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WirelessBr é um site brasileiro, independente, sem vínculos com empresas ou organizações, sem finalidade  comercial,  feito por voluntários, para divulgação de tecnologia em telecomunicações 

Blog Comunitário
RFID - RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION 
Identificação por Radiofreqüência - "Etiquetas Inteligentes"

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Coordenadora do Blog: Sandra Regina Matias Santana
  Página mantida pelo Coordenador do WirelessBR - Criada em 16/10/05    Sobre "Direitos" ("Rights")

Sandra Regina Matias Santana (sandra.rsantana@ig.com.br) é formada em Informática com Ênfase em Gestão de Negócios, pela Faculdade de Tecnologia da Baixada Santista – FATEC (2005).
Também é Técnica em Eletrônica formada pela Fundação Paula Souza – ETE Aristóteles Ferreira (1995).
Trabalhou por 15 anos na Telefônica onde atuou como secretaria de Seção, examinadora de linhas telefônicas, administradora do Sistema de Rede Local “Unix”, administradora de segurança lógica e o ultimo cargo ocupado foi de Técnica em Telecomunicações no setor de Projetos de Redes Telefônicas (2001).
Estagiou na Prefeitura de Praia Grande desenvolvendo aplicativos de controle de processo e estágios probatórios (2003) e na Oficina de Hardware da própria faculdade (2004).
Atualmente está cursando Informática na Fundação Paula Souza – ETE Adolpho Berezin extensão Praia Grande.

MENSAGENS EM GRUPOS DE DEBATES - Outubro 2005

 
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Grupos de Debates: Wirelessbr e Celld-group     Blog RFID (home)


----- Original Message -----

Sent: Monday, October 31, 2005 4:38 PM
Subject: [wireless.br] (RFID 18) Passaportes "intrometidos" geram polêmica nos EUA

Olá, ComUnidade!
Sou Sandra Santana, coordenadora do "Blog Comunitário" RFID - RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION.

Recebi as seguintes newsletters: (Hoje estou divulgando as seguintes matérias:)

·         RFID Journal (Newsletter);

·         Último Segundo - notícia falando sobre os Passaportes "intrometidos" geram polêmica nos EUA;

·         Artigo da Revista de Negócios de Telecomunicações  publicado em sua edição de agosto onde RNT reuniu quatro representantes do mercado RFID para falar da evolução da tecnologia, suas aplicações, características e entraves, com o título Primeiros passos  

Mais abaixo, estão as principais manchetes do RFID Journal e a transcrição da notícia e do artigo. 

Boa leitura!
Sandra Regina Matias Santana

sandra.rsantana@ig.com.br


 Newsletter do RFID Journal recebida em 28/10/05.


 United States Sets Date for E-Passports
The U.S. State Department says all U.S. passports issued starting in October 2006 will contain RFID chips.


Boeing's Flight Plan for Dreamliner Tags
The company told a group of RFID vendors this week that its suppliers need a robust, durable passive tag to place on parts for its fleet of Dreamliner 787 aircraft. And they need it soon.


McCarran Airport RFID System Takes Off
Three airlines are tagging luggage to track it through the Las Vegas airport's baggage security and handling system.


Dutch Supermarket Plans RFID Trial
Starting in December, Schuitema will track tagged trays of fresh produce shipped to one of its stores and one of its DCs.


EPCglobal US Offers Tool for Pharma
The industry trade group has developed a health-care version of its EPC Value Model software to help drugmakers find the business case for using EPC RFID.


Sun Debuts Solution for Asset Tracking
The company is partnering with third-party hardware and application providers to offer the RFID-enabled system, which it already uses to track its own assets.


Finnish Co. Makes Reusable Gen 2 Tags
Wisteq says it designed its new tags for asset-tracking in applications where they are mounted on metal or used in high-metal environments.


Company Aims to Turn Readers to Radar
A South African RFID technology developer says it has developed a technology enabling a single low-cost reader to pinpoint the location of any UHF RFID tag within read range.


RFID News Roundup
SATO smart labels 14.9 cents each in low quantities--Gen 1 now, Gen 2 next year; EU guidelines for tagging aircraft
parts expected in early 2006; IBM offering RFID development tools; VeriFone provides Meijer Stores thousands of RFID readers for payments; schools adding auto-ID curriculum; new Alien resellers in Australia and Europe.


