WirelessBR |
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WirelessBr é um site brasileiro, independente, sem vínculos com empresas ou organizações, sem finalidade comercial, feito por voluntários, para divulgação de tecnologia em telecomunicações |
Blog Comunitário |
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Coordenadora do Blog: Sandra
Regina Matias Santana
Página mantida pelo Coordenador
do WirelessBR - Criada em 16/10/05 Sobre "Direitos" ("Rights")
Sandra Regina Matias Santana
(sandra.rsantana@ig.com.br) é
formada em Informática com Ênfase em Gestão de Negócios, pela Faculdade de
Tecnologia da Baixada Santista – FATEC (2005).
Também é Técnica em Eletrônica formada pela Fundação Paula Souza – ETE
Aristóteles Ferreira (1995).
Trabalhou por 15 anos na Telefônica onde atuou como secretaria de Seção,
examinadora de linhas telefônicas, administradora do Sistema de Rede Local
“Unix”, administradora de segurança lógica e o ultimo cargo ocupado foi de
Técnica em Telecomunicações no setor de Projetos de Redes Telefônicas (2001).
Estagiou na Prefeitura de Praia Grande desenvolvendo aplicativos de controle de
processo e estágios probatórios (2003) e na Oficina de Hardware da própria
faculdade (2004).
Atualmente está cursando Informática na Fundação Paula Souza – ETE Adolpho
Berezin extensão Praia Grande.
MENSAGENS EM GRUPOS DE DEBATES - SETEMBRO 2008 Blog RFID (home)
ComUnidade WirelessBrasil Site WirelessBR RNT - Revista de Negócios em Telecomunicações
Complemente sua pesquisa: Google
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21/09/08
01.
Este é o "Serviço
ComUnitário" sobre RFID ou "Etiquetas Inteligentes" .
Esta mensagem também será "postada" no "Blog RFID - RADIO FREQUENCY IDENTIFICATION da nossa participante Sandra Santana. A Sandra publicou na ComUnidade este trabalho acadêmico em formato de artigo: RFID - Identificação por Radiofreqüência 02.
Por motivo de força maior, hoje temos um "post" adaptado.
Abaixo estão
as informações recebidas da Sandra, mescladas com as nossas.
Mas já
fazemos algumas perguntas para estimular o debate:
Como está o mercado de RFID para os profissionais de TI e Telecom? Existem cursos independentes ou em universidades? Ou só nos fabricantes? Os sistemas de RFID já vem prontos ou podem ser programados pelos usuários? Mais informações que "despertem vocações"? :-)
03.
Os "posts" do Blog
são as mensagens enviadas para os Grupos.
Estamos programando mensagens semanais referenciando e transcrevendo o que foi publicado pela mídia no período.
Temos recebido muita
correspondência sobre RFID em "pvt": dúvidas técnicas, curiosidades
sobre o mercado, solicitação de indicação de empresas para parcerias e
procura por técnicos e consultores.
O Blog poderá conter Seções com a relações de empresas que atuam na área e profissionais e estudantes que possam interagir com objetivos de compartilhamento.
Assim, solicitamos a
colaboração de todos na organização desta relação de empresas e
"técnicos".
Estamos recebendo também artigos, textos e trabalhos acadêmicos para publicação no domínio da ComUnidade. Dando partida nesta idéia transcrevemos este "crédito" registrado na "home" do Blog: "Homenagem e agradecimento à Conrado Navarro e Eduardo Romariz Duarte que coordenaram páginas comunitárias anteriores que deram origem à esta. Ambos continuam atuando como consultores voluntários para assuntos didáticos."
04.
Mas o que é RFID? Aqui está um resumo:
Fonte: Linkk
RFID - Radio Frequency Identification RFID é a sigla para Radio Frequency Identification, ou Identificação por Radiofreqüência. Trata-se de uma tecnologia em ascensão que foi desenvolvida pelo Massachussetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, e que utiliza ondas eletromagnéticas para acessar dados armazenados em um microchip.
A solução é descendente da tecnologia dos
transponders que foram utilizados pelos ingleses na 2ª Guerra Mundial. O
transponder ainda é usado e funciona recebendo e transmitindo sinais
quando uma “pergunta”, em forma de pulso eletrônico, é feita. Quando foi
utilizado na 2ª Guerra, ele identificava os aviões da Royal Air Force
(RAF – Força Aérea Real). Assim, quando uma aeronave surgia no radar e
não “respondia” com seu transponder, ela era identificada como inimiga e
abatida.
O RFID pode ser visto como um transponder muito
mais barato e simples e que por isso pode ser usado para identificar
praticamente qualquer coisa. Como um CPF ou RG, a parte de identificação
do RFID é composta por um conjunto de números. Cada chip tem um código
eletrônico de produto que é único (também conhecido como EPC –
Electronic Product Code) e que pode ser consultado por meio de antenas
de radiofreqüência. Ou seja, quando a etiqueta é colada em uma lata de
refrigerante, uma televisão, um cachorro ou uma pessoa, a etiqueta, ou
tag, transmite a informação para antenas com freqüência compatível e
essas antenas ativam o chip, eletronicamente, identificando o produto.
05.
Aqui está o conteúdo do Blog:
Mensagens em Grupos de Debates
2008: Julho | Maio | Janeiro 2007: Dezembro | Outubro | Setembro | Julho | Junho | Maio | Abril | Março | Fevereiro | Janeiro 2006:
Outubro |
Setembro |
Agosto |
Julho |
Junho |
Maio |
Abril |
Março |
Fevereiro |
Janeiro -
Sites e Portais sobre RFID
06.
Transcrevemos hoje, com destaque, está matéria "básica" com forte recomendação de preferir a leitura na fonte: Fonte: HowStuffWorks Brasil - Como Tudo Funciona Como funciona a etiqueta RFID por Kevin Bonsor - traduzido por HowStuffWorks Brasil
07.
Mais
abaixo transcrevemos estas matérias:
Fonte: IDG Now!
[19/09/08] Sistema Bluetooth usa áudio para indicar pontos de interesse a cegos por Redação do IDG Now!
