automação das centrais distribuidoras e dos guichês de serviços da empresa. Há também testes isolados com consumidores, em condomínios de Alphaville e também em Barreirinhas, uma cidade pequena do estado do Maranhão. Mas esta é a primeira vez que é usada na automação da medição de consumo. A velocidade usada no conjunto do CDHU, de 14 megabits, não permite a transmissão do sinal da TV a cabo. E ainda é preciso acontecer algumas evoluções no mercado brasileiro para que todo o potencial do PLC possa ser disponibilizado aos mutuários da Mooca.

De imediato, os futuros moradores poderão fazer contrato coletivo com um provedor de internet para ter acesso à rede mundial, o que reduz bastante o preço do serviço. No caso do telefone, o sistema ainda será o convencional. 'Se eles quiserem ter telefone em casa vão continuar dependendo da rede tradicional. O uso de telefone digital depende da existência de empresas de telefonia que disponibilizem o serviço', explica Pimentel. O que poderá acontecer até o final deste ano.

O que habilita os mutuários da Mooca a se candidatarem ao consumo de produtos de ponta, como telefones e tvs digitais, é um super computador instalado na entrada da rede elétrica do condomínio, chamado de Master. 'É este computador que envia, em banda larga e via satélite, os dados de consumo para a central. E ele pode ser usado também para acessar um provedor de internet, ou como distribuidor de sinal de voz', explica Robinson Framil, engenheiro de medição da Eletropaulo.

A separação dos sinais é feita por um pequeno modem, plugado na tomada comum, vendido a RS$ 200,00 em média no mercado.. 'No futuro os equipamentos como TV, telefone e computador já sairão da fábrica com o modem embutido', prevê Framil. O sistema poderá se tornar padrão nos empreendimentos do CDHU num futuro bem próximo. Segundo Pileggi, o conjunto da Mooca está servindo como projeto piloto. 'A partir da ocupação do conjunto, passamos a fazer uma avaliação do sistema. Se for aprovado, passaremos a usar a tecnologia em todos os empreendimentos daí para frente', explica.

O tempo mínimo de avaliação é de seis meses. 'Depois disso os dados são reunidos e analisados. O primeiro quesito, que é a redução de custos na fase de construção, já foi comprovado', diz.
 


----- Original Message -----
From: Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 29, 2005 11:02 AM
Subject: [wireless.br] Conferência da International Business Communications (IBC) sobre a transmissão de voz e dados pela rede elétrica

Olá Comunidade,

Mais uma notícia que precisa de sabermos o resultado.
Alguem participou desta conferência da International Business Communications (IBC) sobre a transmissão de voz e dados pela rede elétrica?
Seria muito interessante ouvir o relato de quem participou, para nos dizer os principais pontos abordados, e quais novidades virão.
Thienne

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Market News

Empresas debatem voz e dados pela rede elétrica 28/10/2005

Editoria: Empresas
Fonte: Jornal do Commércio - RJ - Tecnologia & Saúde
A primeira conferência da International Business Communications (IBC) sobre a transmissão de voz e dados pela rede elétrica, dia 30 de novembro, em São Paulo, discutirá as oportunidades de negócios geradas pela tecnologia conhecida como Powerline Communication (PLC).

Participarão dos debates empresas de energia, provedores de serviços de internet e operadoras de telecom, além de fornecedores de soluções e consultorias. Um dos destaques será o caso do CDHU da Mooca, realizado pela Eletropaulo em conjunto com o Governo de São Paulo.

PLC é uma tecnologia que permite a transmissão de voz e dados pela rede elétrica. Algumas empresas brasileiras participam do projeto europeu Opera (Open PLC European Research Aliance), que visa à padronização da tecnologia. "Além disso, o Governo brasileiro está empenhado em utilizar esta tecnologia para projetos de inclusão digital, tornando eminente sua propagação no mercado brasileiro", afirma a coordenadora de projetos da IBC, Raquel Freitas, responsável pela iniciativa.

O coordenador da comissão de inclusão digital do Fórum PLC Brasil, Aderbal Borges, apresentará o projeto Opera e falará sobre os avanços para o PLC no mundo, e o CEO da Ideavalley, Sérgio Cabral, mostrará o projeto Brasil-África. Os participantes do encontro também conhecerão dois programas de inclusão digital que utilizam a tecnologia PLC: o projeto Barreirinhas, desenvolvido no Maranhão pelo Governo Federal, e o projeto CDHU - Empreendimento Mooca, realizado em parceria do governo do Estado de São Paulo com a Eletropaulo.

Para falar sobre os aspectos regulatórios e a padronização dos serviços e produtos, a IBC convidou o consultor da SP Comunicações, Sávio Pinheiro, e o coordenador da comissão de assuntos tecnológicos do Fórum PLC Brasil e gerente de tecnologia e infra-estrutura de redes do CPQD, Alexandre Bagarolli. O gerente de produtos broadband da Star One, André Mayon, e o consultor de telecomunicações da Copel, Orlando César de Oliveira, analisarão o PLC como alternativa de negócios do ponto de vista dos mercados .

O encontro terminará com painel de debates sobre a integração setorial e sua importância para uma implementação de sucesso.

Profa.Thienne Mesquita Johnson
Universidade da Amazônia - UNAMA
Ciência da Computação/CCET
Av. Alcindo Cacela, 287 - Belém/PA -66060-902
Fone: (91) 4009-3000
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From: Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, December 29, 2005 11:15 AM
Subject: [wireless.br] Projetos PLC na CELG/Eletropaulo/Cemig

Olá Comunidade

Recebi uma mensagem do participante Fábio Marques falando dos projetos de PLC que a CELG está executando. Como ele ainda não publicou a mensagem, estou repassando a lista de projetos. Retirei informações de alunos envolvidos, pois não sei se poderia comentar, mas convido o Fábio a comentar os projetos e se quiser, publicar as informações completas.
Thienne 

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Projeto Global CELG/PLC e Tecnologias Associadas
Descrição: Propõe sugestões para implementar um infra-estrutura de serviços de telecomunicações, cobrindo a área de concessão da CELG em todo o estado de
Goiás, atendendo às necessidades internas da CELG relativas a Telesupervisão, Operação(Automação das Sub-Estações), AMR (Automatic Meter Reading) e voz corporativa para o pessoal de operação/manutenção(baseado em VoIP)..
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.

SIT - Sistema Integrado de Telecomunicações e Telecontrole
Descrição: Criação de uma infra-estrutura de sistemas de telecomunicações e plataformas de serviços visando prover serviços de telecomunicações e
telecontrole de última geração baseado em plataformas IP Carrier Class(Padrão de alta qualidade adotado pelo Metro Ethernet Forum - MEF). .
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.

Via CELG
Descrição: Serviço de acesso à Internet em banda larga para usuários residenciais e corporativos na modalidade SCM(Serviços de Comunicação Multimidia) e/ou serviços de comunicação de voz, na modalidade STFC(Serviços de Telefonia Fixa Comutada).
Situação: Em andamento; Natureza: Desenvolvimento.

