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Grupos de Debates:
Wirelessbr e
Celld-group Blog RFID (home)
----- Original Message -----
Sent: Monday, October 31, 2005 4:38 PM
Subject: [wireless.br] (RFID 18) Passaportes "intrometidos"
geram polêmica nos EUA
Olá,
ComUnidade!
Sou Sandra Santana, coordenadora do "Blog Comunitário"
RFID - RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION.
Recebi as seguintes
newsletters: (Hoje estou divulgando as seguintes matérias:)
·
RFID Journal (Newsletter);
·
Último Segundo - notícia falando sobre os
Passaportes "intrometidos" geram polêmica nos EUA;
·
Artigo da
Revista de Negócios de Telecomunicações publicado em sua edição de agosto
onde RNT reuniu
quatro representantes do mercado RFID para falar da evolução da tecnologia,
suas aplicações, características e entraves, com o título
“Primeiros
passos”
Mais abaixo, estão as
principais manchetes do RFID Journal e a transcrição da notícia e do artigo.
Boa leitura!
Sandra Regina Matias Santana
sandra.rsantana@ig.com.br
Newsletter
do
RFID Journal recebida em 28/10/05.
United
States Sets Date for E-Passports
The U.S. State Department says all U.S. passports issued starting in October
2006 will contain RFID chips.
Boeing's Flight Plan for Dreamliner Tags
The company told a group of RFID vendors this week that its suppliers need a
robust, durable passive tag to place on parts for its fleet of Dreamliner 787
aircraft. And they need it soon.
McCarran Airport RFID System Takes Off
Three airlines are tagging luggage to track it through the Las Vegas airport's
baggage security and handling system.
Dutch Supermarket Plans RFID Trial
Starting in December, Schuitema will track tagged trays of fresh produce
shipped to one of its stores and one of its DCs.
EPCglobal US Offers Tool for Pharma
The industry trade group has developed a health-care version of its EPC Value
Model software to help drugmakers find the business case for using EPC RFID.
Sun Debuts Solution for Asset Tracking
The company is partnering with third-party hardware and application providers
to offer the RFID-enabled system, which it already uses to track its own
assets.
Finnish Co. Makes Reusable Gen 2 Tags
Wisteq says it designed its new tags for asset-tracking in applications where
they are mounted on metal or used in high-metal environments.
Company Aims to Turn Readers to Radar
A South African RFID technology developer says it has developed a technology
enabling a single low-cost reader to pinpoint the location of any UHF RFID tag
within read range.
RFID News Roundup
SATO smart labels 14.9 cents each in low quantities--Gen 1 now, Gen 2 next
year; EU guidelines for tagging aircraft
parts expected in early 2006; IBM offering RFID development tools; VeriFone
provides Meijer Stores thousands of RFID readers for payments; schools adding
auto-ID curriculum; new Alien resellers in Australia and Europe.
GSS Gets Tagging Down to a Science
A major government supplier of scientific lab equipment examines the unique
challenges of tagging the goods it
distributes, and says it's ready to meet upcoming RFID mandates and its
customer needs.
Spychips Book Fails to Make Its Case
By Mark Roberti
The anti-RFID book by the leaders of CASPIAN doesn't provide any compelling
evidence that the technology is a threat to privacy.
Walking the Talk
By Mike
Meranda
Early adopters of EPC technology are showing there are Benefits to be gained
by both manufacturers and retailers.
WHITE PAPER
The Consistent Evaluation of RFID
Tags
Written by Avery Dennison's David J. Puleston and Ian J. Forster, this
document presents a testing framework for RFID tags in the conceptual form of
a pyramid. Primary response test systems using laboratory equipment reside at
the top of the pyramid, with systems based on standard readers at lower
levels.
Download Paper
Newsletter
Último Segundo recebida em 27/10/2005
Passaportes "intrometidos" geram polêmica nos EUA
Agência Estado
- 12:29 27/10/2005
“Os novos passaportes que
os Estados Unidos começarão a emitir em 2006 serão dotados de etiquetas
inteligentes, conhecidas como RFID (http://pt.wikipedia.org/wiki/RFID).