Fonte: RessellerWeb
[11/09/08] Três empresas de TI se unem pela saúde
Fonte: Convergência Digital
[09/09/08] Provedora aposta no uso do RFID no segmento bancário brasileiro
Fonte: Yahoo! Notícias
[08/09/08] Motorola expande presença global em identificação por radiofreqüência
Fonte: VNews
Fonte: IT Web
Fonte: Administradores.com.br
[27/08/08]
Que o varejo pode ganhar com a tecnologia de radiofreqüência
por Claudio Czapski, superintendente da Associação ECR Brasil
Fonte: Baguete
[07/08/08] Simpósio debate RFID em São Paulo por Márcia Lima
Fonte: ITWeb
[27/08/08] Identificação por radiofreqüência: cada vez mais perto do varejo
Fonte: IOL Diário - Portugal
[29/08/08] Chips nos automóveis: dúvidas e petição na Internet por Filipe Caetano
08.
Nos últimos "posts" foram referenciadas estas matérias:
Boa leitura!
Um abraço cordial Helio Rosa Thienne Johnson
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Fonte: HowStuffWorks
Brasil - Como Tudo Funciona
Como funciona a etiqueta RFID por Kevin Bonsor - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Introdução
As longas filas no mercado são a maior
reclamação de quem faz compras. Em breve, elas podem desaparecer,
quando o código de barras UPC (Código de Produto Universal),
encontrado por toda parte, for substituído por etiquetas
inteligentes, também chamadas de etiquetas de identificação por
rádio freqüência (RFID). Essas etiquetas são códigos de barras
inteligentes, que podem se comunicar com um sistema de rede para
rastrear todos os produtos que você colocou no carrinho.
Imagine ir a um mercado, encher o
carrinho e sair direto pela porta, sem nunca mais ter que esperar
enquanto alguém registra item por item da compra. As etiquetas RFID
se comunicarão com um leitor eletrônico, que vai detectar todos os
itens no carrinho e registrá-los quase que instantaneamente. O
leitor será conectado a uma ampla rede, que mandará informações
sobre os produtos aos varejistas e aos fabricantes. Seu banco será
informado e o total será debitado da sua conta. Sem filas, sem
espera.
As etiquetas RFID, tecnologia até
então limitada a rastrear gado, farão em breve a mesma coisa com
trilhões de produtos de consumo pelo mundo. Os fabricantes saberão a
localização de cada produto do momento em que é feito, até quando
for usado e jogado fora. Neste artigo, você conhecerá os tipos de
etiquetas RFID que estão em desenvolvimento e como funcionará o
sistemas de rastreamento dessas etiquetas inteligentes por toda a
cadeia de abastecimento.
Reinventando o código de barras
Os códigos de barras, como os
encontrados numa lata de refrigerante, estão em quase tudo que
compramos
Quase tudo o que você compra no varejo tem um código de barras UPC impresso. Eles ajudam os fabricantes e varejistas a ter controle do estoque. Também coletam informações importantes sobre a quantidade de produtos sendo comprados e, de certa forma, por quem os produtos foram adquiridos. Esses códigos servem como uma impressão digital do produto, feitas em barras paralelas. Elas possuem um código binário, que pode ser lido por máquinas.
Criados no início dos anos 70 para
acelerar o processo de pagamento de contas, os códigos de barras têm
algumas desvantagens:
* para manter controle do estoque, as companhias precisam escanear cada código de todas as caixas de um determinado produto; * passar o produto pelo caixa envolve o mesmo processo de escanear cada código de cada item; * os códigos de barras são uma tecnologia apenas de leitura. Isso significa que eles não enviam nenhuma informação.
Falaremos sobre dois tipos de
etiquetas inteligentes que têm a capacidade de "ler e escrever", o
que significa que os dados armazenados nessas etiquetas podem ser
mudados, atualizados e travados.
Etiquetas RFID acopladas por indução
Esse tipo de etiqueta RFID tem sido usada há anos para rastrear tudo, desde gado e vagões de trem, até bagagem aérea e pedágios de estrada. Existem três partes numa etiqueta RFID acoplada por indução: * microprocessador de silício - esses chips variam de tamanho, dependendo do uso; * bobina de metal - feita de cobre ou fio de alumínio, que é enrolado em um padrão circular no transponder, essa bobina age como uma antena. A etiqueta transmite sinais para o leitor, com a distância de leitura determinada pelo tamanho da antena da bobina. Elas podem funcionar a 13,56 MHz; * material encapsulado - um material de vidro ou polímero envolve o chip e a bobina.
As etiquetas RFID indutivas são
alimentadas pelo campo magnético gerado pelo leitor. A antena da
etiqueta recebe a energia magnética e, então se comunica com o
leitor. Esta modula o campo magnético para recuperar e transmitir a
informação de volta para o leitor. Depois, o leitor a direciona para
o computador central.
O preço por unidade das etiquetas RFID
é muito alto, custando de US$ 1 para etiquetas passivas até US$ 200
para as etiquetas movidas a bateria, que fornecem e armazenam dados.
O alto custo se deve ao silício, à antena de bobina e ao processo
necessário para enrolar essa bobina em volta da superfície da
etiqueta.
Etiquetas RFID acopladas de modo
capacitivo
As etiquetas RFID acopladas de modo capacitivo foram criadas como uma tentativa de baixar os custos dos sistemas de etiquetas a rádio. Essas etiquetas RFID não precisam da bobina de metal e usam pouca quantidade de silício para fazer o mesmo que uma acoplada por indução. Uma etiqueta acoplada de modo capacitivo também possui três partes:
* microprocessador de silício - a
etiqueta do BiStatix da Motorola usa um chip de silício que só tem 3
mm2. Essas etiquetas podem armazenar 96 bits de informação. Isso
permite que trilhões de números diferentes possam ser destinados aos
produtos;
* tinta condutiva de carbono - essa tinta especial age como a antena da etiqueta. Ela é aplicada ao substrato do papel por métodos convencionais de impressão; * papel - o chip de silício é preso aos eletrodos de tinta de carbono impressos na parte de trás da etiqueta de papel, criando um produto barato, descartável e que pode ser integrado nas etiquetas convencionais de produtos.