GSS Gets Tagging Down to a Science
A major government supplier of scientific lab equipment examines the unique challenges of tagging the goods it
distributes, and says it's ready to meet upcoming RFID mandates and its customer needs.


Spychips Book Fails to Make Its Case
By Mark Roberti
The anti-RFID book by the leaders of CASPIAN doesn't provide any compelling evidence that the technology is a threat to privacy.


Walking the Talk
By Mike Meranda
Early adopters of EPC technology are showing there are Benefits to be gained by both manufacturers and retailers.


WHITE PAPER
The Consistent Evaluation of RFID Tags
Written by Avery Dennison's David J. Puleston and Ian J. Forster, this document presents a testing framework for RFID tags in the conceptual form of a pyramid. Primary response test systems using laboratory equipment reside at the top of the pyramid, with systems based on standard readers at lower levels.
Download Paper 


Newsletter Último Segundo recebida em 27/10/2005


Passaportes "intrometidos" geram polêmica nos EUA 

Agência Estado - 12:29 27/10/2005 

“Os novos passaportes que os Estados Unidos começarão a emitir em 2006 serão dotados de etiquetas inteligentes, conhecidas como RFID (http://pt.wikipedia.org/wiki/RFID). A tecnologia permite ler à distância curta os dados de seu dono, como nome, sexo, data e local de nascimento.
O documento pode incluir também impressões digitais ou características físicas da íris.
Leia abaixo o texto:

Preocupadas com um possível roubo de identidade, entidades de defesa da privacidade podem entrar com ações nos tribunais norte-americanos contra a iniciativa. Em carta ao Departamento de Estado, a Electronic Frontier Foundation ressalva que “o Congresso não autorizou ainda o uso desse tipo de passaporte”. Já a Associação de Viagens Corporativas afirma que “um sistema de identificação como a RFID, que pode ser invadido, está destinado ao fracasso”.

Washington respondeu às criticas esclarecendo que o objetivo da novidade não é rastrear ninguém, mas permitir que as autoridades saibam se o passageiro chegou ao seu destino final, fornecendo informações sobre embarque e desembarque.
     


Edição de agosto da RNT - Revista de Negócios em Telecomunicações


 Primeiros passos

RNT reuniu quatro representantes do mercado RFID para falar da evolução da tecnologia, suas aplicações, características e entraves
Por Gustavo Casadio

O RFID é uma tecnologia de reconhecimento por radiofreqüência que permite às empresas e consumidores saberem todas as informações de um produto ao longo de toda vida útil dele. Considerado a evolução do código de barra, o RFID proporciona segurança, precisão e conseqüente economia para as companhias que o adotam. Contudo, até mesmo por ser uma tecnologia recente, alguns entraves à sua massificação ainda existem, como a definição de um padrão mundial que permita a troca de informações, a melhor freqüência a ser utilizada e o ambiente mais apropriado para a perfeita leitura das etiquetas inteligentes.

A RNT promoveu o encontro de quatro representantes deste mercado para situar a evolução do RFID no Brasil e também em outras partes do mundo. Entre os principais tópicos abordados durante o debate, estão as soluções utilizadas hoje, futuras aplicações, ritmo de adoção, problemas encontrados, entre outros. O encontro foi mediado pelo professor do departamento de Marketing da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Silvio Laban; o superintendente da ECR Brasil (órgão que trabalha para melhorar práticas da cadeia de abastecimento), Claudio Czapski; o diretor de prática de indústria e comércio da Unisys, Carlos Meleiro; e o gerente de desenvolvimento de negócios de smart cards, RFID e broadcasting da Philips Semicondutores, Francimar Santos.

VIABILIDADE ECONÔMICA

Claudio Czapski – "Só vai ser utilizado comercialmente (o RFID) quando houver escala para derrubar o preço. Faça uma conta associando o preço do chip, esquecendo o leitor, o sistema de retaguarda. Imaginemos uma caixa de sabão em pó, a R$ 5,00. O preço do chip é de cerca de R$ 1,00. Dificilmente vai se pagar. Agora, imagine uma unidade logística com 20 pacotes. Você teria R$ 100,00 de mercadoria e um chip de R$ 1,00. O benefício já começa a fazer sentido. Imagine agora um pallet com R$ 3 mil ou R$ 5 mil de mercadorias e uma etiqueta de R$ 1,00. Hoje, para os pallets, se justifica na maior parte das vezes. Em itens do varejo, está mais distante. Talvez em produtos de maior valor agregado, como televisão, impressora, geladeira, os quais seria possível rastrear a manutenção de sua vida útil. Algumas questões que envolvem a segurança do consumidor, como falsificação de produto, poderiam justificar. Escala, então, é uma questão muito relativa em razão do tipo de aplicação.