Projeto OPERA (Open PLC Euroepan Research Alliance)
Descrição: A FITec, juntamente com a APTEL, tem trabalhado intensamente, objetivando criar esta oportunidade para o país. Recentemente coordenou proposta de parceria com a Comunidade Européia, colocando o Brasil como o único país fora da Comunidade Européia para integrar o projeto OPERA ( Open PLC
Euroepan Research Alliance ) projeto no âmbito do programa Broadband for ALL , das Tecnologias para a Sociedade de Informação (IST) das atividades
de pesquisa da Comunidade Européia. O projeto OPERA, no período 2002-2006 tem por objetivos desenvolver uma nova geração da tecnologia PLC (Power
Line Communication) como uma alternativa de acesso para os serviços de telecomunicações (utilizando a rede elétrica de baixa tensão como meio de
transmissão), de forma a permitir o acesso Banda Larga para todos os cidadãos europeus a custos acessíveis, até 2007. Este projeto prevê uma
análise de todo o sistema de telecomunicações, considera também os aspectos econômicos e regulatórios relacionados com a tecnologia e envolve
35 entidades entre concessionárias de energia, fabricantes e fornecedores de tecnologia, universidades, reguladores e operadoras de telecomunicações. O orçamento previsto para o período 2004/2006 é de 20 milhões de Euros dos quais 9 milhões financiados pela União Européia..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.

 

----- Original Message -----

Sent: Thursday, December 29, 2005 11:18 AM
Subject: [wireless.br] FW: Site ProjetosFree: PLC

Olá comunidade,
Estou repassando mensagem do Hélio sobre PLC.
Espero que os participantes da lista WIRELESS não se importem de ler sobre tecnologias WIRED
J.
Thienne
 
 

Brasil ajuda pesquisa de web via rede elétrica
Postado por
David em Segunda, maio 23 @ 16:33:53 BRT
Enviado por
David

O Brasil participará, a partir do mês de junho, da definição do padrão europeu de PLC (Power Line Communications), que prevê a transmissão de dados, imagens e voz em alta velocidade via rede elétrica.
O país foi o único escolhido fora da Europa para contribuir com sugestões para o Opera 2, projeto de pesquisa e desenvolvimento que visa à implantação do sistema PLC com velocidade de transmissão de 200 Megabits (Mbps) em todo aquele continente até o final de 2006.

Os organizadores do projeto europeu estiveram no Brasil no início do ano a convite da Associação de Empresas Proprietárias de Infra-Estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel) para conhecer a iniciativa implantada no município de Barreirinhas (MA), que levou acesso à internet via rede elétrica a vários pontos da cidade. Segundo Paulo Pimentel, presidente do Fórum Aptel Brasil PLC, o grupo também reconheceu o potencial brasileiro de desenvolvimento da tecnologia que utiliza a rede elétrica para a transmissão e autorizou a participação do País. "Na prática vamos saber tudo o que está sendo desenvolvido por lá [Europa], ao mesmo tempo em que vamos enviar projetos nossos para que eles também possam aproveitar e incluir as idéias que considerarem convenientes. Tudo estará protegido por leis de direitos autorais, mas permitirá o compartilhamento entre as partes", declara Pimentel.
A Aptel reúne empresas dos setores de energia elétrica, petróleo, gás, ferrovias, rodovias, saneamento, entre outros, que possuem, gerenciam ou fornecem sistemas críticos de telecomunicações. Entre elas estão nomes como Companhia Energética de Goiás (Celg), Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig) e AES Eletropaulo, que já mantém projetos na área de PLC.
Segundo Aderbal Borges, diretor de desenvolvimento de negócios da Fitec Inovações Tecnológicas - fundação de pesquisa e desenvolvimento de soluções de TI e membro da Aptel - a apresentação das propostas para a Europa abre as portas também para os negócios de empresas brasileiras no ramo de PLC.
"Com esse acordo, a tecnologia mais avançada no ramo de PLC será compartilhada pelo Brasil. Ou seja, o País poderá fabricar equipamentos com tecnologia e com padrões mundiais, de forma que as empresas poderão, em curto prazo, exportar produtos do ramo para o mundo todo", diz.
Ainda de acordo com Borges, as primeiras definições dos projetos de PLC que servirão de contribuição para a Europa devem começar a surgir no próximo mês.
"Devemos ter as primeiras definições e especificações no mês que vem. O processo funciona de maneira em que realizamos o projeto, enviamos, recebemos um parecer, fazemos testes até ter os padrões concluídos. A meta do Opera é que todas as casas da Europa tenham uma tomada com velocidade de 200 Mbps até o fim do ano que vem", assinala.

Projeto Opera
O Opera é um projeto de pesquisa e desenvolvimento criado por 38 empresas públicas e privadas, universidades e organizações não-governamentais européias com a intenção de desenvolver o padrão local de transmissão de dados, voz e imagens via rede elétrica.
A primeira fase do projeto, segundo Dymitr Wajsman, diretor de capacitação e desenvolvimento de negócios da Aptel, concentrou-se no desenvolvimento de padrões de circuitos integrados para PLC e teve recursos de 20 milhões de euros para seu desenvolvimento. Cerca de nove milhões de euros foram fornecidos pela Comunidade Européia.
O Opera 2 - com início efetivo previsto para o ano que vem - será focado na implantação e disseminação da tecnologia. No entanto, os projetos e as sugestões das organizações, entre elas as brasileiras, serão enviadas desde agora, a fim de concentrar material para a criação do padrão.
"Propusemos agregar esforços para conseguir difundir esses projetos que englobam inclusão digital e social e disseminar a tecnologia na região", declara.
De acordo com os especialistas, o projeto ganha destaque principalmente pela velocidade de conexão que propõe para o tráfego via rede elétrica. A velocidade de 200 Mbps é cerca de duas vezes e meia superior àquela praticada na maior parte dos projetos de PLC atualmente, de 75 Mbps.

Fonte: IDG now!

Saiba mais sobre a a tecnologia PLC
 


----- Original Message -----
From: Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 05, 2005 9:26 PM
Subject: RE: [wireless.br] Redes de Controle e PLC
Olá Gabriel,
Muito interessante sua mensagem. Depois vou fazer alguns comentários, mas como você, também estou sem tempo ultimamente.
Mas aproveitando.... (vou dar uma de Hélio agora) você não gostaria de disponibilizar seu trabalho de conclusão de curso no site da comunidade? Acho que seria ótimo ver um trabalho de estudo prático da tecnologia.
Abraços,
Thienne


----- Original Message -----
From: Gabriel Marques
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, December 05, 2005 12:38 PM
Subject: Re: [wireless.br] Redes de Controle e PLC

Olá Thienne,
Demorei um pouco pra responder pois estou bem atarefado ultimamente.

Na verdade não tenho contato com redes PLC industriais, apenas estudei o assunto para poder realizar minha tese de fim de curso (graduação), que foi projetar, montar e testar alguns módulos PLC para automação residencial/predial.
Durante este período estudei bastante as interferências causadas pela rede pra encontrar meios de vencê-las.
Não utilizei o padrão de controle e automação da HomePlug por que era impraticável, tanto em termos de custo quanto esforço, já que eu tinha apenas seis meses, uns R$300 pra investir e um único sócio na empreitada para desenvolver todo o hardware e firmware dos módulos.
E também não havia nenhuma publicação com o nível de detalhamento técnico necessário disponível naquele momento (nem sei se existe hoje, já que o padrão não está pronto e os detalhes técnicos são restritos aos membros do grupo).
Cogitei o uso do ModBus, bastante usado em produtos voltados para a área de domótica, mas no fim o mais simples foi criar um protocolo próprio bem básico pra ter alguns protótipos funcionais e depois, quando abríssemos nossa ME, pretendíamos avaliar com mais calma a adoção de algum padrão.

