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Leia na
Fonte: Blog do Orlando Barrozo
[21/11/13] "Não deverá ser
fácil a convivência entre as redes de celular 4G (700 MHz) e a televisão
digital" - Matérias coletadas no blog de Orlando Barrozo
Nota de Helio Rosa:
Nesta página estão estas matérias publicadas ou referenciadas no blog de Orlando
Barrozo:
Leia na Fonte: Blog do Orlando Barrozo
[21/11/13]
Transmissões em
4K: uma séria ameaça - por Orlando Barrozo
Leia na Fonte: Blog do Orlando Barrozo
[19/11/13]
Conta do 4G vai
sair em R$ 1 bilhão - por Orlando Barrozo
Leia na Fonte: HT Express
[01/09/13]
População
pode ter que trocar seus TVs digitais
Leia na Fonte: Blog do Orlando Barrozo
[30/08/13]
Quem vai ficar
sem TV? - por Orlando Barrozo
Leia na Fonte: Home Theather
[23/08/13]
Receptores de TV digital podem ter de ser trocados
HR
Leia na Fonte: Blog do Orlando Barrozo
[21/11/13]
Transmissões em
4K: uma séria ameaça - por Orlando Barrozo
Nove de cada dez pessoas com quem converso sobre TVs 4K me perguntam quando
haverá transmissões de televisão com essa qualidade. A resposta, claro, é:
ninguém sabe. Espera-se que na próxima Copa do Mundo algum canal de TV paga
transmita um ou outro jogo em 4K, mas nada está definido a respeito. Mais
provável é que o sinal em UHD seja gerado para canais fechados e exibido, por
exemplo, em cinemas, como aconteceu com o 3D na última Copa.
A Sony, patrocinadora do evento e que fornece todos os equipamentos para as
transmissões, está trabalhando em conjunto com a TV Globo e com a japonesa NHK,
entre outras empresas, para viabilizar o projeto. Mas, se acontecer, será apenas
na Copa. Quanto a transmissões regulares em 4K, parece que outras ameaças pairam
no ar. Segundo o site Tela Viva, as emissoras brasileiras incluíram essa questão
na lista de queixas contra o governo por causa da disputa em torno das
frequências de 700MHz. “Da forma como está, vamos morrer com o padrão atual”,
disse o presidente da SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão),
Olimpio José Franco, em audiência pública sobre o assunto no Senado.
Ele se refere, naturalmente, ao padrão SBTVD, derivado do japonês ISDB-T, que
trabalha na resolução máxima de 1.920 x 1.080 pixels (Full-HD). Para transmitir
o sinal Ultra-HD (3.840 x 2.160), será preciso ampliar as faixas de frequência
disponíveis. As emissoras querem que o governo mantenha com elas a faixa entre
os canais 7 e 13, usados nas transmissões analógicas, argumentando que esses
podem acomodar sinais digitais de 4K e até 8K. “Se o celular 4G precisa de
banda, a televisão digital também precisa, para evoluir”, diz Franco.
Pois é, assim vamos conhecendo mais detalhes desse imbroglio em que o governo
transformou a criação de novas redes de celular 4G, conforme comentamos aqui
outro dia. Quem está ansioso para ver imagens em 4K vai precisar de muita
paciência.
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Leia na Fonte: Blog do Orlando Barrozo
[19/11/13]
Conta do 4G vai
sair em R$ 1 bilhão - por Orlando Barrozo
Um bilhão de reais: é quanto o governo deve gastar com subsídios à compra de
receptores para TV Digital quando fizer o switch-off, como é chamado o
desligamento oficial das transmissões de TV analógica. O cálculo é do site
Convergência Digital, baseado em consultas a especialistas. Num exemplo clássico
de falta de planejamento, o Ministério das Comunicações teve que assumir esse
“mico”, após a queda de braço entre emissoras e operadoras (mais detalhes
aqui).
Segundo a Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão),
existem hoje no país 110 milhões de aparelhos de TV, mas somente 30 milhões têm
capacidade de receber o sinal digital. Quase todos os TVs à venda atualmente vêm
com receptor interno, mas quem comprou seu aparelho há mais de dois ou três anos
precisa acoplar um receptor externo – e, em boa parte dos casos, cruzar os
dedos. É essa massa de famílias que pode ficar sem sinal nenhum em 2018, quando
os transmissores terão de ser desligados. Para que isso não aconteça, o governo
planeja dar subsídio às famílias carentes; estas ganhariam de presente um
receptor digital.
