Telebrás e PNBL
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2011 - Segundo semestre
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WirelessBrasil
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BLOCO Tecnologia
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Janeiro - Junho 2011
2011 - Primeiro semestre
30/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (386) - Governo fecha com as teles e quer criar nova
empresa em que a Eletrobrás e Telebrás serão sócias para ofertar banda
larga!!! Comento: "Ideia de jerico!"
(...)
01.
"O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou oficialmente nesta
quinta-feira, 30, o fechamento do acordo com as operadoras de telefonia para
oferta de banda larga de 1 megabit por segundo a R$ 35 no Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL)."
Como a Eletrobrás e a Petrobrás possuem fibras que acompanham suas linhas de
transmissão e gasodutos - e têm know-how para construir e administrar
tais fibras e novos backbones, não se precisa mais da Telebrás, certo?
Errado!
Pasmem com estas notícias, transcritas mais abaixo!
"Bernardo anunciou ainda que a Eletrobrás poderá se associar à Telebrás para
ofertar banda larga em todo o País. Segundo Bernardo, as duas estatais
poderão constituir uma empresa para fazer oferta de banda larga no atacado."
"O Ministério das Comunicações trabalha na elaboração de um plano que
permitirá à Eletrobrás participar mais ativamente dos negócios que estão
sendo realizados pela Telebrás."
"Eu sugeri isso à presidente Dilma Rousseff e ela me autorizou a conversar
com a Eletrobrás..."O que se pode esperar desta nova insanidade governamental, verdadeira
ideia de jerico?
Voto em mais "cabide de empregos", mais "balcão de negócios" e mais
"bandalheira"!
Eu, cidadão e contribuinte, peço "Socorro!" e pergunto no estilo Ethevaldo:
Quem vai nos defender da Dilma, do Bernardo e da sua bela esposa Gleisi,
ministra da Casa Civil?
02.
Matérias transcritas mais abaixo:
Fonte: Estadão
[30/06/11]
Banda larga popular estará disponível em até 90 dias, diz Bernardo -
Karla Mendes
Fonte: Teletime
[30/06/11]
Governo anuncia linhas gerais da oferta de banda larga popular - por
Samuel Possebon
Fonte: Teletime
[30/06/11]
Ministério articula criação de uma empresa conjunta entre Telebrás e
Eletrobras - por Helton Posseti
Fonte: Estadão
[30/06/11]
União de Telebrás e Eletrobras no PNBL foi bem recebida por Dilma - por
Karla Mendes
Fonte: Tele.Síntese
[30/06/11]
Bernardo negocia parceria entre Eletrobras e Telebrás - por Lúcia
Berbert
Ler
mais
29/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (385) - Notícia: "Câmara vai discutir denúncia de
sobrepreço em pregão da Telebrás" + Comentário: "Bandalheira"
(...)
Comento:
Consulto o Dicionário Houaiss e anoto:
Bandalheira - ato, dito ou procedimento de bandalho;
ausência de dignidade; bandalha, bandalhice, transgressão moral ou sexual;
devassidão, depravamento, negócio ilícito; ladroeira, roubalheira, arranjo.
Já passou da hora de fincar uma definitiva estaca de madeira no vampiro
insepulto da Telebrás.
Alguns amigos e conhecidos, empedernidos petistas, já reconhecem que será
impossível evitar o desvirtuamento das atividades da estatal renascida.
O estado geral do país, em relação à obras e verbas governamentais é de
"bandalheira", adequado e corajoso termo utilizado em
Editorial recente do Estadão para as licitações da Copa.
03.
Ilegalmente ressuscitada por decreto, a Telebrás continua extinta pela Lei
9472 de 1997 e só pode ser reativada por outra Lei.
O decreto do PNBL e a modificação do estatuto da Telebrás são simplesmente
ilegais e todos os atos e fatos consequentes são passíveis de serem
considerados nulos.
A mídia, o Congresso, o Judiciário, a Presidência, a Anatel, o Minicom e os
órgãos de defesa do consumidor "esqueceram" desse "detalhe tabu" e impera um
estrondoso silêncio obsequioso sobre essa ilegalidade.
Na mídia pautada e na blogosfera progre$$ista nada mudou: continua a "'noticiação"
e a repercussão dos factóides de sempre.
Divulgação das criticas? Somente alguns gatos pingados e entre eles, claro,
não se encontra o "Alerta do Google".
04.
E por falar em Copa, vejam este espantoso recorte de uma
matéria de ontem do Valor Econômico:
(...) A construção de aeroportos e estádios está longe
de ser a única preocupação do governo entre os projetos de infraestrutura
ligados à Copa do Mundo. As prioridades também passam diretamente pela pasta
das Comunicações, onde uma estratégia começou a ser desenhada para atender a
demanda por internet e transmissão de dados em tempo real. Por meio da
Telebrás, o governo vai instalar uma rede sofisticada de internet nas 12
cidades que sediarão os jogos de 2014, um projeto que, pelo orçamento
inicial, é estimado em cerca de R$ 200 milhões. O projeto é parte de um
conjunto de medidas desenhadas pelo governo para disseminar o acesso à
internet rápida pelo país.(...)
05.
O novo presidente estatal, "fabricado" pela Presidenta durante a "fritura"
de Rogério Santanna, descaradamente declarou que o objetivo da sua gestão
"será mais comercial visando retorno financeiro para a companhia".
Está mais que explicada esta
notícia que passou desapercebida no início do ano, sobre o aluguel de
mais um andar no prédio onde se instalou a Telebrás:
(...) Estatal alugou mais um andar do prédio onde já
funciona vai abrigar centro de gerenciamento da rede de banda larga
A Telebrás alugou mais um andar inteiro do prédio onde está instalada, no
Setor Comercial Sul, em Brasília. O novo espaço vai abrigar a diretoria
comercial da estatal, o centro integrado de gerenciamento da rede do Plano
Nacional de Banda Larga (PNBL) e o data center.
Segundo informações da assessoria, a estatal já está com 149 funcionários,
muitos desses vieram da Anatel, onde estavam cedidos. E a tendência é
aumentar ainda mais com a implantação efetiva do plano.
O aluguel do 4º andar da Torre B do Edifício Parque Cidade Corporate custará
o mesmo do que é pago pelo 3º andar: R$ 2,3 milhões por ano.(...)
06.
O novo presidente, o desconhecido Caio Bonilha, participou da criação do
PNBL como consultor, depois assumiu a direção comercial da Telebrás em
novembro de 2010 e agora chegou à presidência, numa espantosa e meteórica
carreira.
Por mais honesto e bem intencionado que seja, Caio Bonilha é mais uma das
pessoas que chegam ao alto escalão das decisões da República sem nenhum
compromisso com a sociedade brasileira. No caso, seu compromisso maior, por
suas palavras, é com os acionistas da Telebrás.
A Telebrás é uma aberração do mercado de capitais no Brasil.
A estatal não possui patrimônio e não produz absolutamente nada a não ser
dívidas trabalhistas e sucessivos escândalos impunes.
No entanto... pasmem com este trecho de
notícia:
(...) A redução do número de ações negociadas (na
Bovespa), sem ter havido uma queda correspondente no volume financeiro, tem
praticamente um só nome: Telebrás.
Até janeiro, as ações da empresa - não operacional - eram cotadas em lotes
de mil e havia mais de um trilhão delas circulando no mercado. Para reduzir
os custos e elevar a eficiência, o conselho e os acionistas aprovaram um
agrupamento dos papéis, numa proporção pouco usual no mercado de capitais.
Cada 10 mil ações foram transformadas em uma. No dia 21 de janeiro, último
pregão antes do agrupamento, as preferenciais da Telebrás fecharam cotadas a
R$ 1,57 por lote de mil ações.
Como tinham um preço tão baixo, os papéis da Telebrás figuravam entre os
chamados "micos" preferidos dos investidores individuais. "Ações de valor
baixo chamam atenção das pessoas físicas porque qualquer valorização, de
centavos, representa muito em termos porcentuais", diz o agente de
investimentos da corretora H. Commcor Waldir Kiel.
Durante o ano passado, do total de ações negociadas na bolsa, um total de
73% foi formado apenas pelos papéis preferenciais e ordinários da Telebrás,
segundo levantamento elaborado pela BM&FBovespa.
Apenas em maio de 2010 - mês em que o governo anunciou oficialmente o Plano
Nacional da Banda Larga (PNBL), do qual a Telebrás seria a operadora - as
ações da empresa representaram 90% do total de papéis girados no pregão.
(...)
O suspeito e polêmico "grupamento das ações" da empresa, em fevereiro,
exterminou os pequenos acionistas estatal, cujas ações foram vendidas à sua
revelia. Se foram vendidas, alguém comprou...
07.
Não tenho duvidas de que a Telebrás, sob pretexto de gerir o PNBL, foi
literalmente tomada de assalto por acionistas e especuladores que, não
contentes com os estratosféricos ganhos com as oscilações do preço das ações
da estatal, agora estão de "olho gordo" nos bilhões prometidos para a
implantação do PNBL.
O temor inicial era que a empresa se transformasse num enorme cabide de
empregos; adiciona-se agora um novo temor, a de que será um enorme balcão de
negócios.
E por falar em balcão, a mídia
noticiou um provável mas profético ato falho: Caio Bonilha assumiu a
presidência da Telebrás com uma missão do ministro Paulo Bernardo
(Comunicações): transformá-la em um balcão de aluguel de
infraestrutura para massificar a internet.
Resumo: tudo isso é uma vergonha!
Transcrevo mais abaixo estas matérias:
Fonte:
Convergência Digital
[29/06/11]
Câmara vai discutir denúncia de sobrepreço em pregão da Telebrás - por
Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: ClippingMP - Origem: Valor Econômico
[28/06/11]
Pacote reduzirá taxação na área de telecomunicações - por André Borges e
Cristiano Romero
Fonte: Tele.Síntese
[07/02/11] Telebrás
amplia suas instalações - por Lúcia Berbert
Fonte: Brasil Econômico
[08/06/11]
Telebrás faz giro de ações despencar na Bovespa - por Mariana Segala
Ler
mais
28/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (384) - Artigo de Flávia Lefèvre: "Termo de Compromisso
para garantir política pública?"
Leia na fonte: Blog de Flávia Lefèvre
Termo de Compromisso para garantir política pública? - por Flávia
Lefévre
(...) Alguns me perguntam o motivo pelo qual insisto tanto em ancorar minhas
falas na lei. Quando ouço esta pergunta perco o chão, pois não consigo
conceber, hoje, qualquer tipo de conduta institucional que não se paute pela
lei. É uma noção básica ... firmamos um novo contrato social em 1988 – a
nova Constituição Federal democrática – e isto foi motivo de festa cívica.
É claro que podemos discordar de muitas cláusulas deste contrato, mas
estamos obrigados a elas. As regras são essas; nem mesmo o desconhecimento
da existência de uma lei exime de responsabilidade quem a descumpriu – outro
princípio básico. Realmente acredito que, pelo menos hoje, é esta a melhor
forma de vivermos em sociedade.
Mas assistindo aos últimos passos do governo quanto ao setor de
telecomunicações fico ainda mais assustada. Explico: como se pode considerar
que a definição de uma política pública, cujo objetivo é garantir
desenvolvimento econômico e social possa estar apoiada em um termo de
compromisso firmado com a iniciativa privada, de forma tão desconectada das
leis e dos decretos editados pelo mesmo governo que vem promovendo essa
desconstrução? (...)
Outras transcrições:
Fonte: Teletime
[27/06/11]
Empresas e governo divergem sobre termo de compromisso - por Samuel
Possebon
Fonte: Estadão
[27/06/11]
Operadoras descumprem meta de internet, diz governo - por Sabrina Valle
Ler
mais
27/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (383) - Para entender o "Termo de Compromisso" entre
governo e teles: "banda larga de 1 Mbps a R$ 35"
(...)
O texto que se segue é uma montagem com recortes do noticiário, como
ambientação, para acompanhamento do tema. Vale conferir a íntegra das
matérias citadas, que estão transcritas mais abaixo.
No dia 22 de junho o Teletime noticiou que "o governo trabalha para
fechar o instrumento jurídico que garantirá as metas voluntárias de
atendimento banda larga por parte das concessionárias na próxima segunda,
27, quando a Anatel deve deliberar sobre o assunto por circuito deliberativo
e então os documentos poderão ser oficialmente conhecidos pelas empresas e
pela sociedade. Como o prazo é curto até a data limite do dia 30 para a
assinatura dos contratos de concessão, não haverá consulta pública." [Governo
espera fechar termos de compromisso na segunda, 27]
No dia 25 a mídia noticiou que "as
empresas de telefonia fixa e o governo federal fecharam um acordo para o
início efetivo do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Depois de meses de
disputa, as concessionárias finalmente aceitaram oferecer um serviço de
acesso rápido à internet por R$ 35 em todos os municípios, como queria a
presidente Dilma Rousseff.
Onde não for economicamente viável para as teles ofertar banda larga fixa
por R$ 35 o megabit por segundo, sem a obrigação de o consumidor adquirir
junto uma linha de telefone, os consumidores poderão contar com uma banda
larga móvel, pelo mesmo preço, segundo revelou ao Estado o ministro das
Comunicações, Paulo Bernardo." [Oi
finaliza acordo com governo para banda larga] [Empresas
e governo fecham acordo para PNBL]
Hoje, 27, o Teletime explica que "ao
contrário do clima manifestado pelas reportagens de diversos jornais no
final de semana, as concessionárias e o Ministério das Comunicações ainda
não fecharam todos os pontos referentes ao Plano Geral de Metas de
Universalização (PGMU) e às ofertas voluntárias para o Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL). Nesta terça, dia 28, Oi e Telefônica terão uma nova
rodada de conversas no Ministério das Comunicações para, mais uma vez,
tentar aparar arestas. Dessa vez, os problemas surgiram quando foram
conhecidos os termos finais do Termo de Compromisso que foi fechado pelo
governo na última sexta, 24." [Empresas
e governo divergem sobre termo de compromisso]
Ler
mais
27/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (382) - Ethevaldo Siqueira: "Bernardo está certo, mas…"
(...)
Um participante postou esta notícia:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[26/06/11]
Investimento em telefonia não segue expansão de clientes e panes crescem
- por Karla Mendes e Renato Cruz
O jornalista Ethevaldo Siqueira cita a
matéria neste "post" de hoje:
Fonte: Blogs Estadão - Ethevaldo Siqueira
[27/06/11]
"Bernardo está certo, mas…" - por Ethevaldo Siqueira
Vale conferir toda a matéria e faço estes "recortes", como aperitivo:
(...) De minha parte reitero minhas queixas, com todas
as letras. Não aceito nem justifico apagões de banda larga. Nem as baixas
velocidades que mal chegam a 10% daquilo que contratamos. Nem o mau
tratamento aos clientes que encontramos nos call centers brasileiros. Nem os
impostos absurdos que levam 43% do valor dos serviços prestados. Nem o
confisco anual de mais de R$ 3 bilhões de fundos setoriais de
telecomunicações pelo Tesouro Nacional. Tudo isso é retirado de nossas
contas e das tarifas telefônicas, com a maior cara de pau do governo – como
acontecia nos governos de FHC, de Lula e agora de Madame Rousseff. (...)
(...) Tinha muita esperança no trabalho de Paulo Bernardo, porque ele me
pareceu ser muito diferente de seu antecessor, Hélio Costa. Seu discurso nos
pareceu ser muito mais transparente. Mas sua ação não condiz com o discurso.
Decepciona-nos a todos quanto tolera (e até minimiza) o superfaturamento de
R$ 121 milhões na Telebrás, comprovado pelo Tribunal de Contas de União.
Disse-lhe, pessoalmente: ministro Paulo Bernardo, o senhor e o seu governo
se engrandeceriam perante a Nação se determinassem a anulação dos contratos
viciados e exigissem probidade absoluta nas novas licitações ou novos
leilões eletrônicos. Mas, até agora, não fui ouvido.(...)
Ler mais
26/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (381) - "Mandato e ironia" - por Flávia Lefèvre
Anoto no
Blog da Flávia Lefèvre o seguinte "post":
26/06/11
•
Mandato e ironia - por Flávia Lefèvre
Recorto dois trechos:
(...) Duas matérias publicadas pelo Portal Convergência Digital demonstram a
pouca importância que alguns políticos atribuem à opinião pública e, pior,
àqueles eleitores que os apoiaram para chegarem ao poder. Parecem
desconhecer o significado e abrangência da palavra mandato político, na
melhor das hipóteses.
Nas vésperas das eleições, o governo do PT editou decreto anunciando a
reativação da Telebrás como instrumento de política pública para garantir
utilidade pública à infraestrutura necessária para a universalização da
comunicação de dados e para a democratização dos serviços de
telecomunicações, que vêm sendo emperradas pela atitude desrespeitosa das
concessionárias e ANATEL, aliadas no esforço de retardar a concorrência e
evitar que as redes públicas estejam a serviço da sociedade brasileira.(...)
(...) A despeito da concentração ilegal da infraestrutura necessária para as
telecomunicações nas mãos das teles e do atraso na definição de políticas
públicas para o setor e apesar dos discursos eleitoreiros, no sentido de
instituir um Plano Nacional de Banda Larga – PNBL e de reativar a Telebrás
com o objetivo de fazer frente ao poder econômico desmedido das três
empresas que dominam os mercados hoje, somos agora estapeados com a notícia
de que a Telebrás poderá abrir sua composição acionária para grupos
econômicos privados. Explicou-se, agora, a demissão promovida de forma
desrespeitosa de Rogério Santanna da presidência da empresa; desrespeitosa
para ele e para a sociedade, já que ele sempre foi um defensor das medidas
capazes de trazer de volta ao Estado o papel de condutor das políticas de
telecomunicações e gerenciador das redes públicas! (...)