Bom, o histórico (bem histórico :) que levantei (trechos do meu PFC, de 2004):

"...Desde 1978 a rede de lojas Radio Shack vende um sistema denominado X10, que consiste de uma central de controle e vários módulos, cada um contendo duas chaves de 16 posições através das quais é possível definir um número para cada um, ligá-lo a uma tomada e a ele o dispositivo que se deseja controlar. Após o pioneirismo da X10 Ltda., de Hong Kong, algumas outras têm surgido com produtos similares..."

"...Algumas empresas usam um amplo espectro de portadoras, o que permite altas taxas de transmissão, mas a um custo mais alto e maior sensibilidade a ruídos e distorções, além de problemas com a regulamentação de transmissões de radiofreqüência. [11]
Outras empresas investiram em uma portadora única, ou uma faixa restrita de freqüências, menos susceptíveis à interferência, utilizando uma miríade de protocolos de modulação e de rede..."

"...Em meados de 1920 pelo menos duas patentes americanas foram registradas na American Telegraph and Telephone Company sobre o assunto “Carrier Transmission Over Power Circuits”, e as patentes 1.607.668 e 1.672.940 de 1924 contém sistemas para transmitir pulsos de telégrafo sobre uma rede trifásica [ 6 ], o que mostra a quanto tempo se pretendia aproveitar a fiação existente.
Pesquisas na área de transmissão de dados via rede elétrica estão sendo realizadas com certa seriedade desde 1950, mas esta nunca foi considerada uma alternativa viável devido às baixas velocidades de transmissão, pouca funcionalidade e altíssimos custos de desenvolvimento da tecnologia na época.
Mas a indústria microeletrônica se desenvolveu, os custos caíram, e o assunto se tornou mais seriamente estudado, passando a ser conhecido no mercado sob a sigla PLC (Power Line Communications).

Inicialmente o foco das indústrias que pesquisavam a tecnologia eram as redes elétricas acima de 10KW, visto que os custos das soluções existentes eram muito elevados e só se justificavam em transmissões de sinais de controle entre centrais elétricas e subestações [3].

A primeira técnica a fazer uso da tecnologia era o método “Ripple Control”, que se caracterizava pelo uso de freqüências de 100 a 900Hz, fornecendo taxas muito baixas de transmissão e necessitando de potências de transmissão elevadas, sendo usado para controle de iluminação pública e distribuição de carga.

Em meados de 1980 experimentos com freqüências mais elevadas foram realizados na Europa, e nos Estados Unidos a tecnologia SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition) foi desenvolvida buscando determinar a atenuação da rede elétrica e sensibilidade a ruídos em função da freqüência, na faixa de 5 a 500kHz. "

"...O primeiro e mais alto investimento no país veio da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), que utiliza a tecnologia X10 para distribuir igualmente a energia durante as horas de pico de demanda.
...A companhia também utiliza a tecnologia para realizar a leitura automática do consumo elétrico e controlar a iluminação pública."

"...O principal nome em soluções para automação residencial e predial via rede elétrica atualmente é a Echelon Corporation, com seu padrão “aberto” LonWorks® ... e alguns analistas de mercado apontam a adoção de tal arquitetura como uma armadilha, uma vez que as empresas que seguirem este caminho, a grande maioria, serão totalmente dependentes do fornecimento e preços da Echelon.
Outro padrão que teve seu desenvolvimento iniciado em 1987 por um consórcio de empresas é o BACnet®, que diferentemente de padrões como o ModBus, visa atender às necessidades específicas da automação predial e residencial. "

E os principais problemas de interferência levantados:

Tensões elevadas.................................... 18
Interferência com eletrodomésticos ............ 18
Meio de transmissão ruidoso.......................19
Motores com escovas...............................19
Fontes chaveadas....................................19
Dimmers..................................................20
Fluorescentes compactas ..........................20
Atenuação de Sinal...................................20
Impedância variável...................................21
Indutância elevada dos fios ........................21
Filtros EMC de eletrodomésticos ..................22
Distorção de sinal .....................................22
Instalações trifásicas ................................22

Não vou colocar o bloco todo de texto sobre as interferências aqui, pois não acredito ser o foco da lista (não é WiressBR :), mas se alguém quiser, posso disponibilizá-lo em algum lugar. E meu PFC está na biblioteca da UFSC pra livre consulta (dos que têm paciência de ler monografias :).

Algumas referências interessantes sobre o assunto:

[ 2 ] Amitava Dutta-Roy, "Networks for Homes", IEEE Spectrum , Vol. 36, Nº 12, Dezembro de 1999.

[ 3 ] Shane Kirwan e Greg South, "Power Line Networking Technologies broadband potential", Instituto de tecnologia de Carlow, Irlanda, março de 2004.

[ 6 ] R. C. Dixon, “Spread Spectrum Systems”, segunda edição, John Wiley e filhos Ltda., Nova Iorque, 1984.

[ 7 ] Graham Controls Consulting Inc., “LonWorks vs. CEBus vs. X-10”, 2003

[ 11 ] Assessoria de Imprensa, Anatel, “Seminário sobre Aplicação da Rede Elétrica nas Telecomunicações”, 4 de novembro de 2003.

PS.: textos curtos não são minha especialidade :)
Gabriel
 


----- Original Message -----

Sent: Wednesday, November 30, 2005 11:10 AM
Subject: RE: [wireless.br] Redes de Controle e PLC

Olá Gabriel,
Obrigada pela sua mensagem (abaixo). É muito bom ouvir alguém que trabalha com a tecnologia.  

Você poderia elaborar mais esse histórico de PLCs, que você falou rapidamente? Para aproveitarmos seus conhecimentos? 

É verdade que quando lemos artigos sobre PLC não existe uma boa padronização.

Mas, para quem tem interesse em PLCs residenciais, os termos usados seriam PLC (quando relacionado à automação residencial – ou quando plc é relacionada como uma tecnologia de home networking) e BPL (broadband over powerlines – quando falamos especificamente de acesso à internet pela rede elétrica). 

Quanto aos consórcios, alguns dos que vc mencionou são voltados às redes de acesso e BPL. O Homeplug é sempre citado, em publicações, como o padrão para redes residenciais (automação residencial). 

Nós da academia, temos uma visão diferente quanto ao uso da tecnologia. Você que tem mais vivência com a tecnologia, poderia nos informar mais sobre problemas de interferencias em redes plc industriais?  
Thienne 


From: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
[mailto:wirelessbr@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of Gabriel Marques
Sent: terça-feira,
29 de novembro de 2005 13:58
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [wireless.br] Redes de Controle e PLC

Olá a todos, esse é meu primeiro post aqui, e após ler o blog PLC imaginei que poderia contribuir com alguns comentários, baseados em dúvidas que eu mesmo tive no passado.