A equação é: quanto mais gente adotar, mais barateia, e vai chegar num momento em que não vai se pensar em quanto custa uma caixa de fósforo e um sabonete em relação à etiqueta, mas na economia que gera ao longo da cadeia ter todos os produtos etiquetados. E esta redução de custo é que vai pagar o investimento. Do lado do varejista ainda há a redução de erros, de roubos e outros problemas variados de perda. Do lado do consumidor, você tem um benefício enorme no momento do check-out. Estes benefícios é que vão ajudar a pagar a conta."

Carlos Meleiro – "Eu não acho que é só uma questão de escala para que a etiqueta caia de um preço de US$ 0,30, para US$ 0,05. Vai haver uma adoção organizada, que vai se proliferando e quebrando barreiras. Com a etiqueta presente na cadeia de abastecimento, você vai ter informação onipresente e em tempo real e você terá outra visão do estoque, por exemplo, sem a necessidade de ter centros de distribuição como hoje."

RITMO DE ADOÇÃO

Silvio Laban – "A adoção será voluntária, se a empresa enxergar na inovação um grande benefício. Mas isto é um percentual muito pequeno, até mesmo fora do País. A maioria faz porque alguém está mandando. Para o Brasil, é bom que as empresas estejam atentas, pois o comércio seguro está aí. Se você quer exportar, será rapidamente obrigado a adotar a tecnologia. Aí é melhor que você conheça qual o padrão e comece a se informar. Eu não tenho visto as empresas exportadoras para varejistas informarem-se sobre o assunto.

A esmagadora maioria das empresas está assistindo e vendo como é esta curva de aprendizado. Também tem muita empresa varejista que procura o fabricante e diz: ‘quero testar a tecnologia’. Aí a resposta é: ‘mas você vai comprar quanto?’."

Czapski – "Eu acredito que vai etiquetar quem for obrigado. Seja por imposição legal, seja por imposição do elo seguinte ou anterior da cadeia. Possivelmente, se ele não enxergar o benefício da tecnologia, vai colar a etiquetinha lá no último ponto da cadeia dele e o retorno não se materializa. (A etiqueta) vai estar lá porque mandaram, porque senão ele perde o mercado.

Outra possibilidade é o usuário fazer um bussines case, quantificar os ganhos de produtividade e precisão e perceber os benefícios. Mas só fará isto quem hoje usa o código de barras para rastrear processos e como instrumento de gestão eficiente."

Francimar Santos – "Uma das nossas metas é levar o RFID ao mundo universitário. Nossa idéia é buscar capacitação e o estudante de hoje saber o que é o mundo real, como aplicar, quais as características, como funciona etc. Já produzimos 1 bilhão de chips, desde 1995. Não é muito, mas a produção vem crescendo. De 2004 para 2005, nossa produção cresceu 25%."

Meleiro – "O consumidor define muita coisa. Precisamos descobrir outros benefícios que possam ser levados para ele, a fim de tornar o negócio da etiqueta inteligente cool. Assim, o próprio consumidor vai ser agente de mudança, vai demandar que o produto esteja etiquetado. Sempre existem os early adopters, que gostam dessa imagem de inovadores. Muitas vezes, eles acreditam no retorno, mas não focam num bussines case ou numa análise de ROI (retorno sobre investimento) detalhada. O grande impulso virá deles."

PRIMEIRAS SOLUÇÕES

Laban – "Existem casos publicados, mas ainda com poucas informações, como o da Gap, que usou a tecnologia em calças. Eles têm um inventário bastante grande, o cliente chega à loja e, às vezes, não encontra o produto. Além disso, o vendedor precisa ajudar nesta busca, o que acaba tomando muito tempo. Eles colocaram RFID na linha de jeans, aumentaram a visibilidade do estoque e melhoraram a possibilidade de localização. Com isto, segundo a Texas (Instruments), que fornece os chips, o resultado foi um aumento de 15% nas vendas."