A tecnologia permite ler à distância curta os dados de seu dono, como nome,
sexo, data e local de nascimento.
O documento pode incluir também impressões digitais ou características físicas
da íris.
Leia abaixo o texto:
Preocupadas com um possível roubo de identidade, entidades de defesa da
privacidade podem entrar com ações nos tribunais norte-americanos contra a
iniciativa. Em carta ao Departamento de Estado, a Electronic Frontier
Foundation ressalva que “o Congresso não autorizou ainda o uso desse tipo de
passaporte”. Já a Associação de Viagens Corporativas afirma que “um sistema de
identificação como a RFID, que pode ser invadido, está destinado ao fracasso”.
Washington respondeu às
criticas esclarecendo que o objetivo da novidade não é rastrear ninguém, mas
permitir que as autoridades saibam se o passageiro chegou ao seu destino
final, fornecendo informações sobre embarque e desembarque.”
Edição
de agosto da
RNT - Revista de Negócios em Telecomunicações
Primeiros
passos
RNT reuniu quatro representantes do mercado RFID para falar da evolução da
tecnologia, suas aplicações, características e entraves
Por Gustavo Casadio
O RFID é uma tecnologia de reconhecimento por radiofreqüência que permite às
empresas e consumidores saberem todas as informações de um produto ao longo de
toda vida útil dele. Considerado a evolução do código de barra, o RFID
proporciona segurança, precisão e conseqüente economia para as companhias que
o adotam. Contudo, até mesmo por ser uma tecnologia recente, alguns entraves à
sua massificação ainda existem, como a definição de um padrão mundial que
permita a troca de informações, a melhor freqüência a ser
utilizada e o ambiente mais apropriado para a perfeita leitura das etiquetas
inteligentes.
A RNT promoveu o encontro de quatro representantes deste mercado para situar a
evolução do RFID no Brasil e também em outras partes do mundo. Entre os
principais tópicos abordados durante o debate, estão as
soluções utilizadas hoje, futuras aplicações, ritmo de adoção, problemas
encontrados, entre outros. O encontro foi mediado pelo professor do
departamento de Marketing da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Silvio Laban; o
superintendente da ECR Brasil (órgão que trabalha para melhorar práticas da
cadeia de abastecimento), Claudio Czapski; o diretor de prática de indústria e
comércio da Unisys, Carlos Meleiro; e o gerente de desenvolvimento de negócios
de smart cards, RFID e broadcasting da Philips Semicondutores, Francimar
Santos.
VIABILIDADE ECONÔMICA
Claudio Czapski – "Só vai ser utilizado comercialmente (o RFID) quando houver
escala para derrubar o preço. Faça uma conta associando o preço do chip,
esquecendo o leitor, o sistema de retaguarda. Imaginemos uma caixa de sabão em
pó, a R$ 5,00. O preço do chip é de cerca de R$ 1,00. Dificilmente vai se
pagar. Agora, imagine uma unidade logística com 20 pacotes. Você teria R$
100,00 de mercadoria e um chip de R$ 1,00. O benefício já começa a fazer
sentido. Imagine agora um pallet com R$ 3 mil ou R$
5 mil de mercadorias e uma etiqueta de R$ 1,00. Hoje, para os pallets, se
justifica na maior parte das vezes. Em itens do varejo, está mais distante.
Talvez em produtos de maior valor agregado, como televisão, impressora,
geladeira, os quais seria possível rastrear a manutenção de sua vida útil.
Algumas questões que envolvem a segurança do consumidor, como falsificação de
produto, poderiam justificar. Escala, então, é uma questão muito relativa em
razão do tipo de aplicação.
A equação é: quanto mais gente adotar, mais barateia, e vai chegar num momento
em que não vai se pensar em quanto custa uma caixa de
fósforo e um sabonete em relação à etiqueta, mas na economia que gera
ao longo da cadeia ter todos os produtos etiquetados. E esta redução de custo
é que vai pagar o investimento. Do lado do varejista ainda há a redução de
erros, de roubos e outros problemas variados de perda. Do lado do consumidor,
você tem um benefício enorme no momento do check-out. Estes benefícios é que
vão ajudar a pagar a conta."
