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Moreira de Assis
Tom Jones Moreira de Assis (tomjonesmoreira@yahoo.com.br) é formado em Processamento de Dados. É especialista em redes Windows. É membro da Brazil IPv6 Task Force. Atua como consultor técnico e pesquisador de novas tecnologias, entre elas, TV Digital, VoIP, Wi-Fi e IPv6. É autor do site TV DigitalBR.
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- Apresentação Transcrição de um "pequeno grande" artigo de Gabriel Torres que vale como uma apresentação e também um resumo do assunto "TV Digital".
Fonte: Clube do Hardware
Visite!
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1010
Autor: Gabriel Torres Última Atualização: 19 de abril de 2005 O Brasil é um dos poucos grandes países do mundo que ainda não decidiu qual padrão de transmissão de TV digital adotará. Uma das causas dessa demora é fato do ex-Ministro das Comunicações Miro Teixeira insistir pelo desenvolvimento de um padrão próprio brasileiro. A conseqüência direta na demora dessa decisão é que deixa o Brasil para trás em comparação aos demais mercados do mundo, incluindo outros importantes países em desenvolvimento tais como México, Rússia, Índia e China, que já decidiram qual padrão seguir. Outro detalhe é que o FCC (a Anatel norte-americana) estipulou que até maio de 2006 todas as transmissões de TV aberta nos EUA terão de ser digitais. No mundo existem três padrões:
O sistema de transmissão digital usa a codificação MPEG-2 digitalizar as imagens, o mesmo padrão de codificação usado pelo DVD. A diferença entre os sistemas de transmissão está na maneira com que as imagens são codificadas para a transmissão, o formato de vídeo antes da codificação, o formato de vídeo após a codificação e a maneira com que o áudio é codificado. O sistema ATSC usa um esquema chamado 8-VSB, enquanto os outros dois sistemas usam um esquema chamado COFDM, que é menos sensível a interferências. Interessante notar que o Brasil é o único país no mundo pensando em adotar o sistema japonês. Testes realizados pela ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e pela SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão e Telecomunicações) sob supervisão do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) demonstrou que dos três padrões, o ISDB-T era o melhor, seguido do DVB-T e finalmente pelo ATSC. Aparentemente o fato de o ATSC ser o mais sensível a interferências não
preocupa o mercado norte-americano, onde poucas pessoas ainda assistem TV
aberta (isto é, através de antenas). O que nos faz pensar se a escolha do
ATSC terá sido a melhor opção para o México. Por outro lado, devemos nos
lembrar que o México faz parte do NAFTA (North American Free Trade
Association, Zona de Livre Comércio da América do Norte), que faz do país
um dos principais fabricantes e exportadores de produtos para o mercado
norte-americano e, portanto, a adoção do mesmo sistema dos EUA
aparentemente é melhor mais por motivos comerciais do que técnicos. Portal
AliceRamos.com Autores: Marcus Manhães (manhaes@cpqd.com.br) e Pei Jen Shieh (pei@cpqd.com.br) :
-
Canal de Interatividade: Uma
Visão de Futuro
Ainda no site TELECO encontramos estes Tutoriais:
- DVB, Um modelo mundial para TV Digital no Brasil? - TV Digital - Televisão Digital e a Interatividade - TV Digital no Brasil
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Monday, February 13, 2006 12:38 PM
Subject: [Celld-group] TV Digital... "Em Debate"... no
TELECO
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
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Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
O site TELECO possui uma Seção
denominada "Em Debate".
No dia 06 de fevereiro José Luis de Souza,
diretor do TELECO, publicou um excelente texto na Seção,
propondo-se a estender o debate para as próximas semanas.
(...) Estes textos abordam
praticamente todos os aspectos que envolvem a implantação da
TV Digital no Brasil.
Esta semana iniciamos um Em Debate Especial sobre o assunto, a fim de que um maior número de pessoas possa externar suas opiniões e aprofundar-se em suas contribuições. Na próxima semana, dando seqüência ao debate, teremos textos de defesa de cada um dos três padrões, escritos por seus representantes. Nas duas semanas seguintes procuraremos obter textos de profissionais da indústria, centros de pesquisa, radiodifusores e operadores de telecomunicações aumentando o ângulo de visão de tão complexa decisão. O presente texto visa, portanto, dar início a um ciclo de 4 semanas dedicadas à discussão da implantação da TV Digital no Brasil. (...)
Já estão publicados:
Em Debate Especial [06/02/06] Implantação da TV Digital no Brasil José Luis de Souza
(Transcrição parcial abaixo)
A defesa de cada padrão: [11/02/06] O DVB e sua importância social, técnica e economica para o Brasil Salomão Wajnberg (padrão europeu) [11/02/06] ISDB-T - Um Sistema de TV Digital para o Brasil Murilo Pederneiras (padrão japonês)
Boa leitura!
Da equipe de moderadores
dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
Geral
A implantação da TV Digital no Brasil tem sido tema de discussão em diversos níveis da sociedade brasileira. O Teleco e seus colaboradores tem procurado esclarecer as tecnologias e o contexto desta importante mudança no cenário da comunicação de massa em diversos trabalhos como na página do Teleco dedicada à TV Digital e nos seguintes tutoriais:
Estes textos abordam praticamente todos os aspectos que
envolvem a implantação da TV Digital no Brasil.
Os Critérios de análise. O que
pode ser decisivo para o Brasil? Consulte o texto original em http://www.teleco.com.br/emdebate/jluis02.asp para ler o restante da matéria com os seguintes tópicos (vale conferir...muito conteúdo!): Comentário de Ismar Marques Comentário de Gustavo Gindre do Coletivo Intervozes Comentário de Jose Roberto de Souza Pinto Comentário de César Rômulo Carta enviada pela Telebrasil ao Ministro Hélio Costa em
27/01/2006 ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Sunday, February 12, 2006 7:43 PM
Subject: [Celld-group] TV Digital: Debate no Congresso
+ Resumo do TELECO
Olá,
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Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Hoje estou esperto e conseguindo ler
(no papel) o Estadão do domingo...no domingo! :-)
No Caderno de Economia, Ethevaldo Siqueira continua tratando da TV Digital na sua coluna semanal e repercute o debate realizado na quarta-feira passada na Câmara dos Deputados.
Copio (digitando) alguns trechos: :-)
(...) Tudo pode mudar, portanto, naquilo que, segundo o ministro
das Comunicações, já era convicção final.
O governo quer ouvir todas as partes, examinar com muito mais
cuidado e seriedade as diversas propostas e opções, antes de
decidir. (...)
(...) "O debate ... funcionou como verdadeira audiência pública, democrática e transparente.
Foram mais de 50 apresentações de representantes das tecnologias
internacionais, das associações de radiodifusores, das emissoras
de TV, da indústria, da universidade, dos consórcios nacionais
de pesquisa e até entidades civis interessadas no tema." (...)
(...) Como uma orquestra em uníssono, a maioria esmagadora das
emissoras de TV - lideradas pela Abert e pela Rede Globo -
defendeu o padrão japonês (ISDB) (...)
(...) Só agora o debate parece ter atingido a amplitude exigida
para que se faça um exame mais profundo do problema. (...)
Ethevaldo conclui:
"A questão é tão relevante que não pode nem deve ser decidida sem que o governo tenha o mais alto grau de convicção sobre as vantagens, bem como das desvantagens, de uma opção final. E o máximo de ética e transparência."
Na ComUnidade, procuramos estar bem informados e nossa
participação é individual, usando a:
Democracia Digital Direta: :-)
- Ministério das Comunicações - Tv Digital: TvDigital@mc.gov.br - Mensagem para a ANATEL: formulário aqui - Mensagem para todos os Deputados e Senadores: formulário no site "Um Brasil Melhor"
- Mensagem para o Presidente da República: Formulário em "Fale
com o Presidente"
É preciso acreditar que um simples e-mail pode "fazer a
diferença" e ajudar no processo!
O site TELECO tem um
ótimo resumo do "quadro geral" da implantação
da TV Digital no país.
Vale conferir em
http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp.
Mas fica uma sugestão ao TELECO: informar, mesmo que
resumidamente, as conclusões dos "consórcios nacionais de
pesquisa", já que lista as entidades envolvidas e seus projetos
setoriais.
Lembro sempre as atividades vinculadas à ComUnidade:
- Site TVDigitalBR e
- blog
TV Digital, com coleção de notícias e mensagens (em
atualização).
Continuamos atentos e sempre aguardando as participações de
nossos membros.
Em frente, ComUnidade! :-)
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
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Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Friday, February 10, 2006 1:58 PM
Subject: [wireless.br] "Cientistas criam a TV digital
brasileira"
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
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Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Olá, Courtnay!
"Tirou daqui, ó" o conteúdo da sua última mensagem. :-)
Tinha até ido buscar seu e-mail, aquele... em que apostou seus
tacos de golfe: :-)
"O que realmente importa é a batalha LEGISLATIVA sobre o direito de EMPRESAS DE TELECOM PODEREM DESENVOLVER SERVIÇOS DE CONTEÚDO, essenciais ao mundo de IpTV."
Estamos aguardando seus já famosos
comentários pessoais do fim de semana! :-))
Mas vamos ao "assunto" desta mensagem.
O governo gastou uma "nota preta" para dar partida numa
ousadia chamada "padrão brasileiro de TV Digital".
Que, para surpresa geral, consta ter chegado à um bom termo!
Mas... cadê ele?
Simplesmente escafedeu-se do noticiário.
E a "língua" do pessoal que o desenvolveu? O gato comeu? :-)
Alguns poucos se manifestaram apenas discretamente.
Brincadeiras à parte, vamos recordar o que escreveu o
conhecido "guru" Ethevaldo Siqueira em
novembro passado.
Lembro que, na época, me referi à esta matéria como sendo "estimulante"
e "imperdível".
Por tudo isso, o bom senso e a ética mandam que não se
decida nada em ano eleitoral.
Transcrevo abaixo o texto do Ethevaldo, ótimo tema para
meditação... :-)
Estadão - 20/11/2005 Cientistas criam a TV digital brasileira Primeiras imagens de alta definição estão em teste desde 15 de novembro
Boa leitura!
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Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado Democracia Digital Direta: :-) - Ministério das Comunicações - Tv Digital: TvDigital@mc.gov.br - Mensagem para a ANATEL: formulário aqui - Mensagem para todos os Deputados e Senadores: formulário no site "Um Brasil Melhor"
- Mensagem para o Presidente da República: Formulário em "Fale
com o Presidente"
20/11/2005 Transmissor brasileiro, caixa
de conversão brasileira, software básico brasileiro. E tudo
compatível com o resto do mundo. Assim começa a TV digital
brasileira, cujo primeiro sinal está no ar desde o feriado de 15 de
Novembro, em São Paulo. Bem melhor que o nome – Sistema Brasileiro
de Televisão Digital (SBTVD) – são suas imagens de alta definição,
com 1.080 linhas, transmitidas do Alto do Sumaré e recebidas na
Cidade Universitária, da Universidade de São Paulo (USP), em
televisores fabricados no Brasil, sendo um deles de 40 polegadas de
tela plana, no Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola
Politécnica. O sinal digital é decodificado numa caixa de conversão
desenvolvida pelos pesquisadores do LSI sob a coordenação do
professor Marcelo Knörich Zuffo. ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Cc:
Marcus Aurelio Ribeiro Manhaes ;
pei@cpqd.com.br ;
aramos@aliceramos.com ;
Daniela Braun ;
Eduardo Tude
Sent: Thursday, February 09, 2006 6:03 AM
Subject: [Celld-group] TV Digital: 04 Tutoriais e 03
artigos técnicos
Olá,
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Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Para complementar todo o "agito" da mídia
sobre o tema TV Digital nada melhor que uma leitura dos
excelentes tutoriais do TELECO...e dos artigos publicados na
ComUnidade! :-)
Transcrevo mais abaixo o título, o link e uma visão rápida do
conteúdo de 4 Tutoriais do TELECO:
- TV Digital
- TV Digital no Brasil
- Televisão Digital e a Interatividade
- Padrões de Middleware para TV Digital
Na ComUnidade temos:
Lembro também dos seguintes artigos de Marcus Manhães e
Pei Jen Shieh publicados recentemente:
- Canal de Interatividade: Uma Visão de Futuro - Canal de Interatividade: Conceitos, Potencialidades e Compromissos - Padrão para TV Digital Brasileira: o Limite do Sistema Canal de Interatividade
Resumo biográfico dos autores:
Marcus Manhães (manhaes@cpqd.com.br) Trabalha no CPqD desde 1984; obteve o titulo de mestre em educação pela Universidade Estadual de Campinas -Unicamp em 2003. Na Fundação CPqD vem participando de pesquisas e desenvolvimentos em projetos de telecomunicações wireless, passando por sistemas de rádio digital, telefonia celular e televisão digital. Realizou inúmeros trabalhos de certificação internacional em equipamentos de telecomunicações, além de ter desenvolvido metodologias para testes de interoperabilidade, benchmarking e otimizarão em redes de telecomunicações celulares CDMA e GSM. Atualmente está envolvido no desenvolvimento do Sistema Canal de Interatividade para a Televisão Digital brasileira. Pei Jen Shieh
(pei@cpqd.com.br)
Boa leitura!!!
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group
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Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
O objetivo deste tutorial é fornecer os subsídios básicos
necessários para entender o princípio de funcionamento dos três
sistemas de TV digital existentes no mundo: o sistema americano,
conhecido pela sigla ATSC (Advanced Television System Committee),
o sistema europeu conhecido pela sigla DVB-T (Digital Video
Broadcast Terrestrial) e o sistema japonês, conhecido pela sigla
ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial).
Autores
Francisco Sukys Eng. Eletrônico (ITA - 1965). Prof. titular de Eletrônica Aplicada e Sistemas de TV da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pesquisador do Laboratório de Rádio e TV Digital da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Cristiano Akamine
Eng. Eletrônico (Mackenzie - 1999). Mestrando em Telecomunicações pela UNICAMP. Membro Estudante da SMPTE “Society of Motion Pictures Television Engineers”. Pesquisador do Laboratório de Rádio e TV Digital da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. ----------------------------------------------------------------------
TV Digital no Brasil
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialtvd2/default.asp
Este tutorial apresenta uma visão da implantação da TV digital no
Brasil, bem como os aspectos envolvidos na definição de um padrão
brasileiro de TV Digital.
Autor: Hélio Marcos M. Graciosa
Presidente CPqD Engenheiro de Telecomunicações (1970) e Mestre em Ciências em Engenharia Elétrica (1972) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC. Foi Professor da PUC/RJ e da Universidade Gama Filho. Trabalhou no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da TELEBRÁS desde sua criação, em 1976, tendo atuado nas áreas de transmissão digital, comunicações ópticas, microeletrônica e planejamento tecnológico. Foi Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento das Telecomunicações Brasileiras S/A - TELEBRÁS e atualmente é o Presidente da Fundação CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações e da CPqD Technologies & Systems Inc., em San Jose - Califórnia / USA. Possui diversos trabalhos publicados no Brasil e no exterior. Participou em diversas bancas de tese de mestrado, como também apresentou diversos trabalhos em seminários nacionais e internacionais. Foi durante 4 anos (1990-1994), Presidente da Sociedade Brasileira de Telecomunicações. Atualmente é Sócio Sênior do SbrT. Foi Presidente do Conselho de Administração da TELESC (fev/96 a jun/96) e do Conselho de Administração da TELEBAHIA (jul/96 a set/98). Vencedor do Prêmio "Personalidade do Ano de 2000" na Área de Telecomunicações, organizado pela Advanstar e RNT. Atualmente é membro dos Conselhos de Administração da TRÓPICO S/A, da ALGAR, da CLEARTECH LTDA e da TELEBRASIL.
Televisão Digital e a Interatividade
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialinteratividade/default.asp
Este tutorial tem como objetivo realizar uma análise inicial dos
sistemas existentes de televisão digital, bem como um estudo sobre
televisão digital interativa. Além disso, é parte do objetivo
deste trabalho, realizar uma identificação dos diversos tipos de
serviços e aplicações para televisão digital interativa e avaliar
as possíveis soluções para canal de interatividade.
Adicionalmente, o objetivo principal é o desenvolvimento de um
serviço para televisão digital interativa que faça uso do canal de
interatividade.
Rodrigo de Almeida Moreira
Mais de 3 anos de experiência nas áreas de Desenvolvimento, Especificação, Análise, Planejamento e Testes de Serviços de Telecomunicações, Levantamento e Gerência de Requisitos de Sistemas e Redes de Telecomunicações. Ampla experiência em Sistemas de Televisão Digital e trabalhando desde a fase inicial no projeto do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) no CPqD e atualmente trabalhando na FITec Inovacoes Tecnologicas com Desenvolvimento de Hardware para TV Digital. Email: ramoreira@gmail.com Padrões de Middleware para TV Digital http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialtvdpadrao/default.asp
O objetivo deste trabalho é apresentar o conceito de middleware
para TV Digital, os atuais padrões de mercado e uma comparação
entre eles, em termos de funcionalidades disponibilizadas.
O trabalho está estruturado como se segue. Os conceitos de TV Digital e os principais padrões de mercado são apresentados na seção 2. Na seção 3, é mostrada a definição de middleware para TV Digital e apresentado um resumo das principais características dos padrões de middleware. Na seção 4, é feita uma comparação entre os padrões e a última seção exibe as considerações finais.
Autores:
Alexsandro Paes E-mail:alexsandro.paes@sky.tv.br Funcionário da empresa Sky Brasil ha nove anos, onde trabalha com exibições, transmissões e operações de sistemas de TV Digital. Possui experiência profissional na área de telecomunicação em diversas empresas; Vivo Celular, Jornal O Estado de São Paulo, Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, Quadrata Engenharia, Assurê Seguros e Golden Cross Assistência Médica. É graduado em Engenharia de Telecomunicações e Processamento de Dados, e está cursando Mestrado em Engenharia de Telecomunicações. No mestrado sua atividade de pesquisa está direcionada para Redes de Comunicações e Sistemas Multimídia.
Renato H. Antoniazzi
Engenheiro Eletrônico pela PUC-RJ e mestrando da Universidade Federal Fluminense. Hoje trabalha na empresa de consultoria multinacional Accenture.