O primeiro comentário é em relação a abrangência do termo PLC, que cobre qualquer tipo de comunicação via rede elétrica.
Muita confusões surgem devido à termos vagos, e neste caso, existe margem pra confundir acesso a 'Internet e LANs via PLC' com 'automação residencial usando PLC'.
Apesar de existirem tecnologias, como os proutos baseados no NeuronChip da Echelon, que abrangem as duas áreas, a maioria das aplicações e modelos de negócio existente as têm como coisas separadas.
Produtos como o X10, de 1980 (mais velho que eu, hehe), são voltados para aplicações de controle, que utilizam taxas baixas de transmissão, e consequentemente são baratos e apresentam maior confiabilidade na transmissão do sinal (ainda que o X10 só tenha atendido a requisitos de confiabilidade em versões mais recentes). A ideia aqui é ter nós (sensores, centrais de controle, atuadores) baratos o suficiente para substituir interruptoresmecânicos comuns.
A CEMIG por exemplo, desenvolveu o SIGED - Sistema Integrado de Gerencia e Demanda, um sistema baseado nos módulos SX403 da X10 para controlar e monitorar e tarifar o consumo residencial, que foi implantado em dezembro de 2001 em 14.300 residências, tento tanto o foco quanto as tecnologias bem diferentes dos sistemas de acesso a internet via PLC (incluindo o da própria CEMIG).
Eu enquadro neste campo de aplicação a comunicação para corte e religamento de setores de transmissão de eletricidade, atravéz de sinais enviados nas linhas de alta tensão entre cidades a taxas baixissímas, usando modems PLC entre sub-estações. Sistemas como esse existem desde 1960, quando utilizavam o método ripple control, com portadoras entre 100 e 900 hertz.

Até onde sei, a maioria das aplicações PLC para controle e automação têm sido bem sucedidas, e implementadas em grande escala por empresas de transmissão de eletricidade, e também em automação residencial e predial, de maneira muito satisfatória.

Outro campo é o de transmissão de dados em banda larga, usando modulação QAM em espalhamento espectral, ou com várias portadoras simultâneas.
As aplicações dessa tecnologia envolvem acesso à Internet, redes domésticas de computadores, VoIP, difusão de conteúdo multimídia e câmeras de vigilância. Pode-se utilizar este tipo de solução para automação simples (baseada em eventos discretos), mas com um custo bem maior.
Neste campo surgem várias discussões a respeito de confiabilidade, geração e suceptibilidade a ruídos de RF, custo, e comparações com tecnologias wireless.
A ZigBee usou algumas campanhas publicitárias como "wireless mean wireless, mains leads and power cables are not invited", em resposta a comparações PLC-wireless. :)

A maioria dos artigos que leio na Internet trata só do segundo caso (broadband), ou mistura os dois campos. Às vezes, por exemplo, encontro afirmações dizendo que companhias de eletricidade desistiram do PLC. Pode ser uma afirmação válida pra aplicações broadband, mas não pra aplicações de controle.

Outra confusão que vejo bastante é a visão da Homeplug como sendo o consórcio que define o padrão PLC. Existem muitos padrões PLC, e muitos protocolos (BACnet®, LonWorks®, HomePlug®), tanto abertos como propritários, e os principais consórcios são:
• Power Line Communications Association
• United Power Line Council
• PLC Forum
• HomePlug Alliance

Bom, espero ter contribuído,
     Gabriel.

 

----- Original Message -----

Sent: Sunday, November 27, 2005 4:39 PM
Subject: [wireless.br] Redes de Controle e PLC

Redes de Controle e PLC (Power-Line Communications)

Hoje em dia, o uso de sensores é bastante difundido. Até dentro de casa poderemos usar sensores para facilitar nosso dia-a-dia. Sensores nos fornecem mais segurança (como detectores de presença e movimento), controlam a temperatura da casa, etc. Os dispositivos atuadores verificam o funcionamento dos sensores e realizam ações relacionadas, como ligar o ar-condicionado quando a temperatura chega em um nível mínimo de conforto.

Uma das opções para implementar essa rede de controles (sensores e atuadores) é o uso da tecnologia PLC (Power-line communications). Como todos os dispositivos a serem controlados consomem energia e usam a rede elétrica, essa solução pode ser a de implementação mais simples.

Nestes artigo veremos os conceitos básicos de redes de controle residencial.  

Redes de Controle

Os elementos sensores coletam informações sobre o ambiente e são pequenos, auto-contidos e conectados à rede. Pode coletar informações de  temperatura do ar, pressão, gases etc; podem detectar  movimentos indoors e outdoors, e também serem sensores do nível de iluminação.  

Os elementos atuadores aceitam sinais da rede para agir no ambiente. Como exemplo, comutadores elétricos que são usados para ligar e desligar luzes e aparelhos elétricos. Estando num mesmo cabeamento, o atuador controlador é responsável pelo funcionamento geral. Por exemplo: determina se está escuro suficiente para ativar a iluminação ou verifica sensor de proximidade e acende a luz.  

Vários destes elementos podem compartilhar o mesmo meio físico com uso da linha elétrica. Redes de Controle (Control networking) permitem, portanto, comunicação entre sensores inteligentes, atuadores e controladores em geral. Redes de Controle usadas dentro de uma casa são chamadas de Redes Residenciais. Como existe o alto custo para criar novos cabeamentos para instalar os controles em rede, a solução mais simples seria trafegar os dados pelos cabos elétricos, que estão presentes em toda a residência.

Com isso, aparecem questões importantes:

1. Como os controles são endereçados na rede?

2. Como os controles encontram os sensores e atuadores?

3. Se a linha elétrica é usadas, o vizinhos pode acender as minhas luzes?  

Cabeamento tradicional x Cabeamento de rede residencial

No cabeamento tradicional, os dispositivos são conectados diretamente aos seus comutadores. Na figura abaixo, cada lâmpada é ligada diretamente ao seu interruptor.


Já com a utilização de uma rede residencial lógica, usando a rede elétrica, os comutadores e as lâmpadas são conectados à rede elétrica da forma mais conveniente. Por exemplo, na figura, quando o comutador de luz é acionado, envia uma mensagem pela rede elétrica à lâmpada correspondente.  

Neste caso, os pacotes de dados são enviados dispositivo-a-dispositivo através dos cabos elétricos usando sinais de alta freqüência.  

Endereçamento

Os dispositivos e os comutadores foram instalados. Mas e agora? Como mapear o dispositivo ao seu comutador?           

No esquema de endereçamento simples, existem comutadores físicos (geralmente de rotação) para cada controle. O endereço é composto de 2 partes: Endereço da Casa e Endereço da Unidade.  

Nos esquemas mais sofisticados, existem endereços de fábrica ou números seriais para selecionar o controle. Deve-se usar um protocolo de descoberta para encontrar todos os controles de uma classe particular. O dispositivo controlador envia mensagens em broadcast para todos os dispositivos da mesma classe solicitando uma resposta. A lista de resultados é usada para associar lâmpadas com comutadores ou sensores de invasão com alarmes.  

No próximo artigo, veremos os equipamentos utilizados e como configurar uma rede de dados utilizando PLC dentro de casa.  