Matérias transcritas:
Fonte: Convergência Digital
[21/06/11]
Telebrás já admite novos sócios na estatal - Da redação
Fonte: Convergência Digital
[21/06/11]
Ministro ironiza 'Tuitaço' de internautas preocupados com os rumos do PNBL
- por Luís Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
r
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10/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (380) - Ethevaldo: "Nada a punir na Telebrás, diz ministro
Paulo Bernardo" + Revista Veja: "O raio X da corrupção" (As tabelas do
governo já são superfaturadas!)
(...)
01.
"O Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceu o
superfaturamento de R$ 43 milhões (em lugar de R$ 121 milhões, efetivamente
comprovados pela Secob-3, órgão interno do tribunal) no pregão 002/2010 da
Telebrás.
Mesmo assim, o TCU não anulou a licitação.
Determinou que os preços fossem reduzidos, renegociados.
Foi algo como perdoar o ladrão, obrigando-o simplesmente a devolver a
carteira que furtou."(...)
"O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse-me em entrevista
telefônica que “não há nenhum crime ou fraude a ser punida” e que a demissão
do presidente da estatal, Rogério Santanna, nada teve a ver com a licitação
irregular."
Os dois trechos acima são da lavra do jornalista Ethevaldo Siqueira, o
primeiro recortado da sua
coluna de domingo (5 jun) no Estadão e o segundo de um
"post" do seu blog (7 jun), este transcrito mais abaixo:
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira
[07/06/11]
Nada a punir na Telebrás, diz ministro Paulo Bernardo - por Ethevaldo
Siqueira
Na minha opinião, estão aí registrados três escândalos:
- o superfaturamento do pregão,
- a leniência do TCU e
- a "absolvição sacramental" concedida por Paulo Bernardo, titular do
ministério das Comunicações, ao qual está vinculada a estatal Telebrás.
Resumo: uma vergonha!
02.
No próximo "post" vou transcrever a nova representação ao TCU feita pela
empresa Seteh Engenharia, que denunciou o superfaturamento comprovado
pelo Tribunal.
O "post" do BLOCO Tecnologia sobre o assunto está aqui:
10/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (379) - A Seteh Engenharia, que denunciou o
superfaturamento no pregão da Telebrás (confirmado pelo TCU), faz nova
representação ao Tribunal
03.
"Desde 2003 a Lei de Diretrizes Orçamentárias passou a exigir que os órgãos
públicos, antes de fazer qualquer pagamento, observem as tabelas oficiais de
referência de preços. Essas tabelas, formuladas em conjunto por diversos
órgãos do governo, contêm os valores médios dos principais materiais de
construção e insumos usados em obras de engenharia civil. A primeira delas
chama-se Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção
Civil (Sinapi). A segunda, Sistema de Custos Rodoviários (Sicro). Há oito
anos, seu uso é obrigatório. Muito bem. Para órgãos de controle, como o
Tribunal de Contas da União, um preço só é classificado como "superfaturado"
se estiver acima dos valores constantes do Sinapi e do Sicro. Tudo o que
estiver dentro do limite das tabelas é considerado legal.
O que a PF descobriu, e que causa espanto, é que as duas tabelas oficiais já
trazem preços muito superiores aos praticados pelo mercado. Uma rápida
pesquisa realizada pelos peritos policiais no comércio revelou que os preços
dos produtos mais usados em obras de engenharia estão, em média, 20% mais
altos do que deveriam."
O trecho acima, entre aspas, é um recorte de uma matéria da Revista
Veja da semana passada, transcrita mais abaixo:
Fonte: Arquivo de artigos - Origem: Veja
[06/06/11]
O raio X da corrupção - por Fernando Mello
Esta reportagem é um complemento ideal para quem procura entender o universo
das licitações e pregões realizados pelo governo e entidades vinculadas...
Lembro que o SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da
Construção Civil, citado na reportagem, é nosso conhecido das leituras que
temos feito dos processos e julgamentos do TCU sobre o pregão da Telebrás.
10/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (379) - A Seteh Engenharia, que denunciou o
superfaturamento no pregão da Telebrás (confirmado pelo TCU), faz nova
representação ao Tribunal
Na sua coluna dominical no Estadão, de 5 de junho, Ethevaldo Siqueira
repercutiu a escandalosa decisão do TCU que comprovou superfaturamento num
dos pregões da Telebrás e não determinou nenhuma punição:
Corrupção impune na Telebrás
Atônito, Ethevaldo citou: "Nossa esperança, agora, está nas mãos do
Ministério Público, que se dispõe a recorrer da decisão, da mesma forma
que a Seteh Engenharia, empresa que denunciou ao TCU o superfaturamento
ocorrido na Telebrás."
A nova representação da Seteh Engenharia,
datada de 7 de junho, está transcrita mais abaixo.
Agradeço a gentileza do leitor que me enviou a cópia do documento.
Destaco o trecho inicial como motivação para a leitura da íntegra da
representação:
1.
O Col. Plenário resolveu julgar parcialmente procedente a Representação,
para, em síntese, determinar que a TELEBRAS renegocie os valores já
contratados e também os adjudicados na Ata de Registro de Preços, a fim de
adequá-los aos valores de mercado, sob pena de anulação e de instauração de
tomadas de contas especial. A Estatal poderá, em todo caso, promover novas
licitações, "depois de realizar ampla pesquisa de mercado bem como de
rever e corrigir as falhas encontradas no edital anterior", "adotando
como referência os prazos previstos na Lei de Licitações (30 dias)" e
reavaliando "sua estratégia, no âmbito do Programa Nacional de Banda
larga, de não licitar em lotes distintos as obras e os equipamentos".
2.
O resultado do processo ("parcialmente procedente") é, data
maxima venia, bastante comedido, o que se explica pelo fato de que o Eg.
Tribunal considerou apenas uma parte do que foi suscitado e
comprovado ao longo do curso processual.
3.
O v. Acórdão cuidou apenas de uma questão abordada no processo, qual seja:
do sobrepreço e, mesmo assim, de forma parcial. Não enfrentou
explicitamente os fundamentos jurídicos que justifica a nulidade
de todo o processo licitatório; ponto fundamental para que o Eg. Tribunal
delibere, de modo amplamente consciente, sobre os exatos
contornos sobre a qual se funda a indignação da Representante e das
demais empresas (empreiteiras e fornecedores de equipamentos) do mercado
brasileiro de telecomunicações.
4.
É justamente a relevância do plano governamental que motivou a Representante
a suportar os desgastes e as agruras do processo. Para além da notória
vertente social - posto franquear comunicação a preços acessíveis nas
regiões mais remotas do País, difundindo conhecimento e promovendo cidadania
- o PNBL é capaz de oferecer a oportunidade para o desenvolvimento
das empresas sediadas em todo o território nacional, desde que, é claro, a
entidade promotora (TELEBRÁS) se digne a realizar certames transparentes,
garantindo efetiva disputa entre os concorrentes.
5.
A SETEH é a mais fiel e ardorosa defensora do PNBL! Não fosse sua
participação, o mercado padeceria nas mãos de poucos, que concentrariam
enormes somas de recursos indevidos (enriquecimento ilícito) oriundos
do Tesouro Nacional, cuja sangria foi logo estancada mercê da decisão
cautelar proferida por esse Em. Relator !
6.
Enfim, a Representante não é contra o programa de banda larga, mas contra a
bandalheira! O PNBL virou um ridículo espetáculo onde se encena a
participação de atores carentes de vocação para tratar com o interesse
público!
7.
O Exmo. Sr. Procurador-Geral, Dr. Lucas Furtado, explanou, com habitual
brilhantismo, as razões pelas quais o Ministério Público está convicto
acerca da materialização jurídica de situações que determinam a nulidade
do processo licitatório. Sensível à gravidade dos fatos, expressou sua
perplexidade pelo resultado do processo, sobretudo porque conhece, como
poucos, a secular postura - sempre contundente - dos Ministros que
enobrecem esse Eg. TCU e, particularmente, desse Em. Relator.
8.
Os fins não justificam os meios. A importância do programa de banda larga
não pode ofuscar o respeito à ordem jurídica estabelecida, posto constituir
apanágio do Estado Democrático de Direito. A lei é o freio aos desmandos do
Estado.
9.
A nulidade do certame é flagrante. As ilicitudes não se resumem aos
sobrepreços, mas contaminam o processo licitatório desde a sua
fase interna. É preciso reagir e corrigir, a bem do
próprio PNBL!
Ler
mais
09/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (378) - Artigo defende a Telebrás e, por ironia, fornece
argumentos contra a reativação: "A Telebrás e o sigilo empresarial"
(...)
A Telebrás ressuscitada é uma excrescência (*), uma inutilidade, um
sorvedouro de dinheiro público, uma aberração no mercado de capitais.
Se você não é especulador de ações, se não precisa dependurar-se num cabide
de emprego, se não pertence à uma empresa interessada em prestar serviços
superfaturados ao governo, se não alienou sua consciência ao partido
dominante, então terá dificuldades para justificar a reativação da Telebrás.
Nesta situação, uma defesa intempestiva da atual Telebrás e de sua
participação no PNBL, poderá vir eivada de argumentos que sirvam para expor
justamente o contrário, ou seja, o absurdo da sua existência. Este é o tema
da "manchete" acima que será tratado no item 03 deste texto.
Para chegar lá optei por trazer à tona o assunto do "grupamento de ações da
Telebrás" que pode ter beneficiado acionistas privilegiados em detrimento de
uma enorme massa de pequenos detentores de ações, "herdeiros" da
privatização das teles estaduais.
01.
Num "post"
de 2010 em seu blog
Insight -
Laboratório de Idéias, Leonardo
Araujo definiu-se como "analista de informações,
acionista da Telebrás e dono deste blog". :-)
Leonardo já participou de nossos fóruns e suas ótimas mensagens e análises
podem ser lidas no comunitário
BLOCO Tecnologia,
nos primeiros meses de 2010.
Acompanho assiduamente seu Blog, que registra quase tudo que a mídia publica
sobre a Telebrás, desde que não sejam críticas muito contundentes, como as
minhas e a do jornalista Ethevaldo Siqueira. :-))
Mantenho com Leonardo, que conheci virtualmente nessa ocasião, um eventual e
cordial relacionamento de pessoas que se respeitam apesar de estarem,
eventualmente, em lados opostos em uma batalha. :-)
Como visitante rotineiro do blog Insight, tenho a sensação que
Leonardo seja um grande investidor e, nessa situação, tenha algum
tipo de influência na administração da Telebrás.
Já tive oportunidade de opinar, em "posts" anteriores, que o Blog Insight
está sempre muito bem informado e tem até mesmo funcionado como um "diário
oficial oficioso" da Telebrás, publicando "fatos relevantes" e divulgando
atos e atas da estatal.
Para dar suporte à citada sensação, recorto do "post"
referido (o grifo é meu):
(...) O representante dos preferencialistas no
Conselho de Administração (CA) não deixa nada a desejar, pelo contrário.
Trabalha e muito pela empresa, dentro da esfera daquilo que lhe é afeto. De
seu trabalho competente e capacidade de articulação ao apresentar - e
defender com veemência - nossa sugestão para o grupamento, foi que
impedimos o Bradesco de emplacar o fator de 25000:1. Só não podemos
esperar que faça milagres, que se torne um
insider ou que lute pelos interesses de alguns, pois sua função como
administrador é lutar pelos interesses maiores da empresa e do grande grupo
de acionistas (...)
Faço estas observações iniciais para caracterizar a importância das
análises e opiniões de Leonardo Araujo sobre os destinos da Telebrás.
02.
O "recorte" do item acima trata do estranho e polêmico "grupamento de
ações".
Em 03 de dezembro de 2010 o conselho de acionistas da Telebrás
aprovou a proposta de agrupamento das mais de 1 trilhão de ações da
companhia. O grupamento aprovado foi na proporção de 10 mil ações para 1
ação da respectiva espécie, resultando em 109,6 milhões de ações, sendo 88,6
milhões de ações ordinárias e 21 milhões de ações preferenciais.
Tenho a impressão (e não estou sozinho) que uma enorme legião de
acionistas foi lesada.
E explico o motivo desta impressão com base no próprio Blog Insight.
No "post/mensagem"
Target price para a nova Telebrás – uma análise prospectiva de
03/01/2010, Leonardo projetava, no caso de uma bem sucedida reativação da
Telebrás, um eventual preço de até 15 reais por ação. Note-se que na época
havia mais de um trilhão de ações da Telebrás no mercado!
Aqui está o recorte correspondente:
(...) Nessa linha de raciocínio, falar-se em 5, 10 ou
15 reais para este piso inicial de preços não é irreal, especialmente em um
mercado (nacional e estrangeiro) ávido por empresas novas e promissoras.
Independente de qual seja, é licito supor que será sobre esse valor que
poderá acontecer a verdadeira explosão – o big bang – nas cotações,
levando-as, com o decorrer do tempo, a patamares que só o mercado poderá
determinar.(...)
Pelo que entendi do noticiário, quando ocorreu o tal grupamento, as
frações resultantes foram leiloadas à revelia dos acionistas e o dinheiro
resultante foi depositado na conta do interessado, quando identificado, ou
ficou à disposição de quem o procurasse, na própria Telebrás. Consta que o
todo o processo já está concluído.
Nesta longa fase de "vida latente" (12 anos!) da Telebrás só quem "mexe" com
as ações da estatal são os especuladores, faturando "uma barbaridade" com os
factóides produzidos pelo governo e pela própria empresa.
No momento em que a estatal é (ilegalmente) reativada e a perspectiva de
valorização real de suas ações torna-se provável, o tal "grupamento"
extermina os pequenos acionistas que poderiam se beneficiar, finalmente e
honestamente, com o sucesso da empresa.
Se as frações de ações resultantes do grupamento foram vendidas, os
especuladores privilegiados as compraram, claro!
Não entendo nada de mercado de capitais mas se este raciocínio estiver
correto, o "grupamento" é um enorme assalto e um gigantesco escândalo.
Se todos que suspeitamos dessa manobra estivermos errados, o governo e a
Telebrás têm obrigação de vir a público para dar suas explicações,
didaticamente, com todos os números envolvidos. Transparência, por favor!
Sobre este assunto há um "post" de 2010 no BLOCO Tecnologia:
29/12/10
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (320) - O polêmico "grupamento" das ações
Em fevereiro de 2011 o "Convergência" publicou esta matéria:
PSOL investiga grupamento de ações da Telebrás (transcrição mais abaixo)
Nessa notícia há
este link para um vídeo em que a senadora Marinor Brito explica a
situação, com muita clareza e propriedade. Vale conferir. E se indignar!
Ainda sobre os acionistas, antes do "grupamento", Leonardo Araujo, owner
do já citado Blog Insight, registrava uma visão macro do universo dos
detentores de ações da Telebrás:
(...) Grosso modo, é possível classificar os atuais
investidores em Telebrás nos seguintes grupos:
1. Ex-funcionários da estatal que receberam ou adquiriram ações nos "áureos
tempos" e que com elas permanecem na expectativa de sua reativação;
2. Fundos de investimento agressivos e com perfil de altíssimo risco (como o
da Verax, ligado ao Banco Cruzeiro do Sul, que em Dez 08 já detinha 10% das
ON);
3. Pequenos e médios investidores que foram se posicionando entre 2007 e
2009;
4. Pequenos e médios investidores (incluindo insiders) que assumiram
posições recentemente, logo após a ação romper o topo anterior de R$ 0,98;
5. Pequenos, médios e grandes investidores que, juntamente com diversos
clubes de investimento, compraram já acima de R$ 2,xx
Mas por que estou focando agora os acionistas da Telebrás?
O título e o primeiro trecho de uma matéria de hoje do Valor Econômico -
Acionistas ganham atenção da Telebrás - respondem cabalmente minha
preocupação:
(...) Há pouco mais de uma semana no cargo, o novo presidente da
Telebrás, Caio Bonilha, já está mostrando o posicionamento que a companhia
terá daqui para frente. "Somos uma empresa de capital aberto, temos que
gerar valor para os acionistas", disse o executivo em entrevista ao
Valor.(...)
Mesmo que alguém queira argumentar que este recorte foi retirado do
contexto, esta declaração demonstra todas as absurdas contradições que
envolvem a "Telebrás no PNBL".
03.
Mas voltemos ao Blog "Insight - Laboratório de Idéias", do
Leonardo Araujo para comentar o "post" do dia 6 de
junho, A
Telebrás e o sigilo empresarial (transcrito mais
abaixo).
Respeito as ideias de Leonardo Araujo mas não concordo.
Tenho defendido, com veemência, a necessidade de uma radiografia, série e
honesta, das entranhas da Telebrás, antes e depois da ilegal reativação.
E faço isso na condição de um simples cidadão, contribuinte, que paga seus
impostos com assiduidade e pontualidade.
Dilma, Bernardo, Alvarez e agora Caio Bonilha, antigo diretor comercial e
atual presidente, devem esta radiografia à sociedade.
E permito-me acrescentar nesta relação meu amigo virtual Leonardo Araujo...
:-)
A Telebrás, hoje, não possui um único centavo que não tenha vindo dos cofres
públicos. E segundo Bernardo, muitos bilhões estão a caminho!
Assim, mesmo sendo uma sociedade anônima aberta, de economia mista, é
indefensável a tese de que deve se fechar, por motivo de sigilo empresarial,
e não dar satisfações a ninguém do que ocorre no seu interior,
principalmente quando é vinculada, por lei, ao Ministério das Comunicações.
E utilizo as próprias palavras usados no "post" do blog "Insight":
(...) Nesse ponto, sempre é relevante lembrar que o maior acionista da
empresa é o Estado brasileiro, com cerca de 73% do total das ações.(...)
O Governo e a Telebrás têm obrigação, sim, de fazer uma gestão transparente
e de dar completas satisfações à sociedade.
04.
O grande investidor proprietário do Blog Insight, com provável influência
nos destinos da empresa, na exaltação da argumentação, expõe toda a
distorção da reativação da estatal supostamente feita apenas para
implementar o PNBL:
(...) Ao passar, então, para a fase comercial, a
Telecomunicações Brasileiras S.A. não pode mais ser encarada apenas como uma
espécie de órgão prestador de serviços públicos, com todo o dever de
transparência que tais entidades têm para com o contribuinte. A estatal
transforma-se agora, de fato e de direito, em uma empresa que, além do macro
caráter social de possibilitar a inclusão digital dos brasileiros, visa
obter resultados financeiros substanciais que facilitem a consecução de seus
objetivos e gerem valor para seus acionistas. (...)