Meleiro – "Você precisa atentar para o quanto é possível simplificar os processos. Quanto mais complexo ele é, mais você ganha. Nós temos um projeto com uma fabricante de móveis que tem seu negócio baseado em escala. Ela produz tudo padronizado e os kits são montados de acordo com a preferência do cliente. Ou seja, ele tem uma produção padronizada, mas para o consumidor a apresentação é de um produto personalizado, sob encomenda. Este projeto prevê a etiquetação em cada uma das partes. Imagine a complexidade da fabricação, armazenagem e montagem final destes kits de acordo com a ordem final do consumidor. O potencial de ganho de processo neste caso é enorme.

Nós temos um projeto hoje que é um dos primeiros pilotos da indústria farmacêutica. O objetivo é fazer o rastreamento de um medicamento de uma empresa americana, um narcótico pesado, alvo de traficantes e falsificação. Os falsificadores roubam o medicamento, retiram o princípio ativo da cápsula e repõe um placebo. Imagina o estrago que isso causa para a imagem da empresa, com o usuário que depende do medicamento tomando um produto que não surte efeito. Este projeto visa fazer o rastreamento da manufatura até a empresa que faz a distribuição. Em uma segunda fase, chegará à rede de farmácias."

PADRÕES

Czapski – "É difícil você definir padrões. Cada empresa desenvolve um sistema que atende a sua necessidade e este sistema consiste no chip, leitor e sistema informatizado. No início, desenvolvedores de soluções únicas, fechadas, forneciam para necessidades específicas. Funcionou. A partir do momento em que mais pessoas vislumbram o benefício de um sistema, surge a necessidade de um padrão. O que precisa definir? Qual a faixa de radiofreqüência? Coloca-se um grupo para isto. Um outro grupo para que um chip converse com outro. E estas coisas vão saindo à medida que as necessidades vão se apresentando. A padronização ocorrerá em paralelo à adoção da tecnologia.

E para quem vai adotar, é preciso observar que, quanto mais longa e mais dispersa for sua cadeia, com mais atenção ele precisa olhar a questão de padrões. Mas pode ser viável uma solução proprietária para uso interno de uma empresa.

Em um supermercado, no setor de vinhos, por exemplo, você encontra produtos dos EUA, África do Sul, Austrália, Argentina, Brasil e todos eles teriam de seguir um padrão, como acontece com o código de barras. As discussões de tecnologia giram em torno da freqüência de leitura; armazenamento da informação no chip e no banco de dados; e o acesso a este banco de dados. A estrutura do banco de dados e o acesso são questões a serem padronizadas ainda."

Laban – "Outra questão em relação a padrões é que já vimos um filme parecido com o código de barras. No passado, o código de barras tinha dois padrões, um adotado na Europa e outro na América do Norte. O passaporte, por exemplo, é algo utilizado no mundo inteiro. Se cada país estabelecer um padrão, vai virar o caos. Mesmo que o Brasil não desenvolva um padrão próprio, as empresas brasileiras podem influenciar nesta escolha. Hoje, muitas empresas desenvolvem soluções para seus problemas, mas isto não é padrão, são soluções proprietárias. A discussão é, se o produto ficar só comigo, para que eu preciso de um padrão? Mas se ele for comunicar com outros agentes, é melhor ter padrões."

PROBLEMAS

Santos – "É preciso eliminar a idéia de que tudo que passar em frente à antena é lido. Não é assim. Nem tudo que se coloca em metal, em vidro funciona, nem toda faixa de freqüência tem a mesma performance. Depende de como é o ambiente, se tem muito metal em volta, se é úmido, gasoso, se é fabril ou sala limpa. Cada um tem uma característica e certamente afetará o desempenho do seu sistema."

Meleiro – "A taxa de não-leitura é fundamental. Estamos fazendo um teste que pode ser (um contrato) muito grande e verificamos uma taxa de 65% de leitura. A freqüência é pouco usada, é alta, mas é um número um pouco assustador. Estamos evoluindo. De semana para semana subimos de três a cinco pontos percentuais."

Laban – "O pessoal do Pão de Açúcar percebeu uma certa interferência e descobriu que vinha daqueles equipamentos de matar mosquito, que têm algum tipo de radiação. Mas isto também aconteceu com o aprendizado do código de barras. O número normal relatado de leitura é de 97%."