Para saber mais:

1.  U. Hansmann et al., Pervasive Computing Handbook, Springer-Verlag,  2001.

2.  Echelon Corporation Whitepapers


----- Original Message -----

From: Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, November 24, 2005 7:47 AM  
Subject:
[wireless.br] PLC em testes no Rio de Janeiro

24/11/05
Projeto PLC na Light

Legal o site da
Light (companhia de energia do Rio de Janeiro) sobre PLC (dica do meu aluno Abenadal).
Eles estão em fase de testes com o broadband over power-line.
Para início dos testes de acesso à Internet em banda larga, foram escolhidos 4 prédios residenciais e 4 comerciais. Ainda não publicaram os resultados, mas será interessante quando os testes terminarem. Claro que é meio suspeito confiar nos testes de quem quer vender o serviço, mas vamos torcer que eles publiquem os problemas também, além do que interessar comercialmente.

E uma pergunta interessante no FAQ do site:
Quando falta luz o PLC funciona ?
Sim, o PLC continuará funcionando mas para isso é necessária a instalação de um “No-Break” ligado ao “Modem PLC” e ao microcomputador.

"Taí" uma coisa em que nunca tinha pensando... 
Thienne


----- Original Message -----


From:
Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, November 18, 2005 4:31 PM
Subject: [wireless.br] Broadband Over Power Lines (BPL) Challenges DSL And Cable Internet Access - O uso de transmissão via rede elétrica (PLC)  em modo broadband é chamado de BPL Broadband Over Power Lines (BPL).

Broadband Over Power Lines (BPL) Challenges DSL And Cable Internet Access
(original: http://www.wi-fitechnology.com/displayarticle2438.html)  

Broadband over Power Lines set to electrify
the Internet access market" says visiongain

San Francisco , CA and London , UK- /November 14, 2005 - Wi-Fi
Technology News/-Broadband over Power Lines (BPL) is emerging as a new challenger to the dominance of DSL and cable for broadband internet access. BPL has been in development for the past ten years and is now starting to gain global market traction.

That is the finding from a new study, "Broadband over Power Lines: Challenging existing broadband dynamics", published by industry research company, visiongain.

Also known as the "third wire" for delivering broadband communications to users, more than 100 trials in 40 different countries worldwide since 2001 have confirmed the viability of BPL technology. The main commercial BPL networks in the EU are found in Germany , Australia and Spain . There are also numerous trials and pilot projects currently underway in the US , where at least 10,000 users subscribe to commercial services.

"One of the advantages offered by BPL is that the technology will help stimulate new competitive market dynamics by introducing a new means of broadband access that does not require the building of an entirely new infrastructure," says report author Sherman Fridman. "The very real and the very over-dramatised questions of BPL-caused
RF interference have recently begun to be answered satisfactorily," he noted.

BPL has been hampered by concerns over interference and the lack of standards necessary to drive it forward. But recent developments point to these problems being resolved, which, along with the upcoming next-generation BPL products, will make BPL a viable alternative to DSL and cable.

The ubiquity of electric power lines as the means of providing
access to the Internet is of particular benefit in rural areas, where the biggest promise lies for BPL. But visiongain warns that unless governments are willing to subsidise the substantial infrastructure costs required to enable a BPL system, the technology of providing broadband access over power lines may not be economically viable in these areas.

In urban areas, BPL's timing is critical, because it must compete in a very competitive marketplace, one in which legacy players have not only established a firm foothold, but are beginning to offer triple-play services, giving them differentiation and a competitive advantage.

This latest report from visiongain, "Broadband over Power line: Challenging existing broadband dynamics", examines BPL both as a stand-alone technology and as a competitive entry into the broadband marketplace. It analyses the issues surrounding BPL and profiles the main players and trials happening in this space.

About visiongain

Visiongain is one of the fastest growing and most innovative independent media companies in Europe. Based in London , UK , visiongain produces a host of business-2-business conferences, newsletters, management reports and e-zines focusing on the Telecoms, Pharmaceutical and Defence sectors.

Visiongain publishes reports produced by its in-house analysts, who are qualified experts in their field. Visiongain has firmly established itself as the first port-of-call for the business professional, who needs independent, high quality, original material to rely and depend on.
For more information on visiongain, please visit the website: 
http://www.visiongain.com or http://www.visiongainintelligence.com

 



----- Original Message -----
Sent: Friday, November 18, 2005 5:13 PM
Subject: [wireless.br] Flawed BPL is no broadband panacea

O outro lado da moeda: Flawed BPL is no broadband panacea  

Veja as críticas à tecnologia 
Thienne
 


----- Original Message ----- 
From: Benoni 
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br 
Sent: Friday, November 18, 2005 10:30 AM
Subject: RES: [wireless.br] PLC Funciona?

Para conhecimento.
Câmera IP Panasonic e PLC Wi-Plug. Funcionou perfeitamente. 



A qualidade da imagem é 100%. Detalhe: não funcionou em rede estabilizada.
Benoni.
CWT


----- Original Message ----- 
From: Thienne M Johnson 
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br 
Sent: Wednesday, November 16, 2005 10:24 AM
Subject: RE: [wireless.br] PLC Funciona?

Bruno,
Pelo eu que tenho lido, esses problemas ocorriam quando era utilizado o padrão anterior. Segundo a Homeplug (o consórcio que está gerenciando o padrão PLC), o novo sistema elimina essas interferências de outros equipamentos. Sobre o problema com o disjuntor, não sei dizer se também deixa de ocorrer.
Quanto à publicações, posso te garantir que o site da IEEE está recheado de artigos técnico do mais alto nível sobre plc/bpl. Só que, infelizmente, acessível somente para os sócios. E claro, tem o Oráculo... (google), que bem pesquisado, acha informações muito interessantes, além do superficial.
Thienne


From: wirelessbr@yahoogrupos.com.br [mailto:wirelessbr@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of Bruno Giovenazzi Rodrigues
Sent: terça-feira, 15 de novembro de 2005 18:45
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [wireless.br] PLC Funciona? 

Há um tempo atrás eu li que o grande problema do PLC estaria ao conectamos outros equipamentos na rede elétrica residencial ( o exemplo dado na época foi um carregador de pilhas) que poderiam vir a interferir na qualidade do sinal e também existia degradação do sinal quando a residência possuía um disjuntor diferencial , alguém poderia esclarecer o motivo disso?
Fiquei sabendo que aqui no Brasil a Copel realizava pesquisa nessa área mas que abandonou o projeto e cedeu os laboratórios e equipamentos para a UFPR, essa informação procede? Senão me engano a Cemig também realiza testes com essa tecnologia. Vocês poderiam me informar aonde posso procurar maiores informações técnicas a respeito do PLC? Pois vejo que existe muito material mas a maioria muito superficial.
Muito Obrigado
Bruno Rodrigues



From:
Thienne M Johnson
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, November 15, 2005 4:36 PM
Subject: [wireless.br] PLC Funciona?