Esta incrível argumentação nivela a Telebrás com as demais teles, tão
criticadas por visarem lucros e não atuarem como "uma espécie de órgão
prestador de serviços públicos".
Este tipo de visão indica que continua em vigor na administração da Telebrás
a mesma ideia mestra que impediu que a empresa tivesse suas atividades
encerradas nas gestões nos últimos 12 anos: a sobrevida serviu e serve aos
interesses de seus administradores, muito bem pagos, e à um grupo
privilegiado de acionistas e especuladores.
Por mais que Leonardo Araujo esteja eivado de boas intenções em defesa da
Telebrás, na condição de grande acionista, citar com tanta ênfase "sigilo
comercial" neste momento em que o TCU comprova o superfaturamento de um dos
pregões, é prestar um desserviço à sociedade que, atônita, ainda não
entendeu a leniência do Tribunal com este escândalo de sobrepreço que, na
minha opinião, lança também suspeição sobre os demais pregões.
O governo Dilma, que chegou ao poder com uma proposta de seriedade,
austeridade e competência, tem obrigação de determinar o encerramento das
atividades da Telebrás e de buscar uma alternativa ao PNBL inicial, que não
seja lesiva aos cofres públicos e à sociedade brasileira.
05.
O escândalo do superfaturamento e da brandura do TCU com os infratores não
se encerra com a saída de Rogério Santanna nem o exime de eventual punição
pelo incidente.
O sr. Caio Bonilha também tem tanta - ou mais - responsabilidade neste
episódio, pois era o diretor comercial da empresa. E não é um novato na
estatal e no tema, que não possa ser responsabilizado por
desconhecimento.
Vejam este recorte de uma
matéria de novembro de 2010 do Tele.Síntese:
(...) Os acionistas também homologaram a indicação de
membros do Conselho de Administração, nomeados pelo Conselho de
Administração "ad referendum" em outubro. O engenheiro em telecomunicações
Caio Bonilha foi indicado para assumir a diretoria Comercial da Telebrás. A
função do novo diretor será concretizar a venda de capacidade da rede de
fibras ópticas da estatal para viabilizar a disseminação de conexões à
internet em banda larga a preços mais baixos dos praticados atualmente no
mercado. Bonilha acompanhou de perto a elaboração do Programa Nacional de
Banda Larga (PNBL), como consultor contratado pelo governo. (...)
Radiografar as entranhas da Telebrás é preciso, para trazer à publico
fatos aparentemente normais mas que não se justificam em face da contenção
de gastos que deve nortear todos os governos. Isto deveria ser de interesse
de todos verdadeiros os acionistas!
06.
A Telebrás, mesmo sem produzir nada, e correndo o risco de ser desautorizada
a funcionar pelo STF, já tem uma superestrutura de diretores e afins.
Vejam a relação completa - e pasmem! - no final desta página ou confiram no
"Quem é quem"
no site da estatal.
E agora relembrem esta matéria do Tele.Síntese:
Telebrás prevê pagar R$ 2,2 milhões a seus administradores em 2011
(transcrição mais abaixo).
Uma atuação voltada apenas para a construção e gerenciamento de
backbones não precisa desta incrível superestrutura!
Um órgão interno do Minicom pode perfeitamente administrar estas ações!
O Brasil precisa de atitudes sérias, honestas, competentes, que levem a
banda larga à todo o território nacional.
Mas para construir ou implementar os backbones necessários, não precisa de
uma estatal como a Telebrás.
O PNBL inicial precisa ser totalmente reformulado!
Repito: na minha opinião a Telebrás é uma excrescência!
O governo tem obrigação de encerrar suas atividades.
08.
Em tempo:
A mídia, com a exceção de sempre de Ethevaldo Siqueira, continua em silêncio
obsequioso em relação ao escândalo do superfaruramento do pregão da
Telebrás.
No próximo "post" vou transcrever:
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira
[07/06/11]
Nada a punir na Telebrás, diz ministro Paulo Bernardo - por Ethevaldo
Siqueira
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal
WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e
Cidadania
(*) Do Houaiss
Excrescência:
1. ponto que se eleva acima da superfície; saliência, proeminência (no corpo
de um vegetal, em um terreno etc.)
2 fig. demasia, excesso, superfluidade; coisa que desequilibra a harmonia de
um todo <os acréscimos sugeridos para a obra são uma e.>
3 aquilo que cresce a mais
4 pat tumor sobre a superfície de um órgão qualquer
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09/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (377) - Você já foi ao Bradesco, Itaú e BB para conferir se
possui ações da Telebrás e de outras empresas de telefonia?
(...)
01.
Estou preparando um "post" em que vou citar novamente o "grupamento de
ações da Telebrás": tá no forno. :-)
Para colher subsídios, ontem, finalmente, fui ao Bradesco para conferir se
era possuidor de ações da Telebrás ou se tinha alguns trocados para receber
após o
polêmico "grupamento" das ações.
Levei RG, CPF e comprovante de endereço, conforme orientação da mídia.
Sem muita demora (devido aos cabelos brancos...) :-), recebi um "Extrato
de Posição de Ativos", que não entendi e o gerente também não: não havia
referência à Telebrás, que era a minha curiosidade. :-))
De qualquer modo, a conclusão é que não sou acionista da Telebrás mas, sob
custódia do Bradesco, possuo minguadíssimas ações da Vivo, Telesp,
Tim e Brasil Telecom (herança das estatais privatizadas). Para quem se
interessar, postei uma cópia parcial do meu "Extrato"
neste link.
Pedi ajuda à um amigo virtual que me passou algumas informações. Obrigado!
Para consultar a posição acionária nas empresas, é necessário ir a uma
agência do banco correspondente com a documentação já citada:
- Banco do Brasil --> Tele Norte Leste (Oi) e Contax
- Itaú --> Embratel
- Bradesco --> Vivo, Telesp, Tim, Brasil Telecom e Telebrás
Este artigo, transcrito mais abaixo, de onde recortei os dados acima, dá
mais informações:
Fonte: Brasil Econômico
[14/01/11]
Saiba mais sobre as ações das teles pós privatização - por Felipe Peroni
e Micheli Rueda
02.
Sobre o "grupamento de ações", lembro estes documentos oficiais já
veiculados em nossos "posts":
Fonte: Blog Insight - Laboratório de Ideias
[03/12/10]
Ata da 91ª Assembleia Geral Extraordinária da Telebrás
Fonte: Blog Insight - Laboratório de Ideias
[07/12/10]
Telebrás publica no D.O.U. "Aviso aos Acionistas" sobre grupamento de ações
03.
Em fevereiro de 2011 o "Convergência" publicou esta matéria:
PSOL investiga grupamento de ações da Telebrás.
Nessa notícia há
este link para um vídeo em que a senadora Marinor Brito explica a
situação, com muita clareza e propriedade. Vale conferir, também
suspeitar e se indignar!
Na mesma matéria há um
link onde o ex-presidente da estatal dá suas explicações e cita que
houve "ampla divulgação"... Inté parece, diria o mineirinho... :-)
Como disse, pretendo voltar ao tema num próximo "post".
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08/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (376) - Os PTTs (Pontos de Troca de Tráfego) e o PNBL
(...)
Leio esta matéria e transcrevo mais abaixo:
Fonte: Tele.Síntese
[07/06/11]
PTTs locais democratizam troca de tráfego - por Lia Ribeiro02.
Na mesma página, o leitor Carlos Ribeiro do Tele.Síntese repercutiu:
"Se tem um tema que é importante para compreender
os problemas da Internet brasileira - incluindo preço elevado e performance
baixa - entender os PTTs é fundamental!
Como participante ativo do projeto (a Telbrax opera um dos PIX em BH),
acreditamos fortemente no potencial dos PTTs para reduzir o custo de banda,
aumentar a performance e melhorar a qualidade da rede Internet no Brasil. O
modelo "certo" da Internet é esse: conexões ricas e locais entre as redes.
No mundo inteiro há grandes PTTs e acordos de "peering" entre os grandes
backbones, que garantem custo baixo e performance elevada. Enquanto isso o
Brasil ainda sofre com um modelo de backbone altamente centralizado, com
poucas interconexões entre as operadoras. Às vezes a sua conversa com um
vizinho tem que ir até Miami, o que gera custo desnecessário. Explicar isso
para os usuários é um exercício interessante, porque ninguém acredita que
gente de peso - incluindo grandes operadoras - ainda cai nessa armadilha.
Felizmente o cenário está mudando!"
03.
Liga-se um bit neurônico, apesar da ferrugem, e busco em minha caixa postal
referências sobre o tema. :-)
Transcrevo também uma mensagem preciosa, por tratar-se de experiência
pessoal - sem identificar o remetente -, que cita PTT, aluguel de fibras da
Eletrontet, etc... :-)
04.
Por falar em preciosidade, resgato também um "post" de 2010 que divulga um
artigo do nosso participante Julião Braga, uma "aula" sobre infraestrutura
da internet, com um "mapinha" dos PTT no Brasil. Vale conferir!
17/03/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (224) - "Reflexões brasileiras: Plano Nacional de
Banda Larga" - por Julião Braga (transcrição mais abaixo)
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05/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (375) - Ethevaldo Siqueira: "Corrupção impune na Telebrás"
(...)
01.
Transcrevo mais abaixo a coluna de domingo (hoje, 5 de junho de 2011) de
Ethevaldo Siqueira, no Estadão:
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira
[04/06/11]
Corrupção impune na Telebrás - por Ethevaldo Siqueira
02.
Que bom que o Ethevaldo e o Estadão repercutem o assunto, pois a mídia dita
especializada não deu a devida atenção ao tema, um belo de um escândalo!
O TCU ficou muito mal nesta "fita" mas pelo menos investigou e chegou à
conclusão do superfaturamento.
Outros órgãos ainda não chegaram à um bom termo em seus processos, pelo
menos "não me informaram"... :-)
"Além de TCU, o caso está sendo investigado pelo Ministério Público,
Controladoria Geral da União (GCU) e pela Polícia Federal"
(recorte de uma matéria de janeiro de 2011 transcrita
mais abaixo).
Para quem só lê o Portal Teletime, por exemplo, a sessão e o acórdão do
TCU de 25 de maio passado sobre o superfaturamento não aconteceram.
Por que será que a mídia dita especializada, de um modo geral, não critica -
nem mesmo construtivamente - o PNBL e a Telebrás e só faz repassar as
famosas pautas? Simpatia pelas autoridades? "Progressismo"?
Sim, pois há muito o que criticar!
Recorto da matéria do Ethevaldo:
(...) Aliás, a própria história da “nova” Telebrás tem
sido uma sucessão de ilegalidades, de ousadia, de arbítrio e aparelhamento
de uma estatal cujo passado não merecia tanta vergonha. Reativada sem o
menor respeito à legalidade, por meio de decreto, alterando suas funções
básicas – que, no modelo estatal, como empresa holding das telecomunicações,
nunca havia sido operadora. É claro que o governo, por suas diretrizes
ideológicas, poderia tomar a iniciativa de sua recriação, mas deveria enviar
projeto de lei específico ao Congresso Nacional.
Reativada em 2010, num ano eleitoral, à revelia do Ministério das
Comunicações, pasta à qual está subordinada por lei, sob toda a pressão de
Rogério Santanna e seus amigos, que tinha interesse direto no cargo de
presidente da estatal, a Telebrás acumula uma montanha de absurdos e
ilegalidades. Em assembleia geral extraordinária, modificou seus estatutos
para permitir, entre outras coisas, a criação de subsidiárias.(...)
03.
Não sei se sociedade tem o direito de cobrar dos órgãos da mídia o quanto
recebem de seus anunciantes e também dos governos pelas propagandas
institucionais, mas seria muito interessante ter acesso a essas informações,
para avaliarmos o grau de independência dos veículos em relação aos seus
patrocinadores. O tema é tabu.
O mesmo é válido para a blogosfera.
Mas os auto-intitulados "blogueiros progressistas", por exemplo, não se
acanham de reivindicar verbas oficiais.
Na
Carta dos Blogueiros Progressistas, de agosto de 2010, encontramos
referência ao PNBL e também à reivindicação por verbas governamentais:
(...)
I – Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do
governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do
povo brasileiro extemporaneamente alijada de um meio de comunicação de
massas como a internet no limiar da segunda década do século XXI, o que é
inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à
comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos nessa
área já são acessíveis a qualquer cidadão de qualquer classe social nos
países em estágio civilizatório mais avançado.
Apesar do apoio ao PNBL, os Blogueiros Progressistas declaram que, mesmo
entendendo a iniciativa governamental como positiva, julgam que precisa de
aprimoramento, pois da forma como está ainda oferece pouco para que a
internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. A velocidade
de processamento a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos
exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada ou não
realizará aquilo a que se propõe.(...)
(...)
4 – Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a
veiculação de publicidade privada e oficial remuneradas nos blogs, bem como
outras formas de financiamento que efetivamente viabilizem essa forma de
comunicação representada pela Blogosfera Progressista, de maneira que
possa ser produzida por qualquer cidadão que disponha de competência para
explorar seu potencial econômico e comercial, exatamente como fazem os meios
de comunicação de massas tradicionais com amplo apoio do Estado por meio de
fartas verbas públicas que, com freqüência, são repassadas sob critérios
meramente políticos e que ignoram a orientação constitucional que determina
pluralidade na comunicação do país.(...)
(Íntegra mais abaixo)
O tema é polêmico e fica a sugestão para a famosa "meditação"...
04.
Conforme prometido anteriormente, segue-se a "ladainha":
Minha convicção continua a mesma sobre o "PNBL com Telebrás": para
construção de backbones nacionais não há necessidade de uma empresa estatal
reativada ilegalmente, com um passivo de 1.189 ações cíveis e trabalhistas
(dados de fevereiro), com mais de 2 milhões de acionistas e mais de 1
trilhão de ações na bolsa (antes do suspeito e polêmico "agrupamento" que
reduziu o número para 109,6 milhões de ações), sub judice no STF
sobre sua reativação e com comprovação pelo TCU de superfaturamento pelo
menos em um dos pregões.
Creio que um órgão interno do ministério das Comunicações poderia
perfeitamente gerenciar a implantação e manutenção dos backbones.
O projeto de universalização da banda larga precisa ser reformulado e não
faz o menor sentido criar uma nova estatal visando lucro neste processo.
A "nova" Telebrás é apenas uma "agente de terceirização", intermediária,
inútil, perfeitamente descartável!
Ler
mais
04/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (374) - O novo presidente começa com o pé esquerdo: "Meta é
vender" + Furnas recupera suas fibras
01.
Quem acompanhou o noticiário recente sobre a troca de comando na Telebrás,
notou que, nos bastidores, já se sabia há um bom tempo da futura queda de
Santanna.
E nos "bastidores", neste caso, além dos gabinetes do Planalto, estou
incluindo as redações da mídia dita especializada, que preferiu continuar
divulgando os factóides com origem na estatal. Lamentável!
Um dos nosso participantes me cobrou uma comemoração da saída de Rogério
Santanna. :-)
Infelizmente, na minha opinião, não há muito que se festejar, pois a
Telebrás continua a mesma. Ou pior.
O novo presidente, Caio Bonilha, até então diretor comercial da estatal,
começou com o "pé esquerdo": "a meta principal é faturar"!
Recorto de uma notícia:
(...) A primeira ação de Bonilha será mudar o foco da
Telebrás do perfil técnico de engenharia para o comercial. A diretoria
comercial deve aumentar. "Estamos saindo de uma fase pré-operacional para
uma fase operacional; pressupõe uma mudança de foco para a área comercial."
Dentro do novo foco comercial, o presidente fala em aproveitar todas as
oportunidades de mercado e de incremento na receita. "O objetivo é vender
bastante", diz. (...)
Citei o "pé esquerdo" para fustigar o Blog
Insight, do
qual sou leitor assíduo, cujo "owner", grande investidor, feliz da vida,
citou que Bonilha, ao focar na área comercial e seus acionistas, "parece ter
entrado com um belo "pé direito" na presidência da empresa." :-)
Comentário de Leonardo Araujo do "Insight":
(...) Sem deixar de dar importância às questões relativas à inserção da
estatal no Programa Nacional de Banda Larga e à continuidade das ações de
implementação da infraestrutura em construção, Bonilha deixou claro que o
foco da empresa, a partir de agora, são as ações comerciais necessárias para
que ela possa gerar resultados e satisfazer seus acionistas e clientes.(...)
Como Bonilha, segundo a mídia, era o interlocutor direto da Telebrás com a
presidenta Dilma, nos últimos meses, confirmam-se os piores temores que a
estatal foi reativada mesmo com outros objetivos, sendo o PNBL apenas o
pretexto.
Ah, já ia esquecendo: Bonilha, como ex-diretor comercial da estatal é
co-responsável pelos problemas atuais da empresa.
Saiu Santanna mas os problemas continuam, assim como as responsabilidades da
Presidência.
Dilma, Bernardo e e Bonilha devem à sociedade uma "radiografia" da Telebrás!
Estas são minhas especulações iniciais, acompanhadas do famoso "A
conferir". :-)
02.
Há alguns dias, quando divulguei um
mapa
dos gasodutos da Petrobrás solicitei informações sobre a rede de fibras
da Eletrobrás.
Esta notícia instigante dá uma pista em relação ao sistema Eletrobrás
Furnas:
Fonte: Teletime
[02/06/11]
Furnas levará PNBL ao sul, sudeste, nordeste e centro-oeste do País
A notícia poderia mas não desceu à muitos detalhes.
Mas percebe-se que Furnas realiza um trabalho prévio de manutenção e
adaptação de suas fibras que poderão ser utilizadas pela Telebrás.