As emissoras, é claro, nem cogitam perder essa enorme parcela da audiência. Por
isso, pressionaram e o governo decidiu assumir o custo. Tentará transferi-lo às
operadoras de celular 4G quando for realizado o já famoso leilão da faixa de
700MHz. Vamos ver se consegue.
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Leia na Fonte: HT Express
[01/09/13]
População
pode ter que trocar seus TVs digitais
Risco é apontado por emissoras e centros de pesquisa, com base em estudos sobre
interferência das redes 4G
Não deverá ser fácil a convivência entre as futuras redes de celular 4G e a
televisão digital. Previstas para entrar em operação no ano que vem, as redes de
comunicação LTE (Long-Term Evolution) usadas pelas operadoras de 4G provocam
interferências nas transmissões de TV Digital. A solução para o problema seria
instalar filtros nos televisores, ou então a troca pura e simples desses
aparelhos.
O alerta foi feito na semana passada, durante o Congresso da SET (Sociedade
Brasileira de Engenharia de Televisão), que reúne emissoras e produtoras de TV
de todo o país. O tema foi o mais discutido no evento: as novas redes de 4G
utilizarão a faixa de frequências de 700MHz, hoje ocupada pelos canais
analógicos de TV UHF 52 a 69 (faixa de 470 a 806 MHz). Quando esses canais forem
digitalizados, procedimento que começa também em 2014, as interferências serão
inevitáveis, dizem as emissoras.
"Temos a convicção que a grande maioria dos TVs em uso hoje terão que usar um
filtro para captar o sinal da TV digital aberta devido às interferências",
afirmou o presidente da SET, Olímpio Franco. "Como explicar isso ao
consumidor?", perguntou, diante de executivos das emissoras, operadoras de
telefonia e representantes da Anatel e do Ministério das Comunicações.
O presidente da Associação dos Radiodifusores (Abratel) e da TV Record, Luis
Claudio Costa, foi além: "Sei que no Brasil temos a mania de deixar tudo para a
última hora, mas isso significa um custo muito elevado. Os testes da SET
revelaram que há problemas graves. Infelizmente, os testes da Anatel ainda não
foram divulgados. Mas temos a convicção que eles também têm resultados ruins."
Segundo Aguinaldo Silva, diretor da empresa Envision e também da SET, é possível
prever que o problema afete milhões de telespectadores. Além dos TVs já
instalados que possuem receptor digital interno, e dos domicílios que utilizam
receptor externo, ele calcula que cerca de 15 milhões de novos aparelhos serão
adquiridos nos próximos cinco anos, chegando a 2018 com um total de 153 milhões
deles instalados. Se até lá não for resolvida a questão das interferências,
todos os compradores correrão risco de não receber alguns canais de TV.
Integrantes do governo presentes ao evento relevaram o problema como
"exagerado", alegando que testes feitos pela Anatel e pelo CPqD não encontraram
as tais interferências. Mas técnicos das emissoras revelaram detalhes dos
estudos feitos no Brasil, Japão e Europa, onde os problemas encontrados chegaram
a inviabilizar a exibição de determinados canais.
Num dos debates sobre o assunto durante o Congresso, o engenheiro Luiz Fausto,
da Rede Globo, que faz parte do grupo de estudos da SET, alertou que a única
solução para eliminar as interferências é instalar um filtro em cada receptor.
"O problema é que hoje os aparelhos não são homologados", disse ele. "Não apenas
os receptores, mas também antenas, cabos e amplificadores de sinal." Segundo
ele, será necessário alterar a norma atual para obrigar que todos os TVs sejam
fabricados com o filtro.
O problema, de acordo com a SET, irá afetar também edifícios com antenas
coletivas e receptores portáteis de TV Digital, que recebem o sinal 1-Seg.
"Estes serão perdidos ou desativados", alertou Franco. "Até mesmo os GPS dos
carros poderão ser afetados."
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Leia na Fonte: Blog do Orlando Barrozo
[30/08/13]
Quem vai ficar
sem TV? - por Orlando Barrozo
O mais lamentável desse episódio envolvendo emissoras e operadoras de celular,
em torno das
frequências de 700MHz, é o fato de que o consumidor – a quem todos,
principalmente governo, devem respeito – não está nem sendo avisado. É mais um
caso que, se fosse num país sério, provocaria no mínimo demissões e pedidos de
desculpa oficiais. Ao contrário: o problema foi detectado, mas a situação ainda
pode ficar pior.