A idéia principal do PLC (Power-line Communications – comunicação através de linhas de energia elétrica) é usar o cabeamento elétrico existente. Esse tipo de comunicação é muito interessante porque permite a instalação de uma rede de dados usando a insfra-estrutura existente. A principal vantagem de usar uma rede power-line é, teoricamente, o baixo custo de instalação, pois todos os cômodos de uma cada têm diversas tomadas elétricas. A tecnologia adotada pelo consórcio HomePlug como padrão tem taxa de 14 Mbps, permitindo que aplicações como áudio e vídeo streaming  fiquem disponíveis para toda a casa.

Para comparar, outras tecnologias usadas para home networking são phone-line (transmissão de dados pelo cabeamento telefônico), WLAN (redes locais sem fio) e Ethernet.

Rede phone lines (padrão HomePNA 2.0) suportam taxas de dados de até 10Mpbs e no futuro, com HomePNA 3.0, taxas de  100 – 128 Mbps. A principal desvantagem desta tecnologia é que os plugs de telephone não estão tão presentes em todos os cômodos de uma casa quanto os pontos de energia elétrica. O padrão UWB (Ultra  Wide Band) sofre de pequena área de cobertura, mas é uma boa escolha para redes PANs (Personal Areas Networks). O famoso e muito usado padrão IEEE 802.11 a/b/g pode suportar taxas de até 54Mbps com excelente portabilidade e mobilidade. Mas não é uma boa escolha para aplicações multimídia devido à falta de suporte nativo à QoS (o padrão IEEE802.11n  pode resolver este problema). Redes power-line são facilmente acessíveis. Como dito anteriormente, o padrão atual suporta taxas de 14 Mbps, mas a próxima geração HomePlug AV deve fornecer taxas de 60 a 80Mbps com suporte nativo à QoS.

Para ler mais sobre uma comparação das tecnologias usadas em home networking este artigo de pesquisadores da Universidade da Flórida.  

Mas a tecnologia funciona mesmo?

Uma pesquisa de opinião foi realizada para comparar a qualidade da transmissão de áudio e vídeo do ponto de vista do usuário, usando as tecnologias de PLC e WLAN (mais detalhes, como resultados de tempo de resposta e vazão).

Os usuários viram diversos vídeos transmitidos em rede pelas duas tecnologias e também viram os mesmos vídeos tocados localmente em um aparelho de DVD. Os resultados são interessantes:

  1. Qualidade da imagem transmitida
    1. PLC    - 100%
    2. WLAN – 92%
  2. Qualidade do som transmitido
    1. PLC – 100%
    2. WLAN – 84%
  3. Comparação da transmissão com o DVD local
    1. PLC – 88%
    2. WLAN –63%

Resultados muito bons para as redes PLC.

Apesar desses resultados, a tecnologia de WLAN tem um fator que a torna incomparável à PLC: mobilidade. Mas considerando que a mobilidade dentro de uma rede local é um recurso talvez ainda pouco utilizado, as redes PLC saem em vantagem. Mas com a proliferação de dispositivos pervasivos (do inglês pervasive computing), a mobilidade deve ser um fator dominante nesta discussão.

Profa.Thienne Mesquita Johnson, Dr
Universidade da Amazônia - UNAMA
Ciência da Computação/CCET 
Av. Alcindo Cacela, 287 - Belém/PA -66060-902
Fone: (91) 4009-3000
http://www.cci.unama.br/thienne
Para emails com attachments grandes -> thienne@gmail.com
 



----- Original Message -----
Sent: Thursday, December 18, 2003 2:48 PM
Subject: [Celld-group] PLC - Power Line Communication

Não querendo entristecer as pesquisas acerca do PLC. Mas são argumentos bem embasados não ?? 
http://www.clubedohardware.com.br/d031203.html 
Transcrevo abaixo o texto do site do Gabriel Torres, o qual tem muito prestígio. 
Atenciosamente 
Rubens L. Scardigli
Eng° Eletricista/Teleco 
Que Fim Levou a Internet via Rede Elétrica?
[03-dez-03]

Vira e mexe alguma empresa ao redor do mundo divulga que está testando a transmissão de dados via rede elétrica, o que permitiria a todo mundo ter acesso à Internet a um baixíssimo custo.

Aqui no Brasil em 2001 a Copel (Companhia Paraense de Eletricidade) divulgou estar fazendo testes desta tecnologia e, pouco tempo depois, a Cemig e a Eletropaulo divulgaram a mesma coisa. Afinal, que fim levou esta tecnologia?

Apesar de ser uma idéia maravilhosa, há vários motivos técnicos que simplesmente impedem que esta tecnologia funcione na prática, mesmo que testes em laboratórios mostrem que ela é viável. Explicamos abaixo os principais motivos.

 - Fios de eletricidade usam encapamento plástico que absorve sinais de alta freqüência. Isto impede que os cabos da rede elétrica sejam usados para transmissões de dados de alta velocidade por uma distância muito longa.

 - Os fios da rede elétrica funcionam como uma antena, fazendo com que os dados transmitidos gerem ruído no espectro eletromagnético, isto é, a transmissão de dados via rede elétrica gera interferência em rádios, televisões e similares. Da mesma forma, os fios elétricos captam sinais de rádios, televisões e similares, corrompendo os dados transmitidos via rede elétrica.

 - Interferências de eletrodomésticos como aspiradores de pó, liquidificadores e máquinas de lavar atrapalham a transmissão de dados.

- Junções de cabos, transformadores, relógios medidores e o liga/desliga inerente aos eletrodomésticos fazem com que a carga da rede elétrica varie muito, criando inúmeros pontos de reflexão de sinal na rede, fazendo com que exista muito "eco" do sinal transmitido, o que acaba por corromper os dados transmitidos.

-  Os atuais transformadores e relógios medidores usados na rede elétrica simplesmente bloqueiam sinais de alta freqüência, impedindo a transmissão de dados.

Enfim, esta tecnologia pode até dar certo em laboratório, mas na prática ela é simplesmente inviável pelos motivos técnicos expostos. Com a tecnologia de Internet sem fio (wireless) se popularizando e com o custo desta tecnologia caindo cada vez mais, é muito mais sensato pensarmos que a tecnologia wireless cumprirá o mesmo papel proposto pela idéia de Internet via rede elétrica, bastando a instalação de uma antena por bairro ou região para que todos os PCs daquela área passem a ter acesso à Internet, sem fio. Incrivelmente a tecnologia wireless terá um custo muito menor do que a Internet via rede elétrica, já que os custos de se fazer modificações no sistema elétrico para corrigir os problemas citados torna o uso comercial desta idéia completamente inviável.

É bom lembrar que na Europa mais de 20 companhias elétricas fizeram testes com a tecnologia de Internet via rede elétrica, e todas estão chegando aos mesmos resultados: é inviável.

Adicionado em 12 de dezembro de 2003:

Depois de termos publicado esta coluna, recebemos alguns e-mails criticando nossa posição de acharmos que a Internet via rede elétrica não dará certo. Muitos lembraram que em várias cidades brasileiras os testes com esta tecnologia continuam. Em nossa opinião, uma coisa é fazer um teste com algumas pessoas, outra coisa bem diferente é colocar esta tecnologia disponível em uma cidade inteira. Devemos lembrar que, até onde sabemos, nenhuma concessionária de energia elétrica está oferecendo este serviço comercialmente no Brasil. Em nossa opinião, esta tecnologia está destinada ao fracasso, por conta dos motivos técnicos acima expostos. Nossa opinião foi diretamente influenciada por um artigo de Peter Cochrane, e em seu artigo Cochrane explica ainda mais sobre o porque ele (e nós) achamos que esta tecnologia não é comercialmente viável.