Debora C. M. Saade
Doutora pela PUC-RJ e professora da UFF. ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Thursday, February 09, 2006 4:47 AM
Subject: [Celld-group] TV Digital: CPqD já tem o esqueleto
da plataforma brasileira
Olá,
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Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Estou visitando novamente o site do
Fórum Nacional pela
Democratização da Comunicação (FNDC).
Anoto e transcrevo mais abaixo um artigo de 21/12/2005: CPqD já tem o esqueleto da plataforma brasileira de TV Digital
Recorto este trecho do parágrafo inicial:
(...) a Fundação CPqD simulou duas possíveis soluções para um
modelo nacional. Ambas são muito similares – só existe diferença
na tecnologia que seria usada em uma das camadas do sistema – e
exigiriam a adoção dos padrões japonês (ISDB) ou europeu (DVB).
Com acesso exclusivo a uma síntese destes resultados, o e-Fórum
apresenta ao final deste texto as possíveis “caras” do SBTVD.
(...)
Boa leitura!
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"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
Democracia Digital Direta: :-) - Ministério das Comunicações - Tv Digital: TvDigital@mc.gov.br - Mensagem para a ANATEL: formulário aqui - Mensagem para todos os Deputados e Senadores: formulário no site "Um Brasil Melhor" CPqD já tem o esqueleto da plataforma brasileira de TV Digital 21/12/2005 | James Görgen A Fundação CPqD apresentou nesta semana ao governo federal os resultados de dois anos das pesquisas contratadas para o desenvolvimento das soluções nacionais que serão adotadas em seis subsistemas do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Os relatórios dos consórcios de universidades estão sendo agora analisados pelo Grupo Gestor do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), composto de assessores de 10 ministérios e secretarias. Ainda não existe data para os mesmos serem apresentados à sociedade. Mas com base nas conclusões das pesquisas, a Fundação CPqD simulou duas possíveis soluções para um modelo nacional. Ambas são muito similares – só existe diferença na tecnologia que seria usada em uma das camadas do sistema – e exigiriam a adoção dos padrões japonês (ISDB) ou europeu (DVB). Com acesso exclusivo a uma síntese destes resultados, o e-Fórum apresenta ao final deste texto as possíveis “caras” do SBTVD. Financiados com R$ 38 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), os 22 consórcios, formados por mais de 90 universidades e instituições de pesquisa, estudaram soluções tanto para a estrutura de transmissão e modulação dos sinais de vídeo, áudio e dados (difusão e acesso) quanto para os equipamentos de recepção (terminal de acesso) e a interatividade (canal de retorno). Com as arquiteturas mínimas desenhadas, o CPqD pôde medir os impactos e a viabilidade de cada proposta e chegar à formatação das duas soluções nacionais. Da forma como os resultados estão compilados até o momento, é possível constatar que existe poucas ligações efetivas entre as partes nacionais do futuro sistema. Por exemplo, o único terminal de acesso desenvolvido por um consórcio foi demonstrado apenas no padrão japonês (ISDB). As aplicações e serviços testados, por sua vez, dão conta de soluções variadas que vão desde T-mail, T-voto, T-Gov, guia eletrônico de programação, Museu virtual 3D, Declaração de Isento, Serviço de Saúde. Entretanto, a maioria delas funciona em MHP, o sistema operacional do padrão europeu de TV Digital (DVB). Nenhuma destas aplicações foi validada de forma sistêmica por falta da estação experimental (veja abaixo). Opções em aberto Esta falta de compatibilidade inicial entre os "ossos" do esqueleto esbarra ainda em outros obstáculos para os quais as pesquisas não apresentam resposta. Na maior parte dos casos, o CPqD deixou a opção em aberto para que a escolha seja mais política e econômica do que técnica. É o caso, por exemplo, do padrão de compressão de vídeo. Em geral, os padrões existentes no mundo trabalham com o protocolo MPEG-2, que utiliza entre 17-18 Mb por segundo para transmitir imagens em alta definição em um mesmo canal de 6 MHz. Mas já existe no mercado um padrão (H.264), mais caro, onde a mesma qualidade final de vídeo é alcançada ocupando apenas 8 Mb/s do mesmo canal. A opção entre uma tecnologia ou outra pode parecer um detalhe mas é ela que definirá, por exemplo, se será possível usar um mesmo canal de 6 MHz (onde atualmente trafega uma taxa máxima de 19 Mb por segundo) apenas para transmitir um programa ou usar o mesmo espaço para a chamada multiprogramação. Canal de interatividade Outra dúvida do CPqD diz respeito à característica do canal de interatividade da TV Digital brasileira. Apesar de terem sido apresentadas duas propostas pela PUC-RJ e pela Unicamp – o primeiro utilizando tecnologia existente de telefonia móvel e o segundo empregando tecnologia sem-fio de alta velocidade (Wimax) – o centro de pesquisas preferiu deixar esta opção em aberto para que sejam consideradas também a adoção de canal de retorno pelas redes de TV a Cabo, MMDS, telefonia fixa e outras infra-estruturas existentes. Em todos os casos, a escolha posterior não causaria problemas, desde que a unidade receptora-decodificadora (URD) possua uma porta USB ou equivalente para permitir a conexão da "caixinha" ou do aparelho de TV Digital à rede. Falta da estação-piloto Segundo o CPqD, a inexistência de uma estação experimental para os testes prejudicou a avaliação de impactos e a análise dos resultados uma vez que “todos os middlewares, serviços e aplicações e canais de interatividade são validados de forma isolada, sem um teste sistêmico conclusivo”. O centro de pesquisas recomendou ao governo a liberação de R$ 2,5 milhões para a construção desta estação-piloto, que não foi adquirida antes por falta de recursos. Independentemente desta iniciativa, a instituição entende que é possível, neste momento, definir uma arquitetura mínima do set-top-box (unidade receptora-decodificadora) que suporte estas inovações, permitindo a negociação com os fabricantes. “Mas ao longo do próximo ano, sem essa estação, será difícil convencer a qualquer ator da cadeia de valor a adotar uma das inovações, sem esses testes sistêmicos integrados”, justifica o CPqD. SOLUÇÃO NACIONAL 1
SOLUÇÃO NACIONAL 2
Clique aqui para ler um tutorial sobre TV Digital feito pela equipe do site especializado Teleco. ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Wednesday, February 08, 2006 3:30 PM
Subject: [wireless.br] TV Digital: "Em Brasília,
discussões e pressão internacional"
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL ! Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Antes do assunto principal, anote como
exercitar a Democracia Digital Direta. :-)
"De repente", sua mensagem pode fazer a diferença...quem
sabe? :-)
- Mensagem para o Presidente: Formulário em "Fale
com o Presidente"
O caderno Link do Estadão (segunda, 06 fev) publicou o artigo
"Em
Brasília, discussões e pressão internacional",
abaixo transcrito, do qual recorto estes trechos:
(...) Falta pouco para o resultado conclusivo do trabalho ser
divulgado para a sociedade, mas há o medo de que o ministro
das Comunicações, Hélio Costa, “atropele” tudo. Ele anunciou
que tomará uma decisão nesta sexta-feira, mesma data da
divulgação do relatório com as recomendações que deveriam
ajudar na escolha.(...)
(...) ...pesquisadores têm receio de que uma decisão
intempestiva possa jogar fora todo o trabalho já desenvolvido
– e os R$ 65 milhões investidos no SBTVD. “A TV digital é um
prato para se comer morno”, diz o professor Marcelo Zuffo, da
Universidade de São Paulo (USP), um dos 1.300 pesquisadores
que estudam o sistema. “Uma decisão precipitada vai prejudicar
setores importantes da sociedade brasileira.” (...)
(...) ...o único ponto sobre o qual ainda não há consenso
entre estudiosos e governo está na forma como o sinal digital
será transmitido pelo ar, a modulação – que se refletiria em
1% do custo de uma TV de LCD, por exemplo. “Pela evolução
tecnológica, mais cedo ou mais tarde todos os padrões vão se
aproximar”, diz Gunnar Bedicks Jr, do Mackenzie, também
pesquisador do SBTVD (...)
Boa leitura!
Da equipe de moderadores
dos Grupos Celld-group
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"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
Deputados e pesquisadores temem escolha ‘atropelada’
A definição de como será o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) vem se arrastando desde 1994. O processo só começou a avançar pra valer há dois anos, quando o governo federal chamou a comunidade científica para participar. Ao todo, 79 instituições de ensino e pesquisa de todo o País debruçaram-se sobre o tema, desenvolveram soluções e apresentaram relatórios. Falta pouco para o resultado conclusivo do trabalho ser divulgado para a sociedade, mas há o medo de que o ministro das Comunicações, Hélio Costa, “atropele” tudo.
Ele anunciou que tomará uma decisão nesta sexta-feira,
mesma data da divulgação do relatório com as
recomendações que deveriam ajudar na escolha. Por conta
disso, as discussões esquentaram. Temendo uma atitude
precipitada, os deputados federais resolveram participar
do processo. Ao mesmo tempo, representantes dos padrões
americano, europeu e japonês de TV Digital decidiram
iniciar um “leilão de vantagens” para convencer o
governo a adotar os seus sistemas.
Na outra ponta, pesquisadores têm receio de que uma
decisão intempestiva possa jogar fora todo o trabalho já
desenvolvido – e os R$ 65 milhões investidos no SBTVD.
“A TV digital é um prato para se comer morno”, diz o
professor Marcelo Zuffo, da Universidade de São Paulo
(USP), um dos 1.300 pesquisadores que estudam o sistema.
“Uma decisão precipitada vai prejudicar setores
importantes da sociedade brasileira.”
Para se ter uma idéia do impacto da mudança do sistema
analógico para o digital, basta ver os números sobre o
mercado de televisão no Brasil. A quantidade de
aparelhos em funcionamento deve chegar a 100 milhões
este ano. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 90% das residências do País tinham TV em
2004.
Qualquer erro custará milhões de reais e afetará as
emissoras, a indústria de eletroeletrônicos e,
principalmente, a população. Como o processo todo de
mudança deve durar 15 anos, não há espaço para falhas.
“O Brasil nunca esteve tão preparado para tomar uma
decisão isenta”, acredita Zuffo. “Nunca se colocou todo
o acervo de pesquisa e engenharia do País a serviço de
um grande projeto.” O problema, segundo ele, é que o
debate não tem sido neutro.
Nas últimas semanas, as discussões começaram a girar em
torno de qual padrão deveria ser escolhido: o americano,
o europeu e o japonês. Mas os pesquisadores já provaram
que, aproveitando algumas das tecnologias de cada um
deles, é possível criar um modelo brasileiro mais
avançado. “De uma forma ou de outra, os lobbies
internacionais querem fazer crer que temos de adotar um
dos seus padrões na íntegra”, observa o professor Gunnar
Bedicks Jr, do Mackenzie, também pesquisador do SBTVD.
Segundo ele, o único ponto sobre o qual ainda não há
consenso entre estudiosos e governo está na forma como o
sinal digital será transmitido pelo ar, a modulação –
que se refletiria em 1% do custo de uma TV de LCD, por
exemplo. “Pela evolução tecnológica, mais cedo ou mais
tarde todos os padrões vão se aproximar”, diz Bedicks.
Na quarta-feira, os parlamentares vão promover um grande
debate em Brasília, de olho no impacto de qualquer
escolha. “Queremos só uma imagem mais bonita? Acho que
não”, explica o deputado federal Walter Pinheiro
(PT-BA). “Essa decisão deve ser casada com a
oportunidade de a nação brasileira discutir uma nova
política industrial e de comunicação. Pode ser o momento
ideal para resolvermos alguns dos problemas que temos no
País. M.M.S.
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Wednesday, February 08, 2006 2:56 PM
Subject: [Celld-group] TV Digital: DVB-H x ISDB
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Transcrevo abaixo mais um artigo sobre a
decisão pelo padrão da TV Digital, este do site
Observatório da Imprensa:
O que está por trás da recepção móvel de Gustavo Gindre, jornalista, mestre em Comunicação, coordenador-geral do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs) e integrante do Coletivo Intervozes Vale conferir todo o artigo mas recorto estes trechos para degustação: :-)
(...) DVB-H
e ISDB apresentam, ambos, resultados satisfatórios para a
realidade brasileira.
Então, por
que os radiodifusores preferem o ISDB?
Porque, como o ISDB para recepção móvel é uma segmentação da transmissão original para a TV, o sinal continua partindo das torres de transmissão das TVs e circula pela mesma banda de espectro (VHF e UHF) da TV aberta. (...)
(...) Cabe
lembrar que como estamos falando de cidades grandes com
diversos problemas de recepção, o uso do ISDB implicará a
obrigação das emissoras de TV terem que construir novas
antenas, reforçadoras de sinal.
Já o DVB-H é
uma nova transmissão, fora do espectro do VHF e do UHF, e
demanda uma outra estrutura de transmissão. Esta, muito
provavelmente, será a das estações rádio-base das teles
celulares. Ou seja, no primeiro caso a transmissão fica
com os radiodifusores e, no segundo caso, com as teles.
Em síntese,
as emissoras de TV preferem condicionar toda a definição
de um sistema tecnológico para o país; preferem ter que
arcar com a construção de novas antenas apenas para serem
elas as emissoras dos sinais para recepção móvel, fugindo
das redes das teles móveis. (...)
Boa leitura!
Da equipe de moderadores
dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
TV DIGITAL
O que está por trás da recepção móvel
Gustavo Gindre
Jornalista, mestre em Comunicação, coordenador-geral do Instituto
de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs) e
integrante do Coletivo Intervozes
Para muitos analistas e observadores, a recepção móvel de TV é a
próxima killer aplication, ou seja, a aplicação que vai
impulsionar uma fatia considerável do mercado. Sinceramente, tenho
minhas dúvidas sobre o tamanho desta demanda no Brasil. E, baseado
nessas dúvidas, preocupa-me o fato de que a discussão sobre a
escolha do sistema tecnológico para a TV digital aberta, no
Brasil, tenha recaído justamente sobre este ponto.
Existem diversas tecnologias disputando a hegemonia do mercado.
Temos o MediaFlo (da coreana Qualcomm, a mesma detentora da
patente do CDMA), o HSPDA (evolução do GSM europeu), o WiBro (Wi-Max
móvel), o DMB-T (padrão coreano para recepção móvel de TV), o DVB-H
(padrão europeu para recepção móvel de TV), o ISDB (padrão
universal japonês) e, enquanto escrevo, provavelmente uma outra
solução está sendo inventada a partir do interesse de algum grupo
econômico.
Na atual discussão sobre a TV digital aberta no Brasil, o debate
parece ter ficado reduzido à disputa entre DVB-H e ISDB.
O que não significa que outras soluções não serão implementadas.
Por exemplo, as operadoras de TV por assinatura via microondas
(notadamente a TVA) têm planos de usar o WiBro e pode-se esperar
que, no futuro, o HSPDA e o MediaFlo sejam adotados pelas teles
celulares.
Mas, no momento, o debate é em torno da TV aberta. E a recepção
móvel tem sido o principal argumento para fazer a diferenciação
entre os sistemas europeu e japonês. (O outro motivo – $ – da
preferência específica da Globo pelo ISDB obviamente não será
colocado à mesa.)
Transmissão segmentada
A grande mídia divulga que apenas o ISDB permite a recepção móvel.
O que não é verdade.
De fato, o que ocorre é que o ISDB faz um uso mais inteligente da
modulação COFDM (a mesma usada pelo DVB). Com este uso mais
inteligente, o ISDB pode segmentar seu sinal de forma a fazer
diferentes transmissões, inclusive para recepção móvel. Assim, uma
emissora poderá transmitir a mesma programação em standard
definition, em high definition e em low definition (esta última,
especificamente para a recepção móvel).
O DVB também permite esta segmentação do sinal, mas não apresenta
bom rendimento para recepção móvel. A saída encontrada, então, foi
criar um novo membro da "família" DVB, chamado DVB-H, que serve
especificamente para a recepção móvel.
DVB-H e ISDB apresentam, ambos, resultados satisfatórios para a
realidade brasileira.
Então, por que os rádiodifusores preferem o ISDB? Porque, como o
ISDB para recepção móvel é uma segmentação da transmissão original
para a TV, o sinal continua partindo das torres de transmissão das
TVs e circula pela mesma banda de espectro (VHF e UHF) da TV
aberta.
Fator determinante
Cabe lembrar que como estamos falando de cidades grandes com
diversos problemas de recepção, o uso do ISDB implicará a
obrigação das emissoras de TV terem que construir novas antenas,
reforçadoras de sinal.
Já o DVB-H é uma nova transmissão, fora do espectro do VHF e do
UHF, e demanda uma outra estrutura de transmissão. Esta, muito
provavelmente, será a das estações rádio-base das teles celulares.
Ou seja, no primeiro caso a transmissão fica com os radiodifusores
e, no segundo caso, com as teles.
Em síntese, as emissoras de TV preferem condicionar toda a
definição de um sistema tecnológico para o país; preferem ter que
arcar com a construção de novas antenas apenas para serem elas as
emissoras dos sinais para recepção móvel, fugindo das redes das
teles móveis.
É a disputa entre rádiodifusores e teles que determina a opção
pelo ISDB. E todo o país fica refém dessa briga.
(*) Jornalista, mestre em Comunicação, coordenador-geral do
Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura (Indecs)
e integrante do Coletivo Intervozes
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Wednesday, February 08, 2006 10:54 AM
Subject: [Celld-group] TV Digital: "Alice Ramos" e "Estadão"
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Consta que esteja ocorrendo hoje no
Congresso em Brasília um amplo debate sobre TV Digital.
Por aqui, estou "tartarugando" :-)
Somente hoje estou lendo o Estadão (no papel) do domingo passado (05 fev) e o Editorial (na web) do AliceRamos.com com data de 29 janeiro.
O trecho inicial do Editorial "Tv
digital: convergência de tecnologias, divergências de interesses"
está transcrito mais abaixo.
No Estadão (05 fev, página B8 do Caderno de Economia) registro
dois textos
- artigo de Renato Cruz: TV Digital produz racha no governo.