Ora, a Petrobrás poderá fazer o mesmo com suas fibras "gasodutas". :-)
E a Eletrobrás, como um todo, poderá do mesmo modo recuperar e acender suas
próprias fibras e as oriundas da Eletronet.
Estas estatais possuem o "know how" e equipes técnicas para tal!
Recuperados os backbones, os estados e municípios poderão completar a
capilaridade com ações junto às concessionárias.
Assim, repito meu comentário que será uma "ladainha" nos próximos "posts":
Minha convicção continua a mesma sobre o "PNBL com Telebrás": para
construção de backbones nacionais não há necessidade de uma empresa estatal
reativada ilegalmente, com um passivo de 1.189 ações cíveis e trabalhistas
(dados de fevereiro), com mais de 2 milhões de acionistas e mais de 1
trilhão de ações na bolsa (antes do suspeito e polêmico "agrupamento" que
reduziu o número para 109,6 milhões de ações), sub judice no STF
sobre sua reativação e com comprovação pelo TCU de superfaturamento pelo
menos em um dos pregões.
Creio que um órgão interno do ministério das Comunicações poderia
perfeitamente gerenciar a implantação e manutenção dos backbones.
O projeto de universalização da banda larga precisa ser reformulado e não
faz o menor sentido criar uma nova estatal visando lucro neste processo
Esta sugestão de que um órgão interno do Minicom pode gerenciar este
projeto ampara-se até num dos pregões realizados pela Telebrás para
contratar "uma empresa de serviços de integração, fiscalização e
acompanhamento da implantação de rede de Dense Wavelength Division
Multiplexing (DWDM), enlaces de rádios digitais, solução de core IP,
infraestrutura, lançamento de fibras e sistemas de gerência necessários ao
atendimento ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL)".
Não acompanharam ou não acreditam? Por favor, confiram
aqui,
aqui,
aqui,
aqui,
aqui,
aqui,
aqui, e
aqui. Ufa! :-)
A "nova" Telebrás é apenas uma "agente de terceirização", intermediária,
inútil, perfeitamente descartável!
03.
Mudando só um pouco o assunto mas no mesmo tema.
Sobre um recente debate entre dois participantes, vale recordar este trecho
de "post":
Fonte: Blog do Ethevaldo
[16/11/10]
Visita ao berço da web - por Ethevaldo Siqueira
Recorte:
(...) O que nos faltou até há pouco foi uma política
nacional de desenvolvimento da banda larga. É claro que, se o governo
tivesse elaborado políticas públicas, com metas de universalização,
legislação adequada, desoneração fiscal desses serviços e, principalmente,
um plano nacional de banda larga – sério e digno desse nome – em comum
acordo com as operadoras, caberia exigir dessas empresas o cumprimento de
objetivos e metas, em lugar de ficar simplesmente criticando essas
prestadoras de serviço.
Quando o governo é frouxo e
omisso no cumprimento de seu papel de regulador, fiscalizador e formulador
de estratégias de desenvolvimento setorial, quando deixa tudo por conta das
operadoras, sem nenhuma política pública e nenhum plano, o resultado é
sempre insatisfatório, em qualquer país do mundo. Foi o que aconteceu no
Brasil até o começo de 2010.
Ora, banda larga para
internet é comunicação de dados e não telefonia. Assim, as operadoras alegam
que seus contratos de concessão nunca previram nenhuma obrigação de oferecer
acesso de banda larga. E elas têm razão – porque o governo Lula não moveu
uma palha na formulação de uma política nacional de banda larga ou de um
plano setorial.(...)
04.
Transcrevo estas duas notícias:
Fonte: Clipping Abert - Origem: Folha de São Paulo
[03/06/11]
Meta é vender, diz presidente da Telebrás
Fonte: Teletime
[02/06/11]
Furnas levará PNBL ao sul, sudeste, nordeste e centro-oeste do País
Ler
mais
01/06/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (372) - Tele.Síntese entrevista o novo presidente da
Telebrás, Caio Bonilha
(...)
01.
Transcrevo mais abaixo está matéria em que o Tele.Síntese entrevista o novo
presidente da Telebrás:
Fonte: Tele.Síntese
[01/06/11]
Bonilha descarta atuação da Telebrás no varejo - por Lúcia Berbert
02.
Foi-se Rogério Santanna, substituído por Caio Bonilha, diretor comercial da
Telebrás, que tomou posse hoje.
Muda a presidência mas a Telebrás continua a mesma.
Minha convicção também continua a mesma
sobre o "PNBL com Telebrás": para construção de backbones nacionais não há
necessidade de uma empresa estatal reativada ilegalmente, com um passivo de
1.189 ações cíveis e trabalhistas (dados de fevereiro), com mais de 2
milhões de acionistas e mais de 1 trilhão de ações na bolsa (antes do
suspeito e polêmico "agrupamento"). As fontes destes dados estão
relacionadas nos final desta mensagem. (*)
Creio que um órgão interno do ministério das Comunicações poderia
perfeitamente gerenciar a implantação e manutenção dos backbones.
O projeto de universalização da banda larga precisa ser reformulado e não
faz o menor sentido criar uma nova estatal visando lucro neste processo.
Na introdução da matéria abaixo, o entrevistado Bonilha confirma o objetivo
da Telebrás:
(...) o foco da empresa, agora que começarão a ser
ligadas as cidades com a rede pública, será mais comercial visando retorno
financeiro para a companhia. (...)
03.
A Presidenta Dilma, o ministro Bernardo e agora o presidente Bonilha
continuam na obrigação de apresentar à sociedade uma completa e profunda
radiografia da Telebrás e seus problemas pendentes.
Anoto entre estas pendências os questionamentos do TCU que, no meu entender,
permitem colocar sob suspeição os demais pregões já realizados pela
Telebrás.
É possível que o resultado deste check-up seja a conclusão que a Telebrás
não precisa de um presidente mas sim de um interventor para encerrar as
atividades da empresa e gerenciar a "massa falida", como aconteceu com a
Eletronet.
04.
Estamos aguardando o novo PNBL!
05.
Na entrevista abaixo, sobre os fatos que considero polêmicos, dada foi dito
nem perguntado...
De qualquer modo, não podemos deixar de formular ao Sr. Caio Bonilha votos
de sucesso e de boa gestão, honesta, séria, competente, visando os
interesses do povo brasileiro. (...)
Ler
mais
31/05/11
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (371) - "Rogério Santanna é demitido da Telebrás"
+ "Caio Bonilha será o presidente" + Coleção de matérias dos últimos dois
dias sobre o tema
(...)
Caio Bonilha, atual diretor comercial da Telebrás, será o novo presidente da
estatal.
De uma das matérias abaixo recorto um mini-resumo biográfico:
(...) O novo presidente é engenheiro especializado em tecnologias, negócios
e estratégias para empresas de telecomunicações e energia. Ele é formado
pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) com especialização
pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).(...)
Visito o Portal Teleco e anoto a foto, o perfil e um artigo e dois tutoriais
de autoria de Caio Bonilha:
"Fundador da empresa de consultoria Brampton Telecom, é engenheiro de
Telecomunicações com mais de 20 anos de atuação no ramo e passagens na CRT,
CPqD, Alcatel e Celtec. Email:
caiobonilha@uol.com.br"
Matérias de autoria de Caio Bonilha:
- DAI - Índice de
Acesso Digital A Divisão Aumentou
Tutoriais
-
Wireless LAN (WLAN)
-
Indice de Acesso Digital (caso brasileiro)
Transcrições
mais abaixo:
Fonte: Convergência Digital
[31/05/11]
Caio Bonilha será o presidente da Telebrás - por Luiz Queiroz
Fonte: Convergência Digital
[31/05/11]
Minicom diz ao mercado que troca de comando da Telebrás é para fortalecer
'relação institucional' - por Ana Paula Lobo*
Fonte: Convergência Digital
[31/05/11]
Rogério Santanna é oficialmente destituído da presidência da Telebrás -
por Luiz Queiroz
Fonte: Tele.Síntese
[31/05/11]
Alvarez permanece na Secretaria Executiva do Minicom. Santanna deixa mesmo a
Telebrás - por Miriam Aquino
Fonte: Tele.Síntese
[31/05/11]
Rogério Santanna é demitido da Telebrás
Fonte: Tele.Síntese
[31/05/11]
Comunicado destaca que indicação de Bonilha vai fortalecer relação
institucional com Minicom
Fonte: Tele.Síntese
[31/05/11]
Bernardo confirma Caio Bonilha na presidência da Telebrás
Fonte: Teletime
[31/05/11]
Planalto intervém e Cezar Alvarez permanece no Minicom; Caio Bonilha assume
Telebrás - por Samuel Possebon
Fonte: ClippingMP - Origem: Valor Econômico
[31/05/11]
Cezar Alvarez é indicado novo presidente da Telebrás - por André Borges
Fonte: Valor Online
[31/05/11]
Santanna confirma saída da presidência da Telebrás - por Rafael
Bitencourt
Fonte: Blog Relatividade
[31/05/11]
A Troca de comando na Telebrás e a publicação da Lei 12.410 prometem
destravar o PNBL, será?
Fonte: Convergência Digital
[30/05/11]
Dilma decreta o fim do PNBL idealizado por Lula - por Luis Osvaldo
Grossmann e Luiz Queiroz
Fonte:Convergência Digital
[30/05/11]
Mudança aproxima ainda mais Minicom das teles - por Luis Osvaldo
Grossmann e Luiz Queiroz
Fonte:Convergência Digital
[30/05/11]
Cortes de recursos minaram o trabalho da Telebrás -por Luís Osvaldo
Grossmann e Luiz Queiroz
Fonte: Tele.Síntese
[30/05/11]
Cezar Alvarez aceita convite para dirigir Telebrás
Fonte: Teletime
[30/05/11]
Alvarez sai do Minicom e assumirá a Telebrás; mudança expõe divergências
internas - por Samuel Possebon
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29/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (370) - Íntegra da exposição da empresa denunciante na
sessão do TCU que confirmou o superfaturamento no pregão da Telebrás -
Leitura obrigatória!
(...)
01.
No "post" anterior indiquei o
link do vídeo da sessão em que o plenário do Tribunal de Contas da União
(TCU) confirmou as denúncias de superfaturamento no Pregão Eletrônico n.º
02/2010/TB da Telebrás, na licitação para aquisição de equipamentos e
sistemas de fibras ópticas dos primeiros contratos do Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL).
Na oportunidade citei a manifestação do Sr. Petrônio Augusto, presidente da
empresa denunciante, Seteh Engenharia, feita no plenário do Tribunal.
Recebi de um leitor, agradeço e transcrevo mais abaixo, a íntegra do
pronunciamento do Sr. Petrônio Augusto.
Nesta mensagem de nº 370 de acompanhamento do tema "Telebrás e PNBL", não
posso deixar de cumprimentar o Sr. Petrônio pela contundente e corajosa
sustentação oral feita no plenário do Tribunal.
02.
Em 14/07/2010 o DEM (Partido Democratas), como todos sabem, propôs ao
Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação de Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental (ADPF)
Nesta ação, a liminar solicitada para paralisar os procedimentos para
reativação da Telebrás foi indeferida pelo STF, mas o mérito ainda não foi
julgado.
Opino novamente que o superfaturamento confirmado pelo TCU no pregão
02/2010/TB - e veementemente defendido pela presidência da estatal - coloca
sob suspeição os demais pregões já realizados pela Telebrás.
Esta é uma excelente oportunidade para o conjunto dos órgãos de defesa do
consumidor que se consideram representantes da sociedade organizada, propor
nova ação ao STF para paralisação imediata das ações da Telebrás até
o julgamento de mérito da ação anterior. Isto seria efetivamente defender os
contribuintes e futuros consumidores da banda larga a ser proporcionada pelo
PNBL.
03.
Espero também que o Ministério Público, através de seu representante no TCU,
Procurador Lucas da Rocha Furtado, que posicionou-se pela anulação do pregão
e elogiou a manifestação da Seteh Engenharia no plenário, inicie
procedimentos para processar a Telebrás e seu presidente.
04.
Fica também todo meu estímulo para que a Seteh Engenharia prossiga na luta
para moralizar todo este processo, de acordo com este trecho que recorto do
Blog do Ethevaldo Siqueira:
(...) Diante da decisão do plenário do TCU, a empresa denunciante, Seteh
Engenharia, anunciou que, agora, tem elementos robustos e inquestionáveis
para levar a questão para exame do Judiciário (mandado de segurança no STF e
ação popular na Justiça Federal) com vistas a anular a licitação, declarada
irregular pelo TCU, na forma inclusive defendida ontem (de forma veemente)
pelo Procurador-Geral, do Ministério Público do TCU, Dr. Lucas Rocha Furtado
e por todos os auditores do Tribuna, que não esconderam sua indignação.(...)
05.
Claro que o PNBL, como concebido inicialmente, com a Telebrás no âmago do
projeto, sofrerá atrasos devidos à eventuais processos.
E é claro também que os interessados na reativação da estatal,
especuladores, empresas e o partido dominante, vão espernear culpando a
mídia e o TCU pelos atrasos.
Atrasos, se ocorrerem por este motivo, devem-se exclusivamente à gestão
temerária realizada pelo Sr. Rogério Santanna.
Volto a opinar que o PNBL inicial, elaborado sob forte pressão eleitoreira,
precisa ser totalmente reformulado, por pessoas competentes e
despolitizadas.
Eventuais atrasos advindos desta reformulação são muito bem-vindos e o
sofrido e espoliado Brazilzão só tem a agradecer!
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28/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (369) - O TCU apequenou-se ao não anular o "pregão
superfaturado" + Ethevaldo Siqueira: "Uma estatal sem controle"
(...)
01.
Inicio esta mensagem/post com a descrição do objeto do "pregão superaturado"
para facilitar o entendimento das matérias que tratam do tema e também da
sessão do julgamento do TCU, abordada no item 03 abaixo.
O "Objeto" do Pregão Eletrônico n.º 02/2010/TB da Telebrás que teve
superfaturamento definitivamente comprovado pelo TCU é o seguinte:
"Contratação, mediante Registro de Preços, de solução de infraestrutura
básica, com fornecimento de contêineres, gabinetes e materiais, necessária
para o funcionamento e proteção dos equipamentos ópticos, rádio e IP, a
serem utilizados na rede nacional de telecomunicações, incluindo garantia e
assistência técnica, instalação, treinamento e operação inicial. Destaca-se
que a solução será implantada em diversos estados do país, para cumprir as
disposições contidas nos artigos 1º e 4º do Decreto nº 7.175, de 12 de maio
de 2010, que estabelece as diretrizes do Programa Nacional de Banda Larga –
PNBL, de acordo com as especificações e quantidades estimadas constantes
deste Edital e seus anexos." [Fonte:
Telebrás]
02.
A análise do resultado feita pelo TCU foi por amostragem, em 64% do universo
do pregão 02/2010/TB.
Se nesta amostra foi comprovado o superfaturamento, é totalmente lícito se
imaginar que o mesmo tenha ocorrido no restante do pregão em tela.
Ao mesmo tempo, no meu entender, esta comprovação de superfaturamaento feita
pelo TCU, coloca sob suspeição todos os demais pregões realizados pela
Telebrás.
Em relação à Telebrás, trata-se de um monumental escândalo!
"Superfaturamento", principalmente na ordem de grandeza de dezenas de
milhões de reais, como se sabe, é indício de uma série de "problemas
correlatos"...
O TCU, na minha opinião, e contenho a indignação para não perder a
elegância, apequenou-se ao não anular o pregão.
O superfaturamento comprovado compromete totalmente a direção da Telebrás e
deixa muito mal sua equipe técnica.
Com esta decisão final do TCU, as acusações feitas por Rogério Santanna aos
técnicos do Tribunal, em
nota enviada ao Blog de Ethevaldo Siqueira, aplicam-se agora totalmente
aos técnicos da Telebrás.
O Sr. Rogério Santanna deveria renunciar ao cargo de presidente da estatal.
Se não o fizer, a Presidente Dilma tem obrigação de afastá-lo da função e
abrir um processo administrativo para puni-lo.
E, claro, no embalo, determinar o encerramento definitivo das atividades da
ilegalmente reativada estatal.
03.
A matéria abaixo, do portal Convergência Digital, traz um
link do vídeo da sessão do julgamento do TCU.
Recomendo conferir, apesar da longa duração: 56 minutos.
O representante do Ministério Público, Lucas da Rocha Furtado, lúcido mas se
expressando com dificuldade após recuperação de um AVC, foi contundente ao
recomendar a anulação do pregão.
Para quem não tiver tempo ou paciência para assistir todo o vídeo, recomendo
posicionar o cursor no tempo de 5 min 30 seg para acompanhar a não menos
contundente exposição (15 min) do Sr. Petrônio Augusto, presidente da
empresa denunciante, Seteh Engenharia, que não participou do pregão.
Imperdível: não deixa pedra sobre pedra. Sua coragem foi elogiada pelo já
citado representante do Ministério Público.
Em contrapartida, a manifestação do Sr. Rafaelo Abritta, da AGU (Advocacia
Geral da União) (cursor de tempo em 17 min 20 seg) foi risível, pelas
divagações e falta de argumentos técnicos.
É ver o vídeo para crer, e se decepcionar com o TCU.
04.
Tenho uma assinatura do serviço "Google Alerta" que me envia referências na
web para os termos "Telebrás" e "PNBL", entre outros, no momento em que são
publicadas.
A repercussão na mídia sobre esta decisão final do TCU foi escandalosamente
pequena.
Salvo engano da minha parte, até este momento em que escrevo estas "mal
traçadas linhas", o Portal Teletime não tinha tratado do assunto.
Em contrapartida, os famosos factóides sobre a Telebrás, sem nenhuma
importância, são amplamente divulgados, com grande atividade por parte do
"Alerta do Google".
Tema para mediação...
05.
Ontem, o jornalista Ethevaldo Siqueira repercutiu a notícia sobre o acórdão
do TCU, com mais detalhes.