Por usar tinta condutiva em vez de
bobinas de metal, o preço das etiquetas capacitivamente acopladas é
de US$ 0,50. Elas são mais flexíveis do que as acopladas por
indução. As etiquetas capacitivamente acopladas, como as feitas pela
Motorola, podem ser dobradas, torcidas ou amassadas e ainda assim
transmitir informações para o leitor. Em contraste com a energia
magnética que alimenta uma etiqueta acoplada por indução, as
capacitivamente acopladas são alimentadas por campos elétricos
gerados pelo leitor.
A desvantagem desse tipo de etiqueta é
seu alcance limitado. A etiqueta do BiStatix da Motorola tem alcance
de apenas 1 cm. Fazer com que a etiqueta cubra uma área maior do
pacote do produto aumentaria seu alcance, mas não seria a extensão
ideal para o sistema desejado pelos varejistas. Para que um sistema
global de trilhões de etiquetas fornecedoras de dados possa
funcionar, o alcance precisa ser aumentado em vários metros. A
Intermec (em inglês) desenvolveu uma etiqueta RFID que supre essas
necessidades, mas são muito caras para que o preço valha a pena.
Pesquisadores em diversas companhias
procuram por maneiras de criar uma etiqueta com um alcance de vários
metros, mas que custe o mesmo que a tecnologia do código de barras.
Para que os varejistas implementem um sistema difundido de etiquetas
RFID, o custo terá que ser mais barato do que US$ 0,01. Na próxima
seção, você verá como essas etiquetas podem ser usadas para criar um
sistema global que será ligado à Internet.
Etiquetas inteligentes
Quando os cientistas forem capazes de aumentar o alcance e baixar os custos das etiquetas RFID, isso levará a uma rede generalizada de pacotes inteligentes, que rastreiam cada fase da cadeia de abastecimento. As lojas estarão cheias de produtos com etiquetas inteligentes, que podem ser rastreados desde a compra até a lata de lixo. As próprias prateleiras se comunicarão com a rede sem o uso de fios. As etiquetas serão apenas um componente da ampla rede de rastreamento de produtos para coletar informações.
As outras duas partes dessa rede serão
leitores que se comunicam diretamente com as etiquetas inteligentes
e com a Internet, que servirá de linha de comunicação para a rede.
Os leitores poderiam estar em todos os lugares, incluindo
ferramentas para casa e equipamentos. Na realidade, esses leitores
poderiam ser colocados diretamente nas paredes durante a construção
de um prédio, tornando-se uma parte invisível do ambiente.
Vejamos um cenário do mundo real onde
esse sistema poderia funcionar.
* Em uma típica visita ao mercado, um dos itens da sua lista é o leite. As embalagens terão uma etiqueta inteligente que armazena a data de validade e o preço. Quando você pega o leite na prateleira, ela pode mostrar a data de validade específica daquele produto ou a informação poderia ser enviada sem fio para o seu assistente eletrônico particular ou telefone celular. * O leite e todos os outros itens que você pegou na loja são calculados automaticamente quando você passar pela porta, que possui um leitor de etiquetas embutido. As informações da compra são mandadas para o seu banco, que deduz o total da compra da sua conta. Os fabricantes dos produtos saberão que você os comprou e os computadores da loja saberão exatamente quanto de cada produto precisa ser pedido. * Uma vez em casa, você coloca o leite na geladeira, que também é equipada com um leitor. Essa geladeira inteligente é capaz de rastrear todas as mercadorias nela guardadas. Pode também rastrear os alimentos que você usa, com que freqüência você os repõe e pode avisar quando aquele leite e outros alimentos perderem a validade. * Os produtos também são rastreados quando forem jogados no lixo ou colocados para reciclagem. Quando isso acontecer, sua geladeira pode colocar leite na sua lista de compras, ou você pode programá-la para fazer o pedido desses itens automaticamente.
Para esse sistema funcionar, cada
produto precisará de um número exclusivo. O MIT's Auto-ID Center
(Centro de Auto-identidades do MIT), criado há alguns anos, está
trabalhando em um identificador de Código Eletrônico de Produto
(EPC) que pudesse substituir o UPC. Cada etiqueta inteligente
poderia conter 96 bits de informação, incluindo o nome do
fabricante, o nome do produto e um número em série de 40 bits.
Usando esse sistema, uma etiqueta inteligente iria se comunicar com
uma rede, chamada de Object Naming Service (Serviço de Títulos de
Objetos). Esse banco de dados devolveria a informação sobre o
produto e, então, a direcionaria para o computador do fabricante.
As informações armazenadas nas
etiquetas inteligentes seriam escritas em uma Product Markup
Language - PML (Linguagem de Marcação do Produto), que é baseada na
Extensible Markup Language - XML (Linguagem de Marcação Extensível).
A PML permitiria que todos os computadores se comunicassem com
qualquer sistema de computador de forma similar a que os servidores
Web lêem Hyper Text Markup Language - HTML (Linguagem de Marcação de
Hipertexto), a linguagem comum usada para criar páginas na Web.
Os pesquisadores acreditam que as
etiquetas inteligentes podem ser seus produtos de consumo favoritos
em breve. Uma vez que os desafios técnicos sejam vencidos, o único
obstáculo deve ser a reação do público a um sistema de rede que pode
rastrear cada coisa que é comprada e mantida nos armários das
cozinhas.
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Fonte: IDG Now!
[19/09/08] Sistema Bluetooth usa áudio para indicar pontos de interesse a cegos por Redação do IDG Now!
Pessoas com visão normal também se
beneficiam do Talking Points, que indica pontos de interesse de uma
região, como bares.
Pesquisadores da Universidade de
Michigan desenvolveram o protótipo de um sistema Bluetooth para
mostrar pontos de interesse a pedestres com deficiência visual.
O Talking Points, revelado na
quinta-feira (18/09), auxiliará as pessoas oferecendo informações
sobre transporte público e restaurantes com cardápio em braile, por
exemplo.