Carlos Meleiro – "Eu não acho que é só uma questão de escala para que a
etiqueta caia de um preço de US$ 0,30, para US$
0,05. Vai haver uma adoção organizada, que vai se proliferando e quebrando
barreiras. Com a etiqueta presente na cadeia de abastecimento, você vai ter
informação onipresente e em tempo real e você terá outra visão do estoque, por
exemplo, sem a necessidade de ter centros de distribuição como hoje."
RITMO DE ADOÇÃO
Silvio Laban – "A adoção será voluntária, se a empresa
enxergar na inovação um grande benefício. Mas isto é um percentual muito
pequeno, até mesmo fora do País. A maioria faz porque alguém está mandando.
Para o Brasil, é bom que as empresas estejam atentas, pois o comércio seguro
está aí. Se você quer exportar, será rapidamente obrigado a adotar a
tecnologia. Aí é melhor que você conheça qual o padrão e comece a se informar.
Eu não tenho visto as empresas exportadoras para varejistas informarem-se
sobre o assunto.
A esmagadora maioria das empresas está assistindo e vendo como é esta
curva de aprendizado. Também tem muita empresa varejista que procura o
fabricante e diz: ‘quero testar a tecnologia’. Aí a resposta é: ‘mas você vai
comprar quanto?’."
Czapski – "Eu acredito que vai etiquetar quem for obrigado. Seja por imposição
legal, seja por imposição do elo seguinte ou anterior da cadeia.
Possivelmente, se ele não enxergar o benefício da tecnologia, vai colar a
etiquetinha lá no último ponto da cadeia dele e o retorno não se materializa.
(A etiqueta) vai estar lá porque mandaram, porque senão ele perde o
mercado.
Outra possibilidade é o usuário fazer um bussines case, quantificar os
ganhos de produtividade e precisão e perceber os benefícios. Mas só fará isto
quem hoje usa o código de barras para rastrear processos e como instrumento de
gestão eficiente."
Francimar Santos – "Uma das nossas metas é levar o RFID ao mundo
universitário. Nossa idéia é buscar capacitação e o estudante de hoje saber o
que é o mundo real, como aplicar, quais as características, como funciona etc.
Já produzimos 1 bilhão de chips, desde 1995. Não é
muito, mas a produção vem crescendo. De 2004 para 2005, nossa produção cresceu
25%."
Meleiro – "O consumidor define muita coisa. Precisamos descobrir outros
benefícios que possam ser levados para ele, a fim de tornar o negócio da
etiqueta inteligente cool. Assim, o próprio consumidor vai ser agente de
mudança, vai demandar que o produto esteja etiquetado. Sempre existem os early
adopters, que gostam dessa imagem de inovadores. Muitas vezes, eles acreditam
no retorno, mas não focam num bussines case ou numa análise de ROI (retorno
sobre investimento) detalhada. O grande impulso virá deles."
PRIMEIRAS SOLUÇÕES
Laban – "Existem casos publicados, mas ainda com poucas informações, como o da
Gap, que usou a tecnologia em calças. Eles têm um inventário bastante grande,
o cliente chega à loja e, às vezes, não encontra o produto. Além disso, o
vendedor precisa ajudar nesta busca, o que acaba tomando muito tempo. Eles
colocaram RFID na linha de jeans, aumentaram a visibilidade do estoque e
melhoraram a possibilidade de localização. Com isto, segundo a Texas (Instruments),
que fornece os chips, o resultado foi um aumento de 15% nas vendas."
Meleiro – "Você precisa atentar para o quanto é possível simplificar os
processos. Quanto mais complexo ele é, mais você ganha. Nós temos um projeto
com uma fabricante de móveis que tem seu negócio baseado em escala. Ela produz
tudo padronizado e os kits são montados de acordo com a preferência do
cliente. Ou seja, ele tem uma produção padronizada, mas para o consumidor a
apresentação é de um produto personalizado, sob encomenda. Este projeto prevê
a etiquetação em cada uma das partes. Imagine a complexidade da fabricação,
armazenagem e montagem final destes kits de acordo com a ordem final do
consumidor. O potencial de ganho de processo neste caso é
enorme.