Neste momento, ao encerrar a redação desta mensagem, consulto seu Blog e
anoto outra matéria, que será publicada na edição de amanhã do Estadão:
Fonte: Blog de Ethevaldo Siqueira
[28/05/11]
Uma estatal sem controle - por Ethevaldo Siqueira
Parabéns, Ethevaldo, pelo posicionamento e pelo excelente texto!
05.
Este é, creio, um momento de séria meditação para todos aqueles que defendem
a reativação da estatal. Ler
mais
26/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (368) - "TCU determina renegociação de preço de pregão da
Telebrás" + "Aula didática" sobre a modalidade "Registro de Preços"
01.
Transcrevo mais abaixo estas duas matérias com um pré-comentário resumido:
Isto é uma vergonha!
Fonte:
Tele.Síntese
[26/05/11]
TCU determina renegociação de preço de pregão da Telebrás - por Lúcia
Berbert
Fonte: Convergência Digital
[25/05/11]
TCU: Telebrás deve renegociar preços ou anular pregão - por Luís Osvaldo
Grossmann02.
Comento:
A "modalidade" de aquisição adotada pela ressurrecta Telebrás é o "Registro
de Preços".
Trata-se de um procedimento utilizado normalmente para a aquisição de
"material de consumo" e bens de pouco valor.
No caso da Telebrás, se vingada sua reativação, esta modalidade será causa
permanente de enormes problemas.
Esta modalidade foi a solução encontrada pelo Sr. Rogério Santanna,
presidente da estatal, para criar factóides e "fatos consumados" que
impedissem um retrocesso na "ressurreição" da empresa.
No meu entender é temerária a utilização desta modalidade de licitação, no
caso da Telebrás, quando não existe um PNBL "real", com metas e cronogramas
bem definidos, nem recursos disponíveis (volto a afirmar que o PNBL continua
sendo apenas um conjunto de intenções).
A demora na aquisição poderá encontrar um mercado diferente daquele da época
do pregão, com novos fornecedores, com novos equipamentos e novos preços. É
justo que todos queiram competir. É provável que ocorram constantemente
ações judiciais por este motivo.
Por exemplo, hoje, a declaração de um vencedor nos pregões, sem certeza da
aquisição imediata, configura-se numa enorme vantagem para o "vencedor-futuro-fornecedor",
em detrimento de outros eventuais fornecedores na época da futura aquisição.
E o vencedor atual, se começar a produzir com base no resultado do pregão,
poderá sofrer enorme prejuízo se houver contestação. É o caso hoje, real e
concreto, em que o TCU poderá determinar a anulação de um pregão já
realizado se a Telebrás não conseguir renegociar os preços julgados
superfaturados pelo tribunal.
Claro que não existe ingenuidade entre os envolvidos neste processo que
conhecem muito bem os riscos destes procedimentos e até da eventual decisão
do STF contra a reativação da estatal. (*)
Só há ingenuidade por parte da sociedade que espera ansiosamente por um PNBL
honesto e competente.
(*) "Posts" sobre a ação do
DEM junto ao STF:
15/07/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (279) - Íntegra da Ação do DEM junto ao STF
contra a reativação da Telebrás
14/07/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (278) - DEM questiona no STF a legalidade e a
constitucionalidade da revitalização da Telebrás
03.
Vamos à uma pequena aula, objetiva e didática sobre a modalidade "Registro
de Preços"? :-)
Transcrevo novamente um texto já divulgado em "posts" anteriores.
Fonte:
Portal Administradores
[13/04/09]
Aspectos gerais do Registro de Preços - por
Fernando Forte Janeiro Fachini Cinquini (advogado da divisão de Licitações
Públicas do escritório Correia da Silva Advogados)
O "registro de preços" não se trata de uma modalidade
de licitação, mas sim, de um procedimento preliminar a uma contratação.
Primeiramente, para melhor elucidar o tema, definimos o Registro de Preços
como “um conjunto de procedimentos para seleção da proposta mais vantajosa,
visando o registro formal de preços para futuras e eventuais contratações de
produtos e/ou serviços”. O registro de preços não se trata de uma modalidade
de licitação, mas sim, de um procedimento preliminar a uma contratação.
Com relação à modalidade, o registro de preços pode ser utilizado tanto na
concorrência, instituída pela Lei nº 8.666/1993, quanto no pregão,
instituído pela Lei nº 10.520/2002. O tipo de licitação a ser utilizado será
o “menor preço”, mas, excepcionalmente, na modalidade concorrência, poderá
ser adotado o tipo “técnica e preço”.
Além das leis federais mencionadas, o Decreto nº 3.931/2001 regulamenta o
sistema de registro de preços previsto no artigo 15 da Lei nº 8.666/1993 e
dá outras providências. Assim, o referido decreto traz as possibilidades de
utilizar o registro de preços:
i- quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de
contratações frequentes;
ii- quando for mais conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas
parceladas ou contratação de serviços necessários à Administração para o
desempenho de suas atribuições;
iii- quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços
para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo;
e
iv- quando pela natureza do objeto não for possível definir previamente o
quantitativo a ser demandado pela Administração.
O Registro de Preços foi inserido na Lei de Licitação para agilizar as
contratações, tendo em vista a possibilidade da realização de compras até os
últimos dias do exercício financeiro, pois não exige o prévio empenho da
verba, mas sim a designação da dotação orçamentária.
Além disso, evita a repetição de procedimentos licitatórios com o custo que
lhes é inerente, ou seja, supre a multiplicidade de licitações contínuas e
seguidas e o risco do insucesso por falta de interesse ou por dificuldade de
ordem formal, bem como institui certa padronização dos itens consumidos pela
Administração.
Contudo, existem algumas desvantagens resultantes do Registro de Preços,
como a defasagem entre os dados do registro e a realidade do mercado
(obsolescência), a inadequação do produto para a Administração e, por fim, o
estabelecimento de categorias gerais de produtos que muitas vezes não
atendam às necessidades da Administração, tendo em vista o seu caráter
genérico (incompletude).
O Registro de Preços poderá ser extinto: a) pelo decurso de prazo; b) quando
o preço inicialmente registrado torna-se superior ao praticado no mercado;
c) quando o preço de mercado torna-se superior aos preços registrados e o
fornecedor, mediante requerimento, provar não honrar o compromisso; ou, d)
quando ocorrer o cancelamento da ata caso ocorra um fato superveniente,
comprovado, que venha a comprometer a perfeita execução do contrato.
Esse procedimento vem sendo muito utilizado pela Administração por ter
embasamento no princípio da economicidade (princípio basilar da licitação),
ou seja, garante o regular andamento de suas atividades, assim como as
vantagens acima mencionadas.
04.
Para recordação e ambientação dos problemas surgidos na reativação da
Telebrás, recomendo a releitura destes "posts":
10/11/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (298) - Telebrás: uma gestão temerária
27/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (336) - O governo Dilma faz uma gestão temerária do PNBL
Ler
mais
25/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (367) - Acordos da Telebrás com a Petrobrás e a Eletrobrás
(...)
01.
"Consta" que, apesar de toda a badalação da mídia sobre a Telebrás, o "PNBL
com a estatal ressuscitada" ainda não é um consenso no Governo.
As autoridades governamentais "pisam em ovos" ao citar a Telebrás...
As licitações efetuadas ("registro de preços" ) e os acordos já assinados
pela Telebrás poderiam, eventualmente, ser anulados, sem maiores
consequências que não uma "chiadeira" geral. O tempo dirá.
Enquanto isso, transcrevo abaixo uma matéria sobre os acordos da Telebrás
com a Petrobrás e a Eletrobrás.
Fonte: Fernando N. da Costa
[24/05/11]
Avanço do PNBL: Plano Nacional de Banda Larga
O texto cita a malha de fibras "que percorre os gasodutos da petroleira"
e aproveito para mostrar um "mapinha" dos gasodutos de gás natural,
obtido em outra fonte.
Alguém poderia indicar onde obter mapas das redes de Furnas, Eletronorte
e Chesf, controladas pela Eletrobrás e também da rede da Eletrosul, citadas
no artigo?
02.
Mais abaixo transcrevo um texto de 2001, como
motivação também para alguma sugestão de material mais recente e atualizado:
Fonte: Min. Transportes
[23/10/01]
Malha de fibra óptica exige rigor para a manutenção
Ler
mais
20/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (366) - Editorial do Estadão: "O atraso na banda larga" +
Outras matérias sobre o PNBL e a Telebrás
(...)
01.
Transcrevo mais abaixo um dos editoriais de hoje do Estadão:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[20/05/11]
O atraso na banda larga
O último trecho é este:
(...) Tais cortes são justificados pelo governo como
necessários para o ajuste fiscal que prometeu executar neste ano. Mas seu
vulto não deixa dúvida de que, valioso na campanha da candidata Dilma, o
PNBL tem pouca importância no governo da presidente Dilma. (...)
Tenho que discordar desta conclusão.
Rogério Santanna utilizou-se do possível uso do PNBL no período eleitoral
para conseguir reativar e presidir a Telebrás. Mas o PNBL foi muito pouco
utilizado na campanha, pois os marqueteiros perceberam logo que o "PNBL com
Telebrás" não era confiável.
Creio que a presidenta Dilma dá muita importância ao PNBL mas simplesmente
não tem como concretizá-lo enquanto os "postos chaves" das áreas
encarregadas estiverem aparelhados por "companheiros" no lugar de técnicos
experientes e competentes. E, quem lê o noticiário, sabe que se questiona
muito a própria capacidade gerencial da Sra. Presidenta. Além da sua "transigência"...
A conferir.
02.
Transcrevo também estas matérias de fevereiro anotadas no Portal do Senado:
Fonte: Senado Federal - Revista Em Discussão -
Edição nº 6
[14/02/11]
Endividada e quase extinta, Telebrás é reativada para implantar o PNBL
Este texto vale como um resumo da história da Telebrás e não posso deixar de
destacar este trecho que não sei se constou de uma "radiografia" solicitado
pelo companheiro Bernardo ao companheiro Santanna:
(...) Em 2009, a Telebrás teve prejuízo de R$ 16,2
milhões, devido principalmente ao pagamento de encargos financeiros
referentes a contingências judiciais. O balanço da Telebrás mostrava que a
empresa respondia a 1.189 ações na Justiça, a maior parte cíveis e
trabalhistas.(...)
Fonte: Senado Federal - Revista Em Discussão -
Edição nº 6
[14/02/11]
Telebrás vai concorrer com as teles no atacado
03.
Vale conferir as opiniões do então deputado, hoje senador, Walter Pinheiro,
em abril de 2010, nesta matéria "curiosa", recuperada por um participante
leitor do BLOCO:
Fonte:
Tele.Síntese
[29/04/10]
Deputado do PT diz que Telebrás só pode ser reativada por lei - por
Lúcia Berbert
(...) A insistência do governo em reativar a Telebrás
para gerir a rede de fibras óticas, espinha dorsal do Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL), ainda em elaboração, pode inviabilizar a implantação das
ações de massificação de acesso à internet ainda este ano. A avaliação é do
deputado Walter Pinheiro (PT-BA), que vê impossibilidade de alterar o
estatuto da estatal sem aprovação de lei específica. “A Telebrás foi criada
por lei e somente poderá ter suas atribuições alteradas por meio de nova
lei, que não poderá ser aprovada ainda este ano”, argumenta.(...)
(...) Na opinião do deputado, o governo deve botar para funcionar o programa
sem a necessidade de reativar ou criar uma nova empresa para esse fim. “As
fibras óticas podem ser administradas pelas próprias empresas que as detêm,
enquanto uma equipe, instalada, por exemplo, no Ministério das Comunicações,
se encarrega da operação da rede”, sugere.(...)
Ler
mais
20/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (365) - Tele.Síntese retifica notícia sobre acordo entre a
Telebrás e a falida Eletronet + Notícias de 2010 sobre a Eletronet
(...)
01.
O Portal Tele.Síntese retificou ontem à noite a informação da assinatura de
contrato da Telebrás com a falida Eletronet, referenciada neste "post":
19/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (364) - A Eletronet volta ao noticiário + "Tudo" sobre o
tema
02.
A "retificação" está aqui:
Fonte: Tele.Síntese
[19/05/11]
Telebrás esclarece que usará cinco pares de fibras do sistema elétrico e da
Petrobrás - por Miriam Aquino
Recorte:
(...) A Telebrás esclareceu
hoje que a sua infraestrutura contará com cinco pares de fibras pertencentes
ao sistema elétrico e à Petrobrás, e não à Eletronet, conforme foi publicado
ontem por este portal.
A assessoria de imprensa da empresa assinalou que a decisão da justiça do
Rio de Janeiro, ao conceder a imissão de posse para a União (através das
concessionárias de energia elétrica) da massa falida da Eletronet, preservou
para a mesma massa falida apenas as quatro fibras acesas que estavam sendo
usadas pela empresa. As demais 40 fibras apagadas é que foram repassadas
para a União. Algumas dessas fibras é que serão usadas pela Telebrás no
Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).(...)
03.
Não foi citado se o engano da notícia foi da Telebrás ou do Portal.
De qualquer modo, já que o tema foi ressuscitado, mesmo que por descuido, o
Tele.Síntese e outros órgão da mídia poderiam perfeitamente aprofundar-se no
assunto "Eletronet".
Aparentemente, há um novo tipo de empresa no mercado brasileiro, atuante e,
provavelmente, fazendo bons negócios: a "massa falida"!
Os outros tipos mais comuns (Google) são: empresa de capital aberto, empresa
de capital fechado, empresa de economia mista, empresa de grande porte,
empresa estatal, empresa familiar, empresa transnacional, etc.
O Tele.Síntese cita que "a
decisão da justiça do Rio de Janeiro, ao conceder a imissão de posse para a
União (através das concessionárias de energia elétrica) da massa falida da
Eletronet, preservou para a mesma massa falida apenas as quatro fibras
acesas que estavam sendo usadas pela empresa."
O que é "preservar" neste caso? É doação? É empréstimo? Quem ficará
com estas fibras quando/se a massa falida encerrar suas atividades?
04.
Ao longo do acompanhamento deste tema, que fazemos desde 2007, sugeri
diversas vezes que as inúmeras comissões do Congresso que trataram do tema
convocassem o Sr. Isaac Zveiter, síndico nomeado pela Justiça para
representar a massa falida da Eletronet. E que também fosse entrevistado
pelos órgãos da mídia. Ninguém se animou... :-)
De uma
notícia de fevereiro de 2010, transcrita mais abaixo, recorto:
(...) O escritório de Mendes Costa já ofereceu
denúncia ao Ministério Público contra Isaac Zveiter, síndico nomeado pela
Justiça para representar a massa falida da Eletronet. De acordo com Mendes,
Zveiter estaria celebrando novos contratos de forma irregular com
empresas de telefonia para utilizar a rede da Eletronet.
- A massa falida só pode manter contratos antigos e não celebrar contratos
novos - argumenta Mendes.
A massa falida, porém, não quer abrir mão de funcionar, pois a receita da
empresa deve ser usada para pagar credores e débitos fiscais e trabalhistas.
E os credores, capitaneados pela japonesa Furukawa e a francesa
Alcatel-Lucent, querem manter os cabos como garantia de uma dívida que
chegou a R$ 628 milhões. Mendes Costa e o governo garantem que a Eletronet e
seus sócios não terão ganhos com a incorporação da rede pela futura Telebrás
no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Argumentam também que, ainda que a
falência seja levantada, não terão direito a indenização. (...)
Quais são as empresas de telefonia que estão utilizando as fibras da
Eletronet?
05.
Estamos acompanhando na mídia os esforços do Governo para blindar o
ministro-chefe da Casa Civil Antônio Palocci, envolvido em denúncias de
tráfico de influência.
O Governo tem experiência em blindagem...
Dentre as notícias transcritas mais abaixo sobre a Eletronet destaco esta,
por aderência ao momento político: :-)
Fonte: O Globo
[24/02/10]
Planalto busca esvaziar denúncia sobre lobby corporativo de Dirceu para a
nova Telebrás
Transcrições:
Fonte: Tele.Síntese
[19/05/11]
Telebrás esclarece que usará cinco pares de fibras do sistema elétrico e da
Petrobrás - por Miriam Aquino
Como o PNBL completou um ano de inatividade, estas notícias de fevereiro de
2010 são muito pertinentes para compor o "panorama atual":
Fonte: O Globo
[25/02/10]
Eletrobrás denunciou síndico da massa falida da Eletronet por celebrar novos
contratos - por Gustavo Paul, Mônica Tavares e Bruno Rosa
Fonte: O Globo
[25/02/10]
Quase ressuscitada: governo federal chegou a considerar compra de dívida da
Eletronet
Fonte: O Globo
[24/02/10]
Planalto busca esvaziar denúncia sobre lobby corporativo de Dirceu para a
nova Telebrás
Fonte: O Globo
[23/02/10] Oposição
quer CPI para apurar envolvimento de Dirceu na reativação da Telebrás; Dilma
nega ligação de empresa com governo - por Mônica Tavares, Cristiane
Jungblut e Marcia Oliveira
Fonte: O Globo
[24 02/10]
'Nova' Telebrás: Temor é respingar em Dilma
Comentários?
Mais informações sobre a Eletronet? Ler
mais
19/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (364) - A Eletronet volta ao noticiário + "Tudo" sobre o
tema
(...)
01.
Há alguns meses um participante me perguntou, em "pvt", por que a Eletronet
permanecia no nome desta série de mensagens.
Respondi: "Calma, em algum momento o "imbróglio Eletronet" voltará ao
noticiário".
Aqui está:
Fonte: Tele.Síntese
[18/05/11]
Telebrás terá cinco pares de fibras ópticas da Eletronet - por Miriam
Aquino
Definitivamente não gosto deste tipo de texto que noticia mas não informa
completamente. Se não for, parece a famosa "pauta", informação enviada pelo
interessado na notícia.
Nem todos leitores possuem boa memória e muitos podem estar se interessando
pelo tema somente agora.
É sempre necessária uma explicação, uma recordação dos antecedentes, um
resumo que alguns órgãos da mídia registram como "para entender".
02.