- coluna de Ethevaldo Siqueira: Por que Hélio
Costa quer o padrão japonês.
Se eu fosse colunista social diria: não convidem o ministro
Costa e o Ethevaldo para a mesma mesa... :-))
Ethevaldo Siqueira bateu forte no ministro mas sua crônica
apresenta aspectos bastante ponderados sobre estes "momentos
decisivos".
Entre outras considerações anoto:
(...) Não percebe que a TV digital é hoje uma questão de Estado. E não de governo. Nem, muito menos de pessoas. (...) (...) do ponto de vista industrial e tecnológico, o Brasil não pode adquirir uma caixa preta. O sistema terá, obrigatoriamente, que ser complementado e aprimorado com a contribuição brasileira... (...)
Como disse, li os dois textos no papel.
Algum assinante do Estadão poderia acessar a edição on-line e
transcrever os dois artigos?
(05 fev, página B8 do Caderno de Economia) Obrigado!!!
Abaixo, transcrição parcial do Editorial da jornalista
Alice Ramos.
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado • Alice Ramos
As velhas disputas pela hegemonia das comunicações brasileiras estão
de volta, com a diferença que agora o objeto da discórdia não é mais
o conteúdo. No passado o que importava era ideologia, hoje é a
tecnologia. Essa (in)definição sobre qual padrão de tv digital o
Brasil adotará tem demonstrado que apesar dos avanços dos aparatos
tecnológicos a tradição tupiniquim de pequenos grupos tentarem impor
seus interesses particulares em assuntos da nação não mudou nada.
Daí enormes lobbies estão sendo feitos pelos respectivos
interessados nos padrões: japonês (ISDB); europeu (DVB); e o
americano (ATSC). Cada um com suas particularidades e limitações, as
quais já foram detalhadas em edições passadas desta coluna.
Sendo que o ISDB atende os interesses das emissoras de tv por
permitir a transmissão para dispositivos portáteis sem precisar
passar pelas redes de telefonia, porém não possui mercado externo
para o Brasil negociar.
Já o americano ATSC apresenta problemas para a realidade do mercado
nacional, e o seu uso parece ser o menos cotado.
O europeu DVB, por outro lado, tem sido visto com um interesse mais
acentuado por permitir a transmissão de até quatro canais por
freqüência e outras vantagens. Aliás todos eles possuem apoiadores
dentro e fora do governo, mas consenso que é bom está longe.
Semana passada as empresas Nokia, Philips, Siemens,
STMicroeletronics, Rohde&Schwarz e Thales anunciaram o lançamento da
“Coalizão DVB Brasil - Sistema Brasileiro, Padrão Mundial” com a
finalidade - segundo seus criadores – de “fornecer subsídios ao
debate em torno da próxima decisão do governo brasileiro sobre a
escolha do padrão da tv digital”.
Leia mais em
http://www.aliceramos.com/view.asp?materia=972
----- Original Message -----
From:
TOM JONES
Sent: Monday, January 30, 2006 11:09 PM
Subject: RE: [wireless.br] RES: [Celld-group] TV Digital:
interesses gigantescos...
É Isso mesmo, o ATSC naquele momento foi o pior padrão a trabalhar
com multipercursos, em testes realizados proximos a linhas de trem, toda
vez que o trem passava o sinal era interrompido. ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Monday, January 30, 2006 3:44 PM
Subject: [wireless.br] TV Digital: Problemas com o ATSC
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Sobre o "padrão americano" ATSC o participante
Almeida escreveu:
"Senhores,
Mesmo
nesta confusão há fatores técnicos, derivados de fato do tipo
de modulação usada.
Me
lembro dos testes do ATSC realizados pelo Mackenzie em 1999...
Se bem me lembro ele não lidava bem com multipath, tornando-o
muito ruim em lugares como SP."
Esta mensagem do Almeida fez ligar um "enferrujado bit" nesta
"cuca jurássica". :-)
O nosso Tom Jones, coordenador do
site e do
blog sobre TV Digital, há alguns anos, escreveu
um Editorial em que o Eng . Eduardo Bicudo citava, numa
palestra, alguns problemas com o ATSC.
O Tom apresentava o Eng. Bicudo:
(...) Para quem não sabe, o Sr. Eduardo Bicudo é um dos responsáveis pelos testes realizados pela ABERT/SET em conjunto com a faculdade MAKENZIE para definir o melhor sistema de transmissão de tv digital para o Brasil. (...) O Editorial está em http://geocities.yahoo.com.br/tvdigitalbr/editorial/editorial_03.html e vai transcrito abaixo... para surpresa do Tom, com certeza! :-))
Continuamos na expectativa de comentários técnicos, isentos e
ponderados... :-)
Em frente, ComUnidade! :-)
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado EDITORIAL Revelações sobre o sistema ATSC e os testes da ABERT/SET Autor: Tom Jones Moreira de Assis (*) Estive recentemente em uma palestra do
engenheiro Eduardo Bicudo. ----- Original Message -----
From:
Almeida Jose-R22496
Cc:
Helio Rosa
Sent: Monday, January 30, 2006 2:44 PM
Subject: RE: [wireless.br] RES: [Celld-group] TV Digital:
interesses gigantescos...(2)
Senhores,
Mesmo nesta confusão há
fatores técnicos, derivados de fato do tipo de modulação usada. Me
lembro dos testes do ATSC realizados pelo Mackenzie em 1999... Se bem
me lembro ele não lidava bem com multipath, tornando-o muito ruim em
lugares como SP.
Abraços
----- Original Message -----
From:
Zenigmatico
To:
wirelessbr
Cc:
dbraun
Sent: Monday, January 30, 2006 11:01 AM
Subject: [wireless.br] Mais novas de IpTv
Como eu afirmei no email anterior, para saber o que rola no mundo IpTV,
vejam algumas apostas...
BTW, aposto meus tacos de golfe que em 10 anos estaremos estudando
toda essa onda de tv digital como um grande fiasco...
O que realmente importa é a batalha LEGISLATIVA sobre o direito de
EMPRESAS DE TELECOM PODEREM DESENVOLVER SERVIÇOS DE CONTEÚDO,
essenciais ao mundo de IpTV.
Sem isso, continuaremos não só em monopólio, mas relegados ao limbo de
nichos que temos no Brasil para tecnologias de última geração (redes
3G, px.)
Quem viver, verá :)
The IPTV World Forum 2006 - Show Highlights
Motorola Acquires IPTV Embedded Linux Developer
segphault
writes "Ars Technica is covering Motorola's acquisition of
Kreatel, a European company that
designs Linux-based Internet Television Protocol (IPTV) technologies,
including a set-top box powered by embedded Linux." From the
article: "I'm not big on television (I generally prefer to wait
for the shows I like to be released on DVD), but the sheer
extensibility of Linux-based IPTV technologies is more than enough
to capture my imagination. If provided with a good on-demand service
that lets me watch what I want, when I want to watch it, I would
definitely be interested. As tantalizing as this Kreatel stuff is,
it appears as though the SDK isn't available to average consumers
yet. I hope that Motorola has the sense to realize that a devoted
fan base of eager Linux device junkies will be a good thing for the
platform."
Motorola acquires IPTV embedded Linux developer
Motorola has
acquired Kreatel Communications, one of the leading developers
of Internet Protocol Television (IPTV) technologies. IPTV
facilitates deployment of digital television over broadband Internet
connections. Provided as a subscription service by a number of media
distributors, IPTV is becoming popular in Europe. Kreatel provides a
complete Linux-based IPTV deployment solution that includes
applications, middleware, and set-top boxes powered by embedded
Linux.
The versatility of open source technology has enabled Kreatel to create an IPTV platform that is both flexible and scalable, capable of evolving with consumer demand. The acquisition of Kreatel will extend the functionality of Motorola's own digital video offerings, adding critical set-top box support to the assortment of encoding and infrastructure services that Motorola currently provides. Motorola Connected Home Solutions president Dan Moloney comments:
IPTV hasn't taken off here in the states yet, but TDG Research estimates that global IPTV revenues will exceed US$17 billion by 2010. According to Kreatel, IPTV will enable media distributors to provide on-demand video services and other interactive features desired by modern consumers. Convergence is an important buzzword these days, and a Linux-powered set-top box has the potential to fulfill a lot of different needs. The Kreatel platform provides a complete interface to the underlying hardware through a versatile hardware abstraction layer that will ensure software compatibility between individual Kreatel devices. The Kreatel SDK supports numerous development technologies including web-based AJAX applications and conventional C/C++ applications. Current Kreatel software already provides extensive digital video recording functionality, and third party developers can build their own applications and services to deploy dynamically across IPTV networks. The SDK has all sorts of other goodies, and includes a GNU-based cross-compiling tool chain. I'm not big on television (I generally prefer to wait for the shows I like to be released on DVD), but the sheer extensibility of Linux-based IPTV technologies is more than enough to capture my imagination. If provided with a good on-demand service that lets me watch what I want, when I want to watch it, I would definitely be interested. As tantalizing as this Kreatel stuff is, it appears as though the SDK isn't available to average consumers yet. I hope that Motorola has the sense to realize that a devoted fan base of eager Linux device junkies will be a good thing for the platform. I would love to see this stuff opened up entirely so that individual users can start hacking away on enhancements. If they really know what is good for them, they will encourage the homebrew developers and try to build a real community around IPTV software hacking. A lot of Linux users are really excited about MythTV and open source DVR technologies, so there is clearly a demand for this kind of thing. It will be interesting to see how the software evolves, and how Motorola chooses to leverage the Linux set-top hardware. On the other hand, the delivery method and the content are two different things, and Motorola may be between a rock and a hard place when it comes to opening up any IPTV solution that may be working on. Content owners are likely to continue their paranoia with regards to access controls, but that's a topic for another day.
Courtnay Guimarães Jr.
msn: courtnayguima@hotmail.com
blog on: - http://valueclouds.blogspot.com/
"So long and thanks for all the fish"
----- Original Message -----
From:
Zenigmatico
To:
wirelessbr
Cc:
Celld-group
Sent: Monday, January 30, 2006 10:49 AM
Subject: [Celld-group] Re:[wireless.br] Re: TV Digital:
interesses gigantescos...
Só para provocar, q tal imaginar um pequeno cenário...
- Um PC Pentiun II (US $50), como "conversor"...
- Redes WiMax....
- Servidores distribuídos em redes telefônicas fixas..
- Software de IpTV freeware, baseados em Linux...
Pra que mesmo essa discussão de TV Digital baseada em padrões "DeFunctos"?
Sinceramente, essa discussão me lembra muito a arenga do início dos
anos 90, sobre AOL, CompuCenter, e outras redes de BBS fechadas...
Acabou tudo virando um troço chamado World Wide Web....
BTW, em se tratando de sistemas "fechados" como os que estamos
discutindo, é totalmente estéril essa discussão... Nunca produziremos
tecnologia para estas coisas, considerando-se que sempre somos
importadores de tecnologias de padrão fechado definidos em outros
lugares.
Sistemas ABERTOS gente.. sejamos criativos...
Courtnay Guimarães Jr.
msn: courtnayguima@hotmail.com
blog on: - http://valueclouds.blogspot.com/
"So long and thanks for all the fish"
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Monday, January 30, 2006 9:40 AM
Subject: [wireless.br] TV Digital: "Intervozes" e "FNDC - Fórum
Nacional pela Democratização da Comunicação"
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Continuo por aqui numa "navegança" em busca de
outras fontes da sociedade civil que estão repercutindo ou engajadas no
tema "TV Digital".
Visitei os sites (pequena "apresentação" abaixo)
- da Intervozes e - do FNDC
citados na notícia:
A transcrição está mais abaixo.
Os dois sites contêm mais textos interessantes sobre TV Digital.
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
O
Intervozes - Coletivo Brasil
de Comunicação Social
é uma associação civil que atua para transformar a comunicação em um bem
público e efetivá-la como um direito humano fundamental para a realização
plena da cidadania e da democracia. Buscamos o fortalecimento da esfera
pública e a ampliação radical da participação da sociedade civil nos debates
e decisões pertinentes à coletividade.
Neste sentido, a comunicação não pode ser entendida como um espaço apenas
para especialistas. Tornar o povo brasileiro protagonista de seu presente e
autônomo em relação ao futuro depende de uma articulação profunda dos
diversos grupos, entidades e pessoas que lutam pela democratização da
sociedade.
Participando da construção das políticas públicas de Comunicação,
subsidiando as práticas dos movimentos sociais e da defesa do direito à
comunicação, e criando espaços de referência que reúnam as experiências de
comunicação alternativa, o Intervozes espera fortalecer o diálogo e a
cooperação entre os que têm como objetivo a transformação da comunicação e
da sociedade.
------------------------------------------------------------------
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) Criado em julho de 1991 como movimento social e transformando-se em entidade em 20 de agosto 1995, o Fórum congrega entidades da sociedade civil para enfrentar os problemas da área das comunicações no País.
A retomada de suas atividades, a partir do final de 2001, coincidiu com o
momento histórico em que um projeto nacional de caráter popular chega ao
poder da Administração Pública Federal.
Simultaneamente, toda regulamentação da área das comunicações está sendo
revista e a sociedade brasileira deve enfrentar o momento histórico de
definir qual digitalização das comunicações será mais emancipadora para o
Brasil.
Antecipando-se a este cenário, o Fórum formulou e apresentou ao governo
federal um programa para a área das comunicações voltado para a construção
da democracia, da cidadania e da nacionalidade no Brasil. O texto foi
construído durante a realização de sua IX Plenária, ocorrida no Rio de
Janeiro, entre 14 e 16 de junho de 2002.
De lá para cá, representantes FNDC passaram a atuar na base, com seus 12
comitês regionais instalados em nove estados da federação, e em espaços
institucionais como o Conselho de Comunicação Social e o Comitê Consultivo
do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD).
---------------------------------------------------------------------
Reproduzido do boletim
Tela Viva News,
de 20/01/2006
de Samuel Possebon - Editor do Teletime News e Pay-TV News Duas das principais entidades representativas da sociedade civil na questão da democratização das comunicações estão pedindo, abertamente, que o governo brasileiro adie a definição do Sistema Brasileiro de TV Digital. O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e o Intervozes estão encaminhando a diferentes instâncias do governo manifestações pedindo mais tempo para que sejam definidas questões políticas antes da decisão tecnológica. Representantes das duas entidades participam do Comitê Consultivo de TV Digital. A briga das entidades vai mais além. Já chegou ao Congresso Nacional, com a movimentação de parlamentares de esquerda alinhados com as questões da democratização das comunicações, como a deputada Jandira Feghali (PC do B/SP), e do deputado Walter Pinheiro (PT/BA). E mais: também o Ministério Público deve ser acionado a fim de que se consiga mais tempo para o que as entidades entendem como um debate ma is amplo.
O documento do FNDC foi entregue para o Comitê Consultivo, no Ministério das
Comunicações, à Anatel, Ministério da Cultura e à Casa Civil. O documento do
Intervozes chegou, além da Casa Civil, ao Ministério da Cultura e ao
Ministério de Ciência e Tecnologia. Basicamente, ambos têm a mesma
preocupação: a decisão sobre TV digital, a partir da gestão do ministro
Hélio Costa, passou a se dar em função dos interesses das concessionárias de
radiodifusão, ignorando as manifestações do Conselho Consultivo, com base
apenas em premissas tecnológicas e sem se preocupar com a definição de uma
política ou modelo de exploração. Ambos criticam o governo por não se
preocupar com a democratização dos meios de comunicação no processo de
estabelecimento de uma política de TV digital. Também dizem que o governo
ignora princípios constitucionais de desconcentração, regionalização e
incentivo à programação cultural e informativa. A falta de uma política
industrial também é duramente criticada pelo s dois documentos, assim como a
ausência de uma discussão sobre a figura de um operador de rede, que poderia
ser importante para a digitalização da rede pública e dos pequenos grupos de
comunicação.
As entidades também pedem mais negociação com outros países, especialmente a
China, no desenvolvimento de uma política comum. O documento do Intervozes
vai ainda além e propõe uma série de diretrizes que deveriam ser seguidas na
implantação do Sistema Brasileiro de TV Digital. A íntegra dos documentos
está disponível para download pelos endereços
www.paytv.com.br/arquivos/documento_forum.pdf e
www.paytv.com.br/arquivos/documento_intervozes.pdf , ou nos sites das
entidades.
Ministério Público
O movimento Intervozes, que atuou junto ao Ministério Público para que a
Rede TV fosse punida em função de abusos na programação, pretende levar o
problema da TV digital para o mesmo campo de batalha. O MPF foi provocado
por representação da professora Regina Motta, da UFMG, e o Grupo de Trabalho
de Comunicação Social da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão,
através do procurador Luiz Fernando Martins, que pode instaurar um
procedimento para obtenção de informações junto ao governo, a fim de saber
se o atual processo do SBTVD respeita os direitos do cidadão (entre eles, o
direito humano à comunicação). Haverá uma reunião dos procuradores do MPF
participantes do grupo com o Ministério das Comunicações para que se
esclareça as questões que estão sendo contestadas sobre o processo do SBTVD.
E dependendo do resultado deste procedimento, pode vir a ser aberto um
inquérito civil público, informa uma fonte qualificada.
Congresso
Outra frente de contestação do governo deve ser o Congresso. O deputado
Walter Pinheiro finaliza um projeto de lei justamente para alterar o Código
Brasileiro de Telecomunicações (Lei 4.117/62) para que ele contemple a
realidade da TV digital, criando assim um ambiente normativo estável e ao
mesmo tempo estabelecendo diretrizes para a exploração do serviço de
radiodifusão com a digitalização. A deputada Jandira Feghali (PC do B/SP)
também se movimenta para discutir o tema no Congresso Nacional.
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Monday, January 30, 2006 10:17 AM
Subject: [wireless.br] TV Digital: O "padrão americano" se defende
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL !
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
A "guerra" continua...
Transcrevo abaixo a notícia:
Lembrando: ATSC é o "padrão americano". Consta que o ATSC (Advanced Television Systems Committee), é adotado pelos EUA, Canadá, México e Coréia do Sul.
