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IPv6 (Internet Protocol version 6)
IP MÓVEL
Princípios Fundamentais   (3)

Autor: Wiliam Hiroshi Hisatugu 

   
Autoconfiguração de endereço 

            A autoconfiguração é um mecanismo que permite que a máquina obtenha um endereço IP assim que ela é ligada. Haverá dois métodos: 

Configuração Statefull – onde há um servidor de configuração, como os servidores DHCP com o qual a interface se comunica para obter seu endereço, é claro que esse fator acarreta em um aumento de operções e um gerenciamento bem eficiente; 

Configuração Stateless – o endereço de interface é a base para a confecção do endereço IP, o mecanismo a interface identifica o primeiro roteador atravez de um endereço local de enlace que é identificado manualmente pelo usuário. 

Segurança no datagrama IPv6 

            O protocolo IPv4 não garantia integridade e segurança de dados. O IPv6 foi desenvolvido para oferecer características de segurança aos datagramas. 

            Uma dessas características é a adição do Cabeçalho de Encapsulamento do Paiload que fornece integridade e confiabilidade para os datagramas ou o Cabeçalho de Autenticação que fornece integridade sem confiabilidade através de algorítmos de criptografia. Esquemas de Segurança em datagramas são fundamentais, por exemplo, quando se trabalha com Redes Virtuais Privadas como ilustrado na figura abaixo:

Figura 4

 Qualidade de serviço 

            Qualidade de serviço é um fator de extrema importância no desenvolvimento do IPv6 . Para atender essa necessidade foi acrescentado os campos Priority e Flow Label.  

O Flow Label identifica o fluxo requerido para o datagrama: fluxo orientado ou fluxo não orientado, onde o fluxo orientado estabeleceria uma rota, ou conjunto de rotas a serem seguidas, enquanto que o fluxo não orientado continuaria o tratamento já conhecido. 

O Priority identifica a prioridade do datagrama em relação à outros datagramas ao chegar a um host. Datagramas de mesmo fluxo devem ter prioridades iguais para evitar que datagramas cheguem ao destino em desordem. 

Os dois campos mencionados se preocupam basicamente com a velocidade de transmissão dos datagramas. É claro que o fato do IPv6 prover uma maior segurança de dados, como foi mencionado anteriormente, também é um fator de melhoria de qualidade de serviço.   

Mobilidade

               Como mencionado anteriormente, o projeto IPv6 previa suporte a novos serviços, e um desses novos serviços é a mobilidade do terminal conectado a uma rede. Cada nó móvel é identificado como um endereço independente na rede, quando ele se move é  considerado ausente de sua rede. Então ele é associado com um endereço de tratamento que fornece informações da atual situação do nó. A rede o qual pertence o nó e o próprio nó ficam periodicamente recebendo informações sobre a mobilidade do nó.

             Quando nó móvel se encontra fora da sua rede, para enviar um pacote ele utiliza o endereço provisório como fonte. O endereço original é utilizado  quando a rede deve enviar um pacote ao nó móvel para informar que o pacote foi recebido corretamente, pois quando o nó móvel recebe o pacote verifica este endereço. È claro que o endereço provisório é utilizado para roteamento, porém isso é transparente. 

Transição do IPv4 para o IPv6

               A transição do IPv4 para o IPv6 deve ser gradual. Uma vez que o IPv6 é introduzido, é possível que ele continue a acessar os serviços disponíveis em IPv4, pois eles não serão substituídos rapidamente, assim como também é interessante que aplicações IPv4 possam acessar serviços disponíveis em IPv6. Existem três formas de fazer esse processo:

  ·        Dispositivos IPv6/IPv4 – uso de dispositivos IPv6/IPv4 é o principal mecanismo de transição. Num lado da rede, um dispositivos GPRS é vital para a comunicação entre IPv6 e IPv4. As extremidades do roteador também possuem esses dispositivos , assim como terminais móveis.

·        Tunelamento – consiste em encapsular o datagrama IPv6 em dtagramas IPv4;

·        Tradutores – também pode ser utilizado protocolos tradutores, porém deve ser analisado que eles causam uma demora nos terminais, assim como estão mais aptos a falhas.   

Comparação entre IPv4 e IPv6 

            As diferenças entre o IPv4 e o IPv6 podem ser visualizadas iniciamente nos datagramas 

 

Figura 5

   

  IPv6 IPv4
Espaço de endereçamento 128 bits 32
Suporte para IP Móvel Bom suporte para o IP Móvel Suporte precário
Segurança Oferece cabeçalhos para inserir segurança Nenhuma Segurança
Autoconfiguração Padrão da versão Não existe

Figura 6 

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