O website
Telebrás e Eletronet / PNBL (no domínio wirelessbrasil.org) traz na
página inicial uma relação completa de notícias do portal Teletime sobre
a Eletronet, de 1999 a 2009.
Outras notícias estão registradas nos "posts" do BLOCO, também relacionadas
no website.
Então, "para entender", transcrevo mais abaixo algumas matérias de
fevereiro deste ano e já adianto um "mapinha" da rede de fibras da Eletronet:
:-)
Fonte:
Senado Federal - Revista Em Discussão - Edição nº 6
[05/02/11]
Debate revive denúncias sobre Eletronet
Esta matéria vale como um resumo e inicia com este trecho:
(...) O imbróglio tem origem em 1999, quando, para
explorar os mais de 16 mil km de rede instalada ao longo das torres de
transmissão do Sistema Eletrobras, o governo decidiu constituir uma nova
empresa, a Eletronet. À empresa Light Participações S.A. (Lightpar), atual
Eletrobras Participações S.A. (Eletropar), representante das subsidiárias do
setor elétrico e dona da Eletronet, foi cedido o direito de utilização
parcial da rede.(...)
Fonte: Senado Federal - Revista Em Discussão -
Edição nº 6
[05/02/11]
Senadores debatem sobre Eletronet
Fonte: Veja
[03/03/10]
O
maior lobista do país - por Fábio Portela e Ronaldo França
Recortes:
(...) José Dirceu, o "consultor" mais quente da
República, aparece no meio de uma bilionária operação que pretende botar em
pé uma empresa estatal de internet e, claro, fazer a fortuna de alguns bons
companheiros.
De tempos em tempos, o governo Lula se vê obrigado a explicar negócios
obscuros, lobbies bilionários, maletas de dinheiro voadoras e beneficiamento
a grupos privados. Já é uma espécie de tradição petista. E o que une todos
esses casos explosivos? José Dirceu, o ex-militante de esquerda e
ex-ministro-chefe da Casa Civil que se transformou no maior lobista da
República. (...)
(...) Na semana passada, um dos serviços do "consultor" José Dirceu causou
um terremoto em Brasília. Os jornalistas Marcio Aith e Julio Wiziack
revelaram que ele está metido até a raiz dos cabelos implantados em uma
operação bilionária para criar a maior operadora de internet em banda larga
do país.(...)
(...) Dirceu passou a defender a ideia de que a nova empresa fosse erguida a
partir de outras duas, já existentes, mas que estavam em frangalhos: a
Telebrás, que depois da privatização do sistema de telefonia, em 1998, ficou
sem função, e a Eletronet, dona de uma rede de fibra óptica que cobre
dezoito estados.(...)
Mais informações sobre a situação atual da Eletronet e de suas benditas
fibras?
Como está o processo? Como está a "massa falida" que era administrada por um
síndico? A Eletrobrás recuperou todas as fibras?
A Telebrás está assinando contrato com uma empresa falida?
Ler
mais
18/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (363) - "Coreia no mercado brasileiro de telecom" + "No
mundo, planos de banda larga apostam na iniciativa privada"
(...)
Transcrevo as seguintes matérias:
Fonte: Teletime
[16/05/11]
Coreia quer entrar no mercado de banda larga móvel brasileiro, anuncia
Bernardo - Márcio de Morais
Fonte: Tele.Síntese
[16/05/11]
Bernardo volta da Coreia com metas bem mais ambiciosas para o PNBL - por
Lúcia Berbert
Fonte: Professor da Mata - Origem: The New York Times
[22/02/11]
Coreia do Sul vai oferecer conexões super velozes à Internet
Fontes: Site do Ethevaldo Siqueira e Estadão
[21/02/10]
Coreia tem a melhor banda larga do mundo - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Senado Federal - Revista Em Discussão - Edição
nº 6
[Fev 2011]
No mundo, planos de banda larga apostam na iniciativa privada
Recorte:
(...) Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul,
Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Irlanda, Japão, Portugal,
Cingapura, entre outros, já delinearam políticas públicas e planos
específicos, a maioria com foco no aumento da velocidade e na penetração dos
pontos de acesso em todas as regiões, classes sociais e domicílios. Outro
traço comum entre a maioria dos projetos de banda larga no mundo é a
liderança do setor privado na construção e modernização das redes.
Para o Sinditelebrasil e a Teleco, não há exemplo de projeto de banda larga
no mundo que se assemelhe à proposta de atuação da Telebrás prevista no
plano de banda larga brasileiro.
“Não existe no mundo atual caso de uma empresa estatal sendo criada para o
fim de oferecer banda larga fixa em áreas remotas e (ou) de baixo poder
aquisitivo. O modelo australiano é usar uma empresa pública para construir a
infraestrutura e, após cinco anos, entregar a operação à iniciativa
privada”. (...)
Banda larga em Portugal
Banda larga no Japão
Banda larga na França
Banda larga na Coreia do Sul
Banda larga na Irlanda
Banda larga na Espanha
Banda larga na Finlândia
Banda larga na Alemanha
Banda larga no Canadá
Banda larga nos Estados Unidos
Banda larga na Austrália
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18/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (362) - Duas matérias sobre o "Cinturão Digital" do Ceará
(...)
01.
Estamos visitando os Planos Estaduais de Banda Larga e também as "Cidades
Digitais", como incentivo ao governo para que considere na reformução do
PNBL os esforços já realizados pelas unidades da federação e municípios.
Sobre o PEBL do Ceará fizemos este "post" recente:
11/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (359) - Plano Estadual de Banda Larga do Ceará: "Cinturão
Digital"
02.
Sobre o "Cinturão Digital" transcrevo mais abaixo estas duas matérias, de
hoje e de ontem:
Fonte: O POVO Online
[18/05/11]
Custo de acesso deve chegar a zero no Ceará - por André Teixeira
Fonte: Tele.Síntese
[17/05/11]
Leilão para concessão do Cinturão Digital exigirá contrapartidas - por
Fátima Fonseca
03.
Repito a ladainha:
Creio com firmeza que um projeto para "universalizar" a banda larga no
Brasil passa necessariamente pelas esferas estaduais e municipais.
Qualquer plano que não considerar e valorizar o que já está feito nas
cidades e estados está destinado ao fracasso e ao desbaratamento de
recursos.
A função do governo federal será coordenar, complementar e incentivar esses
esforços, com a necessária auditoria na execução.
E isto poderá ser feito dentro da estrutura no Ministério do Planejamento
sem necessidade de reativação da Telebrás.
Quem acompanha esta série de "posts" sabe que a Telebrás foi reativada
ilegalmente e já deu provas, mesmo antes de começar a funcionar, que será
uma enorme fonte de problemas e um "ralo" por onde escoarão preciosos
recursos de impostos pagos pelos contribuintes. (...)
03.
A possibilidade da chegada da Coreia com força total no mercado brasileiro
disparou os sismógrafos internos das operadoras de telecom (haja escala
Richter!).
Vamos acompanhar os consequentes tsunamis... :-)
Estou reunindo matérias sobre o tema e fico aguardando indicações.
Obrigado! Ler
mais
12/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (361) - Primeiro aniversário do PNBL: nada a comemorar!
(...)
01.
12 de maio: primeiro aniversário do PNBL - Projeto Nacional de Banda
Larga.
Nada a comemorar.
Até porque não existe um PNBL que possa ser considerado realmente um
Projeto.
Enfim, para não deixar a data passar em branco, transcrevo lá no final o
decreto que criou o "bendito". É sempre instrutivo lembrar algo que foi
planejado para fins eleitoreiros, sem compromisso com a realidade e a
execução.
Depois da íntegra do PNBL relembre o que é o CGPID - Comitê Gestor do
Programa de Inclusão Digital, citado no art. 2 do decreto do PNBL.
02.
17 de maio, próximo: aniversário de 4 anos do início da gestação de uma
nova estatal de telecomunicações registrada numa matéria do Portal Exame,
transcrita mais abaixo.
Gestante: D. Dilma Rousseff, que batizou prematuramente o feto de "Infovias
do Brasil"...
Portal Exame
[17/05/07]
Quem precisa de uma nova estatal?
Por Malu Gaspar e Samantha Lima
Recorte:
(...) Uma nova estatal de telecomunicações está em
gestação no governo federal. A iniciativa é capitaneada pela ministra da
Casa Civil, Dilma Rousseff, que batizou o projeto de Infovias do Brasil. O
plano vem sendo discutido desde o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, mas foi nos últimos oito meses que as reuniões a respeito se
intensificaram. No dia 23 de março, o próprio Lula e cinco ministros
assistiram a uma apresentação do plano de criação da empresa. A idéia gerou
vários relatórios internos, discordâncias entre ministérios e forte reação
das empresas de telecomunicações, que se movimentam nos bastidores para
tentar impedir sua concretização. EXAME teve acesso a dois dos relatórios
internos. Um foi feito em fevereiro pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE)
da Presidência da República. Outro, intitulado Plano Nacional de Difusão de
Banda Larga, é de dezembro de 2006. Os dois prevêem que o governo federal
assuma a tarefa de levar internet em banda larga às escolas públicas,
cumprindo metas de inclusão digital, e passe a transmitir dados para
estatais que hoje contratam esses serviços na iniciativa privada, como
Serpro, Correios, Dataprev e Banco do Brasil. (...)
Na época, o nosso José Roberto S. Pinto comentou: "No mínimo um
contra-senso, ou vai precisar de uma boa justificativa." Ler mais abaixo.
PNBL com Telebrás: uma vergonha!(...)
Ler
mais
11/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (360) - Plano Estadual de Banda Larga do Acre: "Floresta
Digital"
01.
Continuo no esforço para "iluminar" os PEBL - Planos Estaduais de Banda
Larga.
Os "posts" anteriores foram:
11/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (359) - Plano Estadual de Banda Larga do Ceará: "Cinturão
Digital"
10/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (358) - PEBL Paraná - Plano Estadual de Banda Larga do
Paraná
02.
Ao observar esses três "Planos Estaduais" é preciso ressaltar o enorme
esforço já despendido.
Em comum também observa-se que o desafio maior, ainda por vencer, é
realmente chegar na residência do cidadão, a chamada "última milha, grátis
ou não.
Se não forem bem planejados os Planos Estaduais e as Cidades Digitais
tornam-se "projetos chapa branca", ligando apenas órgãos e entidades
governamentais e escolas.
É preciso chegar realmente à casa do consumidor!!!
O governo federal pode e deve ajudar e não é preciso nenhuma Telebrás para
isso!
03.
Repito a "ladainha": :-)
Creio com firmeza que um projeto para "universalizar" a banda larga no
Brasil passa necessariamente pelas esferas estaduais e municipais.
Qualquer plano que não considerar e valorizar o que já está feito nas
cidades e estados está destinado ao fracasso e ao desbaratamento de
recursos.
A função do governo federal será coordenar, complementar e incentivar esses
esforços, com a necessária auditoria na execução.
E isto poderá ser feito dentro da estrutura no Ministério do Planejamento
sem necessidade de reativação da Telebrás.
04.
Transcrevo as seguintes matérias sobre
o "PEBL do Acre", a "Floresta Digital" (com mapas)
Fonte: Floresta Digital - Governo do Acre
"Floresta Digital": Dúvidas Frequentes
Fonte: Teletime
[07/04/10]
Floresta Digital do Acre usa até 4 vezes menos rádios com tecnologia
inovadora
Fonte: Blog Floresta Digital
[14/02/11]
Floresta Digital realiza modernização dos telecentros em todo o Estado do
Acre - por Fábio Carvalho
Fonte: Software Livre
[04/03/11]
Floresta digital, vantagens e desvantagens
Agradeço ao participante que indicou as matérias!
Ler
mais
11/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (359) - Plano Estadual de Banda Larga do Ceará: "Cinturão
Digital"
(...)
01.
Continuo no esforço para "iluminar" os PEBL - Planos Estaduais de Banda
Larga:
O "post" anterior foi:
10/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (358) - PEBL Paraná - Plano Estadual de Banda Larga do
Paraná
02.
Transcrevo matérias que permitem um visão geral do "Cinturão Digital" do
Ceará.
O "Cinturão" é um enorme esforço feito pelo governo estadual que precisa ser
considerado em qualquer estudo sobre a "universalização da banda larga" no
país.
Fonte: Wireless
Mundi
[14/03/11]
Governo do Ceará inicia testes no Cinturão Digital
Fonte: Icó Norícias
[19/02/11]
Torres do Cinturão Digital do Ceará estão em contrução em Icó e região
Fonte: TV Ceará
[27/12/10]
Cinturão Digital do Ceará está em fase de testes
Fonte: TV Ceará
[27/12/10]
Cinturão Digital do Ceará está em fase de testes
Fonte: Convergência Digital
[03/11/10]
Ceará termina implantação do 'Cinturão Digital'
Fonte: Blog Vinte Um
[22/03/11]
Cinturão digital do Ceará ainda não opera
Agradeço ao participante que indicou as matérias!
03.
Repito:
Creio com firmeza que um projeto para "universalizar" a banda larga no
Brasil passa necessariamente pelas esferas estaduais e municipais.
Qualquer plano que não considerar e valorizar o que já está feito nas
cidades e estados está destinado ao fracasso e ao desbaratamento de
recursos.
A função do governo federal será coordenar, complementar e incentivar esses
esforços, com a necessária auditoria na execução.
E isto poderá ser feito dentro da estrutura no Ministério do Planejamento
sem necessidade de reativação da Telebrás.
04.
O G1, portal de notícias da Globo, está produzindo uma interessante e
oportuna série de reportagens - "lig@dos" -, que pretende "mostrar
como pessoas de diferentes locais se relacionam com a tecnologia".
Na seqüência, vou transcrevê-las mas quem quiser se adiantar, aqui estão as
primeiras referências:
[10/05/11]
Falha em antenas e velocidade baixa atrapalham internet grátis no Acre
[10/05/11]
No 'viradão', torpedo substitui chat via internet em cidade no Amazonas
[09/05/11]
Internet lenta desafia e transforma gamers de cidade do AM em craques
[09/05/11]
'Gato' em wi-fi de praça leva web para moradores de cidade amazonense
[09/05/11]
Em mina que produz elemento base para celular, aparelhos não funcionam
Ler
mais
10/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (358) - PEBL Paraná - Plano Estadual de Banda Larga do
Paraná
(...)
01.
Creio com firmeza que um projeto para "universalizar" a banda larga no
Brasil passa necessariamente pelas esferas estaduais e municipais.
Qualquer plano que não considerar e valorizar o que já está feito nas
cidades e estados está destinado ao fracasso e ao desbaratamento de
recursos.
A função do governo federal será coordenar, complementar e incentivar esses
esforços, com a necessária auditoria na execução.
E isto poderá ser feito dentro da estrutura no Ministério do Planejamento
sem necessidade de reativação da Telebrás.
Quem acompanha esta série de "posts" sabe que a Telebrás foi reativada
ilegalmente e já deu provas, mesmo antes de começar a funcionar, que será
uma enorme fonte de problemas e um "ralo" por onde escoarão preciosos
recursos de impostos pagos pelos contribuintes.
02.
Transcrevo abaixo esta matéria que cita o PEBL - Plano Estadual de Banda
Larga do Paraná:
Fonte: Baguete
[15/02/11]
Copel: energia na banda larga - por Gláucia Civa
03.
Após, transcrevo o Decreto Estadual que instituiu o PEBL Paraná:
[10/08/10]
Decreto nº 7990 institui o Plano Estadual de Banda Larga (Paraná)
04.
Mais informações sobre o PEBL Paraná?
Comentários?
Agradeço ao participante que indicou as matérias!
Aguardo novas contribuições!
Obrigado!
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mais
10/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (357) - Repercussões sobre o "post" "Prefeituras não podem
oferecer internet de forma indiscriminada, confirma Anatel"
(...)
Para nivelamento dos dois Grupos.
Rubens e Bruno estão repercutindo este "post":
07/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (353) - "Prefeituras não podem oferecer internet de forma
indiscriminada, confirma Anatel"
As mensagens estão transcritas abaixo.
Mais comentários?
Vamos participar?
Obrigado!
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08/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (356) - "Plano de reativação da Telebrás fica no papel" +
"TIM defende constituição de consórcio para expandir rede no interior"
(...)
01.
Sou ferrenhamente contra a reativação da Telebrás e também contra a criação
de qualquer estatal.
Existem outros maneiras de resolver os problemas em cada área crítica sem
necessidade de onerar ainda mais a finanças públicas.
Notícia de ontem dá conta que, "de acordo com Medida Provisória (MP)
encaminhada pela presidente Dilma Rousseff ao Congresso na semana passada,
os Correios, um dos exemplos mais notórios de má gestão pública nos últimos
anos, vão passar por grandes mudanças."
Para quem não acompanhou o desmantelamento de uma das mais confiáveis
organizações (ao lado das Forças Armadas e do Judiciário) reproduzo esta
matéria com proposta de reflexão do que poderá ser a Telebrás ressuscitada:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[01/09/10]
O loteamento dos Correios - Editorial Estadão
(...) Não há melhor exemplo dos efeitos desastrosos
do loteamento de cargos no governo federal do que a crise dos Correios. Há
evidente necessidade de uma reforma, que não pode ser conduzida com a
distribuição de cargos com endereço certo. Não faltam os que advogam a
privatização da ECT, mas, como isto dificilmente ocorrerá, a empresa precisa
ser modernizada, sob critérios rigorosamente técnicos, para justificar a sua
permanência como empresa pública. Se os Correios continuarem sendo tratados
como cabide de empregos políticos, só se pode esperar que a ineficiência se
agrave, os serviços se deteriorem e os déficits operacionais sejam ainda
mais elevados. (...)
Tardiamente, o atual governo age no sentido de recuperar os falidos
Correios, "herança maldita" do governo anterior:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[07/05/11]
Mudanças nos Correios - Editorial Estadão
Infelizmente, a leitura atenta da matéria só me trouxe mais apreensões...
02.
Já tive oportunidade de expressar minha opinião de que o PNBL e a Telebrás
seriam o primeiro grande teste da seriedade do novo Governo.