De qualquer forma, esta é apenas uma opinião, e podemos estar errados. Só daqui a alguns anos é que poderemos dizer quem tinha razão, nós ou os leitores que nos mandam e-mails criticando nossa opinião.


Artigos


Site WirelessBR
[28/11/05]   Redes de Controle e PLC (Power-Line Communications)

RNT
[Julho 2005]  Conexão iluminada

PI Componentes
[24/05/05]   Anywhere-in-the-home, Last foot e In-house - Américo Brígido Cunha

Terra
[06/02/04]   Canadá testa banda larga via rede elétrica

Projeto de Redes
[30/09/03]   Redes PLC

Empreender Endeavor
[09/03/03]  
A internet através da rede elétrica

Revista Unicamp
[            ]   Internet via rede elétrica

HowStuffWorks
[            ]   How Power-line Networking Works

Powerline Networking
[            ]   Introduction to Powerline Communications

 


Notícias


Origem: Estadão : http://txt.estado.com.br/suplementos/info/2003/12/01/info023.html  Visite!

Internet pela tomada pode estrear em 2004   (01/12/2003)

Eletropaulo dá últimos retoques em sistema que cria a banda larga de acesso universal 

ROBINSON DOS SANTOS 

A Eletropaulo está com pressa. Quer pôr em funcionamento já em 2004 sua rede de banda larga via tomada elétrica. "Ainda não se definiu nosso papel, se será de alugar o uso dos fios para uma operadora ou atuar junto ao usuário final", explica o diretor de marketing da empresa, Luiz Hernandes. 
"Mas estamos bastante interessados no desenvolvimento e na aplicação da tecnologia." 
A transmissão de dados via rede elétrica é conhecida pelo jargão PLC, de Powerline Communications, e se baseia em tecnologia dos anos 30. "O truque é transmitir sinais de freqüências diferentes pelo mesmo fio", resume o responsável pela tecnologia dentro da Eletropaulo, Paulo Pimentel. A diferença é que, enquanto a eletricidade caminha na freqüência de 60 hertz (ciclos por segundo), os dados voam na faixa de 5 a 30 megahertz (milhões de ciclos por segundo). 
Os detalhes técnicos ainda precisam ser normatizados pela Anatel, a agência governamental que regula o setor. Mas, pelos testes feitos na capital pela Eletropaulo, o futuro da tecnologia é garantido. "Nossos testes, feitos em grupos pequenos de 30 usuários em prédios e condomínios, mostraram que seu uso é seguro", explica Pimentel. Segundo o técnico, o maior temor do grupo de estudos da Anatel - a irradiação de sinal e interferências - não foi constatado. 
Mistura de redes
A internet pela tomada tem uma topologia interessante. Para que funcione, novos aparelhos seriam instalados junto aos transformadores dos postes. Eles receberiam uma ponta dos cabos de fibra óptica que atravessam a cidade. Os dados então chegariam pela rede elétrica até a casa do usuário, onde um modem especial filtraria o sinal da eletricidade e entregaria o sinal de dados ao PC. 
Aplicações para a tecnologia não faltam, segundo Luiz Hernandes. "Prédios antigos e históricos, que não comportariam um cabeamento convencional, poderiam se tornar online de forma instantânea", conta. Ambientes de exposições, como o Parque Anhembi, também seriam beneficiados. Outro importante trunfo é a exploração de uma rede de cabos e postes que já está pronta e atende a praticamente 100% do município. 
Os testes efetuados pela Eletropaulo usaram componentes da 1.ª geração do PLC. Com eles, foram obtidos velocidades de dados da ordem de 45 megabits/s. 
Pimentel ressalta que a banda é dividida entre os usuários "plugados" a um mesmo transformador, mas isso não será limitante. "Temos em média 70 clientes para cada transformador, o que resulta num desempenho melhor que as opções de banda larga disponíveis hoje." 
E o futuro promete, pois novas tecnologias apresentadas no congresso Futurecom, realizado em outubro em Florianópolis (SC), vão permitir largura de banda de até 206 megabits/s em equipamentos até 70% mais baratos. "2004 será o ano do PLC", aposta Pimentel. (continua abaixo)


Origem: Estadão http://txt.estado.com.br/suplementos/info/2003/12/01/info017.html  Visite!

Solução para rede local já está pronta 

Para ligar micros em rede, basta uma tomada. É o que propõe a fabricante de computadores Kelow. A empresa começa a vender o Lanplug Kelow, tecnologia que inclui bridge Ethernet e adaptador USB para interligar micros em rede e à internet usando a rede elétrica existente. 

A rede via tomada concorre diretamente com a tecnologia Wi-Fi. "O problema do wireless é que paredes de alvenaria interferem no sinal e muitas vezes exigem repetidores, que encarecem a solução", avalia o gerente de operações Paulo Giraldes. 

O Lanplug Kelow é indicado para redes temporárias, como em estandes, ou na expansão de redes existentes. No esquema do Lanplug, o bridge Ethernet faz a ponte entre a rede local via tomada e a rede externa. Já os adaptadores USB ligam o micro à tomada e os integram à rede. A velocidade de dados pode chegar a 14 megabits por segundo. 

Na instalação é preciso ficar atento a algumas limitações. A distância entre micros da rede não pode superar 300 metros. Além disso, a solução só integra micros que estiverem dentro da mesma rede elétrica (sob o mesmo relógio de luz). Cada peça do Lanplug Kelow (bridge ou adaptador) custa R$ 450. A Kelow acena com a possibilidade de fabricação local das peças em 2004. 


http://www.lightplc.com.br/fr/imprensa_5.htm

Light testa uso de rede de distribuição para serviços de Internet 
Cristiane Alvim, Internet e Cia
22/04/2003 