Embora também possa ser utilizado por
interessados com a visão perfeita, o enfoque do sistema é auxiliar
os deficientes visuais - e por isso ele pode ser operado por
comandos de voz.
O sistema funciona por meio de
etiquetas inteligentes e mostra - ou fala - os dados das redondezas
aos usuários.
Empresas podem comprar as tags
Bluetooth para oferecê-las nos locais em que desejam oferecer dados
pelo Talking Points. Uma vez dono de um desses pontos, é possível
inserir informações por um site - onde usuários podem comentar sobre
os locais. Os comentários podem ser lidos pelos pedestres.
Os dados do Talking Points podem ser
lidos por qualquer dispositivo Bluetooth dos pedestres.
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DMI, integradora de sistemas, Cisco,
fornecedora de rede, e AeroScout, fornecedora de soluções wireless
firmam aliança estratégica
Um médico acaba de fazer um
procedimento com bomba de infusão no primeiro andar do hospital. O
Hospital está cheio e no segundo andar, um outro profissional
precisa fazer o mesmo, mas não encontra um aparelho disponível.
Quanto tempo o médico gastaria procurando este equipamento?
Mesmo sem a resposta precisa sobre o
tempo consumido, este tipo de vivência é uma realidade no ambiente
médico-hospitalar. E foi pensando neste gargalo que a DMI,
integradora de sistemas, a Cisco, fornecedora de rede e a AeroScout,
fabricante de soluções wireless anunciaram uma parceria estratégica
focada no setor de saúde.
De acordo com o presidente da DMI,
Carlos Gurgel, a nova solução que será apresentada para o mercado
nesta sexta-feira, 12, faz parte da idealização de buscar parceiros
para "uma solução em cima de uma infra-estrutura de rede, que traga
produtividade".
Basicamente, a tecnologia AeroScout's
Unified Asset Visibility, fruto da aliança entre as três empresas, é
uma solução de visibilidade e monitoramento em tempo real. "Trata-se
de uma etiqueta de identificação por radiofreqüência (RFID) que é
colocada nos equipamentos ou qualquer outro ativo da instituição,
que pode ser localizada via wireless e o sistema pode acusar a
posição exata de onde ele está e do status dele conforme a
programação pré-determinada no sistema", explica Gurgel.
Mais do que isso, a solução pode ser
usada para identificar móveis, remédios, e outros ativos que são
móveis. De forma que, se houver alguma tentativa de roubo ou
encaminhamento para uma área fora do pré-determinado,
automaticamente o sistema pode enviar uma mensagem para o gestor
comunicando a infração.
Para o vice-presidente e diretor de
gerenciamento da América Latina da AeroScout, Ricardo Berrios, esta
solução pode trazer vantagens mensuráveis do ponto de vista da
produtividade e traz consigo duas vantagens competitivas. "O
Hospital pode reutilizar esta solução com diferentes aplicações, ou
seja, o wireless pode ser usado não somente na rastreabilidade, como
também em ramais, por exemplo. E o software se integra com os outros
sistemas de gestão e informação já usados nos hospitais", pontua o
Berrios.
Ainda segundo o vice-presidente, no
Saint Vicent´s Hospital, da Austrália, depois da implementação desta
solução, uma pesquisa feita com a instituição apontou que o tempo
das enfermeiras na beira do leito aumentou em 20%. Além disso, foi
possível realizar uma cirurgia a mais por dia, por conta da
agilidade do posicionamento da aparelhagem. "Mais do que isso, dados
de mercado apontam que é possível economizar US$ 400 mil em um ano
com esta solução", complementa o executivo da AeroScout.
Segundo Gurgel, inicialmente serão
feitos uma implementação piloto em um hospital de São Paulo, que
deve ocorrer ainda em outubro. Porém, a expectativa é de fechar o
ano com uma aderência de 10 hospitais. "A perspectiva de mercado
para este novo produto é boa, principalmente os hospitais que estão
atrelados à operadoras de saúde, pois há uma cobrança muito maior
diante da eficiência dos processos. No entanto, pretendemos ter um
público composto tanto por instituições privadas quanto pública",
pontua.
Para o líder para Saúde, Governo &
Segurança Pública em países emergentes da Cisco, Luiz Serra, uma
solução como esta transforma recursos limitados em produtividade.
"Uma pesquisa da Forester Research mostra que 65% das enfermeiras
entrevistadas gastavam entre 20 minutos e uma hora procurando outros
profissionais da saúde dentro de um hospital. E 84% das
entrevistadas indicaram que isto prejudicava o atendimento aos
pacientes. Então, esta solução é uma premissa de mercado que foi
identificada", diz Serra.
Com relação ao investimento despendido
para este tipo de tecnologia, o presidente da DMI diz que é
variável. "Tudo depende das redes que a instituição já utiliza. Além
disso, hospitais que já possuem tecnologia Pacs não precisam fazer
um aporte muito alto", conta Gurgel.
Hoje, a vertical de saúde representa
15% do faturamento da DMI e a previsão de crescimento para este ano
é de 70% somente da unidade de Saúde. "Eu tenho um equipe dedicada
somente para a saúde, com especializações para este público. Como o
Brasil está cada vez mais notando a importância da TI nos cuidados
de Saúde, acredito em um crescimento constante nesta vertical",
conclui Gurgel.
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Fonte:
Convergência Digital
[09/09/08] Provedora aposta no uso do RFID no segmento bancário brasileiro
A dominion Brasil, empresa de TI&T que
pertence ao grupo espanhol Instituto Sectorial de Promoción y
Gestión de Empresas (INSSEC), aposta no crescimento do mercado de
RFID (identificação por radiofreqüência), em especial, no uso da
tecnologia pelo segmento financeiro. A desenvolvedora está lançando
uma solução voltada para este mercado.
"Hoje todo mundo sabe que a coleta de
dados via radiofreqüência veio para ficar e somar-se aos avanços
proporcionados pelo código de barras. Os preços caíram muito, tanto
dos equipamentos quanto das etiquetas individuais, o que tornou o
RFID aplicável em vários setores da economia", comenta Edson
Galindo, diretor geral da dominion Brasil.