A campanha já terminou, agora é preciso governar.
Os membros do governo envolvidos no planejamento do PNBL precisam calar a
boca e trabalhar, simples assim!
O PNBL inicial não vingou e o governo precisa vir à publico e reconhecer
isto!
Se a equipe atual não tem competência para este tipo de planejamento é
preciso mudá-la; se o governo não possui técnicos e administradores, é
preciso buscá-los no mercado.
A reunião prevista para esta semana será a oportunidade para o Governo
exercitar sua transparência e seu espírito de brasilidade.
Chega de enganação! Chega de politicagem e de falsas promessas!
03.
Transcrevo duas matérias recentes:
Fonte: ClippingMP - Origem: Valor Econômico
[25/04/11]
Plano de reativação da Telebrás fica no papel - por André Borges
Fonte: Valor Online
[04/05/11]
TIM defende constituição de consórcio para expandir rede no interior -
por Rafael Bitencourt
Ler
mais
08/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (355) - Cidades Digitais: "O quebra-cabeça das frequências"
- por Newton C. Scartezini
(...)
01.
Transcrevo um artigo de 2007, com informações interessantes e atuais.
Vale como um resumo!
Fonte: Guia das Cidades Digitais
[18/12/2007]
O quebra-cabeça das frequências - por Newton C. Scartezini
Alguma atualização?
Comentários?
02.
Transcrevo notícias recentes sobre as faixas de 2,5 e 3,5 GHZ:
Fonte: Convergência Digital
[06/05/11]
Leilão de 3,5 GHz obriga investimentos em tecnologia nacional - por Luís
Osvaldo Grossmann
Fonte: Teletime
[12/04/11]
Metas de cobertura de 2,5 GHz sugeridas pela Anatel são agressivas, diz Vivo
- por Fernando Paiva
Fonte: Teletime
[06/05/11]
Anatel considera incluir cobertura de estradas nas metas para a faixa de 2,5
GHz - por Samuel Possebon
Ler
mais
07/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (354) - "Pobre Telebrás, saqueada" + "Para especialistas,
novo estatuto da Telebrás beira a ilegalidade"
(...)
01.
Consta que na próxima semana haverá uma reunião para redefinir o PNBL.
Quem tem opinião formada sobre o tema, contra, a favor e "muito pelo
contrário", pode e deve interagir com as autoridades envolvidas. Neste
"admirável novo mundo conectado", o indivíduo faz uma enorme diferença!
Sou a favor de um PNBL sério, honesto, competente, de preferência discutido
pelo Congresso.
Sou a favor também de... Xô, Santanna! Xô Telebrás! :-)
Estou em ritmo de preparação para a famigerada reunião... :-)
02.
A Telebrás foi criada pela Lei 5.792, de 1972.
De acordo com essa lei, a estatal estava autorizada a prestar serviços de
telecomunicações, desde que por empresas subsidiárias, e para tanto tinha
autorização para a criação de tais companhias.
A
Lei no 9.472, de 16 de Julho de 1997, conhecida como LGT - Lei Geral de
Telecomunicações, determinou a reestruturação e desestatização das Empresas
Federais de Telecomunicações, entre elas a Telebrás.
Em 1998 uma certa portaria 196, assinada pelo então
ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, dava 12 meses para
que fossem adotadas as providências para a preparação de um Plano de
Liquidação da estatal, que deveria ser aprovado pelo Conselho de
Administração da empresa. Uma vez aprovado, o plano de liquidação seria
executado por meio de uma Assembléia Geral Extraordinária de acionistas para
dissolver a estatal. Mas o plano jamais chegou a ser elaborado.
Em 4 de junho de 2010, o ministro das
Comunicações, José Arthur Filardi, extinguiu a citada portaria 196 por meio
de outra portaria. O motivo alegado para a anulação do documento é
que houve "perda de objeto", uma vez que a estatal ganhou novas atribuições
pelo decreto nº 7.175/2010, que criou o Programa Nacional de Banda
Larga (PNBL).
Durante 12 anos, de 1998 para cá, as administrações da Telebrás, certamente
muito bem remuneradas, e os funcionário públicos responsáveis, deixaram de
cumprir a determinação da portaria 196, mantendo em atividade, com o
dinheiro do contribuinte, um monstrengo que não produziu nada, além de um
"passivo judicial das ações nas áreas dos direitos civil, tributário e
trabalhista", e também alguns escândalos bem documentados pela mídia.
Ninguém cumpriu o que determinou a portaria e ninguém foi punido por isso.
"Réu confesso", o jornalista Jorge Mota, exemplo de sobrevivência
burocrática, declara em artigo por ocasião da sua saída da presidência da
Telebrás: "Tenho certeza de que serei lembrado pelo
que não deixei que fizessem: fechá-la (a Telebrás). Lutei quase
solitariamente, tive apenas o apoio da diretoria, dos conselhos de
Administração, Fiscal e de empregados dedicados."
Isto não é mérito. É demérito. E uma enorme vergonha!
Em resumo, a Telebrás
continua extinta pela Lei 9472 de 1997 e só pode ser reativada por outra
Lei.
O decreto do PNBL e a modificação do estatuto da Telebrás são simplesmente
ilegais e todos os atos e fatos consequentes são passíveis de serem
considerados nulos.
A presidenta Dilma e seu
ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, devem muitas explicações ao povo
brasileiro por esta gestão temerária do PNBL.
03.
Fazemos um acompanhamento cerrado e crítico do assunto "Telebrás" desde
novembro de 2007 quando o jornalista Ethevaldo Siqueira publicou este
artigo:
Fonte: Estadão
[09/09/07]
Esqueletos e sacos sem fundo nas Comunicações
Recorto um trecho:
(...)
Não se surpreenda, leitor: a
Telebrás, embora privatizada há 9 anos, ainda não foi extinta. Mesmo
inativa, a empresa tem existência legal e tem diretores que cuidam de uma
montanha de papéis ligados a questões pendentes, ao quadro de funcionários -
cedidos, em sua maioria, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - e
a responsabilidades judiciais, entre as quais, as dívidas resultantes de
condenações e indenizações milionárias, inclusive os R$ 254 milhões que está
pagando a uma minúscula empresa, como a VT Um Produções. E pior: o governo
quer ressuscitar a Telebrás, para operar diversos serviços.(...)
04.
Ethevaldo voltou ao tema em recente "post" em seu Blog:
Fonte: Blogs Estadão - Ethevaldo Siqueira
[29/04/11]
Pobre Telebrás, saqueada - por Ethevaldo Siqueira
05.
Já vimos em mensagens anteriores como o Sr. Rogério Santanna, na condição de
secretário de Logística e Tecnologia do Ministério do Planejamento,
"manobrou e operou" para conseguir ser nomeado para a presidência da
Telebrás.
Sua primeira atitude na nova função deveria ter sido mandar averiguar e
tornar pública a exata situação da estatal.
Não posso afirmar que não fez alguma sindicância ou avaliação da situação
mas, com certeza, nada foi informado à sociedade.
Assim aparentemente, está se implementando um "edifício" de PNBL com
"fundações" comprometidas por um grande contencioso de problemas judiciais
na estatal em que o Projeto está amparado.
06.
No meu entender, a reativação da Telebrás está sub judice.
Em 14/07/2010 o DEM entrou no STF com uma Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
Nesta ação, a liminar solicitada para paralisar os procedimentos
para reativação da Telebrás foi indeferida pelo STF, mas o mérito ainda
não foi julgado.
07.
Em 05 Jan deste ano a mídia noticiou e repercutiu: "Paulo
Bernardo quer uma radiografia da Telebrás, diz Santanna".
Em nome da transparência, a sociedade merece conhecer a "foto" das entranhas
da estatal.
Santanna "radiografou"?
Bernardo viu a "foto"?
A Dra. Presidenta conferiu o Raio-X?
08.
Transcrevo abaixo as seguintes matérias:
Fonte:
Blogs Estadão - Ethevaldo Siqueira
[29/04/11]
Pobre Telebrás, saqueada - por Ethevaldo Siqueira
Matérias de 2010:
Fonte: Blog Insight - Laboratório de Idéias - Origem:
Isto É
[24/09/10]
A lavanderia do ex-ministro
Fonte: Estadão - Blog do Renato Cruz
[01/05/10]
A volta da Telebrás e a
lei - por Renato Cruz
Fonte: MSN Dinheiro - Origem: Infomoney
[29/06/10]
Para especialistas, novo estatuto da Telebrás beira a ilegalidade
Ler
mais
07/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (353) - "Prefeituras não podem oferecer internet de forma
indiscriminada, confirma Anatel"
(...)
01.
Os participante veteranos devem lembram-se quando a cidade de Sud
Mennucci, do interior de S. Paulo, frequentou as manchetes pelo seu
pioneirismo ao oferecer internet "de grátis" aos munícipes.
Aqui estão dois "posts" de 2006
sobre o assunto:
08/12/06
•
Sud Mennucci - Cidade Wi-Fi (02)
06/10/06
•
Sud
Mennucci - Cidade Wi-Fi (01)
02.
Hoje a situação mudou e as "Prefeituras não podem oferecer gratuitamente
acesso livre e direto à internet de forma indiscriminada".
Agradeço ao participante que indicou a matéria!
Fonte: Guia das
Cidades Digitais
[26/04/11]
Prefeituras não podem oferecer internet de forma indiscriminada, confirma
Anatel - por Vinicius Neder
Fonte: Anatel
Ato nº 66.198, DE 27 de Julho DE 2007
Fonte: G1
[31/05/10]
Moradores de 'Cidade Digital' têm dificuldade para acessar internet
Ler
mais
06/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (352) - "Massificação da banda larga: missão para as três
esferas" - por Luciano Costa
(...)
01.
Para nivelamento dos dois Grupos, transcrevo notícia postada no WirelessBR
pelo nosso Rubens Alves:
Fonte: Tele.Síntese
[04/05/11]
Governo deve diminuir tributos e facilitar crédito aos pequenos provedores,
diz CGI
02.
Agradeço ao participante que indicou esta matéria de Dez 2009 mas muito
atual:
Fonte: guia das Cidades Digitais
[10/12/09]
Massificação da banda larga: missão para as três esferas - por Luciano
Costa
03.
Comento:
O "PNBL com Telebrás" materializou-se devido à ambição desmedida de um
funcionário público que vislumbrou a possibilidade de ser presidente de
estatal: Rogério Santanna.
Temos acompanhado cada passa deste senhor.
Sua atuação prepotente e arrogante tem impedido decisivamente que o governo
possa buscar outras alternativas. Sua movimentação segue a metodologia de
tentar estabelecer "fatos consumados".
No "âmbito do PNBL" tudo se passa como se ainda estivéssemos em período
eleitoral. Santanna continua em forte ritmo de campanha para fazer vingar a
estatal.
Alguns articulistas e analistas dizem que a atuação de Santanna na Telebrás
já mexeu com o mercado. Que bom!
Mas já passou da hora de terminar com a "farra de declarações vazias" e
gestão temerária. É hora de repensar e replanejar o PNBL.
Repensar e replanejar é válido não só para o Governo como também para as
entidades da dita "sociedade organizada" que falam em nome dos consumidores.
É tempo de aterrissar, arregaçar as mangas e trabalhar com honestidade,
seriedade, espírito público e de brasilidade.
São necessários "backbones nacionais"? Que sejam construídos!
Mas não há necessidade de um monstrengo estatal para isso.
É tempo agradecer e dar adeus ao Sr. Santanna. É tempo de nomear um
interventor e de desativar definitivamente a Telebrás.
04.
Enquanto isso, na estatal ilegalmente ressuscitada, que não produz
absolutamente nada...
Fonte: Teletime
[05/05/11]
Salários de mercado elevam em 287% folha de pagamento da Telebrás
Ler
mais
05/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (351) - PEBL (Planos Estaduais de Banda Larga) + "Com
dúvidas sobre o PNBL, pequenos provedores temem efeito Telebrás"
(...)
Transcrevo abaixo duas matérias e já vou solicitando uma ajuda muito
especial: indicações de artigos e notícias sobre os "Planos Estaduais
de Banda Larga".
01.
Na minha opinião o Governo está completamente perdido e alienado neste
assunto do PNBL. Some-se a falta de técnicos competentes para conduzir este
processo.
Para piorar a situação vive-se um momento em que não há oposição partidária
formal, característica de uma democracia.
Este é um daqueles momentos em que cada cidadão, informado e responsável,
pode e deve dar sua contribuição para que o Governo possa funcionar,
independente de cor partidária.
Na próxima semana está prevista uma reunião para redefinir rumos para a
Telebrás e para o PNBL.
A Presidenta pode se irritar, xingar e dar murros na mesa mas "deste mato
não sai coelho". E por "mato" leia-se Bernardo, Alvarez, Santanna e outros
menos conhecidos.
Fora e longe dos gabinetes herméticos de Brasília existe um mundo real,
pulsante e vibrante que não espera pelos "bons companheiros" para resolver
seus problemas.
O Brasil é uma federação e muitos Estados estão bem adiantados em seus PEBL
(Planos Estaduais) e não estão sequer sendo considerados nas discussões.
E dentro dos Estados, nas Cidades pequenas e distantes, os pequenos
empreendedores e provedores vão fazendo a "coisa" funcionar!
Quem neste Governo poderá coordenar e aglutinar estes esforços?
Há realmente vontade política para equacionar e resolver este problema?
02.
Renovo a solicitação!
Vamos fazer um voo panorâmico nos Planos Estaduais de Inclusão Digital e de
Banda Larga?
Aguardo indicações de matérias!!!
Obrigado!
03.
Abaixo estão dois textos, o primeiro deles, de leitura
obrigatória!
Fonte: Fenainfo -
Origem: Convergência Digital
[05/04/11]
Com dúvidas sobre o PNBL, pequenos provedores temem efeito Telebrás
Fonte: Tele.Síntese
[04/05/11]
Minicom deve definir novas metas da Telebrás semana que vem - por Lúcia
Berbert
04.
Para encerrar, utilizo uma expressão usada pela nossa Flávia Lefèvre em seu
último artigo mas com outra conotação: O Governo está com a faca e queijo
nas mãos para desativar definitivamente a Telebrás!!!
Ler
mais
03/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (350) - Convergência: "Minicom quer 'ajustes', mas não
conversa com Telebrás" + Tele.Síntese: "Minicom confirma à CVM ajustes na
Telebrás"
(...)
Transcrevo mais abaixo estas matérias de hoje:
Fonte: Convergência Digital
[03/05/11]
Minicom quer “ajustes”, mas não conversa com Telebrás - por Luís Osvaldo
Grossmann
Fonte: Tele.Síntese
[03/05/11]
Minicom confirma à CVM ajustes na Telebrás
Fonte: ADVFN
[03/05/11]
Telebrás: Esclarecimentos
Esta notícia não está relacionada diretamente ao tema "PNBL" mas ajuda a
compor o lamentável "cenário" da área governamental de TI e Telecom:
Fonte: Convergência Digital
[03/05/11]
Dilma paralisa parte da TI federal - por Luiz Queiroz
Por falar em "cenário" vale também meditar sobre esta notícia recente:
Fonte: Estadão
[22/04/11]
Governo quer ampliar controle de agências reguladoras (...)
Ler
mais
03/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (349) - Íntegra do documento datado de 12 de janeiro de
2010 em que a Seteh Engenharia Ltda replica a Telebrás + Íntegra do
Documento da SECOB-3 do TCU que indicou superfaturamento no pregão 02/2010
(...)
01.
Agradeço ao leitor que remeteu a íntegra do documento datado de 12 de
janeiro de 2010 em que a Seteh Engenharia Ltda replica a Telebrás e
empresas beneficiadas pela licitação, juntando novos documentos à
Representação inicial.
Trata-se de documento valioso para quem acompanha o tema.
Aqui está o trecho inicial:
(...) SETEH ENGENHARIA LTDA, já devidamente
qualificada nos autos do processo acima epigrafado, vem à digna presença de
Vossa Excelência, por intermédio do seu advogado, requerer a juntada de
documentos novos, nos termos dos arts. 160, § 1º, e 162 do RI/TCU, a fim
de fornecer elementos probatórios irrefutáveis, aptos a convencer cabalmente
esse Eg. Tribunal de Contas quanto à procedência da denúncia acerca da
ocorrência de ilegalidades e de sobrepreço que contaminam de nulidade o
malsinado Pregão Eletrônico para Registros de Preços nº 02/2010-TB, de que
cuida a peça inaugural desta Representação. (...)
02.
Aqui estão os últimos "posts" sobre o assunto:
29/04/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (345) - Sindilegis e entidades parceiras repudiam as
declarações ofensivas do Presidente da Telebrás aos Auditores do TCU
27/04/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (344) - "Nota de esclarecimento" publicada no Portal do TCU
sobre o tema "TCU confirma superfaturamento na Telebrás"
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (343) - "TCU confirma superfaturamento na
Telebrás" + "Telebrás acusa órgão do TCU" + Comentário sobre a modalidade
"Registro de Preços"
03.
O leitor enviou também o documento divulgado em 16 abril pela Terceira
Secretaria de Obras do Tribunal de Contas da União, o qual "aponta a
existência de sobrepreço (ou superfaturamento), além de erros grosseiros,
pressa injustificada e diversas outras irregularidades na condução do
pregão".
Está disponível para download aqui.
"Caberá agora ao plenário do TCU decidir sobre o mérito da representação
proposta pela empresa Seteh Engenharia Ltda., com base na lei de licitações
públicas 8.666, diante dos resultados o pregão eletrônico para registro de
preços 02/2010-TB." [Fonte]
Ler
mais
03/05/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (348) -"A privatização do Serviço de Comunicação de Dados e
o PT" - por Flávia Lefèvre
(...) Ou seja, o governo do PT está com a faca
e o queijo nas mãos para, além de trazer de volta para o Estado o papel
preponderante de gerente das redes públicas de telecomunicações, podendo
agir em parceria com a iniciativa privada, também poder retomar a
titularidade das redes públicas transferidas para a iniciativa privada,
fazendo cessar a improbidade administrativa perpetrada no governo do PSDB.