Nós temos um projeto hoje que é um dos primeiros pilotos da indústria
farmacêutica. O objetivo é fazer o rastreamento de um medicamento de uma
empresa americana, um narcótico pesado, alvo de traficantes e falsificação. Os
falsificadores roubam o medicamento, retiram o princípio ativo da cápsula e
repõe um placebo. Imagina o estrago que isso causa para a imagem da empresa,
com o usuário que depende do medicamento tomando um produto que não surte
efeito. Este projeto visa fazer o rastreamento da manufatura até a empresa que
faz a distribuição. Em uma segunda fase, chegará à rede de farmácias."
PADRÕES
Czapski – "É difícil você definir padrões. Cada empresa
desenvolve um sistema que atende a sua necessidade e este sistema consiste no
chip, leitor e sistema informatizado. No início, desenvolvedores de soluções
únicas, fechadas, forneciam para necessidades específicas. Funcionou. A partir
do momento em que mais pessoas vislumbram o benefício de um sistema, surge a
necessidade de um padrão. O que precisa definir? Qual a faixa de
radiofreqüência? Coloca-se um grupo para isto. Um outro grupo para que um chip
converse com outro. E estas coisas vão saindo à medida que as necessidades vão
se apresentando. A padronização ocorrerá em paralelo à adoção da tecnologia.
E para quem vai adotar, é preciso observar que, quanto mais longa e
mais dispersa for sua cadeia, com mais atenção ele precisa olhar a questão de
padrões. Mas pode ser viável uma solução proprietária para uso interno de uma
empresa.
Em um supermercado, no setor de vinhos, por exemplo, você encontra produtos
dos EUA, África do Sul, Austrália, Argentina, Brasil e todos eles teriam de
seguir um padrão, como acontece com o código de barras. As discussões de
tecnologia giram em torno da freqüência de leitura; armazenamento da
informação no chip e no banco de dados; e o acesso a este banco de dados. A
estrutura do banco de dados e o acesso são questões a serem padronizadas
ainda."
Laban – "Outra questão em relação a padrões é que já vimos um filme parecido
com o código de barras. No passado, o código de barras tinha dois padrões, um
adotado na Europa e outro na América do Norte. O passaporte, por exemplo, é
algo utilizado no mundo inteiro. Se cada país estabelecer um padrão, vai virar
o caos. Mesmo que o Brasil não desenvolva um padrão próprio, as empresas
brasileiras podem influenciar nesta escolha. Hoje, muitas empresas desenvolvem
soluções para seus problemas, mas isto não é padrão, são soluções
proprietárias. A discussão é, se o produto ficar só comigo, para que eu
preciso de um padrão? Mas se ele for comunicar com outros agentes, é melhor
ter padrões."
PROBLEMAS
Santos – "É preciso eliminar a idéia de que tudo que
passar em frente à antena é lido. Não é assim. Nem tudo que se coloca
em metal, em vidro funciona, nem toda faixa de freqüência tem a mesma
performance. Depende de como é o ambiente, se tem muito metal em volta, se é
úmido, gasoso, se é fabril ou sala limpa. Cada um tem uma característica e
certamente afetará o desempenho do seu sistema."
Meleiro – "A taxa de não-leitura é fundamental. Estamos fazendo um teste que
pode ser (um contrato) muito grande e verificamos uma taxa de 65% de leitura.
A freqüência é pouco usada, é alta, mas é um número um pouco assustador.
Estamos evoluindo. De semana para semana subimos de três a cinco pontos
percentuais."
Laban – "O pessoal do Pão de Açúcar percebeu uma certa interferência e
descobriu que vinha daqueles equipamentos de matar mosquito, que têm algum
tipo de radiação. Mas isto também aconteceu com o aprendizado do código de
barras. O número normal relatado de leitura é de 97%."