Segundo ainda o executivo, cadastrar
de forma econômica qualquer coisa ou ser vivo e coletar os dados de
maneira remota, rápida e a qualquer momento, abre novas
possibilidades para a aplicação do RFID. O diretor exemplifica a
aplicação da tecnologia como uma possibilidade para o departamento
de marketing dos bancos.
"Com a tecnologia, etiquetas RFID
inseridas nos cartões bancários ou de crédito, durante o processo de
fabricação, torna possível identificar cada Cliente no momento em
que ele adentra a agência, abrindo inúmeras possibilidades para
ações de marketing junto a clientes vip", exemplifica Galindo.
Os bancos podem utilizar a tecnologia
de RFID para o controle de documentos e ativos, reduzindo o tempo de
localização dos mesmos, realizando inventários e controles em geral
a qualquer momento sem a necessidade de interromper as operações
rotineiras.
A solução da dominion para RFID
oferece, segundo informações da empresa, uma das maiores distâncias
de leitura (que chega a até sete metros) e um middleware
especialmente desenvolvido e adaptável a várias aplicações
específicas.
*Fonte: Assessoria da dominion Brasil
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Fonte: Yahoo!
Notícias
[08/09/08] Motorola expande presença global em identificação por radiofreqüência
A empresa Enterprise Mobility da
Motorola, Inc. anuncia hoje várias novas melhorias aos produtos de
identificação por radiofreqüência (RFID) e aumento na
disponibilidade geográfica que atende as necessidades de clientes do
mundo todo. A colaboração da Motorola com sua rede de parceiros
globais ajudou a empresa a solidificar sua liderança no mercado
mundial em uma variedade de empresas de diversos setores.
A Motorola sai na frente e leva as
implementações de RFID avançadas além da fase piloto, para áreas
como rastreamento de inventário de itens no setor do varejo,
rastreamento de bagagem e MRO (manutenção, reparo e revisão) em
aviação, gerenciamento de ativos de TI no setor financeiro e
gerenciamento de ativo de alto valor em energia.
Estão entre as implantações recentes para o consumidor ao redor do mundo: YCH Logistics e Yayasan Sabah Group na Ásia; Lufthansa Technik na Europa; Anglo American Chile, Liverpool e Volkswagen México na América Latina; Qatar Post no Oriente Médio; American Apparel, CostPlus World Market e Daimler Trucks LLC nos EUA. FONTE Motorola, Inc.
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Fonte: VNews
[04/09/08]
Empresa de São José desenvolve
tecnologia que pode mudar a forma de fazer compras nos supermercados
Você já imaginou fazer compras em um
supermercado e não ter que passar produto por produto no caixa? Esse
sonho de consumidor pode estar bem mais próximo do que se imagina.
Isso graças a etiquetas inteligentes colocadas nas mercadorias.
Tecnologia que uma empresa de São José dos Campos já está dominando.
No mundo dos negócios a tecnologia é
uma ferramenta indispensável para o lucro das empresas. De olho no
mercado, uma empresa de São José desenvolve programas de transmissão
de dados para identificação e rastreamento de produtos por meio do
Radio Frequency Identification, o Rfid, um sistema utilizado durante
a 2ª Guerra Mundial.
As chamadas etiquetas inteligentes,
que são coladas nas embalagens, possuem microships capazes de
armazenar informações específicas de uma determinada mercadoria. Os
modelos variam de tamanho e de preço dependendo da necessidade do
cliente. O mais caro custa cerca de R$ 100 a unidade e pode suportar
uma temperatura de até 160°. Essa tecnologia permite que o
empreendedor tenha o controle de todo o seu estoque.
Segundo Reynaldo Braga, diretor da
empresa, o Rfid vai facilitar a vida organizacional. “Uma gerência
de qualquer organização poderá saber se os produtos estão sendo
fabricados no tempo correto e vai saber se pode entregar o produto
final no tempo certo para o cliente”, diz.
O sistema também pode tornar o
dia-a-dia dos consumidores mais fácil e ágil. No futuro, essa
tecnologia pode ser usada, por exemplo, pelas redes de
supermercados. Atualmente, na hora de pagar, os consumidores têm que
passar produto por produto nos caixas. Com a implantação das
etiquetas inteligentes, toda a mercadoria poderá ser registrada de
uma vez só, sem precisar sair do carrinho de compras.
Nos microships ficam armazenados os
dados dos produtos. E por meio de ondas eletromagnéticas, um sensor
instalado no caixa faz a leitura das etiquetas, a uma distância de
até 50 metros. As compras seriam bem mais fáceis e o tempo nas filas
seria reduzido. Além disso, é provável que nem seja preciso esperar
pela nota fiscal, pois ela poderá ser enviada pela internet e ser
impressa em casa.
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Fonte: IT Web
Notícia enviada por Douglas Meira (dmeira@comuni.com.br)
PRESS RELEASE
A Seal Sistemas, empresa que atua há 20 anos no mercado de
soluções dedicadas a processos de automação com código de barras,
coletores de dados, redes sem fio e RFID (identificação por
radiofreqüência), oferece sistemas baseados na tecnologia RTLS
(Real Time Location System, ou sistema de localização em tempo
real) que melhoram a eficiência de hospitais ao rastrear
equipamentos e pacientes, entre outras funções.
A solução, desenvolvida pela Aeroscout e comercializada no Brasil
pela Seal, é focada em cinco aplicações para instituições de
saúde: manutenção; gerenciamento de ativos; monitoramento de
temperatura; segurança de pacientes e funcionários; e
gerenciamento de recursos. Equipamentos hospitalares essenciais,
que transitam a todo momento por diversos setores, são
identificados com etiquetas RFID que utilizam uma rede sem fio
padrão (Wi-Fi), permitindo sua rápida localização.