Após a notícia: Vale conferir a transcrição de um "pequeno grande" artigo
de Gabriel Torres que serve como uma apresentação e também um
resumo do assunto "TV Digital". Fonte:
Clube do Hardware
Visite!
TV Digital http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1010 Autor: Gabriel Torres Última Atualização: 19 de abril de 2005 O "blog
comunitário" TV Digital está em: Sexta-feira, 27 janeiro de 2006 - 14:03 Daniela Moreira, do IDG Now! Em resposta às recentes informações publicadas pela imprensa brasileira de que o governo teria descartado o padrão norte-americano como referência para a TV Digital no país, Robert Graves, o presidente do conselho do Fórum ATSC, veio ao Brasil para reafirmar que o modelo ainda está no páreo.
O que gerou as especulações foi um relatório apresentado ao governo na última
semana que, supostamente, teria descartado o modelo norte-americano por conta
do quesito mobilidade.
"Estamos um pouco atrasados nesta questão, mas até o meio deste ano serão
realizados demonstrações de aplicações móveis em funcionamento", defendeu
Graves, durante uma demonstração de aplicações nesta sexta-feira (27/01), em
São Paulo.
"Além disso", argumentou o executivo, "no padrão europeu a transmissão para
terminais móveis ocorre em canais diferentes, coisa que o Brasil não quer, e o
padrão japonês é capaz de fazer a transmissão em um único canal, mas sequer
implementou comercialmente o serviço".
O próprio CPqD, responsável pela apresentação do relatório, se posicionou
dizendo que em nenhum momento o padrão norte-americano foi descartado. Apenas
foi considerado o menos apto no quesito portabilidade, valorizado pelas
emissoras nacionais.
Graves também apontou outras vantagens da adoção do padrão ATSC, como os
ganhos em escala na produção - que reduziriam o custo dos aparelhos de
conversão e televisores digitais - e a possibilidade de exportar equipamentos
para os países visinhos.
"Se Estados Unidos, Canadá, México e Brasil adotarem o mesmo padrão,
provavelmente os demais países da América Latina seguirão a decisão, abrindo
oportunidade para exportações", justifica o presidente.
"As chances do Brasil exportar para o Japão são nulas e, para a Europa, isso
só seria possível com adaptações no produto, pois lá a freqüência utilizada
para TV digital é de 8 MHz, enquanto no aqui é de 6 MHz", acrescenta
Se optar pelo padrão ATSC como referência, o Brasil terá em 2008 conversores
de sinal - os chamados setop boxes - por 50 dólares.
"O custo da tecnologia para a população é uma questão muito importante no
Brasil, que tem impacto imediato maior que a mobilidade", afirmou.
Graves afirmou ter conversado com importante lideranças políticas durante sua
visita ao país para garantir que esta mensagem fosse difundida.
Quanto à demora para a definição do sistema brasileiro - Graves já vem ao País
para conversar sobre TV digital há 10 anos -, o presidente é cauteloso: "Nunca
é a hora de tomar a decisão errada. Se for para escolher melhor, que demore o
tempo necessário", arremata o presidente.
A definição do modelo que servirá de referência para a TV digital brasileira
está marcada para 10 de fevereiro. Os primeiros testes estão marcados para a
Copa do Mundo, em junho deste ano, e a transmissão comercial deve ser iniciada
em 7 de setembro, segundo o ministro Hélio Costa.
Transcrição de um "pequeno grande" artigo de Gabriel
Torres que vale como uma apresentação e também um resumo do assunto "TV
Digital".
Fonte: Clube do Hardware
Visite!
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/1010
Autor: Gabriel Torres Última Atualização: 19 de abril de 2005 O Brasil é um dos poucos grandes países do mundo que ainda não decidiu qual padrão de transmissão de TV digital adotará. Uma das causas dessa demora é fato do ex-Ministro das Comunicações Miro Teixeira insistir pelo desenvolvimento de um padrão próprio brasileiro. A conseqüência direta na demora dessa decisão é que deixa o Brasil para trás em comparação aos demais mercados do mundo, incluindo outros importantes países em desenvolvimento tais como México, Rússia, Índia e China, que já decidiram qual padrão seguir. Outro detalhe é que o FCC (a Anatel norte-americana) estipulou que até maio de 2006 todas as transmissões de TV aberta nos EUA terão de ser digitais. No mundo existem três padrões:
O sistema de transmissão digital usa a codificação MPEG-2 digitalizar as imagens, o mesmo padrão de codificação usado pelo DVD. A diferença entre os sistemas de transmissão está na maneira com que as imagens são codificadas para a transmissão, o formato de vídeo antes da codificação, o formato de vídeo após a codificação e a maneira com que o áudio é codificado. O sistema ATSC usa um esquema chamado 8-VSB, enquanto os outros dois sistemas usam um esquema chamado COFDM, que é menos sensível a interferências. Interessante notar que o Brasil é o único país no mundo pensando em adotar o sistema japonês. Testes realizados pela ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) e pela SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão e Telecomunicações) sob supervisão do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) demonstrou que dos três padrões, o ISDB-T era o melhor, seguido do DVB-T e finalmente pelo ATSC. Aparentemente o fato de o ATSC ser o mais sensível a interferências não
preocupa o mercado norte-americano, onde poucas pessoas ainda assistem TV
aberta (isto é, através de antenas). O que nos faz pensar se a escolha do
ATSC terá sido a melhor opção para o México. Por outro lado, devemos nos
lembrar que o México faz parte do NAFTA (North American Free Trade
Association, Zona de Livre Comércio da América do Norte), que faz do país um
dos principais fabricantes e exportadores de produtos para o mercado
norte-americano e, portanto, a adoção do mesmo sistema dos EUA aparentemente
é melhor mais por motivos comerciais do que técnicos. ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Saturday, January 28, 2006 10:22 AM
Subject: [wireless.br] Re: TV Digital: interesses gigantescos...
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL ! Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Olá, Peterson, L.A. e
Tom Jones!
Valeu! Boa participação!
"Vou estar blogando" suas mensagens no
comunitário TV Digital, logo mais. :-))
(A mensagem do Tom está registrada lá no final desta, para o Grupo WirelessBR) Como sempre digo (?) notícia é notícia mas as opiniões pessoais dos participantes.... são uma "preciosidade comunitária". :-)
Por favor, quem tiver condições de opinar (com seriedade e equilíbrio),
fique à vontade.
Links e trabalhos sobre o tema também são muito bem-vindos!
Estou visitando novamente o excelente site
Projeto Brasil
De lá, transcrevo abaixo: "Mário
Baumgarten, representante do modelo DVB - Padrão europeu
destaca flexibilidade - Consórcio DVB estima conversor a R$ 180 "
[Mário Baumgarten, é CTO da Siemens Comunicação no Brasil, e um dos representantes do modelo europeu]
E anoto os seguintes links na home page do Projeto Brasil (os mais recentes
podem exigir um pequeno cadastramento "indolor"): :-)
Poder de compra
dos consumidores viabiliza TV digital
Preços de conversor varia conforme padrão
TV Digital:
Panorama da política industrial
CPqD mostra impacto da nova tecnologia na indústria nacional
Estudo mostra
impactos da TV digital na regulação do setor
Os possíveis conflitos da nova tecnologia com legislação atual
Luís Nassif
TV digital e independentes
Luís Nassif
A TV aberta e a TV digital
Luís Nassif
TV digital e regulação
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
----- Original Message ----- From: ladelacerda To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br Cc: Helio Rosa Sent: Saturday, January 28, 2006 7:05 AM Subject: RES: [Celld-group] TV Digital: interesses gigantescos... Olá. Está difícil de acompanhar os interesses dos grupos envolvidos. É um jogo manhoso de mentiras afirmativas e afirmativas mentirosas Vejam em http://www.meioemensagem.com.br/mmonline/jsp/Navega.jsp?pIdConteudo=75488 Abraços, LA Transcrevo abaixo do site. VP do SBT discorda da nota publicada pela Abra André Silveira e Marcelo Affini [27/01 - 19:59] Carta de apoio ao sistema japonês tem assinatura de integrantes da Abra Apesar de a Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) ter negado, as suas emissoras associadas (Band, SBT e Rede TV) assinaram sim a carta encaminhada ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na qual manifestam que o padrão japonês é a melhor opção de interatividade, alta definição e transmissão simultânea de programas em receptores fixos, móveis e portáteis. O item 3 da carta, datada de 18 de janeiro, informa que " o Sistema Brasileiro de Televisão Digital deve garantir gratuitamente à população o serviço de melhor qualidade e otimização do espectro: -Transmissão de programas em Alta Definição (HDTV/6 MHz) e em Definição Padrão (SDTV); - Transmissão em programas a serem recebidos simultaneamente em receptores fixos (HDTV/SDTV), móveis e portáteis no mesmo canal; -Interatividade, com estímulo à crescente inclusão digital; - Do ponto de vista tecnológico, a única modulação que atende a esses requisitos é a BST- COFDM (utilizada no sistema ISDB-T implantado no Japão". A carta foi assinada pelos dirigentes das emissoras, entre eles, Guilherme Stoliar (Vice-presidente do SBT), Rogério Simões Alves (Diretor de Novos Projetos da Rede TV) e João Carlos Saad (Presidente da Rede Bandeirantes de TV). Hoje, 27, a Abra negou que dado preferência ao padrão japonês de TV Digital e chegou a atacar indiretamente o ministro das Comunicações, Hélio Costa, ao afirma em nota oficial, que tal informação seria "mera especulação, fruto da má-fé de pessoas interessadas em defender interesses próprios". Esse comunicado provocou reações entre os associados da entidade. O vice-presidente do SBT e representante da emissora na Abra, Guilherme Stoliar disse desconhecer a origem do comunicado da Abra, com o qual não concorda e ratificou a posição ao afirmar que apóia um padrão que tenha as características do japonês. ----- Original Message ----- ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Friday,
January 27, 2006 6:30 PM
Subject: [Celld-group]
TV
Digital: interesses gigantescos...
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
TV Digital:
interesses gigantescos, inimagináveis em jogo!!!
Hoje transcrevemos, mais abaixo, a notícia recebida via
newsletter
Correio INFO:
Desentendimento no governo pode atrasar TV digital
E, mais abaixo ainda, a Coluna de Luis Nassif,
da Folha (27/Jan/06):
Os impasses na TV digital (link acessível para assinantes da Folha e do UOL)
Recorto os trechos inicial e final da
notícia:
"Discussões
entre os ministros das Comunicações, da Casa Civil e do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior podem
comprometer o cronograma do SBTVD (Sistema Brasileiro de
TV Digital). (...)
(...) "Nesta semana, a Câmara dos Deputados anunciou que entrará nas discussões sobre TV digital. A decisão caiu como uma luva para o governo, pois o tempo necessário aos parlamentares para entendimento do assunto deve ser usado como desculpa para o desrespeito à data de fevereiro."
Luiz Nassif, da
Folha, alerta:
(...) Apesar das boas intenções do presidente da Câmara, Aldo Rabello, recomenda-se cuidado com o seminário que será realizado no Parlamento. Isso porque há uma enorme quantidade de deputados e senadores donos de concessões de rádio e televisão -muitas delas, inclusive, arrendadas para terceiros. (...)
(...) Até
agora, se está falando de agentes do governo. Mas essas
informações, de forma sistematizada, têm que chegar à
opinião pública.(...)
Estamos "'de olho comunitário" neste
assunto: :-)
Uma sugestão
para uma participação individual, direta e efetiva, sobre
este e outros! temas:
No site "Um Brasil Melhor" há um formulário simples e pequeno para se enviar uma mensagem a todos os Deputados e Senadores! Use e abuse da "democracia digital"!!!! :-)
Lembro: continuamos repercutindo o que "dá" na mídia mas
estamos mesmo é na expectativa de comentários do pessoal
técnico envolvido no processo.
Vamos lá? :-)
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
Desentendimento no governo pode atrasar TV
digital SÃO PAULO – Discussões entre os ministros das Comunicações, da Casa Civil e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior podem comprometer o cronograma do SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital).
O governo federal tem até o dia 10 de
fevereiro para anunciar qual o padrão adotará para a
TV digital brasileira. O ministro das Comunicações,
Hélio Costa, quer que o anúncio nesse dia traga o
máximo possível de informações, para que as
transmissões comerciais comecem no dia 7 de setembro,
como acordado entre as emissoras e o governo.
A informação mais aguardada é a escolha
do padrão de modulação.
Existem três ofertas internacionais:
- o japonês(ISDB),
- o europeu (DVB) e
- o americano (ATSC),
que montaram lobbies fortíssimos para
serem escolhidos para o SBTVD.
As emissoras preferem o japonês, pois é
o único já pronto para transmissões a dispositivos
portáteis (como receptores em carros) e móveis (como
celulares).
Além disso, ele permite que suas
imagens sejam captadas pelos receptores móveis
diretamente de suas antenas, sem precisar passar pelas
redes de telefonia celular.
As teles consideram isso uma invasão de
seu mercado pelas emissoras.
O padrão europeu se preocupa mais em
transmitir até quatro canais em uma mesma freqüência,
útil para muitas emissoras concorrendo por poucas
freqüências.
Já o americano, de alta definição, não
tem abordagem para transmissão móvel ou portátil. Os
três padrões oferecem interatividade entre espectador
e programação.
Os desentendimentos entre Costa, tido
pelo mercado como favorável ao modelo japonês, Dilma
Rousseff (Casa Civil) e Luiz Furlan (Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior) começam justamente aí.
Reportagem do jornal Folha de S.Paulo
afirma que Furlan não quer seguir adiante com as
definições sem que a política industrial esteja
definida. Ele considera o padrão japonês justamente o
menos interessante, pois é o menor mercado dos três
padrões existentes. Já Rousseff quer escolher primeiro
o modelo de negócios. A Casa Civil já declarou apoio
ao sistema europeu, que considera mais "democrático",
pois permitiria espaço para canais comunitários.
Nesta semana, a Câmara dos Deputados
anunciou que entrará nas discussões sobre TV digital.
A decisão caiu como uma luva para o governo, pois o
tempo necessário aos parlamentares para entendimento
do assunto deve ser usado como desculpa para o
desrespeito à data de fevereiro.
A novela da TV digital está no seguinte capítulo: 1. Na terça-feira, o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) apresentou seu relatório sobre TV digital a vários ministros, incluindo os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e do Planejamento, Paulo Bernardo. 2. Na quarta, houve reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma apresentação ligeira. 3. Há ainda questões controvertidas. O CPqD juntou um conjunto de instituições de pesquisa para desenvolver o modelo brasileiro de TV digital. Existem divergências em pelo menos dois pontos: a questão da modulação e transmissão (desenvolvida pelo Mackenzie) e o terminal de acesso (desenvolvido pela Poli). Nos próximos dias, técnicos das três instituições se reunirão para chegar (ou não) a um consenso. 4. Mesmo dentro do governo, há quem julgue que o debate está insuficiente. Há necessidade de organizar todas as informações, separá-las em categorias, como as questões técnicas, os modelos de negócio, os interesses de todas as partes envolvidas. 5. A decisão sobre a TV digital sairá em fevereiro mesmo, não no dia 10. Nessa data será entregue apenas o relatório final da parte técnica e também da parte econômica, com estudos sobre projeções de penetração do set top box (espécie de decodificador), em função de preço. 6. Apesar das boas intenções do presidente da Câmara, Aldo Rabello, recomenda-se cuidado com o seminário que será realizado no Parlamento. Isso porque há uma enorme quantidade de deputados e senadores donos de concessões de rádio e televisão -muitas delas, inclusive, arrendadas para terceiros. O grande problema na decisão é o rolo compressor montado pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa. O ministro defende um modelo que permita às emissoras abertas terem competitividade diante das TVs a cabo e da telefonia. Se se considerasse apenas esse elemento, o modelo japonês poderia ser o adequado, pelo fato de permitir a imagem em alta definição e a mobilidade (a capacidade de transmitir para celulares sem passar pela operadora). Mas há outros pontos relevantes: Política industrial: o sistema tem que permitir a fabricação de um aparelho que seja exportável. O padrão japonês só permite exportar para o Japão -que não é importador de televisores. O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) tem que participar das decisões. Tecnologia: o sistema precisa permitir que o Brasil consiga se colocar como produtor de tecnologia, associando-se a um dos sistemas globais existentes. O japonês não dá essa abertura. De qualquer modo, o Ministério de Ciência e Tecnologia tem que participar desse debate. Administração do espectro: com a convergência digital, há toda uma discussão sobre a alocação do espectro eletromagnético, o que bate direto no sistema de concessões, na questão do acesso à produção cultural, inclusão digital etc. O Ministério da Cultura tem que participar dessa discussão. Até agora, se está falando de agentes do governo. Mas essas informações, de forma sistematizada, têm que chegar à opinião pública. ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Thursday, January 26,
2006 2:46 PM
Subject: [Celld-group] TV Digital: Comissão na
Câmara
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Transcrevo abaixo uma notícia veiculada pelo IDG Now!:
Câmara terá comissão sobre TV digital Em tempos atuais a primeira reação é torcer o nariz e emitir um som reticente: huuuummmm.... :-)
No entanto, apesar de "certo conteúdo humano" temos que
prestigiar e preservar o Congresso como instituição.
É o local correto para o debate de tema tão importante.
Vamos louvar a iniciativa... e acompanhar atentamente!
:-)
Uma sugestão para uma participação
individual, direta e efetiva, sobre este e outros!
temas:
No site "Um Brasil Melhor" há um formulário simples e pequeno para se enviar uma mensagem a todos os Deputados e Senadores! Use e abuse da "democracia digital"!!!! :-)
Sobre TV Digital lembro as fontes
comunitárias: :-)
Continuamos repercutindo o que "dá" na mídia mas estamos
mesmo é na expectativa de comentários do pessoal técnico
envolvido no processo.
Vamos lá? :-)
Boa leitura de Câmara
terá comissão sobre TV digital!
Da equipe de
moderadores dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
Câmara terá comissão sobre TV digital
Quarta-feira, 25 janeiro de 2006 - 11:23 IDG Now! O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, anunciou que será realizada no próximo dia 8 de fevereiro, pela manhã, uma comissão geral da Câmara para debater a implantação da TV digital no Brasil.