Czapski – "Mas como eu acho os outros 3%? Dentro do caminhão, como eu vou
saber quais são os 3% que não foram lidos? Como eu vou achar?"
FUTURAS APLICAÇÕES
Meleiro – "Tem uma aplicação para o governo que é a gestão de pastas (file
management). São pastas físicas, que não podem ser digitalizadas. Imagine para
o Judiciário uma etiqueta dessas. Esta gestão envolve critérios como origem da
pasta, status do documento, ações requeridas, localização da pasta. Às vezes,
nos tribunais, para localizar uma pasta, leva-se dias."
Laban – "É como se cada produto tivesse um RG. Isto trará um impacto que nem
imaginamos. A tecnologia ajuda também no combate a falsificação. A logística
reversa de eletroeletrônicos também seria beneficiada. Pois todo mundo cuida
da venda, mas na hora que o produto apresenta problema e você precisa enviar
para uma assistência técnica, eu posso lhe assegurar que é uma insanidade."
O dicionário da tecnologia
RFID - Radio Frequency Identification ou
Identificação via Rádio Frequencia. Um método de reconhecer itens únicos por
ondas de rádio.
Passive tag - Etiqueta passiva, um microchip integrado com
uma antena. É aquela que não possui uma fonte de energia própria. É bem
mais barata e com vida útil mais longa do que a etiqueta ativa.
Ative tag - Etiqueta ativa, possui fonte de energia própria. Apesar de ser
mais cara, pode ser lida por uma distância maior que a etiqueta
passiva.
CRM - Costumer
Relationship Management.
----- Original Message -----
Sent: Monday, October 24, 2005 1:57 PM
Subject: [wireless.br] RFID(17) - RFID pode rastrear 68
bilhões de itens hoje
Mais abaixo, estão as principais manchetes do
RFID Journal e a transcrição da notícia.
EPC Reduces Out-of-Stocks at Wal-Mart
A study by the University of Arkansas found the retailer was able to reduce
out-of-stocks by 16 percent through the
use of Electronic Product Code RFID tags on cases of goods from suppliers.
Target,
Wal-Mart Share EPC Data
As part of a
pilot, the two retailers are sharing Electronic Product Code data with 13
manufacturers in a standard format,
paving the way for automatic data communications over the EPCglobal Network.
Symbol
Announces Validation Programs
The RFID and
handheld electronic equipment manufacturer will test its partner companies'
software and hardware to ensure
their products work together.
Reva Taps
Into Reader Networks
The company
says its data-filtering TAP device will help end users scale their RFID
deployments while keeping reader
management centralized.
RFID News
Roundup
ThingMagic receives
$5 million, closes first funding round; report says retailer RFID spending
passed $400 million;
Intermec operating new service center in Shanghai; CompTIA announces RFID+
certification beta exam.
O RFID – sistema de identificação por
radiofreqüência, que faz a leitura de objetos a distância, por meio de
tags e leitores – ainda pode soar como ficção científica para muita gente,
mas há quem garanta que os sistemas já estão bastante evoluídos. Pelo
menos este foi o tom das palestras sobre o tema, durante a Telexpo
Wireless & RFID, que aconteceu em São Paulo, no mês passado.
Para Marco Oliveira, gerente de desenvolvimento de mercado da Intel, o
potencial desta tecnologia é da casa de bilhões de dólares em faturamento.
Em sua apresentação ele estimou que o potencial de itens que poderiam ser
rastreados atualmente está em cerca de 68 bilhões. Já o montante de
leitores para identificar essa quantidade de itens seria 680 milhões – a
conta é um leitor para cada 100 itens. Francimar Santos, gerente de
negócios smart cards e RFID da Philips, mostrou em sua apresentação o
piloto que a Philips faz em casa, em sua fábrica de semicondutores
localizadas em Hong Kong, de onde saem os produtos embalados para serem
transportados por navio para outras localidades na Europa e EUA. Segundo
Santos, a empresa investiu 5 milhões de euros no projeto. (J.E.)