Para quem não vem acompanhando, a polêmica se refere a possíveis interferências
da rede de celular 4G sobre os sinais de televisão digital aberta. Foi levantada
pelas principais emissoras, ao descobrirem que a tal transição do sistema
analógico para o digital pode não ser tão suave quanto se pensava. Os canais de
UHF 52 a 69 (analógicos), que hoje ocupam a faixa entre 470 e 806MHz, serão
digitalizados quando acontecer o chamado switch-off, desligamento dos
transmissores analógicos das emissoras, que passarão a gerar apenas sinal
digital. Isso está previsto para começar a acontecer em 2015. Como quer acelerar
a implantação das novas redes 4G, a partir de 2014, o governo decidiu que as
frequências ociosas serão destinadas às operadoras de celular.
Esqueceram apenas de verificar se isso era tecnicamente possível. Não é, dizem
os japoneses da NHK, emissora que criou a TV de alta definição e o ISDB, sistema
de TV digital do qual resultou o nosso SBTVD. As interferências do sinal 4G
sobre o de televisão chegam ao ponto de tirar do ar alguns canais, em certos
momentos. Técnicos brasileiros foram enviados ao Japão para examinar a questão
de perto. Descobriram que o problema também ocorre na Europa, que utiliza um
sistema diferente (DVB) e implantou a rede 4G sobre a frequência de 800MHz.
A solução, concluíram os técnicos, é a mesma adotada pelos ingleses: instalar um
filtro em cada receptor de TV. Os receptores atuais, inclusive os dos TVs de
última geração, não são compatíveis e certamente darão problema quando os
celulares 4G estiverem funcionando. A SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de
Televisão) fez as contas: no ritmo atual de crescimento nas vendas de TVs,
chegaremos a 2018 com um total de 153 milhões de aparelhos instalados em todo o
país. 153 milhões de receptores que podem falhar! Se na Inglaterra já foi
complicado, imaginem aqui…
Sim, o assunto é polêmico e ainda vai gerar muita discussão, como já aconteceu,
aliás, no Congresso da SET, realizado em São Paulo na semana passada. Os três
lados – governo, emissoras e operadoras – debatem qual será a melhor maneira (ou
a menos ruim) de explicar isso à população e resolver o problema de vez. E mais:
quem irá pagar por esse prejuízo? Na teoria, as operadoras que ficarem com as
redes 4G têm que arcar com o custo de eliminar as interferências.
Será?
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Leia na Fonte: Home Theather
[23/08/13]
Receptores de TV digital podem ter de ser trocados
O consumidor que adquiriu um televisor digital nos últimos anos (os primeiros
modelos saíram em 2008) pode ser obrigado a trocá-lo no ano que vem. Isso, para
evitar interferências causadas pelas novas redes de celular 4G, que - pelo
cronograma do governo - devem entrar em operação em 2014. Fontes da Anatel já
admitem que não há como impedir o conflito entre os dois tipos de sinal.
"Há uma norma especificando os receptores digitais, mas não há homologação", diz
Luiz Fausto, engenheiro da TV Globo e integrante do grupo de estudos criado pela
SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) para estudar o problema.
Falando nesta quarta-feira durante o Congresso da SET, em São Paulo, Fausto
alertou que as transmissões de celular no padrão LTE, escolhido pelo Brasil,
exigirão mudanças no funcionamento dos receptores de TV.
A questão das interferências vem provocando intensas discussões nos bastidores
dos mercados de telecom e de radiodifusão. Depois de encomendarem testes junto a
centros de pesquisa japoneses, as emissoras concluíram que as transmissões serão
afetadas quando os celulares 4G estiverem funcionando. Isso porque essa rede
utilizará a faixa de 700MHz, hoje usada pela TV analógica. Pelo cronograma de
transição para a TV digital, parte dos canais UHF, localizados dentro dessa
faixa, serão remanejados para as operadoras de celular, o que permitiria
espalhar mais rapidamente a rede de banda larga móvel para o interior do país.
"Os testes da SET revelaram que há problemas graves", diz Luiz Claudio Costa,
presidente da TV Record e da Abratel, entidade que representa as emissoras.
"Infelizmente, os testes da Anatel ainda não foram divulgados. Mas temos a
convicção de que também terão resultados ruins." Já o presidente da SET, Olimpio
Franco, acha inevitável que os TVs em uso atualmente tenham de ser modificados.
"A grande maioria terá que usar um filtro para captar o sinal da TV digital
aberta", prevê. "Como explicar isso ao consumidor?"
Por enquanto, a Anatel diz que seus testes não indicaram problemas. Mas também
não fornece às emissoras os detalhes sobre essas avaliações. "Precisamos
encontrar a melhor posição para o Brasil", diz João Rezende, presidente da
Agência, garantindo que ninguém ficará sem sinal de TV.