Os debates terão a participação de deputados que estudam o
assunto, de lideranças partidárias e de especialistas,
cientistas, pesquisadores, empresas de telefonia e empresas
ligadas à fabricação de equipamentos para as
telecomunicações.
Segundo Aldo, o objetivo é permitir que a Câmara contribua
para preservar o interesse público e nacional no que se
refere à implantação da nova tecnologia, assim como fizeram
Parlamentos de outros países.
Ele informou que, além da comissão geral, a Câmara organizará uma exposição e um seminário para ampliar os debates sobre a TV digital.
"A Casa quer debater o assunto porque essa tecnologia, além
de definir pelas próximas décadas o padrão de televisão no
Brasil, orientará a pesquisa, a comercialização e a
fabricação de equipamentos", ressaltou.
Para Aldo Rebelo, o debate deve levar em conta que apenas 7%
dos que assistem televisão têm assinatura de TV a cabo.
Contribuições acadêmicas
Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), a discussão precisa
ser apartidária. Ele recomendou que sejam convidados
estudiosos do Centro de Pesquisa e Qualificação Tecnológica
de Campinas, além de pesquisadores da Universidade de São
Paulo (USP), da Universidade Federal de Campina Grande (PB),
da Universidade Federal Fluminense e da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. A sugestão foi acatada por Aldo Rebelo.
Seminário
Aldo Rebelo reuniu-se durante duas horas, na terça-feira
(24/01), com integrantes da Comissão de Ciência, Tecnologia,
Comunicação e Informática. Uma das decisões é realizar um
seminário sobre o assunto no mês que vem, afirma a deputada
Jandira Feghali.
"Vamos fazer um seminário de formulação de posição da
Câmara. Existem alguns projetos na Casa, mas é esse
seminário que vai mostrar os projetos que a Câmara quer
aprovar."
Segundo Feghali, o seminário vai contar com a participação de especialistas das universidades e da indústria.
O padrão de TV digital a ser adotado no Brasil deve ser
definido em fevereiro pelo governo e a primeira transmissão
experimental está prevista para junho, durante a Copa do
Mundo. Pelo cronograma anunciado, a transmissão em
definitivo está prevista para setembro e os telespectadores
terão aproximadamente dez anos para trocar os aparelhos de
TV. Nesse período, as emissoras serão obrigadas a transmitir
tanto o sinal digital quanto o analógico.
Agência Brasil ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Wednesday, January 25, 2006 8:41 AM
Subject: [wireless.br] "TV digital brasileira
influencia AL"
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL ! Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Sobre TV Digital lembro:
Transcrevo abaixo uma notícia recente publicada no
Computerworld:
Boa leitura!
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moderadores dos Grupos Celld-group
e
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Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
TV digital brasileira influencia AL, diz ativista
Terça-feira, 24 janeiro de 2006 - 17:58 COMPUTERWORLD A definição sobre o padrão que o Brasil adotará no processo de digitalização das transmissões de televisão e rádio pode ser chave para o futuro das definições em toda a América Latina.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, já anunciou que o
Brasil escolhe até o próximo mês o padrão da TV digital. Hoje,
existem no mundo três sistemas diferentes - o americano (ATSC),
o japonês (ISDB) e o europeu (DVB) - desenvolvidos a partir
dos interesses de cada país.
A avaliação do ativista argentino Nestor Busso, da Associação
Latino-Americana de Educação Radiofônica (Aler), defende que a
escolha do novo sistema leve em conta a questão política da
integração da América Latina.
"Nossos países têm que definir como questão política a norma
para as novas tecnologias digitais. Nesse sentido, dado o
atual movimento de integração do continente, seria muito
importante que se criasse uma norma latino-americana", afirma.
A entidade de que participa Busso integra uma frente
latino-americana de movimentos ligados a bandeiras como a
democratização da comunicação e o direito humano à comunicação
e a informação. Apesar de alertar para o perigo, Busso diz
confiar que o pais vá adotar uma solução tecnológica autônoma.
"Penso que o brasil nao vai ceder", afirma. Segundo ele, a
adoção pelo Brasil de um padrão de digitalização como o
norte-americano "seria uma grande perda, seria lamentável".
As escolhas sobre a TV digital influenciam diretamente o
número de emissoras novas que poderão estar disponíveis para
os brasileiros. Caso o novo sistema fique situado na faixa de
6 megahertz isso permite que um único canal analógico seja
desmembrado em outros 4. Essa é uma das principais
reivindicações das empresas, porque poderia ampliar as opções
de canal para cada concessão já existente e, ao mesmo tempo,
limitar o número de novos donos e concorrentes.
A definição do padrão a ser adotado, lembra Busso, é
importante porque a nova tecnologia pode significar ou não uma
ampliação do número de canais disponíveis para transmissão.
"Mais canais serão mais vozes que poderemos ter no espectro",
diz. Além disso, Nestor Busso defende padrões comuns para
buscar vantagens na integração. "Se tivermos uma tecnologia
comum, vamos poder intercambiar conteúdos, produzir nossos
conteúdos sem ser apenas invadidos por o que vem de fora."
Busso pede pressa na definição pelo governo brasileiro. Ele
diz que o padrão norte-americano de TV digital está avançando
na América Latina. Na Argentina, por exemplo, diz que já estão
sendo feitas transmissões comerciais utilizando-se esse
padrão.
A situacão da Espanha, diz Busso, serve como alerta para o
continente. Por lá, diz ele, já foi decretado arbitrariamente
que o "apagão analógico", ou seja, a passagem completa das
transmissões para o modo digital, acontecerá em 2009.
A nova tecnologia para a televisão pode combinar as
características tradicionais com algumas das funcionalidades
dos computadores, transformando a televisão em uma mídia
interativa. Essa interatividade possibilitará, inclusive, usos
como correio eletrônico, governo eletrônico, informações e
transações bancárias.
Com informações da Agência Brasil ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Friday, January 20, 2006
5:03 PM
Subject: [wireless.br] TV DIGITAL: Vem aí o padrão
japonês?
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Ontem citamos o site
Projeto
Brasil numa mensagem sobre TV Digital.
Fui lá conferir, encontrei muitos artigos "abertos" e
alguns exigindo cadastramento - gratuito, ufa! :-)
De lá coleto mais "combustível" para permitir o
acompanhamento do noticiário e formação da opinião.
Um parênteses: :-)
(Respondendo à vários "pvts": A idéia é também dar ao participante condições de, eventualmente, interagir individualmente com a mídia e com as entidades e órgãos envolvidos - meios virtuais não faltam! A Comunidade não age coletivamente como um "bloco" ou um "sindicato" defendendo posições e opiniões)
Transcrevo abaixo, do site
Projeto
Brasil 05 artigos (como sempre, a
orientação é: prefira ler no original para prestigiar a
fonte e conferir novos artigos e notícias):
"Panorâmica" sobre os padrões:
-
Japoneses apostam em mobilidade e portabilidade da TV
Digital no Brasil
- Pesquisador da USP confirma viabilidade econômica do SBTVD
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
Tecnologia -
19/1/2006 16:38
Entidade
pede financiamento do BNDES
Conheça os padrões de TV digital: AMERICANO (ATSC): Padrão ressalta vantagens econômicas EUROPEU (DVB): Padrão destaca flexibilidade JAPONÊS (ISDB-T): Japoneses apostam em mobilidade e portabilidade BRASILEIRO (SBTVD): Pesquisador da USP confirma viabilidade econômica Paulo FrancoInclusão Digital - 17/1/2006 11:18
TV móvel
e portátil estão em fase de testes
Se considerar que no Brasil existem 100 milhões de televisores e que todos deverão ser trocados nos próximos anos com a nova tecnologia, os custos de produção cairiam drasticamente. Desde que a TV digital começou a operar nos EUA, em 1998, o total de aparelhos vendidos no país foi de 28 milhões de unidades. Até 2007 todos os televisores americanos deverão ter, por lei, a tecnologia ATSC, o que requer ainda mais produção e conseqüentemente custos menores.
Segundo Graves, o valor dos set-top boxes (conversores) ao consumidor final é de US$ 200 nos EUA, mas é possível encontrar por até US$ 89. Ele estima que com a produção em escala do aparelho no Brasil, o valor pode chegar a US$ 50 e que isso vem de encontro aos interesses de inclusão social e digital propostos pelo decreto 4901.
Se o Brasil escolher o padrão ATSC, Robert Graves dá como certo que todos os outros países da América do sul seguirão mesmo caminho, e dessa forma o País poderia se tornar um pólo produtor e de exportação de equipamentos. Até agora o padrão americano é adotado nos Estados Unidos, Canadá, México e Coréia do Sul.
Segundo o representante do fórum, a recepção do sinal em lugares distantes dos transmissores ou em ambientes internos é melhor no modelo americano se comparado ao japonês ou europeu. Além disso, Graves afirma que o ATSC pode trabalhar com sinais até 40% mais fracos e que os outros sistemas precisam de potência duas vezes e meia maior para funcionar. Ainda de acordo com o representante americano, o sistema europeu transmite a uma taxa de 13.6 mega bits por segundo, enquanto o ATSC fornece a 19.4 mega bits por segundo, que se traduz em um maior número de serviços oferecidos.
Entre os pontos fracos do modelo americano, a questão da mobilidade / portabilidade (transmissão para televisores móveis e celulares) é o que mais preocupa os representantes. Robert Graves diz que o padrão não foi feito originalmente para suportar esse tipo de serviço porque os radiodifusores nos EUA não tinha interesse. Ele explica que para garantir mobilidade e portabilidade seria necessário sacrificar a taxa de transmissão de bits por segundo, o que também não interessava na época.
Existem pelo menos quatro empresas pertencentes ao padrão americano desenvolvendo mecanismos de mobilidade e portabilidade para atender aos interesses dos radiodifusores no Brasil.
O ATSC (Advanced Television Systems Committee, Inc.) é uma organização internacional, sem fins lucrativos, que desenvolve padrões voluntários para a televisão digital. As organizações que fazem parte do ATSC representam as indústrias de radiodifusão, de equipamentos de radiodifusão, cinema, de produtos eletro-eletrônicos, de computação, de serviços de cabo e satélite, e de semicondutores. Veja abaixo a lista das empresas que compõe o fórum:
-AIRCODE (Coréia) -ARTEAR (Argentina) -Association of Public Television Stations -ATI Technologies, Inc. -Canadian Digital Television (CDTV) -CAPER (Argentina) -Capitol Broadcasting/WRAL -CBS -Dolby Laboratories -Electronics And Telecommunications Research Institute -Harris Corporations -Harmonic -LG Electronics, Inc -Linear electonic Equipment (Brasil) -LINX Electronics -Massachusetts Institute of Technology -Microsoft -National Associations of Broadcasters -Sencore -STMicroelectronics -TELEFE (Argentina) -Televisa (Mexico) -Texas Instrument -Triveni Digital -Wiley Rein & Fielding
-Zenith Electronics Corporation
Tecnologia -
10/1/2006 16:07
Consórcio DVB estima conversor a R$ 180
Tecnologia -
20/1/2006 11:36
ARIB
Modelo
não cobrará royalties caso seja o escolhido
Cada um dos três modelos de TV digital existente no mundo apresentou suas principais vantagens para ser usado no Brasil. O japonês ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial) é o que possui melhor mobilidade e portabilidade, ou seja, é capaz de transmitir sinal digital para televisores instalados em veículos, aparelhos portáteis ou telefones celulares. Segundo o representante do padrão, Murilo Pederneiras, outra vantagem é o compromisso das empresas, registrado em carta ao ministro das comunicações, Hélio Costa, em não cobrar royalties para a fabricação dos equipamentos no Brasil. O padrão tem o suporte da ARIB (Association of Radio, Industries and Businesses), associação que reúne 269 empresas japonesas para desenvolver as tecnologias aplicadas no padrão de TV digital (veja no arquivo anexo a relação das empresas). Utilizado no Japão desde dezembro de 2003, o sistema terá no próximo dia 1º de abril o início da recepção portátil, já testado com sucesso no Brasil pela universidade Makenzie. De acordo com Murilo Pederneiras, o ISDB-T é o que possui melhor robustez e flexibilidade, isto é, permite modelos de negócios variados e atende aos interesses dos radiodifusores brasileiros. Diferente do modelo europeu, o modelo japonês permite a transmissão em alta definição (HDTV) em um canal de 6Mhz, mesmo usado no Brasil. Sobre as críticas dos outros representantes ao elevado preço dos equipamentos no padrão japonês, Murilo diz que isso depende dos recursos que são disponibilizados nos aparelhos. No Japão, todas as emissoras utilizam a transmissão HDTV, que tem som digital e qualidade de imagem melhor do que DVD. Apenas a televisão educativa daquele país optou pela transmissão em definição Standard (SDTV), que permite utilizar os 6Mhz para veicular até quatro programas no mesmo horário, a chamada multi-programação. Essa opção pode ser adotada pelo Brasil na busca pelos objetivos do decreto 4901 de inclusão social e digital. Segundo Murilo Pederneiras, a opção de multi programação é inviável do ponto de vista econômico, já que as TVs abertas não teriam receita suficiente para produzir quatro programas e encher a grade diária. A opinião é compartilhada pelo diretor de engenharia da TV globo, Fernando Bittencourt, que confirmou a intensão de iniciar as transmissões digitais no dia sete de setembro. Já o representante do modelo japonês acredita que o governo precisa definir as regras para a nova tecnologia e a implantaçao do sistema deve demorar pelo menos um ano e meio após a escolha do padrão. Tecnologia - 10/1/2006 11:16
Marcelo
Zuffo lidera consórcio sobre terminal de acesso
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Thursday, January 19, 2006 9:43 AM
Subject: [wireless.br] TV DIGITAL - Relatório de evento
na USP
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Recebi do nosso participante Tom Jones Moreira de
Assis, autor do site
TVDigitalBR e coordenador do blog
comunitário
TV Digital, cópia de um relatório
detalhado de um evento ocorrido na USP em dezembro passado.
Este texto consta do site
Sistema
Brasileiro de TV Digital (http://sbtvd.cpqd.com.br/),
que precisa de um cadastro (com RG e CPF - que contra-mão,
sô!!!) gratuito para acesso completo.
Boa leitura!
Da equipe
de moderadores dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
Valdecir Becker - Plano de Comunicação do SBTVD (12/12/2005)
A televisão digital interativa deu os ares da graça no Brasil.
Após muitas discussões, debates com todos os envolvidos do setor
e quase um ano de pesquisa, o Sistema Brasileiro de TV Digital
apresentou a maior revolução que televisão brasileira já passou.
Durante a tarde da última sexta feira, dia 9, imprensa, governo
e sociedade puderam visitar a demonstração dos resultados de 10
dos 22 consórcios envolvidos no projeto. “Hoje mostramos que o
SBTVD é plenamente possível dentro das realidades
socioeconômicas do país e totalmente compatível com o que existe
no exterior”, diz Marcelo Zuffo, pesquisador e professor do
LSI-USP, organizador do evento.
Os visitantes puderam comparar as tecnologias e os diferentes
tipos de vídeos que podem fazer parte do dia-a-dia brasileiro a
partir do ano que vem. Foram apresentados vídeos em baixa
definição, recebidos por aparelhos celulares, vídeos em
definição normal, conhecida como standart por ser na mesma
proporção da TV atual, e vídeos em alta definição.
Além disso, também foi possível interagir com diferentes
programas audiovisuais. Foram apresentados programas de
auditório em que o telespectador faz as mesmas brincadeiras que
a platéia participa no estúdio; debates e talk shows onde é
possível votar e enviar perguntas; programas culturais, em que
são oferecidos vários ângulos de câmera e diferentes opções de
áudio.
Além disso, as tecnologias que subsidiam essa nova realidade na
comunicação foram apresentadas, o que facilitou a compreensão
das diferentes opções que o país dispõe para efetivar a
transição da TV analógica para digital. O terminal de acesso,
aparelho que permite o uso das TVs analógicas para receber o
sinal digital e participar dos programas interativos, pode ter
diferentes custos e várias funcionalidades. O principal
diferencial está no vídeo de alta definição e na interatividade.
Para as demonstrações foram montadas duas estações transmissoras
de TV. Uma transmitiu o sinal no canal 24 do bairro Sumaré, em
São Paulo, em alta definição e para recepção em aparelhos
celulares. Para os vídeos de definição normal e programas
interativos foi disponibilizada uma estação móvel que ficou
dentro da própria USP, transmitindo o sinal no canal 23. O
professor da Universidade Mackenzie, responsável pela
transmissão, Gunnar Bedicks, fez uma avaliação muito positiva do
evento. “A transmissão foi um sucesso, mostrando que é
plenamente possível transmitir canais de vídeo adjacentes, com
qualidade e robustez de sinal”, diz.
Na primeira fase das pesquisas do SBTVD, de apoio à decisão,
foram estudados os três sistemas de TV digital estrangeiros
(americano, europeu e japonês), e foi desenvolvida uma
alternativa nacional para esses sistemas. O SBTVD adaptou as
tecnologias já consolidadas no mercado internacional,
consideradas relevantes para o contexto brasileiro, e
desenvolveu o que não foi possível adaptar ou não atendia
plenamente as necessidades do país. Apesar disso, o sistema
apresentado mantém a compatibilidade com os padrões tecnológicos
internacionais, de olho na evolução desses padrões, podendo
facilmente ser adaptado a diferentes ambientes. “O sistema
brasileiro de TV digital vai ter componentes dos três sistemas
internacionais. Os cientistas brasileiros estão estudando no que
há de melhor em cada um, e a partir daí será estruturado o
sistema brasileiro”, explica o Ministro das Comunicações, Hélio
Costa.
Para isso, o governo distribuiu recursos do Funttel (Fundo para
o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações) para 22
consórcios, compostos por 79 instituições de ensino e pesquisa.
Ao todo, são 1.300 pesquisadores das cinco regiões do país
desenvolvendo a tecnologia, a linguagem e um modelo de conteúdo.
Avaliação O SBTVD tem como foco o uso da televisão digital para
gerar inclusão digital. Ou seja, oferecer serviços hoje só
disponíveis na internet pela televisão e ensinar a população a
usá-los. Dessa forma, as pessoas têm acesso a novas informações,
usando apenas o controle remoto da TV.