----- Original Message -----
Sent: Monday, October 17, 2005 3:29 PM
Subject: Re: Re[2]: [wireless.br] RFID(16) - Prefeitura de SP instala
chip de RFID em carros
Olá Carlos
Como vc sabe não especialista, apenas possuo um
pouco de conhecimentos teóricos devido a minha pesquisa acadêmica.
Diante disto posso indicar alguns links onde
podem responder a suas perguntas quanto a fabricantes, equipamentos e exemplos
de aplicações.
Quanto a freqüências a serem utilizadas estas
estão relacionadas a velocidade do objeto a ser monitorado e alcance
desejados.
Sistemas de Baixa Freqüência (30 a 500 KHz)
Para curta distância de leitura e baixos custos.
Normalmente utilizado para controle de acesso,
rastreabilidade e identificação de animais.
As freqüências mais baixas trabalham muito melhor perto da água ou dos seres humanos
do que os Tags de uma freqüência mais elevada. Comparando RF Tags
passivas, as freqüências mais baixas têm geralmente
menos escala, e têm uma taxa de transferência mais lenta dos dados.
Sistemas de Alta
Freqüência (850 a 950 MHz e 2.4 a 2.5GHz)
Para leitura a médias e longas distâncias e
leituras a alta velocidade. Normalmente utilizados para leitura de Tags
em veículos e coleta automática de dados.
Sistema
de Freqüência Ultraelevada (400 MHz e 860-930MHz)
Na faixa de freqüência ultraelevada, existem
duas áreas de interesse. As freqüências na faixa de 400 Megahertz e a faixa
860-930 Megahertz.
Cada uma das faixas de freqüência tem vantagens
e desvantagens para a operação.
As escalas de freqüência mais elevadas têm
controles mais reguladores e diferem de país a país. A freqüência exata é
controlada pelo Órgão Regulador de Rádio em cada país. No caso do Brasil é a
ANATEL.
Espero ter ajudado.
Sandra Santana.
------------------------------------------------------------------------------------------
----- Original Message -----
Sent: Monday, October 17, 2005 9:56 AM
Subject: Re[2]: [wireless.br] RFID(16) - Prefeitura de SP instala
chip de RFID em carros
Prezados,
Pegando o gancho na pergunta.
Alguém que conheça bem a tecnologia, gostaria de mais informações
sobre RFID para estudo e implantação do sistema em nossa
infra-estrutura e com isso a criação de novos modelos de negócio.
Qual freqüência é utilizada com os RFID´s, onde vejo informações de
fabricantes de equipamentos, chip,...
Em uma cidade por exemplo, para eu poder monitorar o tráfego de alguns
veículos terei que instalar o chip em alguns carros e para receber as
informações, os dados para cálculos, pode ser utilizado freqüências de
rádio(2.4 e 5.8 Ghz) com equipamentos comumente utilizados nessa
tecnologia ou precisarei de ter uma infra totalmente diferente.
Estou achando muitos artigos falando sobre a tecnologia, porém não
consegui achar informações práticas sobre aplicações, equipamentos,
fabricantes,....
Vi que para um monitoramento indoor é ótimo mas para solução outdoor
existe soluções para aplicações que funcionem bem pensando no caso
acima, de monitoramento.
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro
carlos@easysolutions.com.br
------ Mensagem Original -----
De: Marlon Tiedt <tiedt@terra.com.br>
Para: wirelessbr@yahoogrupos.com.br <wirelessbr@yahoogrupos.com.br>
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br <wirelessbr@yahoogrupos.com.br>
Assunto: [wireless.br] RFID(16) - Prefeitura de SP instala chip de RFID em
carros
Data: domingo, 16 de outubro de 2005
Já que no grupo está sendo muito falado sobre RFID,
alguém conhece algum gravador para este
chips?
Grato
Marlon
----- Original Message -----
Sent: Sunday, October 16, 2005 9:59 PM
Subject: [Celld-group] RFID(16) - Prefeitura de SP instala chip de RFID em carros
Olá !
Sou Sandra Santana, cujo trabalho acadêmico sobre RFID foi divulgado na
ComUnidade WirelessBrasil
e publicado na web em formato de artigo.