Serviço, que utiliza tecnologia PLC, começou a ser testado em outubro de 2002. Avaliação leva em conta propagação do sinal na rede e viabilidade comercial 
A Light Serviços de Eletricidade está testando o uso de sua rede de distribuição para serviços de Internet, com a tecnologia PLC (Power Line Communications). Os testes, iniciados em outubro de 2002, buscam avaliar a propagação do sinal PLC na rede elétrica e a viabilidade comercial do produto. O projeto-piloto está sendo feito em bairros do Rio de Janeiro 
A empresa não quer falar dos investimentos, em razão do caráter estratégico do projeto. Segundo Paulo Magalhães, gerente de Desenvolvimento de Negócios de PLC, para adotar este tipo de conexão não é necessário fazer nenhuma adaptação na rede elétrica. Só é preciso, acrescenta, fazer as alterações na configuração dos equipamentos que serão conectados à rede. 
A Light pretende expandir os testes para a Baixada Fluminense, entre outras áreas. A estudo de implantação da tecnologia PLC está sendo realizado em parceria com a EDF (Electricité de France), controladora da empresa, que presta suporte técnico à equipe brasileira. 
"Os testes estão sendo bem planejados para que, no futuro, possamos aproveitar a grande cobertura que a rede elétrica propociona. Com essa tecnologia podemos transmitir dados, voz e imagem em banda larga", explica Magalhães. Atualmente a tecnologia PLC já está sendo utilizada em outros países como a Alemanha, a Suíça, a Áustria e a Espanha. 
Bons resultados - O acesso à Internet é feito de maneira simples, utilizando um modem que é ligado diretamente à rede elétrica pela tomada. De acordo com Magalhães, a aceitação do produto tem sido grande. "Os resultados dos testes têm superado as nossas expectativas. Os clientes em teste estão considerando esse tipo de conexão muito melhor do que os sistema tradicionais. Muitos solicitam que não retiremos os modems de suas casas", comenta. 
Para definir a viabilidade comercial do serviço, Magalhães explica que ainda é necessário uma avaliação completa da qualidade do produto, levando em consideração a velocidade de transmissão e a frequência de interrupção, por exemplo. A Light ainda não estabeleceu prazo para a conclusão dos testes e nem para a implantação comercial do serviço. 
A rede de energia, além de servir para fazer a conexão à Internet, também pode ser utilizada para suprir as necessidades de empresas de telecomunicações que não possuem rede própria, segundo Magalhães. 
"Futuramente, poderemos negociar com empresas como a Vésper e a Intelig para que elas usem a rede elétrica como rede de acesso. A rede elétrica pode ser utilizada não só para transmitir dados, voz e imagens como pode servir à telefonia e transmissão de vídeos", comenta Magalhães. 
 


COPEL
PLC - Power Line Communication

Novo sistema de transmissão de dados em testes pela Copel Telecomunicações S/A. 
Conforme de conhecimento de todos, a Copel Telecomunicações S/A, empresa integrante da holding Copel S/A, está testando um novo sistema que permite a transmissão de dados através da rede de energia elétrica.
Através de um convite feito pelo Deputy CEO da empresa ao Velocidade Justa, tivemos a oportunidade única e exclusiva de conhecer o funcionamento do sistema e da nova visão de mercado que virá com o novo produto.
O grupo Copel S/A estuda estar no mercado com uma tecnologia de transmissão de dados chamada de PLC (Power Line Communication) que utiliza a rede de energia elétrica como meio físico para chegar até as residências e pequenos escritórios.
Aliada a um sistema de fibra ótica colocada nas centrais de coleta dos sinais, a gama de aplicações possíveis é imensa, indo desde a criação de WAN's, VPN's, aplicações de telemetria, controle e automação de residências, telefonia de voz sobre IP e chegando ao acesso à internet em alta velocidade.
O novo sistema tem capacidade de transmissão de dados superior a quase, senão todos, os sistemas existentes hoje no mercado. 
Suas velocidades de backbone variam de 6 Mb/s (simétrico 3/3 Mb/s) à 45 Mb/s (assimétrico 23/17 Mb/s) dependendo do equipamento empregado nas linhas. 
No piloto do projeto, que se inicia esta semana serão realizados testes para todas as aplicações (de telefonia de voz sobre ip até o acesso à internet) em todas as plataformas de OS e velocidades existentes. 
Serão testados diferentes equipamentos PLC, em parceria com diversos ISP's para a certificação de equipamentos e também do modelo de negócio com os ISP's para acesso em alta velocidade.
Segundo Orlando César de Oliveira , Deputy CEO da Copel Telecomunicações S/A e Coordenador Geral do projeto PLC, a Copel vem com uma nova visão de mercado, em suas palavras, "o objetivo é ligar qualquer um a qualquer um".
Este pensamento resume a nova visão de mercado a ser implementada, "o cliente terá a opção de escolher o prestador de serviço que mais lhe agrade, a opção de escolher o produto que mais se enquadre à suas necessidades"
É o fim da visão de mercado onde o cliente para ter acesso a um serviço de internet de alta velocidade é obrigado a assinar um plano caríssimo para ter acesso a conteúdo, e-mail e outros serviços que não serão utilizados.
"Nosso objetivo é a universalização da internet e faremos isto baseado em energia, você só paga o que usa" .
Isto mostra a intenção de tornar a internet algo acessível e sem obrigar o cliente a optar e pagar por serviços que não deseja.
Muito embora os preços ainda não estejam definidos, "a intenção não é apenas ser mais uma opção ao ADSL ou ao Cable, e sim uma excelente opção, com alta velocidade, liberdade de escolha e serviço sob demanda , portanto com valores justos".
O uso de filtros e bloqueio de conexões entrantes que tornam a navegação um serviço incompleto estão fora de cogitação. 
"Não implementaremos quaisquer restrições e limitações que vão contra o livre acesso e uso da internet", afirmou Orlando.
Pela própria abrangência da rede da Copel o acesso a tecnologia será facilitada e não dependerá da assinatura de uma linha de telefone ou de uma tv a cabo. 
O equipamento instalado na casa do cliente poderá ser interno ou externo, este último com conexão via USB ou cabo RJ 45 e seu preço deverá ser mais barato que os equipamentos atuais.
"A intenção é que o modem seja vendido até em supermercados, como um eletrodoméstico comum".
Orlando ainda parabenizou a iniciativa do Velocidade Justa de auxiliar os usuários e afirmou que manterá um canal de comunicação aberto para apresentar as novidades sobre o sistema.
O movimento Velocidade Justa por sua vez agradece a oportunidade e a exclusividade, aguardando ansiosamente pelo lançamento do sistema.
Diego Augusto Grunberg Garcia
Velocidade Justa 


29/07/2003 - 17h24
Eletropaulo testa acesso à internet por rede elétrica

FERNANDA K. ÂNGELO
da Folha Online

Já imaginou ligar o computador na tomada e automaticamente tê-lo conectado à internet? É essa a proposta da nova tecnologia PLC (Power Line Communication) que a AES Eletropaulo está testando durante a Brasiltec 2003, evento que acontece esta semana no Expo Center Norte, em São Paulo.
Uma rede baseada na PLC está em demonstração no Prédio Inteligente. O prédio de 3.500 m2 foi construído especificamente para a Brasiltec 2003.
A nova tecnologia de comunicação por rede elétrica foi desenvolvida em parceria com a EBA (Enterprise Buenos Aires) e ainda está em fase de estudo, segundo Victor Kodja, diretor de clientes coorporativos da Eletropaulo.
Kodja explicou que atualmente, a PLC pode ser usada apenas em redes internas, e depende de estruturas externas de terceiros.
Embora ainda não haja nenhum modelo de negócios definido, o serviço deve ser oferecido em parceria com as operadoras de telecomunicações e provedores de internet. "A Eletropaulo não tem nenhum interesse em se transforma em um provedor de internet", assegurou Kodja.
A Eletropaulo cuidará da replicação de sinal, que se dará por modems instalados em postes de energia elétrica.
Segundo o Kodja, atualmente a rede em teste tem capacidade de transferência de dados e voz de 45 mbps (megabits por segundo). Em um ano, essa capacidade chegará a 200 mbps e, dentro de dois a três anos, a PLC estará disponível comercialmente.
Kodja explica que a PLC tem diversas outras aplicações, incluindo, evidentemente, a distribuição de energia, com recursos de medição e comandos remotos.

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