Czapski – "Mas como eu acho os outros 3%? Dentro do caminhão, como eu vou saber quais são os 3% que não foram lidos? Como eu vou achar?"

FUTURAS APLICAÇÕES

Meleiro – "Tem uma aplicação para o governo que é a gestão de pastas (file management). São pastas físicas, que não podem ser digitalizadas. Imagine para o Judiciário uma etiqueta dessas. Esta gestão envolve critérios como origem da pasta, status do documento, ações requeridas, localização da pasta. Às vezes, nos tribunais, para localizar uma pasta, leva-se dias."

Laban – "É como se cada produto tivesse um RG. Isto trará um impacto que nem imaginamos. A tecnologia ajuda também no combate a falsificação. A logística reversa de eletroeletrônicos também seria beneficiada. Pois todo mundo cuida da venda, mas na hora que o produto apresenta problema e você precisa enviar para uma assistência técnica, eu posso lhe assegurar que é uma insanidade." 

O dicionário da tecnologia
RFID - Radio Frequency Identification ou Identificação via Rádio Frequencia. Um método de reconhecer itens únicos por ondas de rádio.

Passive tag - Etiqueta passiva, um microchip integrado com uma antena. É aquela que não possui uma fonte de energia própria. É bem mais barata e com vida útil mais longa do que a etiqueta ativa.

Ative tag - Etiqueta ativa, possui fonte de energia própria. Apesar de ser mais cara, pode ser lida por uma distância maior que a etiqueta passiva.                         

CRM - Costumer Relationship Management.
 



----- Original Message -----
Sent: Monday, October 24, 2005 1:57 PM
Subject: [wireless.br] RFID(17) - RFID pode rastrear 68 bilhões de itens hoje

Olá, ComUnidade!
Sou Sandra Santana, coordenadora do "Blog Comunitário"
RFID - RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION.
Recebi a última newsletter do RFID Journal e um artigo da Revista de Negócios de Telecomunicações  publicado em sua edição de outubro sobre o seguinte tema "RFID pode rastrear 68 bilhões de itens hoje".
 
Mais abaixo, estão as principais manchetes do RFID Journal e a transcrição da notícia.
 
Boa leitura!
Sandra Regina Matias Santana

sandra.rsantana@ig.com.br

EPC Reduces Out-of-Stocks at Wal-Mart
A study by the University of Arkansas found the retailer was able to reduce out-of-stocks by 16 percent through the
use of Electronic Product Code RFID tags on cases of goods from suppliers.
 


Target, Wal-Mart Share EPC Data
As part of a pilot, the two retailers are sharing Electronic Product Code data with 13 manufacturers in a standard format,
paving the way for automatic data communications over the EPCglobal Network.
 


Wal-Mart to Expand RFID Tagging Requirement
The retailer is working with its top 100 suppliers to get them to tag more products and deliver them to stores and distribution centers in additional regions.
 


Staples' Canadian Unit Plans RFID Trial
Staples, three of its suppliers and UPS Supply Chain Solutions are working with Bell Canada to evaluate RFID for shipping
and receiving office products.
 


Sweden Switches to E-Passports
The Swedish government has begun issuing RFID-enabled passports and national identity cards to its citizens.
 


French NFC Payment Trial Kicks Off
In the city of Caen, retailers are testing a payments system using mobile phones equipped with near field communication RFID tags.
 


Symbol Announces Validation Programs
The RFID and handheld electronic equipment manufacturer will test its partner companies' software and hardware to ensure
their products work together.
 


Reva Taps Into Reader Networks
The company says its data-filtering TAP device will help  end users scale their RFID deployments while keeping reader
management centralized.
 


RFID News Roundup
ThingMagic receives $5 million, closes first funding round; report says retailer RFID spending passed $400 million;
Intermec operating new service center in Shanghai; CompTIA announces RFID+ certification beta exam.
 