As etiquetas RFID podem ser configuradas para emitirem alertas
caso haja menos equipamentos disponíveis do que o mínimo
necessário. Esses avisos podem ser enviados via e-mail, celular ou
diretamente pelo sistema integrado do hospital. “Os funcionários
perdem entre 30 e 60 minutos diariamente esperando pela liberação
de equipamentos em uso. Devido a essa indisponibilidade, a espera
dos pacientes também se prolonga”, disse Fernando Claro,
Vice-Presidente da Seal.
A solução RTLS também torna possível monitorar a temperatura de
refrigeradores e freezers que armazenam sangue, órgãos,
medicamentos, vacinas e alimentos. Esse recurso gera uma economia
de tempo significativa, já que funcionários precisam verificar
essas temperaturas de 2 a 3 vezes por dia e, antes da adoção da
tecnologia, necessitavam fazê-lo manualmente.
“Com o sistema de localização em tempo real, a Seal torna possível
agregar etiquetas sensoriais nos refrigeradores e freezers, as
quais enviam um sinal que incluem a temperatura lida. O benefício
é enorme em relação à redução do tempo perdido”, explica Fernando.
Outra facilidade da tecnologia é o rastreamento de pacientes,
muito útil para pessoas que passam por tratamento de doenças e
problemas psiquiátricos e que precisam ser monitoradas, para sua
própria segurança.
Segundo o Vice-Presidente da Seal, a solução RTLS já desperta o
interesse de algumas instituições de saúde do País, principalmente
na região Sudeste. Ele afirma que, no futuro, a tecnologia poderá
ser útil em outros setores dos hospitais, incluindo salas de
refrigeração – para monitoramento da umidade – e áreas onde o
volume de dióxido de carbono e nitrogênio precisa ser controlado.
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Fonte:
Administradores.com.br
[27/08/08]
Que o varejo pode ganhar com a
tecnologia de radiofreqüência
por Claudio Czapski, superintendente da Associação ECR Brasil
Os sistemas de identificação nos
processos de abastecimento industrial, comercial ou doméstico
evoluíram muito. Da fase dos nomes dos produtos “por extenso” até o
código de barras, cuja grande vantagem é o padrão internacional, que
estabelece um código único para cada item e indica ainda quem o
fabrica e qual seu país de origem.
O código de barras já atingiu a
“maioridade” e, surpreendentemente, existem ainda muitos segmentos
que não se beneficiam das vantagens que oferece. Alguns deles, como
bares, restaurantes, lanchonetes e padarias, apenas recentemente
passaram a adotá-lo.
Mais surpreendente ainda é que, apesar
de a grande maioria dos produtos industrializados saírem das
fábricas com o código de barras impresso (padrão EAN, atualmente
GS1), os próprios fabricantes, muitos de seus distribuidores,
atacadistas e varejistas preferem utilizar outras formas de
identificação. Investem em novos cadastros e, em geral, têm enormes
prejuízos com os erros decorrentes da não-utilização de um sistema
único.
A identificação por radiofreqüência
(RFID) já tem um grande número de aplicações, de aviões e malas até
animais no pasto e automóveis (caso dos serviços de pagamento
eletrônicos utilizados nos pedágios). Em todas elas apresenta
avanços, ganhos de eficiência, agilidade nos processos,
possibilidades de automação e incremento na velocidade das
operações, que se traduzem em crescente transparência e redução dos
níveis de estoque de cada item pelo fabricante, seus fornecedores ou
pelo consumidor final.
Se os códigos de barras são tão bons,
e ainda subutilizados, qual a razão de se buscar um novo sistema,
baseado em uma tecnologia que requer investimentos significativos? A
radiofreqüência é adequada para quais empresas? Traz um retorno que
justifique o custo?
O primeiro passo é entender de qual RFID estamos tratando, uma vez que existem muitas soluções com a mesma tecnologia, e quais suas características.
Há quase 10 anos, sua utilização para
a identificação de produtos tem sido avaliada, mediante um padrão
global denominado EPC (electronic product code), normatizado pela
GS1. A entidade definiu a aplicação e o significado de cada um dos
dígitos ou campos disponíveis e incorporou as informações já usadas
no código de barras, para integrar os dois sistemas.
Do ponto de vista operacional, a base
é a mesma: um objeto recebe uma etiqueta com um chip, acoplado a um
transmissor de ondas de rádio, que “coloca no ar” as informações
gravadas. Qualquer receptor na mesma faixa de freqüência e dentro do
alcance das ondas emitidas captura a emissão.
Depois, passa por um decodificador
(software de um computador acoplado), que vai efetuar a leitura e
“limpar” o sinal, já que com a emissão contínua será lido
repetidamente, enquanto o objeto estiver dentro do alcance do
leitor. A decodificação vai indicar apenas que o objeto, agora
claramente identificado, passou pelo local onde estava posicionado o
leitor. Para que essa informação tenha valor, é necessário que gere
algum tipo de ação. Por exemplo, avisar ao CD que a mercadoria está
para chegar e liberar as docas de descarga.
O EPC permite automatizar a
identificação do produto e uma série de outros processos, agilizando
a cadeia e dando-lhe ainda maior transparência, na medida em que
facilita o rastreamento de insumos e mercadorias desde o
planejamento da produção até o trajeto físico ao longo da cadeia de
produção e distribuição. A maior vantagem em relação ao código de
barras é justamente a possibilidade de verificar cada unidade de
venda (SKU) ao longo de sua “vida”, para reduzir as possibilidades
de roubos e fraudes, acompanhar a validade e mais um enorme leque de
outras facilidades, que proporcionam muito maior segurança em todo o
caminho que percorre.
Seria o caso, por exemplo, de rastrear
cortes de aves à venda nas redes de varejo quando se detectou, em
alguns países, a existência da “gripe do frango”. Se todas as
embalagens estivessem etiquetadas com o EPC, seria bastante simples
separar as potencialmente contaminadas das isentas e resguardar a
segurança alimentar e diminuir os prejuízos.
Muitos dos benefícios do EPC sobre o código de barras dependem de uma enorme base de dados, com a história e localização de cada uma das bilhões de unidades de produtos à venda ao redor do planeta. A criação, manutenção e acesso a esse sistema é, hoje, um dos principais custos e desafios para a adoção plena da tecnologia.