Também
temos um
Blog comunitário sobre RFID que foi gerado pelo nosso
amigo Hélio Rosa (coordenador da Comunidade), faça-nos uma visita.
Apesar de não ser uma especialista, vou tentar manter o tema na pauta dos
debates atendendo à um convite do Coordenador da Comunidade.
Vou me permitir utilizar a numeração das mensagens já veiculadas, para
facilidade de pesquisa posterior.
Assim, transcrevo abaixo um artigo publicado no site
IDG Now!:
Prefeitura de SP instala chip de RFID em carros
Eis a "chamada" da matéria:
“Etiqueta com chip instalada
em 500 veículos da capital medirá velocidade do trânsito entre Av. Rebouças,
Nove de Julho, Paulista e marginal Pinheiros.”
Nesta série de mensagens, além do meu trabalho RFID -
IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQÜÊNCIA foram divulgados os seguintes artigos,
notícias:
-
Segurança e agilidade com captura de dados em sua cadeia logística ,
artigo encontrado no site Guia
Log
- Perguntas sobre RFID respondidas por Conrado Navarro em seu
Blog.
-
A identificação por radiofreqüência está chegando de Michael Stanton
-
Quebrada criptografia de etiquetas inteligentes RFID - artigo do site
Inovação Tecnológica
Outras notícias:
-
Equipamentos interferem em RFID
-
O efeito Wal-Mart
-
MasterCard leva chip RFID para cartão de crédito
- RFID
Journal - extrato da última newsletter (veja
arquivo das newsletters anteriores).
-
RFID: o que vem por aí?
Boa leitura!
Sandra Regina Matias Santana
sandra.rsantana@ig.com.br
----- Original Message -----
From: Conrado Navarro
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, December 10, 2004 8:31 AM
Subject: Re: [Celld-group] RFID (3) - "RFID Journal" + "perguntinhas"
Grande Helio, tudo certo?
Eu trabalho com RFID também e deixa ver se consigo ajudar com as
perguntinhas...
RFID tá gerando emprego?
Sim, mas por enquanto apenas nos fabricantes e integradores deste tipo de
solução. Enquanto não existir adoção mundial por parte de um padrão (ePC e
derivados), as empresas ainda vão esperar que o mercado se defina.
Isso não é regra e existem sim, muitos projetos de RFID no Brasil, como o
- Sem Parar (tag ativo),
- Ponte Rio-Niterói (passivo),
- controle de frotas (entrada e saida com tag no vidro),
- controle de acesso,
- identificação de containers etc.
Indiretamente o RFID gera empregos e maximiza a velocidade na identificação.
Compra-se um "pacote pronto" de RFID ou pode-se projetar a partir de
componentes básicos?
O RFID dificilmente vem em pacotes prontos, a não ser que estejamos tratando
de projetos simples e de tecnologia consolidada para um uso apenas, como é o
exemplo do controle de acesso através de crachás (que são tags), como é o caso
do "Sem Parar" que é um tag específico com bateria etc.
Os projetos mais complexos de RFID, que envolvem identificar os mais diversos
tipos de superfície precisam ser muito bem analisados e diversos tipos de
antenas e tags devem ser testadas.
Para estes projetos também costumamos chamar este approach de Site
Survey de RFID, onde levamos todos os equipamentos, encapsulamentos e tags
para testar no cliente e ver qual a melhor para aquela ocasião e qual atende
melhor as especificações daquele cliente (como temperatura, se tem objeto com
superfície reflexiva, absorvente etc).
A idéia então é partir sempre do tag, antena e testar as distâncias,
velocidades e eficiência na leitura.
E, claro, pensar na integração com os sistemas legados da empresa.
Tem "linguagem de programação"?
Os fabricantes normalmente liberam seus SDKs (Software Developer Kits)
que contemplam suas APIs específicas para programação de seus dispositivos.
A grosso modo, são componentes que permitem integração com praticamente
qualquer IDE ou linguagem de alto nível (Delphi, Visual Basic, Visual C,
Builder etc).