  
A Revista de Negócios de Telecomunicações publicou em sua edição de outubro a seguinte notícia: 
 
O RFID – sistema de identificação por radiofreqüência, que faz a leitura de objetos a distância, por meio de tags e leitores – ainda pode soar como ficção científica para muita gente, mas há quem garanta que os sistemas já estão bastante evoluídos. Pelo menos este foi o tom das palestras sobre o tema, durante a Telexpo Wireless & RFID, que aconteceu em São Paulo, no mês passado.
Para Marco Oliveira, gerente de desenvolvimento de mercado da Intel, o potencial desta tecnologia é da casa de bilhões de dólares em faturamento. Em sua apresentação ele estimou que o potencial de itens que poderiam ser rastreados atualmente está em cerca de 68 bilhões. Já o montante de leitores para identificar essa quantidade de itens seria 680 milhões – a conta é um leitor para cada 100 itens. Francimar Santos, gerente de negócios smart cards e RFID da Philips, mostrou em sua apresentação o piloto que a Philips faz em casa, em sua fábrica de semicondutores localizadas em Hong Kong, de onde saem os produtos embalados para serem transportados por navio para outras localidades na Europa e EUA. Segundo Santos, a empresa investiu 5 milhões de euros no projeto. (J.E.)
 

 

----- Original Message -----
Sent: Monday, October 17, 2005 3:29 PM
Subject: Re: Re[2]: [wireless.br] RFID(16) - Prefeitura de SP instala chip de RFID em carros

Olá Carlos
Como vc sabe não especialista, apenas possuo um pouco de conhecimentos teóricos devido a minha pesquisa acadêmica.
Diante disto posso indicar alguns links onde podem responder a suas perguntas quanto a fabricantes, equipamentos e exemplos de aplicações.
 
http://www.ti.com/tiris/brazil/produtos/leitores.htm
www.acura.com.br
 
Quanto a freqüências a serem utilizadas estas estão relacionadas a velocidade do objeto a ser monitorado e alcance desejados.
 
 Sistemas de Baixa Freqüência (30 a 500 KHz) 
Para curta distância de leitura e baixos custos. Normalmente utilizado para controle de acesso, rastreabilidade e identificação de animais.
As freqüências mais baixas trabalham muito melhor perto da água ou dos seres humanos do que os Tags de uma freqüência mais elevada. Comparando RF Tags passivas, as freqüências mais baixas têm geralmente menos escala, e têm uma taxa de transferência mais lenta dos dados. 
 
Sistemas de Alta Freqüência (850 a 950 MHz e 2.4 a 2.5GHz)
Para leitura a médias e longas distâncias e leituras a alta velocidade. Normalmente utilizados para leitura de Tags em veículos e coleta automática de dados.
 
 Sistema de Freqüência Ultraelevada (400 MHz e 860-930MHz)
Na faixa de freqüência ultraelevada, existem duas áreas de interesse. As freqüências na faixa de 400 Megahertz e a faixa 860-930 Megahertz.
 
Cada uma das faixas de freqüência tem vantagens e desvantagens para a operação.
 
As escalas de freqüência mais elevadas têm controles mais reguladores e diferem de país a país. A freqüência exata é controlada pelo Órgão Regulador de Rádio em cada país. No caso do Brasil é a ANATEL.
 
Espero ter ajudado.
Sandra Santana.
sandra.rsantana@ig.com.br
 
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----- Original Message -----

From: Carlos Roberto Maciel Carneiro
To: Marlon Tiedt
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, October 17, 2005 9:56 AM
Subject: Re[2]: [wireless.br] RFID(16) - Prefeitura de SP instala chip de RFID em carros

Prezados, 
Pegando o gancho na pergunta.
Alguém que conheça bem a tecnologia, gostaria de mais informações sobre RFID para estudo e implantação do sistema em nossa infra-estrutura e com isso a criação de novos modelos de negócio.
Qual freqüência é utilizada com os RFID´s, onde vejo informações de fabricantes de equipamentos, chip,...
Em uma cidade por exemplo, para eu poder monitorar o tráfego de alguns veículos terei que instalar o chip em alguns carros e para receber as informações, os dados para cálculos, pode ser utilizado freqüências de rádio(2.4 e 5.8 Ghz) com equipamentos comumente utilizados nessa
tecnologia ou precisarei de ter uma infra totalmente diferente.

Estou achando muitos artigos falando sobre a tecnologia, porém não consegui achar informações práticas sobre aplicações, equipamentos, fabricantes,....