O retorno sobre o investimento nela
deriva de muitos fatores – alguns quantitativos, como a automação de
processos com redução dos custos de mão-de-obra, e outros
qualitativos, entre eles, o ganho de segurança e confiabilidade. A
automação, entretanto, afeta toda a cadeia porque os ganhos são
compartilhados.
Sua utilização é tecnicamente possível
e já está disponível em algumas lojas-piloto, mas depende de todos
os produtos serem etiquetados, o que geraria um importante impacto
ao atual nível de preços, especialmente para os itens de baixo valor
agregado, e dificuldade adicional no caso dos não-industrializados
como frutas, legumes e carnes.
Os fatores qualitativos têm também
significativo valor, mas o reflexo nos custos sinaliza que o emprego
do EPC no ambiente de loja ainda vai demorar muitos anos. Essa
conclusão aponta que sua adoção seguirá o caminho inverso do código
de barras, ou seja, iniciará pelas embalagens logísticas e processos
de retaguarda para, com o tempo, chegar aos itens individuais e à
loja.
Por Claudio Czapski, superintendente
da Associação ECR Brasil
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São Paulo recebe entre
21 e 24 de outubro o III Simpósio Internacional de Soluções de
Negócios em RFID.
O evento é dirigido aos profissionais
ligados aos segmentos de varejo, vestuário, transporte, logística,
setor aéreo, indústrias química e petroquímica, hospitalar e
farmacêutica, entre outras áreas.
Na agenda do evento, está uma visita
ao RFID CoE, o Centro de Excelência em RFID da HP Brasil e também à
linha de produção de impressoras da companhia, que utiliza a
tecnologia de identificação por radiofreqüência.
A programação completa e a ficha de
inscrição podem ser encontradas no link relacionado abaixo.
Adoção
De acordo com recente pesquisa feita pela Associação Brasileira de E-Business, mais de 60% das empresas consultadas pretendem implementar a RFID nos próximos dois anos, com o objetivo de aumentar a eficiência de seus processos de negócios.
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Notícia enviada por Douglas Meira (dmeira@comuni.com.br)
Por Wagner Bernardes, diretor de
marketing e vendas da Seal Sistemas
Têm sido veiculadas na mídia várias
matérias sobre o uso das chamadas "etiquetas inteligentes", que
utilizam a tecnologia de identificação por radiofreqüência (ou
simplesmente RFID) em uma série de aplicações com foco sobre a cadeia
de suprimento. Apesar de toda a repercussão em torno do assunto, não
se trata de algo realmente novo. Esta tecnologia vem sendo aplicada
desde a década de 1960 em diversos ramos de atividades como
montadoras, autopeças, pedágios e até no rastreamento de animais.
A tecnologia RFID permite armazenar e
recuperar informações em circuito integrado (chip) via ondas de
radiofreqüência, cuja principal função é efetuar a captura automática
de dados à distância, sem intervenção humana, sobre objetos como
produtos, pallets, veículos, animais e pessoas. Muito mais do que um
simples substituto do código de barras, o RFID torna a logística mais
simples, reduz o desperdício e o extravio de mercadorias, combate
roubos e aumenta a produtividade.
O varejo pouco a pouco vem utilizando o
recurso para controlar a cadeia de suprimentos. Nos EUA e na Europa,
por exemplo, fornecedores e cadeias de varejo como BestBuy, Home
Depot, Sam’s Club, Wal Mart, Metro e Albertsons estão implementando
diversas aplicações com etiquetas RFID em pallets e caixas de
produtos, com o intuito de controlar a logística de distribuição desde
a saída do fabricante até a colocação na prateleira do salão de
vendas.
A adoção do RFID nas gôndolas, embora de
grande apelo ao público, é a aplicação que demanda maior prazo, pois
depende da redução do valor mínimo que a tecnologia consegue detectar
nas etiquetas. Embora esse valor já tenha sido consideravelmente
reduzido – de um R$ 1,50 em 2005 para R$ 0,50 atualmente –, serão
necessários mais alguns anos até que se viabilize sua adoção em massa,
já para aplicações em caixas e pallets estes valores tornam a solução
viável.
Implantação do RFID
Indústrias de veículos como Volvo e Ford
utilizam o RFID para o controle de processos em suas linhas de
montagem de veículos. Já instituições financeiras como o banco alemão
Landesbank adotam o recurso para controle de processos de
financiamento.
Diversos outros setores já perceberam
que a tecnologia está hoje muito mais madura e as etiquetas mais
baratas. As empresas estão deixando os programas-piloto e entrando na
fase de implantação, buscando soluções de problemas que lhes gerem
benefícios em curto prazo.
Os principais obstáculos para a
implantação do RFID, como leitura de etiquetas perto de metal e
líquidos, captação dos dados de muitas etiquetas simultaneamente e
adequação delas a ambientes hostis (intempéries, altas temperaturas,
ataques químicos, etc.), já foram deixados para trás com a tecnologia
atual.
Além do recebimento de mercadorias na
retaguarda do varejo, o RFID já é usado hoje em diversas aplicações de
impacto mais direto ao consumidor, como gerenciamento de produtos em
prateleiras de lojas de roupas (evitando a ausência da grade correta
de produtos, separados por item, tamanho, cor, etc.) e controle de
estoque de itens de alto valor como DVD’s.
O RFID já é hoje uma realidade, um
caminho sem volta. Os empresários não discutem mais se implantarão a
tecnologia, mas sim quando. As aplicações business-to-business estão
se proliferando, gerando grandes ganhos para toda a indústria e a
cadeia de suprimentos. Em mais alguns anos, chegarão aos caixas dos
supermercados.