Não há uma linguagem específica mas sim conjuntos de bibliotecas para se
integrar ao ambiente já usado pelo cliente ou integrador.
Onde a gente estuda e se torna competente em RFID? Nas faculdades? Nas
empresas? Tem cursinho? Tem apostila? :-)
Hoje no Brasil ainda não existem cursos específicos ou frentes voltadas para
este cenário.
Normalmente aprende-se realmente na prática e estudando nos cursos oferecidos
pelos fabricantes do mercado.
Não conheço todas as metodologias de ensino dos fabricantes então falo por
mim.
Fiz a especialização e a certificação pela Intermec, onde trabalho, no Texas
no centro de excelência em RFID que temos por lá.
São aulas teóricas, projetos reais e muita mão na massa. ;-)
Que empresas estão atuando neste mercado no Brasil?
Vou citar as que mais conheço ou por competir ou por ver em aplicações de foco
diferente do nosso.
São elas:
- Intermec,
- Symbol,
- Texas Instruments e
- Alien.
Existem outras mas estas acredito serem as que se movimentam com mais força.
Lembrem-se que estas são fabricantes mas existem muuuuuitos integradores.
E grandes, como
- Siemens,
- IBM,
- Interway etc.
Quais as perspectivas para o futuro?
Esta pergunta é muito ampla e o sonho dourado é identificar todo objeto com um
RFID. Isso vai demorar muito e não é o foco no momento.
Agora a perspectiva é regulamentar um padrão, nomeado ePC, em algumas versões
para garantir interoperabilidade em todo mundo de containers (exemplo mais
clássico) e outros objetos.
Assim surgiu o
- ePC Class 0,
- epc Class 1 e
- o mais famoso e falado ePC Class 1 Generation 2.
Este último está sendo fortemente cotado para atingir em cheio as empresas com
esta esperança de globalização do RFID.
O grande boom deste ano se deu principalmente por causa do barulho
feito pelo
- Walmart e pelo
- DoD (Department of Defense) nos EUA.
Ambos disseram que seus maiores fornecedores serão obrigados a entregar suas
encomendas identificadas com RFID. Aí toda esta movimentação voltou.
Mas o RFID tem mais de 10 anos.
O sistema "sem parar" dos pedágios é RFID?
(deve ser muito seguro pois "os bondão" vêm "com tudo", na maior confiança, e
a cancela abre no ato!) :-)
Sim, o sistema é RFID, porém é um tag de propriedade ativa, ou seja, ele
precisa de uma bateria para funcionar e assim possui potência.
Isso traz duas coisas: Maior distância de leitura e preço mais alto.
Os tags passivos não possuem bateria e são energizados pela onda gerada pela
antena e portanto precisam de uma distância menor de leitura.
Espero ter ajudado.
Um grande abraço,
Conrado Navarro
www.brasilmobile.com
Helio Rosa wrote:
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
Helio Rosa escrevendo.
Transcrevo abaixo a última edição do "RFID Journal" que acaba de chegar,
quentinha! :-)
Lá vão as perguntinhas costumeiras: :-)
"RFID" tá gerando emprego?
Compra-se um "pacote pronto" de RFID ou pode-se projetar a partir de
componentes básicos?
Tem "linguagem de programação"?
Onde a gente estuda e se torna competente em RFID? Nas faculdades? Nas
empresas? Tem cursinho? Tem apostila? :-)
Que empresas estão atuando neste mercado no Brasil?
Quais as perspectivas para o futuro?
O sistema "sem parar" dos pedágios é RFID? (deve ser muito seguro pois "os
bondão" vêm "com tudo", na maior confiança, e a cancela abre no ato!) :-)
Vamos fazer um tutorial comunitário sobre RFID, desmistificando tudo,
"entregando o ouro aos bandidos"? :-)
Mais links?
Vamos repercutir, com as preciosas opiniões e experiências pessoais?
Olá, Conrado Navarro e Eduardo Romariz!!! Vamos lá? :-)
Um abraço cordial
Helio Rosa
Grupos de Debates:
Wirelessbr e
Celld-group Blog RFID (home)
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