Vi que para um monitoramento indoor é ótimo mas para solução outdoor existe soluções para aplicações que funcionem bem pensando no caso acima, de monitoramento.
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro
carlos@easysolutions.com.br  



------  Mensagem Original -----
De: Marlon Tiedt <tiedt@terra.com.br>
Para: wirelessbr@yahoogrupos.com.br <wirelessbr@yahoogrupos.com.br>
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br <wirelessbr@yahoogrupos.com.br>
Assunto: [wireless.br] RFID(16) - Prefeitura de SP instala chip de RFID em carros
Data: domingo, 16 de outubro de 2005


Já que no grupo está sendo muito falado sobre RFID, alguém conhece algum gravador para este chips? 
Grato
Marlon



----- Original Message -----
Sent: Sunday, October 16, 2005 9:59 PM
Subject: [Celld-group] RFID(16) - Prefeitura de SP instala chip de RFID em carros

Olá !
Sou Sandra Santana, cujo trabalho acadêmico sobre RFID foi divulgado na ComUnidade WirelessBrasil  e publicado na web em formato de artigo. 
 
Também temos um Blog comunitário sobre RFID que foi gerado pelo nosso amigo Hélio Rosa (coordenador da Comunidade), faça-nos uma visita.
Apesar de não ser uma especialista, vou tentar manter o tema na pauta dos debates atendendo à um convite do Coordenador da Comunidade.
Vou me permitir utilizar a numeração das mensagens já veiculadas, para facilidade de pesquisa posterior.
 
Assim, transcrevo abaixo um artigo publicado no site IDG Now!: Prefeitura de SP instala chip de RFID em carros
Eis a "chamada" da matéria:

“Etiqueta com chip instalada em 500 veículos da capital medirá velocidade do trânsito entre Av. Rebouças, Nove de Julho, Paulista e marginal Pinheiros.” 
 
Nesta série de mensagens, além do meu trabalho RFID - IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQÜÊNCIA foram divulgados os seguintes artigos, notícias:
 
- Segurança e agilidade com captura de dados em sua cadeia logística , artigo encontrado no site  Guia Log
- Perguntas sobre RFID respondidas por Conrado Navarro em seu Blog.
- A identificação por radiofreqüência está chegando de Michael Stanton
- Quebrada criptografia de etiquetas inteligentes RFID - artigo do site Inovação Tecnológica
Outras notícias:
- Equipamentos interferem em RFID
- O efeito Wal-Mart
- MasterCard leva chip RFID para cartão de crédito
- RFID Journal - extrato da última newsletter (veja arquivo das newsletters anteriores).

- RFID: o que vem por aí?

Boa leitura!
Sandra Regina Matias Santana

sandra.rsantana@ig.com.br

----- Original Message -----
From: Conrado Navarro
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 10, 2004 8:31 AM
Subject: Re: [Celld-group] RFID (3) - "RFID Journal" + "perguntinhas"


Grande Helio, tudo certo?
Eu trabalho com RFID também e deixa ver se consigo ajudar com as perguntinhas...

RFID tá gerando emprego?

Sim, mas por enquanto apenas nos fabricantes e integradores deste tipo de solução. Enquanto não existir adoção mundial por parte de um padrão (ePC e derivados), as empresas ainda vão esperar que o mercado se defina.
Isso não é regra e existem sim, muitos projetos de RFID no Brasil, como o
- Sem Parar (tag ativo),
- Ponte Rio-Niterói (passivo),
- controle de frotas (entrada e saida com tag no vidro),
- controle de acesso,
- identificação de containers etc.
Indiretamente o RFID gera empregos e maximiza a velocidade na identificação.

Compra-se um "pacote pronto" de RFID ou pode-se projetar a partir de componentes básicos?

O RFID dificilmente vem em pacotes prontos, a não ser que estejamos tratando de projetos simples e de tecnologia consolidada para um uso apenas, como é o exemplo do controle de acesso através de crachás (que são tags), como é o caso do "Sem Parar" que é um tag específico com bateria etc.
Os projetos mais complexos de RFID, que envolvem identificar os mais diversos tipos de superfície precisam ser muito bem analisados e diversos tipos de antenas e tags devem ser testadas.
Para estes projetos também costumamos chamar este approach de Site Survey de RFID, onde levamos todos os equipamentos, encapsulamentos e tags para testar no cliente e ver qual a melhor para aquela ocasião e qual atende melhor as especificações daquele cliente (como temperatura, se tem objeto com superfície reflexiva, absorvente etc).
A idéia então é partir sempre do tag, antena e testar as distâncias, velocidades e eficiência na leitura.
E, claro, pensar na integração com os sistemas legados da empresa.