Fonte: IOL Diário - Portugal [29/08/08] Chips nos automóveis: dúvidas e petição na Internet por Filipe Caetano
Comissão de Protecção de Dados espera
por esclarecimentos e cidadãos falam em violação de privacidade
Não é um assunto pacífico e está a
levantar muitas dúvidas, gerando mesmo uma onda de contestação na
internet. Um dia depois da promulgação, pelo Presidente da República,
do diploma que autoriza o Governo a colocar chips nas matrículas, já
existe uma petição on-line com centenas de assinaturas. As dúvidas
subsistem, inclusivamente da parte da Comissão Nacional de Protecção
de Dados (CNPD)
«Num parecer elaborado em Abril, a
Comissão suscitou algumas dúvidas, que agora foram confirmadas pelo
Presidente da República», recordou ao PortugalDiário Isabel Cruz,
secretária-geral da CNPD. Inicialmente, existia a dúvida sobre se o
Governo poderia legislar sem passar pela Assembleia da República, mas
tal situação foi alterada e o diploma foi mesmo discutido, com
polémica, no Parlamento.
Chip vai respeitar vida privada dos
cidadãos
Com a autorização legislativa surgiu uma
outra dúvida sobre a natureza do chip, se seria de monitorização por
satélite ou local. O Governo explicou que seria local, colocando de
parte o GPS e abrindo portas ao RFID (Radio-Frequency IDentification).
Ainda assim, é algo que terá de ser esclarecido pelo próprio executivo
durante a elaboração da lei, tal como a entidade que irá gerir os
dados e a sua aplicação.
Em todo o caso, a Comissão terá de ser
ouvida novamente, para emitir um parecer sobre a nova lei. Trata-se de
uma tecnologia sem precedentes na União Europeia, pelo que a própria
Comissão apresenta reservas, nomeadamente em relação a alternativas.
Petição on-line
Subsistem reservas em relação a este
tipo de tecnologias e foi isso mesmo que suscitou o surgimento de uma
petição on-line contra o diploma. A «Petição Contra a Colocação
Obrigatória de Chips de Vigilância nas Matrículas dos Veículos
Automóveis» pretende denunciar «as premissas ambíguas e questionáveis
do projecto».
«O Sistema de Identificação Electrónica
de Veículos SIEV parece ser inútil, até prejudicial, do ponto de vista
da facilitação da vida do utente; o governo, e os seus parceiros
privados neste projecto, passam a deter um poder excessivo e
injustificado para controlar, e eventualmente taxar, os veículos; o
direito à privacidade dos automobilistas é posto em causa; e, uma vez
mais, pretende-se que os contribuintes portugueses sejam chamados a
pagar um projecto governamental megalómano, dispensável, e
potencialmente prejudicial para as suas liberdades e direitos
elementares», lê-se na petição.
Dez a quinze euros
O Governo assegura que a privacidade não
estará em causa e vai explicando a utilização das «e-matrículas». O
secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações,
Paulo Campos, informou, em entrevista à SIC Notícias, que os novos
dispositivos a colocar nos veículos custarão «entre dez e quinze
euros» e serão pagos pelos utilizadores, o que já motivou também o
protesto por parte do Automóvel Clube de Portugal. Na perspectiva do
presidente Carlos Barbosa, esse encargo devia pertencer às
seguradoras.
Paulo Campos explica que o chip não vai
colocar em a privacidade e será «um instrumento fundamental para a
diminuição da sinistralidade automóvel», com «fiscalizações mais
eficazes», para além de «ajudar a gerir melhor as infra-estruturas
rodoviárias».
Os dados serão geridos por «uma entidade
a criar», que estará sobre a alçada do Ministério das Obras Públicas,
podendo ser utilizados em quatro ocasiões: «pela polícia; pela
entidade que cobra portagens, como acontece com a Via Verde, de forma
totalmente voluntária; por privados, como seguradores, no caso de um
segundo veículo que seja pouco utilizado e que poderá pagar apenas
quando estiver a circular, ou seja, novamente de forma voluntária;
para além da própria entidade de gestão».
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Fonte: HSBC Entendendo os RFIDs, ou Radio-Frequency Identification e a “Internet de Objetos”
Imagine um cenário onde tudo que é
tangível, como produtos, veículos e até pessoas contenham um número de
identificação que possa ser rastreado pela Internet. Bem-vindo ao
futuro da Internet apoiado pela tecnologia de RFID.
RFID, ou Identificação por
Radiofreqüência, é uma tecnologia sem fio (wireless) para coleta de
dados. São usados um microprocessador e uma antena integrados em uma
etiqueta de plástico ou papelão que pode ser colocada em objetos e
pessoas. Ao contrário da tecnologia de código de barras, o RFID não
precisa de contato ou proximidade com um leitor óptico. Os dados de um
RFID podem ser lidos através do corpo humano, roupas e materiais não
metálicos.
A capacidade de captar dados
automaticamente e com comunicação sem fio fez do RFID uma das
tecnologias mais promissoras para a Internet of Things, ou Internet
dos Objetos, que consiste em redes de sensores presentes em ambientes
inteligentes, nos quais a internet não liga apenas computadores, mas
também quaisquer dos objetos que ali se encontram.
Nessa nova era da Internet será possível
encontrar objetos reais através dos mecanismos de buscas ou obter a
localização exata de qualquer elemento tangível que leve uma etiqueta
com microtransmissores de rádio em chip. Já existem grandes companhias
que adotaram a tecnologia como uma forma de rastrear seus produtos
desde a origem até os depósitos e lojas.
Apesar da atratividade, um dos
principais desafios para a expansão do uso dos RFIDs é a proteção dos
dados e a privacidade, especialmente porque os sensores e as etiquetas
inteligentes podem prover dados sobre os movimentos, hábitos e
preferências dos usuários.
As etiquetas RFID ainda não possuem
rotinas ou dispositivos para evitar que os dados sofram interceptação
ou que sejam extraviados, porém, existem soluções que estão sendo
estudadas, como a criptografia, o uso de códigos secretos para acesso
aos dados e o uso de um dispositivo metálico, como o alumínio, para
proteger a etiqueta de interceptações quando ela não estiver em uso.
Esses estudos certamente não resolvem os
problemas de segurança e privacidade do uso dos RFIDs, mas sinalizam
um caminho que pode tornar a tecnologia mais confiável e presente na
Internet e na vida das pessoas.
Grupos de Debates:
Wirelessbr e
Celld-group Blog RFID (home) |
Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)
"Direitos"
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