O balanço do projeto é positivo. Segundo o professor da
Universidade Federal da Paraíba, Guido Lemos, um importante
resultado foi a criação de uma rede de conhecimento na área de
TV Digital. “Hoje a gente tem mais de mil pesquisadores que
dominam o assunto, que estão nivelados internacionalmente”,
conclui ele. Ricardo Benetton, diretor de TV digital do CPqD,
completa: “O SBTVD possibilitou uma compreensão total do tema.
Agora é possível avaliar de uma forma mais completa quais as
opções tecnológicas possíveis e as conseqüências de cada uma”.
A segunda fase do projeto, que deve iniciar-se após a definição
do modelo que o Brasil vai adotar, já existente ou local, é a de
desenvolvimento. Nessa fase, o modelo de referência, produzido
na fase anterior, será desenvolvido e preparado para a
implantação – a terceira fase do SBTVD. Ricardo Benetton,
diretor de TV digital do CPqD, acredita que os maiores desafios
ainda virão. Segundo ele, o SBTVD ainda está em fase inicial e
até agora foi mostrado que o país tem plenas condições de ter um
sistema próprio de TV digital. “O grande desafio vem agora:
desenvolver o implantar o sistema. A partir do ano que vem,
haverá muito mais trabalho do que tivemos esse ano”, afirma.
Se fizermos uma retrospectiva da história da TV brasileira,
podemos perceber que ela é muito dinâmica. Trazida para o Brasil
na década de 1950, a TV deu os primeiros passos copiando o
rádio. Na década de 1970, as cores fizeram a primeira revolução
da imagem.
Na década de 1980 a segmentação mostrou que é possível fazer
conteúdo voltado para determinadas faixas da população, com
abordagens mais restritas e direcionadas para um grupo seleto de
pessoas. Apesar da pouca aceitação da TV por assinatura, foi
possível perceber que não são os números absolutos que definam o
faturamento das empresas de radiodifusão, mas sim a qualidade da
audiência. Essa característica, que pode ser melhor explorada
com a TV digital, tem impacto direto nos produtos e programas
interativos a serem oferecidos.
Interatividade Em 2006 a interatividade vai agregar à televisão
recursos antes inimagináveis na telinha. Será possível ter uma
postura mais ativa diante da programação, participar e ser
ouvido. “A TV digital é uma verdadeira revolução, não só
tecnológica, mas também da inclusão digital e da inclusão social
que vem com ela. Com a TV digital você participa, você vai ser
ouvido, sua opinião vale, é importante”, explica o Ministro das
Comunicações, Hélio Costa.
Um dos projetos que exploraram essa interatividade e se
preocuparam com a inclusão que a TV permite, foi o Serviço de
Saúde, coordenado pela Universidade Federal de Santa Catarina. O
consórcio criou um programa de auditório que mostra como
funciona a interatividade local, sem canal de retorno. O
programa, intitulado Viva Mais!, oferece testes interativos
sobre saúde em que o telespectador responde a um questionário e
recebe automaticamente um resultado, já armazenado no terminal
de acesso.
Os visitantes da demonstração na USP puderam participar de um
exemplo de programação desse tipo. Usando o controle remoto, foi
possível fazer um teste de estresse, em que o apresentador faz 5
perguntas sobre sintomas e o telespectador deve responder sim,
apertando o botão amarelo do controle, ou não, apertando o botão
azul. No fim do teste, o sistema emite um resultado, alertando
para o estado de saúde do telespectador. “Isso é muito melhor do
que os programas que vemos hoje na TV”, avalia Viviana Mendes,
jornalista freelancer que visitou o evento.
Além desse programa de auditório, a UFSC apresentou também um
portal de saúde, em que é possível marcar consultas no posto de
saúde mais próximo, usando o controle remoto da TV. Basta
digital o número do cartão do SUS, escolher a especialidade
médica, o dia e a hora.
A Universidade Federal do Ceará apresentou uma ferramenta de
governo eletrônico, chamada TVoto. Durante debates no congresso
ou nas assembléias legislativas, o telespectador é convidado a
dar a sua opinião. “No momento da discussão de uma matéria, seja
no plenário ou nas comissões, o usuário poderá opinar sobre
assuntos relacionados aos projetos em votação. Ao mesmo tempo,
os parlamentares poderão acessar os resultados regionais das
enquetes on-line”, explica Fernando Carvalho, coordenador do
projeto, que acrescenta ainda que o TVOTO é seguro para uso em
votações eletrônicas, podendo atuar em eleições.
Na mesma linha do governo eletrônico, o Instituto Brisa, de
Brasília, desenvolveu um museu virtual, capaz de exibir uma ou
mais salas e várias obras de arte. Para se ter uma idéia, é
possível exibir oito modelos tridimensionais com apenas 3Mb de
memória, o que inclui movimentação do usuário por duas salas e
visualização de dois quadros. O conceito do museu é importante
porque permite ao usuário uma experiência de interatividade sem
a utilização de canal de retorno. “Com o natural aprimoramento
do middleware, a eficiência e a flexibilidade do museu virtual
podem crescer ainda mais, como, por exemplo, a expansão para uso
em celulares e palm-tops”, afirma Henrique Conti, coordenador do
projeto.
Entretenimento
Quem não gosta de futebol? Que tal tornar a transmissão das
partidas ainda mais emotivas, com a participação da torcida,
esteja ela onde estiver? Pois é, a Universidade Federal da
Paraíba pensou nisso e criou a Torcida Virtual. Através dela, o
telespectador pode escolher o ângulo da câmera e o som da
torcida que quer ouvir. O usuário seleciona a cadeira da
arquibancada e, usando um microfone instalado no terminal de
acesso, pode conversar com a pessoa sentada virtualmente a seu
lado, que pode estar em uma outra cidade, do outro lado do país.
Mas para que todas essas maravilhas pudessem ser apresentadas, foi preciso usar uma plataforma de interatividade, conhecida como middleware, que facilita o desenvolvimento das aplicações. Trata-se de uma base para o desenvolvimento de aplicações em televisão digital interativa. Em outras palavras, o middleware permite que a mesma aplicação seja executada em todos os receptores de televisão digital, independente do fabricante.
No contexto do SBTVD, dois consórcios desenvolveram o middleware:
a Universidade Federal da Paraíba e a Unicamp. A arquitetura do
FlexTV, desenvolvida pela UFPB, se baseia no uso de componentes
de software, o que permite a adaptação a diferentes tipos de
aparelhos receptores e infra-estruturas de comunicação, através
da adição ou remoção desses componentes. O FlexTV oferece
suporte tanto a aplicações desenvolvidas para vídeos HDTV, SDTV
e LDTV. Segundo Guido Lemos, coordenador do projeto, essas
características tornam o FlexTV mais adequado à realidade
brasileira. Apesar dessas características peculiares, o
middleware está alinhado com padrões internacionais, o que
permite a exportação de programas, assim como a exibição de
conteúdo produzido por outros países, promovendo, dessa forma, o
desenvolvimento econômico e o intercâmbio cultural do país.
A Unicamp, responsável pelo outro middleware, focou o
desenvolvimento na inclusão digital, com o oferecimento uma
plataforma que facilita o ensino à distância, um dos requisitos
do Decreto 4.901, que instituiu o SBTVD. Além disso, o consórcio
liderado pela Unicamp também fez um software que permite o
acesso à internet, usando apenas o um monitor de TV normal e o
terminal de acesso.
Além desses dois projetos, a PUC-Rio apresentou uma proposta de
middleware declarativo. Em palavras bem simples, no middleware
procedural, desenvolvido pela UFPB e Unicamp, o desenvolvedor de
aplicações descreve todo o caminho que a aplicação deve fazer
para executar determinada ação, inclusive como essas ações devem
ser executadas. Já no middleware declarativo, é necessário
apenas dizer o que a aplicação deve fazer. O sistema se
encarrega de fazer o resto. O professor Luiz Fernando Gomes
Soares explica que o middleware declarativo não substitui nem
representa uma alternativo ao procedural. “Depende muito do
contexto da aplicação. Há momentos em que o middleware
procedural é mais indicado e outros em que é um declarativo é
melhor”, afirma.
Um exemplo de uso de middleware declarativo está no sincronismo
de mídias, que nada mais é do que a sincronização temporal e
espacial dos fluxos de áudio e de vídeo, além da interatividade.
O projeto da PUC integrou diferentes aplicações desenvolvidas
por outros consórcios, como saúde. Além disso, foram
desenvolvidas aplicações em que o telespectador escolhe qual
vídeo ele quer assistir e qual áudio prefere ouvir, além de
navegar na internet.
Novas tecnologias Na TV digital existem vários tipos de
interatividade. Há situações, como o programa de auditório
descrito anteriormente, em que o próprio software calcula a
probabilidade da pessoas ter estresse ou não. Já na marcação de
consultas, é necessário uma conexão ao posto de saúde para
acessar o banco de dados e ver quais as especialidades médicas,
dias e horários estão disponíveis. Nesse caso, pode ser usado
uma simples linha telefônica. Mas como o objetivo da aplicação é
chegar as pessoas de mais baixa renda, que mais sofrem nas filas
do SUS, a PUC-Rio apresentou um canal de interatividade que
dispensa o uso do telefone.
A instituição desenvolveu uma tecnologia de canal de retorno
chamada intra-banda, ou seja, o próprio canal de TV é usado para
transmitir as informações do telespectador para a emissora. É
uma tecnologia semelhante à telefonia celular, e já vem
integrada ao terminal de acesso. Basta usar uma anteninha
adicional, bem menor do que a antena que recebe o sinal da TV,
que vai enviar as respostas a votações, fazer as conexões na
marcação de consultas, ou até permitir o recebimento e o envio
de e-mails.
Tudo isso são algumas demonstrações do que os cientistas
brasileiros desenvolveram durante os últimos meses para a TV
digital brasileira. Essas aplicações, assim como o áudio e o
vídeo assistidos atualmente na TV, precisam ser transmitidas.
Quem se responsabilizou pela transmissão durante a demonstração
foi a Universidade Mackenzie, de São Paulo. O coordenador do
projeto, Gunnar Bedicks, explica que o sistema de modulação
apresentado é focado nas necessidades de transmissão da TV
brasileira. Baseado na tecnologia BST-OFDM, com banda
segmentada, o sistema permite a transmissão de múltiplos
serviços, como vídeo em alta e baixa definição. A alta
definição, também conhecida como HDTV, melhora consideravelmente
a qualidade do áudio e do vídeo, tornando-os semelhantes ao
cinema. Já a baixa definição, ou LDTV, é usada em recepções
móveis e portáteis.
Segundo Bedicks, por ser mais robustos que as versões
estrangeiras, o sistema permite uma área de cobertura maior, com
imagens livres de fantasmas e sem ruídos. “Essa característica é
fundamental se considerarmos algumas peculiaridades brasileiras,
como extensão territorial, densidade demográfica e relevo”,
afirma.
Para ter acesso a todos os serviços demonstrados na USP na
última sexta feira, incluindo vídeo com qualidade de DVD e som
com qualidade de CD não é necessário comprar uma TV nova, nem
mesmo trocar a atual. Basta comprar um aparelho chamado terminal
de acesso, que adapta a televisão analógica e permite o acesso a
tudo que a TV digital oferece.
O Laboratório de Sistemas Integráveis da USP apresentou o que
eles chamam de família de terminais. São uma série de aparelhos
que variam do mais simples ao mais sofisticado, podendo oferecer
apenas a decodificação do vídeo digital, ou ter interatividade e
até vídeo de alta definição. O objetivo, segundo o coordenador
do projeto, Marcelo Zuffo, é atender a todo tipo de consumidor.
Além disso, também estão sendo apresentados estudos referentes à
codificação MPEG-4, tanto SDTV como HDTV, que fazem parte de
dois outros projetos executados pela Universidade de São Paulo:
H264 e AAC. Essa tecnologia, MPEG-4 áudio e MPEG-4 vídeo, já foi
adotada pela França e está em vias de ser adotada por vários
outros países europeus. Zuffo afirma que o país mostra, através
do desenvolvimento dessas tecnologias, que está alinhado aos
avanços tecnológicos internacionais. “O que o Brasil está
desenvolvendo no contexto do SBTVD é plenamente compatível com
as tecnologias estrangeiras e considera, inclusive, a evolução
dessas tecnologias”, diz.
Os próximos passos do SBTVD são a definição das tecnologias a
serem adotadas e começar a implantação do sistema. Segundo o
Ministro das Comunicações, Hélio Costa, essa definição deve
acontecer em janeiro próximo. Já as primeiras transmissões estão
previstas para a copa do mundo do ano que vem. Em vista a USP
durante a demonstração, Costa afirmou que as transmissões
comerciais devem começar no dia 7 de setembro, dia da
independência. Para isso, o Ministro anunciou a liberação de
verbas para janeiro, que devem passar dos R$ 50 milhões.
A demonstração da USP é apenas a primeira de uma série de
quarto. Essa semana serão demonstrados mais resultados,
abrangendo os demais consórcios, em Brasília, Santa Rita do
Sapucaí (MG) e São Leopoldo (RS). A demonstração de São Paulo
focou a integração do SBTVD, mostrando que o sistema está no ar.
Já em Brasília serão apresentadas oportunidades que a TV digital
propicia para o desenvolvimento de software e de conteúdo. As
duas demonstrações finais vão abordar os diferentes subsistemas
de modulação, que tem impacto direto na qualidade do vídeo e no
alcance do sinal.
A demonstração de Brasília acontece nesta terça, dia 13, no
Ministério das Comunicações. As demais datas serão divulgadas
oportunamente no site
http://sbtvd.cpqd.com.br.
Anexos:
57_124_SBTVD_Release_12de.pdf []
© todos os direitos reservados
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Thursday, January 19, 2006 10:58 AM
Subject: [Celld-group] TV Digital: informação e
contra-informação na mídia?
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
TV Digital - momentos decisivos... :-)
Pela importância do tema, estar informado é preciso, para
formar opinião.
Transcrevo mais abaixo uma notícia e um artigo
com data de ontem, 18 jan 06. E uma "coluna" do dia 13.
(...) Há um clima de grande agitação nos dias que antecedem a
definição oficial do padrão de TV Digital a ser adotado no
Brasil - o que acontecerá até o próximo 10 de fevereiro. (...)
(...) Neste clima, é natural a existência de um intenso jogo
de informação e contra-informação disseminado na mídia. (...)
A notícia está sendo veiculada hoje pela newsletter do
Computerworld:
TV digital: estudo descarta padrão dos EUA assinada pela Daniela Moreira do IDG Now!
O artigo é do
Observatório da Imprensa:
TV Digital - O que de fato está sendo discutido de Nelson Hoineff Este artigo cita uma coluna do Luis Nassif, da Folha SP (13/01/06) que também está transcrito mais abaixo: A TV aberta e a TV digital
O Luiz Nassif, por sua vez, cita artigos do site
Projeto Brasil.
:-)
Eis os mais recentes:
Boa leitura...obrigatória... de
tudo!!! :-)
Da equipe de moderadores
dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
TV digital: estudo descarta padrão dos EUA
Quarta-feira, 18 janeiro de 2006 - 13:05 Daniela Moreira, do IDG Now! O Comitê de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, composto por 11 ministérios, se reuniu na terça-feira (17/01) para apreciar o relatório final sobre o processo de implantação da TV digital no Brasil. A proposta seria apresentada ao presidente Lula nesta quarta-feira.
De acordo com uma matéria divulgada pelo jornal O Estado de São
Paulo, o governo teria descartado o padrão norte-americano como
referência para o sistema brasileiro, que será adaptado às
necessidades locais.
O abandono do padrão norte-americano é uma recomendação de estudo
técnico realizado pela Fundação Centro de Pesquisa e
Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).
Isso deixaria no páreo para a escolha de um modelo base para o
padrão nacional os sistemas europeu e japonês.
A Agência Brasil, no entanto, publicou nota após a reunião do
comitê, dizendo que o ministro das Comunicações Hélio Costa
afirmou que, em fevereiro, o governo inicia as discussões com
representantes dos Japão, Europa e também dos Estados Unidos, para
definir o modelo a ser adotado.
Costa também reiterou que após o dia 10 de fevereiro o país terá
uma posição definitiva sobre as principais ferramentas que vão
compor a TV digital: modulação, compressão de áudio e vídeo e
interatividade.
A proposta técnica apresentada ao comitê é resultado de um estudo
realizado em oito meses por 20 consórcios compostos por cem
instituições de pesquisas e empresas e envolveu, segundo Costa,
1,2 mil pesquisadores.
O decreto 4901/03 prevê o dia 10 de fevereiro como data limite
para o anúncio do padrão a ser usado no Sistema Brasileiro de
Televisão Digital.
Também estabelece o mês de julho para a implantação do sistema em
caráter experimental e setembro para o sistema entrar em operação
definitivamente.
Para representantes da indústria, contudo, este prazo é pouco
realista. "O Brasil só estará pronto para adotar a TV digital de
fato no prazo mínimo de dos anos", defende Fernanda Summa, gerente
de produto para a área de TV da LG Eletronics.
TV Digital - O que de fato está sendo discutido 18/01/2006 Nelson Hoineff - Observatório da Imprensa
Há um clima de grande agitação nos dias que antecedem a definição
oficial do padrão de TV Digital a ser adotado no Brasil - o que
acontecerá até o próximo 10 de fevereiro. Na terça-feira (17/1), o
CPqD apresenta a 11 ministros o resultado dos trabalhos dos 22
consórcios que foram formados para fornecer o embasamento
tecnológico para as decisões de governo.
São trabalhos que devem ultrapassar 10 mil páginas de texto e que
contêm extraordinárias contribuições para a formação de um sistema
que contemple desde a mobilidade até a alta-definição, mas que não
apontam conclusões. Estas são deixadas a cargo do governo. São
decisões que passam ainda pelo exame dos ganhos sociais, das
viabilidades face à legislação e, naturalmente, dos compromissos
políticos. E envolvem grandes investimentos.