Tem "linguagem de programação"?

Os fabricantes normalmente liberam seus SDKs (Software Developer Kits) que contemplam suas APIs específicas para programação de seus dispositivos.
A grosso modo, são componentes que permitem integração com praticamente qualquer IDE ou linguagem de alto nível (Delphi, Visual Basic, Visual C, Builder etc).
Não há uma linguagem específica mas sim conjuntos de bibliotecas para se integrar ao ambiente já usado pelo cliente ou integrador.

Onde a gente estuda e se torna competente em RFID? Nas faculdades? Nas empresas? Tem cursinho? Tem apostila? :-)

Hoje no Brasil ainda não existem cursos específicos ou frentes voltadas para este cenário.
Normalmente aprende-se realmente na prática e estudando nos cursos oferecidos pelos fabricantes do mercado.
Não conheço todas as metodologias de ensino dos fabricantes então falo por mim.
Fiz a especialização e a certificação pela Intermec, onde trabalho, no Texas no centro de excelência em RFID que temos por lá.
São aulas teóricas, projetos reais e muita mão na massa. ;-)

Que empresas estão atuando neste mercado no Brasil?
Vou citar as que mais conheço ou por competir ou por ver em aplicações de foco diferente do nosso.
São elas:
- Intermec,
- Symbol,
- Texas Instruments e
- Alien.
Existem outras mas estas acredito serem as que se movimentam com mais força. Lembrem-se que estas são fabricantes mas existem muuuuuitos integradores.
E grandes, como
- Siemens,
- IBM,
- Interway etc.

Quais as perspectivas para o futuro?

Esta pergunta é muito ampla e o sonho dourado é identificar todo objeto com um RFID. Isso vai demorar muito e não é o foco no momento.
Agora a perspectiva é regulamentar um padrão, nomeado ePC, em algumas versões para garantir interoperabilidade em todo mundo de containers (exemplo mais clássico) e outros objetos.
Assim surgiu o
- ePC Class 0,
- epc Class 1 e
- o mais famoso e falado ePC Class 1 Generation 2.
Este último está sendo fortemente cotado para atingir em cheio as empresas com esta esperança de globalização do RFID.
O grande boom deste ano se deu principalmente por causa do barulho feito pelo
- Walmart e pelo
- DoD (Department of Defense) nos EUA.
Ambos disseram que seus maiores fornecedores serão obrigados a entregar suas encomendas identificadas com RFID. Aí toda esta movimentação voltou.
Mas o RFID tem mais de 10 anos.

O sistema "sem parar" dos pedágios é RFID?
(deve ser muito seguro pois "os bondão" vêm "com tudo", na maior confiança, e a cancela abre no ato!) :-)

Sim, o sistema é RFID, porém é um tag de propriedade ativa, ou seja, ele precisa de uma bateria para funcionar e assim possui potência.
Isso traz duas coisas: Maior distância de leitura e preço mais alto.
Os tags passivos não possuem bateria e são energizados pela onda gerada pela antena e portanto precisam de uma distância menor de leitura.

Espero ter ajudado.
Um grande abraço,
Conrado Navarro
www.brasilmobile.com

Helio Rosa wrote:
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Helio Rosa escrevendo.

Transcrevo abaixo a última edição do "RFID Journal" que acaba de chegar, quentinha! :-)

Lá vão as perguntinhas costumeiras: :-)
"RFID" tá gerando emprego?
Compra-se um "pacote pronto" de RFID ou pode-se projetar a partir de componentes básicos?
Tem "linguagem de programação"?
Onde a gente estuda e se torna competente em RFID? Nas faculdades? Nas empresas? Tem cursinho? Tem apostila? :-)
Que empresas estão atuando neste mercado no Brasil?
Quais as perspectivas para o futuro?
O sistema "sem parar" dos pedágios é RFID? (deve ser muito seguro pois "os bondão" vêm "com tudo", na maior confiança, e a cancela abre no ato!) :-)
Vamos fazer um tutorial comunitário sobre RFID, desmistificando tudo, "entregando o ouro aos bandidos"? :-)
Mais links?
Vamos repercutir, com as preciosas opiniões e experiências pessoais?
Olá, Conrado Navarro e Eduardo Romariz!!! Vamos lá? :-)
Um abraço cordial
Helio Rosa


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