O CPqD (citado pela revista Exame de 13/1/2006) estima em 1,5
bilhão de dólares o custo para a troca dos sistemas de transmissão
pelas emissoras de TV, e em 4 bilhões de dólares o custo da compra
de novos aparelhos pelos consumidores brasileiros. Outras
estimativas, que consideram os investimentos em produção, elevam
para 10 bilhões de dólares em uma década o preço da digitalização.
E isso é pouco, se comparado ao valor do impacto social que vem na
esteira da implantação das novas plataformas.
"Plural, diverso, democrático"
Neste clima, é natural a existência de um intenso jogo de
informação e contra-informação disseminado na mídia.
O jornalista Luís Nassif, por exemplo, em sua coluna de
sexta-feira (13/1) na Folha de S.Paulo, reproduz a visão dos
radiodifusores sobre a questão. Há no texto algumas incorreções,
como atribuir ao cabo o "diferencial da interatividade", mas ele
expressa com clareza os pontos defendidos pelo diretor técnico da
Globo, Fernando Bittencourt.
A estratégia dos radiodifusores consiste em não aceitar qualquer
modificação nos modelos de negócios vigentes, já que, na visão
deles, as emissoras de televisão já estão sendo invadidas pelas
companhias de telecomunicações e não teriam como suportar a
presença de novos players neste mercado. Nassif reproduz o
discurso de sua fonte. Ressalta que "com a implantação da TV
Digital, as emissoras atuais não prevêem um crescimento do bolo
publicitário. Por isso, trata-se muito mais de uma estratégia
defensiva, para não perder publicidade para os concorrentes que já
se digitalizaram".
Não é essa a visão de outras partes envolvidas no processo. É
bastante emblemático, até, o fato de que o próprio Nassif abra sua
coluna dizendo que "na discussão sobre TV Digital, os maiores
interessados obviamente são as emissoras abertas, os chamados
broadcasters". Isso parece fazer sentido, mas olhando-se mais a
fundo para a questão percebe-se que além das redes de televisão há
outros setores ligados à mídia profundamente imersos nessa
discussão.
Um exemplo disso pode ser visto num documento de 30 páginas
intitulado "TV Digital: princípios e propostas para uma transição
baseada no interesse público". O documento é elaborado pela ONG
Intervozes - Coletivo Brasileiro de Comunicação Social. Nele, a
organização discute três questões essenciais no ambiente digital
que está em formação: o modelo de serviços, a política industrial
e a produção de conteúdo.
Há nesse documento discordâncias muito fortes em relação à visão
expressa por Bittencourt, mas deve-se levar em consideração que
muitas dessas discordâncias não constituem necessariamente uma
confrontação. São, por assim dizer, um complemento natural à forma
pela qual as principais redes de televisão do país encaram o
desenvolvimento de seus negócios num ambiente digital.
O Intervozes começa pedindo o que a essa altura parece impossível:
o adiamento da decisão marcada para 10 de fevereiro. Diz o
documento:
"Objetivamente, não há qualquer razão, sob o prisma do interesse
público, que justifique 'pressa' nas decisões acerca do SBTVD.
(...) Ao contrário, uma definição mais criteriosa, que conte com a
participação dos diversos setores envolvidos no processo, fará com
que o Brasil tenha reais condições de se inserir de maneira
independente em âmbito global e dará ao país a oportunidade real
de desenvolver um sistema de comunicações que seja plural, diverso
e verdadeiramente democrático."
Debate regulatório
As noções de pluralidade, diversidade e democracia variam de
acordo com quem as utiliza. E elas são igualmente utilizadas hoje
pelas emissoras de televisão, pelas teles e pelos chamados setores
sociais. É isso, em resumo, o que está sendo discutido neste
momento. Os radiodifusores querem um ambiente de TV Digital que
reproduza o ambiente existente hoje, valorizado pelas transmissões
em alta-definição (HDTV) e algumas propriedades interativas, mas
sem a entrada de novos players. Sustentam, como expressa o diretor
técnico da Rede Globo, que os atores da televisão aberta são os
que operam neste momento e gozam das concessões para transmissão
em VHF. E que novos players têm constantemente entrado na própria
televisão analógica - principalmente mas não só - através de
concessões em UHF. Nem mais nem menos do que isso.
Em outras palavras: os radiodifusores estão convencidos de que a
migração para a TV Digital é um problema que concerne
exclusivamente às emissoras que existem hoje num ambiente
analógico.
É uma posição sustentável. Mas outros setores, opostamente,
acreditam que as plataformas digitais, com as possibilidades de
multiprogramação que oferecem, deveriam servir ao aparecimento de
novas redes abertas, inclusive com a entrada de emissoras
públicas, como as universitárias, que hoje são distribuídas apenas
pelos sistemas de TV por assinatura.
As redes de televisão estão afinadas na defesa de uma posição
única. Mas não têm mantido a mesma afinação nas suas práticas como
concessionárias de serviços públicos de radiodifusão. Não se deve
negligenciar o fato de que a hegemonia da Rede Globo, tanto no
campo comercial quanto no da construção de conteúdo, acaba gerando
no seu discurso um grande paradoxo: a voz da emissora é geralmente
acompanhada pela voz de radiodifusores que têm visões muito
distintas no que diz respeito a questões essenciais - como a
nacionalização da produção ou a construção de conteúdo de
qualidade, por exemplo.
Foi a diferença de estilos entre a Globo e outras grandes redes
que acabou gerando o racha na Associação Brasileira de Emissoras
de Rádio e Televisão (Abert) e o surgimento de entidades que
representam mais de perto o pensamento de outros radiodifusores.
Conflitos semelhantes têm surgido também em outros momentos do
debate regulatório no país. A discussão do projeto da Ancinav, ao
longo de quase todo o ano de 2004, é um exemplo marcante disso. O
discurso da rede de televisão que mais produz e fatura no país - e
que em alguns pontos essenciais traduzia apenas o que muitos
gostariam de ver implantado em todo o ambiente televisivo - foi
tomado então como o discurso de toda a televisão brasileira, que
na sua maior parte não cogitava em adotar o mesmo modelo no que
diz respeito às estratégias de produção e programação e,
principalmente, no tocante à construção de ambiente televisivo
como um todo.
Construção de consensos
É claro que a discussão não se esgota aí. O padrão japonês - que
será a base do sistema escolhido em fevereiro - permite a
transmissão móvel (isto é, para telefones celulares, computadores
de mão e afins) sem a intermediação das operadoras. Isso
representa uma vitória dos radiodifusores sobre as empresas de
telecomunicações.
Há muito tempo os radiodifusores argumentam que as teles têm a
prerrogativa de utilizar o sistema que bem entenderem num espectro
muito maior que as emissoras de televisão. Acham que na definição
de um cenário possível nas plataformas digitais, não há como
vestir nas emissoras uma camisa-de-força que não coube às teles.
Isso indica apenas que a nova Lei Geral de Comunicação de Massa
vai ter que ir muito fundo na questão para dar suporte legal às
demandas da convergência. Por mais que se tente driblar a
realidade, não há muito mais espaço para deixar radiodifusão e
telecomunicação falando sobre as mesmas coisas em campos opostos.
Tanto num caso quanto no outro - isto é, tanto no campo da
convergência quanto no da definição de um projeto brasileiro de TV
Digital - é muito mais produtivo, hoje, trabalhar sobre a
possibilidade de construção de consensos do que sobre as
confrontações. Por que é mais produtivo? Por conta da
irreversibilidade do avanço tecnológico e das complementaridades
que são capazes de beneficiar a todos.
Isso é visível de qualquer ponto que se eleja para observar a
questão. Não se pode, por exemplo, imaginar para o futuro imediato
uma forma de televisão que não siga os padrões do que é chamado
hoje de alta-definição. Desde 1987, quando a japonesa NHK começou
(com a Sony, a Mitsubishi e outros fabricantes de equipamentos
profissionais) suas transmissões em HDTV analógico, já era claro
que os padrões vigentes na época (NTSC, PAL, Secam) estavam com os
dias contados.
Naquele momento, estimava-se em 30 a 40 mil dólares o custo de um
receptor doméstico. Hoje, alguns dos melhores receptores de plasma
em HDTV, com padrão de 42 polegadas, são comercializados nos
Estados Unidos a menos de 3 mil dólares. (Por exemplo, o Panasonic
TH42P, a 2.800 dólares; o Samsung HP R4272, a 2.600 dólares; ou o
JVC PD42X, a 2.000 dólares, todos evidentemente operando no padrão
norte-americano ATSC, portanto inviáveis para utilização no
Brasil).
Isso lembra também que a televisão em alta-definição não é
atributo específico das plataformas digitais. Foi concebida muito
antes disso. O desafio da compressão e o avanço da tecnologia
digital é que associou uma coisa à outra. As plataformas digitais
servem, de qualquer forma, a fins que abrangem - mas vão muito
além - a melhoria na qualidade da imagem e do áudio.
Os radiodifusores terão certamente dificuldades em digerir algumas
propostas expressas seguidamente por outros setores da atividade
audiovisual. Entre essas propostas, incluem-se a de que todo
conteúdo veiculado no SBTVD seja gratuito, ou que a tecnologia
deva servir exclusivamente ao expresso no Decreto 4901 (promoção
da diversidade cultural, inclusão digital e democratização da
informação) em detrimento da sofisticação das formas de
comercialização de seus produtos.
Por outro lado, muito do que vem sendo defendido fora das
emissoras pode servir de base para a construção de consensos que
tornem mais palatável o debate, especialmente no que diz respeito
à valorização das culturas regionais e das potencialidades
interativas da nova mídia.
Compromisso constitucional
Mais do que isso. Não é plausível que alguém tenha seriamente em
mente a ilusão de que o atributo da alta-definição servirá apenas
para que se aprecie com mais detalhes as fisionomias do Faustão ou
do Gugu. Mesmo quem sustenta com toda convicção que a televisão é
um negócio fechado a quem hoje detém as concessões, há de
reconhecer que os atributos proporcionados pelas novas plataformas
- onde se inclui a capacidade interativa - deverão servir à
construção de conteúdos específicos. E que isso não se esgota no
cuidado maior com a cenografia ou a maquiagem da teledramaturgia.
É claro que as redes estão pensando nisso, mas não se pode querer
que emissoras de televisão sejam ao mesmo tempo exibidoras,
produtoras e centros de pesquisa. Há importantes propostas de
desenvolvimento de modelos de conteúdo que não estão nascendo
dentro das emissoras. Novos paradigmas tecnológicos criam novos
paradigmas de construção de conteúdo. Disso não há como escapar.
Muito da aridez criativa que se observa na televisão analógica - e
certamente migrará para a televisão digital - poderia ter sido
contornada se houvesse alguma disposição em se saber o que o
público está pensando sobre o que lhe é oferecido. Isso é feito
sistematicamente na televisão inglesa, por exemplo. Medições de
audiência, como se sabe, não aferem o grau de satisfação do
público, muito menos as suas demandas. Apenas registram a sua
escolha circunstancial entre um conjunto limitado de opções.
É compreensível a determinação dos radiodifusores em manter nas
plataformas digitais os mesmos modelos de negócio que eles vêm
praticando até agora, assim como é justificável a demanda de
setores sociais por um ambiente mais, digamos, arejado.
Mas é um grande desperdício que estejamos perdendo esse momento de
mudança administrando interesses, mas sem investigar o que o
público brasileiro gostaria que fosse a sua televisão. Quem está e
quem não está cumprindo o compromisso constitucional que assumiu
com a população. E qual o ganho que a sociedade terá com os 10
bilhões de dólares que serão investidos nos próximos anos na sua
televisão.
LUÍS NASSIF Folha SP - 13/01/06 Na discussão sobre TV digital, os maiores interessados obviamente são as emissoras abertas, os chamados broadcasters. Há dez anos, o tema vem sendo estudado pela Sociedade de Engenharia de Televisão. De cinco anos para cá, passou-se para a etapa de testes e avaliações. Diretor técnico da Rede Globo, Fernando Bittencourt considera que a decisão sobre a TV digital poderá representar a diferença entre a vida e a morte para as TVs abertas. Sua visão é simples. No começo, havia apenas os broadbanders, gerando conteúdo distribuído pela TV aberta. Depois, surgiu o cabo, com conteúdo dos broadcasters e outros mais, tendo o diferencial da interatividade. Junto, veio o satélite, com as mesmas qualidades. Mais recentemente, as empresas de telefonia, que eram apenas voz, tornaram-se digitais, abrindo espaço para a banda larga e para a internet. Dentro de muito pouco tempo, a qualidade técnica da banda larga será igual ou melhor do que a TV em casa, assim como a qualidade dos celulares. De todas as mídias, a única que não é digital é a TV aberta. E é a única gratuita, que vive apenas de publicidade. Com a implantação da TV digital, as emissoras atuais não prevêem um crescimento do bolo publicitário. Por isso, trata-se muito mais de uma estratégia defensiva, para não perder publicidade para os concorrentes que já se digitalizaram. Para competir nesse ambiente, a TV aberta necessitará das seguintes características: 1) Programação com qualidade similar ao satélite, cabo e telecom. 2) Condições de ser recebida em aparelhos móveis, também sendo gratuita e sem necessitar da intermediação da telefonia celular. 3) Integração com demais mídias. Será possível, por exemplo, assistir ao jogo pela TV aberta e encomendar o replay pelo cabo ou pela rede de telecom. O sistema que melhor supre essas necessidades é o japonês, segundo Bittencourt. Há uma questão relevante em jogo. Cada canal possui 6 Mhz no espectro. Há duas alternativas para o uso do espectro: ou colocar a alta definição (o que comprometerá o espectro todo) ou fazer quatro transmissões diferentes, simultâneas, mas sem a alta definição. Como modelo de negócio, Bittencourt considera que a divisão em várias programações é suicida. De um lado, não será suficiente para a TV aberta competir com as centenas de canais da TV a cabo. De outro, haverá uma pulverização da audiência e, conseqüentemente, da publicidade. O grande problema é que, se quiser lançar a alta definição, o governo terá que disponibilizar um outro canal para cada emissora poder, durante oito a dez anos, transmitir simultaneamente a programação analógica e a digital -até que se complete a renovação dos aparelhos para a nova tecnologia. Para o consumidor, a transição do analógico para o digital seria feita por meio dos setop-box. De início, será uma caixinha que receberá sinal digital e jogará em um aparelho analógico, com algum ganho de qualidade. Depois, o sinal poderá ser colocado diretamente em uma tela plana. No endereço eletrônico http://www.projetobr.com.br , há um conjunto grande de artigos e trabalhos dos diversos atores envolvidos no processo. Luis Nassif Luisnassif@uol.com.br ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Monday, December 12, 2005 8:08 AM
Subject: [Celld-group] Blog sobre TV Digital + Notícia +
Turbo Code
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Deu no Estadão deste Domingo (11 dez):
Brasil terá TV aberta mais interativa do planeta (transcrição mais abaixo).
(Parênteses: O
Estadão tem uma promoção de acesso grátis por 30 dias. Basta
se cadastrar para receber uma senha.)
Nas próximas mensagens, mais transcrições do Estadão sobre TV Digital.
Conversando ("emeiando") com nosso participante Tom
Jones Moreira de Assis (tomjonesmoreira@yahoo.com.br) ,
autor do site
TV
DigitalBR, e que está envolvido nas pesquisas do SBTVD,
acertamos em criar um novo blog comunitário para abrigar
as últimas informações e repercussões sobre a implantação da TV
digital no Brasil.
Todos já conhecem a idéia do "blog comunitário": registrar o
máximo de informações sobre um assunto e também as principais
mensagens (que funcionam como "posts") de nossos Grupos.
Assim, apesar de haver a figura do "coordenador do blog", há a possibilidade de participação de todos, liberando para o público externo, o que rola de "preciosidade" em nossos fóruns.
As informações do blog TV Digital, tão logo seja possível,
também serão registradas no
site do Tom Jones.
Ainda estamos formatando o blog e coletando material mas a
primeira versão já está disponível em:
Aguardamos a colaboração de todos!
Enviem as informações via mensagens para os Grupos e elas serão registradas no blog!
Obrigado, Tom, por mais esta participação!
Voltando à notícia do Estadão "Brasil
terá TV aberta mais interativa do planeta ".
Vamos comentar este trecho?
"Para Gunnar
Bendicks Jr., integrante do grupo de pesquisas da Universidade
Mackenzie que já realiza testes com transmissão de sinais de TV
digital em São Paulo, uma nova tecnologia chamada Turbo
Code irá aumentar o alcance das transmissões e acabar
finalmente com os problemas de imagens ruins. "
Turbo Code? Quequéiss...sô! :-)
Ótima oportunidade para atualizarmos uma antiqüíssima e
empoeirada Seção Turbo Coding em:
http://www.wirelessbrasil.org/wirelessbr/secoes/sec_turbocode.html
Vamos começar pelo Wikipedia (http://en.wikipedia.org/wiki/Turbo_coding):
"Turbo codes are a class of recently-developed high-performance error correction codes finding use in deep-space satellite communications and other applications where designers seek to achieve maximal information transfer over a limited-bandwidth communication link in the presence of data-corrupting noise." UAU!!! :-) Alguém arrisca uma explicação didática, mastigadinha, em bom português? :-)
Por falar nisso, cadê a sumidíssima Maria Luiza Melo
que sabe tudo sobre códigos? :-)
Mesmo sumida ela tem uma página com "mensagens-artigos" em http://www.wirelessbrasil.org/maria_melo/maria_melo_01.html. Vale conferir!
Vamos lá? :-)
Em frente, ComUnidade! :-)
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
11/12/2005
Televisão do futuro cria torcida virtual
Pelo que indicam os projetos em andamento para o chamado Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), a TV aberta do Brasil pode vir a se tornar a mais interativa do planeta.
Recentemente, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Unicamp e
Mackenzie revelaram os primeiros contornos de como essa nova TV irá
se parecer: um pouco com a internet, outro tanto com o computador e,
acima de tudo, capaz de mostrar imagens de qualidade bem superior à
que estamos acostumados hoje.
Em um evento realizado na USP, na última sexta-feira, o professor
Guido Mantega , da UFPB, apresentou alguns exemplos do que será
possível dentro do novo SBTVD. Um deles é a chamada torcida virtual,
em que torcedores em qualquer lugar do País podem assistir ao mesmo
jogo, conversar e torcer “juntos” por meio de uma linha telefônica
ligada à televisão. Além da diversão, o novo sistema deverá ser
usado para programas de educação à distância.
Já os pesquisadores da Unicamp vêm dando ênfase nos serviços de
correio eletrônico na tela. Por meio do controle remoto ou de um
teclado sem fio, será possível configurar e acessar suas contas de
e-mail pela nova TV digital.
Para Gunnar Bendicks Jr., integrante do grupo de pesquisas da
Universidade Mackenzie que já realiza testes com transmissão de
sinais de TV digital em São Paulo, uma nova tecnologia chamada Turbo
Code irá aumentar o alcance das transmissões e acabar finalmente com
os problemas de imagens ruins.
Ainda que desenvolvido nacionalmente, o modelo de TV digital
brasileiro deverá ser compatível com os outros padrões disponíveis
atualmente no mundo: o ATSC, dos EUA, o DVB europeu e o sistema
japonês, chamado de ISDB.
----- Original Message -----
From:
TOM JONES
Sent: Thursday, December 08, 2005 8:52 PM
Subject: Re: [Celld-group] TV Digital: Três artigos
NOTICIAS DO FRONT... O LSI-TEC, nomeado pelo governo federal como líder do consórcio responsável por analisar e propor uma arquitetura de referência para o terminal de acesso do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, fará uma demonstração dos resultados de integração nas instalações da Universidade de São Paulo no dia 09 de dezembro de 2005. Apresentaremos um ambiente de demonstrações onde poderão ser apreciados os resultados das integrações de consórcios convidados participantes do SBTVD ao Terminal de Acesso de Referência. Serão apresentadas as diversas configurações possíveis para um terminal de acesso de TV digital terrestre como: . recepção via celular . terminal com interatividade local . terminal com interatividade bidirecional . recepção em HDTV . recepção em televisor convencional analógico . serviços de saúde e educação . programas interativos para terminais simples ou avançados Entre os consórcios convidados, temos: Canal de Interatividade - PUC-RIO, Sincronismo de Mídias - PUC-RIO, Modulação - Mackenzie, Middleware declarativo e procedural- UFPB, Middleware declarativo - UNICAMP, Serviços de Saúde - UFSC, Aplicativos - UFC. Prometo trazes mais noticias sobre esse super-evento, logo logo abç TOM JONES PS: BENVIDO AO GRUPO Marcus e Pei ----- Original Message -----
From:
Zenigmatico
To:
wirelessbr
Sent: Wednesday,
December 07, 2005 2:11 PM
Subject: [wireless.br] Luiz Nassif na
folha - A TV digital brasileira
LUÍS NASSIF
E-mail - Luisnassif@uol.com.br A TV digital brasileira A definição de um padrão brasileiro de TV digital
foi um trabalho coordenado, juntando diversos institutos de
pesquisa, cada qual incumbido de um ângulo, como o terminal de
acesso, a modulação, o software básico. Foram feitos 20 editais, e
as pesquisas se iniciaram no começo do ano. Nesta sexta-feira, serão
apresentados os primeiros resultados. Mesmo assim, há que pensar
seriamente antes de dar os passos definitivos.
--------------------------------------------
Courtnay Guimarães Jr.
msn: courtnayguima@hotmail.com
blog on: - http://valueclouds.blogspot.com/
"So long and thanks for all the fish"
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Tuesday, December 06, 2005 10:51 PM
Subject: [wireless.br] TV Digital: Três artigos
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL ! Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Estão publicados no site WirelessBR e já constam de nosso Portal
três artigos sobre TV DIGITAL, abordando o tema Canal de
Interatividade.
(...) Conceitua-se Canal de Interatividade como
um sistema que possibilita a cada usuário, individualmente,
interagir encaminhando ou recebendo informações e solicitações das
emissoras/programadoras: provedor de conteúdo, provedor de
serviço/aplicações, provedor de interatividade, provedor de rede,
programador, distribuidor, outros usuários.
O Canal de Interatividade deverá ser constituído pela interconexão das redes de televisão com as redes de telecomunicações, resultando em dois canais de comunicação: Canal de Descida e Canal de Retorno. O Canal de Descida estabelece a comunicação no sentido emissoras/programadoras para os usuários. É constituído pelos canais de radiodifusão, podendo se dar enquanto uma comunicação Broadcast (Ponto-Multiponto) - aberta e disponível a todos os usuários ou Unicast (Ponto a Ponto) - individualizada. O Canal de Retorno é compreendido por qualquer tecnologia de redes de acesso de telecomunicações que estabeleça a comunicação no sentido dos usuários para as emissoras/programadoras. (...)
Sobre os autores:
Marcus Manhães
(manhaes@cpqd.com.br)
Pei Jen Shieh
(pei@cpqd.com.br)
Os autores, que acabem de ingressar em nossos fóruns, estão à
disposição para interagir sobre o assunto TV DIGITAL.
Parabéns, Marcus e Pei, pelos excelentes artigos!
Obrigado pela autorização para publicá-los no âmbito da ComUnidade!
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
----- Original Message -----
From:
TOM JONES
Sent: Tuesday,
November 29, 2005 11:27 PM
Subject: Re: [wireless.br]
No ar! TV
Digital padrão "Brasil"!!!
As cortinas começam a se abrir e o
show vai começar !! ----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Cc:
Alice Ramos ;
Daniela
Braun
Sent: Monday, November 28, 2005
12:17 AM
Subject: [Celld-group] No ar! TV Digital padrão "Brasil"!!!
Olá,
ComUnidade WirelessBrasil
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos! Nesta mensagem, "tudo" sobre TV Digital (olha a modéstia, sô!) :-)) O colunista Ethevaldo Siqueira, no Caderno de Economia no Estadão deste domingo (27 nov) pergunta e responde: - O Brasil pode ter sua própria TV Digital? - Sim, pode. (Li no "papel": algum assinante do Estadão poderia conseguir uma cópia desta coluna?)
Ethevaldo comenta sua coluna anterior (20
nov) que contém a informação do êxito dos primeiros testes reais.
Esta coluna, do domingo passado, está
transcrita abaixo:
Cientistas criam a TV
digital brasileira .
Leitura estimulante! Não perca!!!
Após, veja esta notícia de ontem:
Indústria de
eletroeletrônicos critica postura de Helio Costa em relação à TV
digital
Mais abaixo ainda, coleção de
notícias.
Os interesses em jogo são "galácticos"! :-)
Vamos ao debate? Quem possui mais informações? Boa leitura... de tudo!...para formar opinião! :-)
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
20/11/2005
Cientistas criam a TV digital brasileira Primeiras imagens de alta definição estão em teste desde 15 de novembro Ethevaldo Siqueira
Transmissor brasileiro, caixa de
conversão brasileira, software básico brasileiro. E tudo
compatível com o resto do mundo. Assim começa a TV digital
brasileira, cujo primeiro sinal está no ar desde o feriado de
15 de Novembro, em São Paulo. Bem melhor que o nome – Sistema
Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) – são suas imagens de
alta definição, com 1.080 linhas, transmitidas do Alto do
Sumaré e recebidas na Cidade Universitária, da Universidade de
São Paulo (USP), em televisores fabricados no Brasil, sendo um
deles de 40 polegadas de tela plana, no Laboratório de
Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica. O sinal
digital é decodificado numa caixa de conversão desenvolvida
pelos pesquisadores do LSI sob a coordenação do professor
Marcelo Knörich Zuffo.
26/11/2005 A
polêmica parece não descolar das discussões sobre o Sistema
Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD).
Embora o padrão que vem sendo desenvolvido por pesquisadores
de várias universidades do País já esteja em fase de testes há
cerca de dez dias, o presidente da Associação Nacional de
Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros),
Paulo Saab, criticou a falta de diálogo entre o ministério das
comunicações e a indústria. Veja outras opiniões de Paulo Saab sobre o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Conheça os outros padrões de TV digital: Americano – http://www.atsc.org/ Japonês – http://www.nhk.or.jp/strl/open99/de-2/index.html Europeu – http://www.dvb.org/ Colecionamos alguns artigos da mídia e as últimas notícias publicados pelo IDG Now! (acionando o mecanismo de busca do seu Portal). Estão transcritos mais abaixo (primeiro as mais recentes) e seus títulos são:
-
Disputa da TV digital está entre Japão e Europa
- Ministro promete TV Digital e FUST para 2006 - Ministro quer isenção para importar TV Digital - TV digital: governo só define em 2006 - Implantação da tv digital ainda é uma incógnita - Editorial de Alice Ramos - TV Digital: a escolha do melhor modelo - artigo de Naira Rosana no Informativo Sete Pontos - Ministro afasta padrão brasileiro de TV digital - Pesquisa de TV Digital no Brasil sai em dezembro - Minicom promove evento sobre TV digital - Presidente adia projeto de TV digital - Finep libera R$ 36 milhões para TV Digital
O ótimo site Clube do
Hardware fala sobre
TV Digital
num pequeno artigo de Gabriel Torres (abaixo) que
vale como um "resumo resumido". :-)
Notícias anteriores:
-
Minicom contrata universidades para padrão digital
- Brisa é uma das escolhidas para implantação de TV Digital brasileira - Intel cancela projeto de chip para TV digital - Lançado site oficial sobre TV digital - TV digital no Brasil vai ser aberta e gratuita - Comitê Consultivo de TV Digital promove primeira reunião - TV digital brasileira recebe 90 propostas - Prazo para cadastrar projetos de TV digital vai até 11 de junho - Governo investe R$ 65 mi em TV digital - Instalado Comitê que definirá o sistema de TV digital no Brasil - Anatel relaciona sete desafios que planeja superar até 2006 - Inatel finaliza núcleo do transmissor para TV Digital nacional
Vale conferir a Seção TV Digital do site
TELECO em
http://www.teleco.com.br/tvdigital.asp
Ainda no site TELECO encontramos estes Tutoriais:
- DVB, Um modelo mundial para TV Digital no Brasil? - TV Digital - Televisão Digital e a Interatividade - TV Digital no Brasil
Neste período tivemos estes eventos noticiados em nossos Grupos:
- "Evento do Minicom (março) - Ciclo de Palestras - IEEE:TV Digital (maio) - Simpósio Internacional de TV Digital (junho) - veja como foi.
Visite o Site
TVDigitalBR de Tom Jones Moreira de Assis
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
Sent: Monday, November 14, 2005 5:20 PM
Subject: [Celld-group] TV DIGITAL (10) - Editorial de Tom
Jones de Assis
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL
!
Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
Como já citei em outra mensagem, o Giga Site WirelessBr possuía
uma antiga "Seção TV Digital" que o seu Coordenador, o nosso
Tom Jones Moreira de Assis transformou em site
independente, "parceiro" informal da ComUnidade.
Está hospedado no Geocities em
http://geocities.yahoo.com.br/tvdigitalbr/index.htm
O Tom Jones vai publicar um novo Editorial no seu
site e nos envia em primeira mão. Está mais abaixo.
Para os inúmeros recém-chegados, transcrevo, logo após, a última
mensagem sobre TV Digital, com bom conteúdo para ambientação.
Obrigado, Tom!
Sucesso!
Boa leitura!
Da equipe de moderadores dos
Grupos Celld-group
e
WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group:
Leonardo Pedrini
EDITORIAL
Novos mercados ... Velhas questões ... Tom Jones Moreira de Assis
Os consecutivos atrasos do tão esperado SBTVD, tem deixado todo mundo
muito descrente de que veremos a Copa do Mundo , com imagem Digital .
Porém esses consecutivos atrasos, vem para o bem ou para o mal, mostrar o quanto existe de preocupação em se desenvolver algo que atenda realmente as exigências do mercado brasileiro e que não nos coloque novamente dentro de uma “ilha Pal-M” , afastados do mercado mundial . Longe de assumir a figura do advogado do diabo, acredito que os inúmeros grupos de trabalho que se formaram para definir uma arquitetura de referência para o Sistema Brasileiro de TV Digital, estão somando todos os seus esforços para que isso não aconteça. Embora seja forçado a reconhecer que existem interesses que vão muito alem do mundo acadêmico, (e que muitas vezes ao longo do tempo, fizeram sua vontade prevalecer , em detrimento do bem comum). Porém precisamos acreditar que dessa vez será diferente, e que todo o trabalho, pesquisa e empenho desse grudo de engenheiros, técnicos e pesquisadores não terá sido em vão, mesmo porque com o decreto do então Ministro das Comunicações Miro Teixeira, que instituiu o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), foi criado o Comitê de Desenvolvimento do SBTVD, que tem como objetivos principais a definição do modelo de negócio da televisão digital terrestre no Brasil, a definição do padrão a ser adotado e a forma de exploração do serviço, assim como a concessão do espectro de freqüência às emissoras e definições sobre o período de transição do sistema analógico para o sistema digital, garantindo que o usuário possa aderir ao sistema quando o desejar, a um custo compatível com a sua renda.
As principais diretrizes deste comitê devem ser aquelas propostas pela
Anatel (Fonte: Ministério das Comunicações, 2003.) que são:
• Promover a inclusão digital; • Atualizar e revitalizar o setor de radiodifusão e a indústria eletrônica nacional; • Otimizar o uso do espectro de radiofreqüências; • Melhorar a qualidade de áudio e vídeo; • Contribuir para a convergência dos serviços de telecomunicações; • Baixo custo e robustez na recepção (voltado às classes mais baixas); • Flexibilidade e capacidade de evolução (para a classe alta).
Através do desenvolvimento do SBTVD, o governo também espera estimular
o desenvolvimento tecnológico e a indústria nacional através da
formação de pesquisadores, da capacitação da indústria instalada e do
estímulo ao comércio exterior, resultando em saldos comerciais
favoráveis.
O Comitê de Desenvolvimento do SBTVD tinha até dezembro de 2004 para apresentar suas conclusões. Com o intuito de auxiliá-lo, foi criado em maio desse mesmo ano um Comitê Consultivo, formado por pesquisadores de universidades, entidades da indústria e representantes dos próprios ministérios ligados à TV digital, o qual prorrogou o prazo para dezembro de 2005, e cujo o mesmo todos esperam que seja cumprido...
Mas não só de SBTVD vive o mercado, mas também do Triple Play que
alimenta de sonhos e esperança as operadoras de TV por assinatura (PayTv)
e, acreditem, também as companhias telefônicas.
Vários “namoros” tem acontecido e alguns casamentos estão prometidos para o fim de 2005 e começo de 2006 . A entrada no mercado de VoIP, por parte das companhias de TV por assinatura, tem aguçado as companhias de telefonia a voltar seus olhos para o mercado de IPTV e, embora embrionários, os projetos prometem uma boa briga pelo mercado de Triple Play (imagem, telefonia e acesso de alta velocidade). Isso traz à tona um outro projeto futuro, o mercado de HomeGateway, que dará vazão a convergência de banda larga e industria de consumo. VoIP é apenas a ponta do “iceberg”, novas tecnologias estão em desenvolvimento para tornar nossas casas em verdadeiras centrais multimídias . O modem residencial evolui para um complexo dispositivo de acesso, que se tornará a ponte de conexão entre um conjunto de dispositivos residenciais (entre eles Set Top Box; Vídeo Games, PDA’s etc) e o mundo. HomeGateway promete entregar : IPTV (Internet Protocol Based TV), VoIP, Internet Banda Larga e muitos outros serviços, em uma rede totalmente bidirecional e endereçada sobre o protocolo IP. Como funciona: Usando a estrutura híbrida de Fibra e Cabos coaxiais da TV a cabo, ou a velocidade dos modens xDSL, os serviços de HomeGateway serão todos encapsulados em protocolo IP e entregues aos usuários através de cabos ópticos que formarão um backbone único entre o headend das operadoras e a rede dos usuários. Transmissores ópticos que recebem os dados dos roteadores presentes no headend transmitem esses sinais até as centrais digitais próximas dos usuários que estão solicitando algum tipo de serviço como, por exemplo: VOD/PVR, TV INTERATIVA, VOIP, VIDEO CONFERENCIA e JOGOS ON LINE O HomeGateway transformará não só nossa forma de assistir TV e navegar na Internet como também poderá mudar por completo o modelo de negócio de muitas empresas, que poderão alugar suas redes, para prover serviços como: segurança e monitoramento em tempo real para edifícios residenciais e comerciais; produção de conteúdo especifico para determinados segmentos e oferta de inúmeros novos serviços para empresas e lojas. O futuro esta vindo, prepare-se para ele. [27/01/06] Os impasses na TV digital (link acessível para assinantes da Folha e do UOL) [26/01/06] Câmara terá comissão sobre TV digital
[04/01/06]
TV Digital: Abert defende modelo japonês
Disputa da TV digital está entre Japão e Europa
- Ministro promete TV Digital e FUST para 2006 - Ministro quer isenção para importar TV Digital - TV digital: governo só define em 2006 - Ministro afasta padrão brasileiro de TV digital - Pesquisa de TV Digital no Brasil sai em dezembro - Minicom promove evento sobre TV digital - Presidente adia projeto de TV digital - Finep libera R$ 36 milhões para TV Digital - Minicom contrata universidades para padrão digital - Brisa é uma das escolhidas para implantação de TV Digital brasileira - Intel cancela projeto de chip para TV digital - Lançado site oficial sobre TV digital - TV digital no Brasil vai ser aberta e gratuita - Comitê Consultivo de TV Digital promove primeira reunião - TV digital brasileira recebe 90 propostas - Prazo para cadastrar projetos de TV digital vai até 11 de junho - Governo investe R$ 65 mi em TV digital - Instalado Comitê que definirá o sistema de TV digital no Brasil - Anatel relaciona sete desafios que planeja superar até 2006 - Inatel
finaliza núcleo do transmissor para TV Digital nacional Portal
AliceRamos.com Autores: Marcus Manhães (manhaes@cpqd.com.br) e Pei Jen Shieh (pei@cpqd.com.br) :
-
Canal de Interatividade: Uma
Visão de Futuro
Ainda no site TELECO encontramos estes Tutoriais:
- DVB, Um modelo mundial para TV Digital no Brasil? - TV Digital - Televisão Digital e a Interatividade - TV Digital no Brasil
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