Mas tem deixado claro que não vai fazer isso. O governo insiste em atribuir
às concessionárias o papel principal no PNBL, viabilizando a utilização do
Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações - FUST para
implantação de redes privadas, o que significa que não se poderá impor
regras de compartilhamento destas redes, o que acirrará a situação grave de
concentração do provimento de serviços no varejo e de suas respectivas
infraestruturas no atacado nas mãos de empresas privadas movidas pela lógica
do lucro e não da democratização dos serviços e desenvolvimento econômico e
social do país, o que é papel do Estado garantir.
As mais recentes pesquisas realizadas pelo IPEA demonstram que os serviços
estão sendo prestados principalmente para as classes A e B e que 70% dos
mercados de telefonia fixa, telefonia móvel e serviço de comunicação de
dados, estão dominados pelas três concessionárias privadas – Oi, Telefonica
e Embratel.
O que pretende o Governo diante desse cenário? São confessáveis os
interesses que estão movendo as ações do Ministério das Comunicações com
relação a este tema? Estariam as eleições de 2012 incluídas como elemento
definidor de políticas de telecomunicações?
A sociedade organizada – são dezenas de entidades e mais a Frente
Parlamentar pelo Direito à Comunicação – quer o serviço público essencial de
comunicação de dados prestado no regime público (podendo ser explorado
concomitantemente no regime privado, como permite a LGT) e sua respectiva
infraestrutura sob a gerência do Estado e em benefício da democratização dos
serviços de telecomunicações, universalização, modicidade tarifária,
competição e estímulo às pequenas e médias empresas, tudo como manda a
Constituição Federal.
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30/04/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (347) - "Governo dividido: Bernardo x Santanna" + "Governo
e IDEC divergem" + Íntegra do Manifesto "Banda Larga É Um Direito Seu"
(...)
01.
No dia 20 passado, vinte "entidades representantes da sociedade
civil" reuniram-se com o Ministro Paulo Bernardo, das Comunicações.
O relato está aqui:
Fonte: Tele.Síntese
[25/04/11]
Entidades sociais demonstram preocupação com rumos do PNBL
A matéria cita várias vezes a nossa participante e advogada da Proteste,
Flávia Lefèvre.
02.
No dia 25, um grupo de 76 ONGs, sindicatos e associações de classe
lançou a campanha “Banda Larga É Um Direito Seu".
O jornalista Maurício Renner que atua no Portal Baguete, comenta:
(...) Apensar de não mencionar nomes, o manifesto é
uma defesa das posições do presidente da Telebrás, Rogério Santanna,
atualmente em disputa com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Em texto divulgado no seu site, o movimento apoia o PNBL, mas critica “os
rumos recentes tomados pelo governo, (que) reforçam o abandono da ideia de
serviço público como concretizador de direitos e privilegia soluções sob uma
lógica de mercado”.
A crítica parece ser uma menção indireta a posicionamentos de Paulo
Bernardo, que vem defendendo uma revisão do papel da Telebrás no plano de
difusão de banda larga do governo, atendendo a pressões das operadoras de
telecomunicações.
Já Santanna está na outra ponta do cabo de força, com um discurso antagônico
às teles e a promessa de incentivos a pequenos provedores de Internet como
forma de difundir a banda larga. (...)
Ler mais nesta matéria, transcrita mais abaixo:
Fonte: Baguete
[25/04/11]
PNBL: ONGs saem em defesa de Santanna - por Maurício Renner (mauricio@baguete.com.br)
03.
No dia 27, "representantes do governo e dos consumidores divergiram
durante audiência pública realizada na Comissão de Defesa do Consumidor
da Câmara dos Deputados que debateu o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL),
sobre o regime de prestação do serviço. Para o Instituto Brasileiro de
Defesa do Consumidor (Idec), a banda larga deve ser um serviço prestado em
regime público, o que possibilita ao governo impor às prestadoras obrigações
de universalização e de continuidade, além do controle das tarifas. Para o
governo, porém, a melhor forma de garantir a ampliação do acesso é aumentar
a competitividade do mercado."
Ler mais nesta notícia, também reproduzida mais abaixo:
Fonte: TI Inside
[28/04/11]
Governo e Idec divergem sobre regime do serviço de banda larga
O participante Rubens Alves indicou esta matéria sobre a citada audiência:
Fonte: Teletime
[27/04/11]
Telebras reconhece não ter recursos para implementar metas de banda larga
04.
Lá no final transcrevo o "Manifesto" da campanha “Banda Larga É Um
Direito Seu”:
Fonte: Campanha da banda Larga
[25/04/11]
Manifesto
05.
Que bom que "entidades da sociedade organizada" estão reagindo! Se no
caminho certo ou adequado à defesa do cidadão consumidor e contribuinte,
isto só o tempo dirá.
Não há o menor consenso
dentro do governo sobre o que fazer com a "Banda Larga".
Parece brincadeira mas isto é o próprio "circulo vicioso".
Esta expressão designa uma sucessão, geralmente ininterrupta, de
acontecimentos que se repetem e voltam sempre ao ponto de origem, colidindo
sempre com o mesmo obstáculo...
Como curiosidade, vejam o trecho inicial desta matéria de novembro de
2009:
Fonte: Teletime
[10/11/09]
Minicom continua sem proposta de parceria com teles na banda larga - por
Mariana Mazza
Há 30 dias, Ministério das Comunicações,
concessionárias de telefonia fixa e operadoras de celular têm se encontrado
para traçar um projeto alternativo para o Plano Nacional de Banda Larga, com
uma parceria entre setor público e privado. Nesta terça-feira, 10, os
presidentes das empresas encontraram-se com o ministro Hélio Costa no que
seria o "dia D" para o arremate da proposta. Mas quem esperava um plano
detalhado, envolvendo propostas de incentivo do governo em contrapartida a
compromissos de expansão da banda larga por parte das empresas se frustrou.
O mês de trabalho serviu, basicamente, para que o Minicom compilasse as
diversas demandas já conhecidas do setor de telecomunicações. Mas, segundo o
próprio ministro das Comunicações, não há ainda um debate sobre as metas que
poderiam ser atingidas caso esses pedidos sejam aceitos. "Isso ai é uma
segunda etapa das discussões", declarou Costa.
As demandas orbitam em torno da carga tributária que incide sobre os
serviços, equipamentos e capital do setor de telecomunicações. As empresas
pedem redução dos tributos e até uma renúncia do recolhimento de encargos -
como o Fistel - para alavancar possíveis políticas publicas nesta área.
Também pedem liberação do Fust. Segundo Costa, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva teria proposto a liberação do fluxo de caixa anual do fundo, de
aproximadamente R$ 1 bilhão, deixando intacto o volume já recolhido aos
cofres públicos, que estaria na casa dos R$ 8 bilhões neste ano.(...)
Para
registro, o PNBL faz seu primeiro aniversário no próximo dia 12 de maio...
Ler
mais
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (346) - Artigo da Revista Teletime: "Para além do PNBL" -
por Helton Posseti - Vale conferir!
(...)
"Pela primeira vez em seus 46 anos de existência o
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou um extenso estudo
sobre o mercado de comunicação e telecomunicações, batizado de “Panorama da
Comunicação e das Telecomunicações no Brasil”. O órgão, que é vinculado à
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, participou
da formulação do Plano Nacional de Banda Larga, subsidiando o governo com
informações sobre as condições de acesso em banda larga no Brasil. E foi a
partir das informações obtidas pelo Ipea que o governo constatou que é
preciso fomentar a competição para massificar o acesso a este serviço.
Nesta entrevista, João Maria de Oliveira, técnico de Planejamento e Pesquisa
do Ipea, detalha as principais conclusões do estudo. Mesmo vinculado ao
governo, João Maria critica o fato de nunca o Estado ter usado sua
participação na Oi para estimular, de alguma forma, o desenvolvimento de
tecnologia no País. Em relação ao unbundling, ele defende a polêmica opinião
de que mesmo as redes de fibra devam ser ofertadas para os concorrentes das
incumbents, como acontece em alguns países que conseguiram baratear o acesso
em banda larga."
Este é o trecho inicial do artigo transcrito abaixo:
Fonte: Revista Teletime - Edição 140 [Fev 2011]
[28/04/11]
Para além do PNBL - por Helton Posseti (prefira sempre ler na fonte!)
Ler
mais
29/04/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (345) - Sindilegis e entidades parceiras repudiam as
declarações ofensivas do Presidente da Telebrás aos Auditores do TCU
(...) Ontem registramos estes dois "posts"
no BLOCO Tecnologia:
Telebrás, Eletronet e PNBL (344) - "Nota de esclarecimento" publicada no
Portal do TCU sobre o tema "TCU confirma superfaturamento na Telebrás"
Telebrás, Eletronet e PNBL (343) - "TCU confirma superfaturamento na
Telebrás" + "Telebrás acusa órgão do TCU" + Comentário sobre a modalidade
"Registro de Preços"02.
Faço mais dois registros e agradeço ao leitor que enviou estas matérias:
Fonte:
Convergência Digital
[28/04/11]
PNBL: Novo round na briga Seteh e Telebrás. TCU responde à estatal - por
Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: JusBrasil
[29/04/11]
Nota de repúdio aos ataques do presidente da Telebrás ao TCU
03.
Transcrevo mais abaixo um pequeno texto sobre as "missões" do TCU:
Fonte: TCU - Tribunal de Contas da União
Competências
04.
Acrescento ainda esta matéria sobre o PNBL, sigla que já foi "Plano", depois
transformou-se em "Projeto" e hoje simplesmente não representa mais nada.
A triste realidade é que o governo atual, como o anterior, simplesmente não
possui quadros técnicos competentes para "tocar" um projeto desta
envergadura, com ou sem Telebrás.
A conferir!
Fonte: Teletime
[28/04/11]
Bernardo conclama iniciativa privada a custear parte do PNBL
Ler
mais
27/04/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (344) - "Nota de esclarecimento" publicada no Portal do TCU
sobre o tema "TCU confirma superfaturamento na Telebrás"
(...)
No
"post"
anterior veiculamos matérias sobre tema "TCU confirma
superfaturamento na Telebrás".
A "Nota de Esclarecimento" da Telebrás enviada ao Blog do Ethevaldo Siqueira
está publicada também na página
principal do site da Telebrás.
Agradeço ao leitor que indicou outra "Nota de Esclarecimento",
publicada no Portal do TCU.
Segue a transcrição:
Fonte: TCU
[25/04/2011]
"Nota de esclarecimento"
"Em relação à nota divulgada no site da Telebrás, sobre parecer técnico do
Tribunal de Contas da União (TCU), relativo à licitação para contratação das
obras de infraestrutura do Plano Nacional de Banda Larga, cumpre prestar os
seguintes esclarecimentos:
a) Os auditores que atuam na área fim do Tribunal de Contas da União são
selecionados exclusivamente por meio de concurso público de alto nível e
participam de eventos de qualificação durante toda sua vida funcional.
Consequentemente, o Tribunal dispõe hoje de um dos melhores corpos de
servidores da administração pública brasileira.
b) Os trabalhos realizados por esses auditores são avaliados internamente
pelas respectivas chefias e pelos gabinetes dos ministros-relatores. Logo,
existe um controle de qualidade e um processo de revisão de eventuais
equívocos. No caso da licitação em tela, até agora, não foram detectadas
falhas no trabalho realizado pelos auditores.
c) Também não foram detectados indícios de comportamentos indevidos dos
servidores do TCU ou que denotem uma ação tendente a prejudicar
intencionalmente qualquer pessoa ou entidade. Todos os procedimentos
realizados fazem parte da rotina de fiscalização do Tribunal.
d) O processo em questão tem sido conduzido com transparência e ampla
participação de todos os agentes envolvidos. A própria Telebrás teve acesso
aos autos, apresentou documentos e alegações e participou de reuniões e
visitas técnicas junto com a área técnica do TCU responsável por instruir
este processo.
Por fim, o TCU esclarece que ainda não houve qualquer manifestação de seus
colegiados sobre esta matéria e que o conteúdo do parecer técnico foi
divulgado por pessoa estranha ao Tribunal, antes de sua apreciação pelos
seus ministros."
27/04/11
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (343) - "TCU confirma superfaturamento na
Telebrás" + "Telebrás acusa órgão do TCU" + Comentário sobre a modalidade
"Registro de Preços"
(...)
01.
Em 19 de abril o jornalista Ethevaldo Siqueira postou em seu Blog:
Fonte: Blog de Ethevado
Siqueira
[19/04/11]
Superfaturamento na Telebrás - por Ethevaldo Siqueira
No dia seguinte, o Estadão publicou o texto adaptado como notícia,
amplamente divulgado pela mídia e blogosfera:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[20/04/11]
TCU confirma superfaturamento na Telebrás - por Ethevaldo Siqueira
No mesmo dia, Ethevaldo registra Nota enviada ao seu Blog pela Telebrás:
Fonte: Blog de Ethevado Siqueira
[20/04/11]
Telebrás acusa órgão do TCU - por Ethevaldo Siqueira
(...) Em nota enviada a este portal, o presidente
da Telebrás, Rogerio Santanna, contesta as acusações de superfaturamento no
Pregão 02/2010, para obras dos aneis Sudeste e Nordeste e faz sérias
acusações à Terceira Secretaria de Obras (SECOB-3), do Tribunal de Contas da
União (TCU) e, em especial, a dois engenheiros desse órgão.
A seguir, a íntegra da nota – que não se refere em nenhum momento à
notícia dada por este blog:(...)
Ler
mais
02.
Vai uma previsão.
Se a Telebrás não for desativada, este tipo de licitação - Registro de
Preços - será uma fonte inesgotável de problemas. A conferir.
Sobre o tema, permito-me reproduzir o item 5 de um post anterior -
Telebrás: uma gestão temerária: (...)
Ler
mais
26/04/11
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (342) - Boa matéria do "Valor": "Telebrás precisa
de 'ajustes', diz ministro"
(...)
O Blog "Insight",
de Leonardo Araújo (que já participou de nossos Grupos), faz uma enorme
torcida para a "sacramentação" da Telebrás no PNBL.
Nada contra, já que nasceu com o propósito de divulgar notícias sobre a
Telebrás pois seu proprietário é forte acionista da estatal.
O Blog tem funcionado, não raro, como um "diário oficial oficioso" (ops!) da
Telebrás e tem uma boa coleção de atas das diversas reuniões e assembleias
da estatal. Sou leitor assíduo!
Quando Leonardo Araújo critica alguma matéria da mídia, é sinal que vale
a pena lê-la com muita atenção! :-))
É o caso deste texto:
Fonte: Insight - Origem: Valor
[25/04/11]
Telebrás precisa
de 'ajustes', diz ministro
Transcrevo abaixo, copiando do Insight, sem as observações introduzidas pelo
Leonardo. Vale Conferir!
Ah, para não esquecer e para orientação dos recém-chegados, todos
bem-vindos!
Ao contrário do Leonardo Araújo, faço enorme torcida para a extinção
definitiva da Telebrás!!! :-)
Ler
mais
26/04/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (341) - Helio Costa "queria" cargos no Governo - Antigo
escândalo volta à tona + Comentários de Helio Rosa
(...)
01.
Tenho por aqui algumas matérias acumuladas e vou divulgá-las
homeopaticamente... :-)
Quem acompanha o noticiário sobre o PNBL sabe que o Governo e a Telebrás
argumentam, com frequencia, que a reativação da estatal já serviu para
agitar o mercado e baixar os preços. É um tipo muito interessante de gestão
pública, beirando à chantagem.
Mas a Telebrás serviu também, recentemente, para dar um "chega pra lá" nas
pretensões de Helio Costa, que "quer porque quer" voltar ao Governo.
O Governo, desde antes da ressurreição da estatal, não que nem ouvir falar
no "passado recente" da Telebrás e no seu contencioso de irregularidades,
mas parece que resolveu ceder para poder atingir Helio Costa, suposto
desafeto da Sra. Presidenta. Claro, pode ser uma enorme coincidência... :-)
Confiram estas matérias (duas recentes e uma de 2007, com resumo do
imbróglio) e façam uma reciclagem do escândalo envolvido:
Fonte: Gestão
Pública Interativa
[29/03/11]
Hélio Costa tenta cargo no Banco do Brasil
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[12/04/11]
Helio Costa é investigado no STF por mandar Telebrás pagar R$ 254 milhões a
amigo
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação - Origem:
Tribuna da Imprensa
[25/05/07]
Helio Costa é investigado no STF por mandar Telebrás pagar R$ 254 milhões a
amigo
02.
Permito-me reciclar um comentário anterior:
Tenho criticado muito a mídia pautada, ou seja, a mídia "sentada" em suas
redações, transcrevendo pautas ou releases de empresas ou órgãos de
governo.
Nada contra, desde que haja a necessária complementação ou um esforço
constante para ambientação dos novos leitores recém-chegados no interesse
pelo tema.
E já citei também as manchetes baseadas em "declarações" que usam o tempo
verbal do futuro do presente do indicativo para afirmar que
determinadas visões vão se concretizar.
No caso da Telebrás, por exemplo, todos que se interessam pelo tema hão de
lembrar esta ladainha do Sr. Rogério Santanna, repetida à exaustão desde que
se cogitou criar um PNBL: "A Telebrás vai iniciar suas operações em 60
dias". Claro, o Sr. Santanna estava - em bom português - "chutando" mas a
manchete avaliza a certeza da ocorrência.
Na minha opinião, ao agir assim, o órgão da mídia, inadvertida, preguiçosa
ou premeditadamente, toma partido e torna-se conivente com o evidente
"chute".
A Telebrás foi criada pela Lei 5.792, de
1972.
De acordo com essa lei, a estatal estava autorizada a prestar serviços de
telecomunicações, desde que por empresas subsidiárias, e para tanto a
companhia tinha autorização para a criação de tais companhias.
A
Lei no 9.472, de 16 de Julho de 1997, conhecida como LGT - Lei Geral de
Telecomunicações, determinou a reestruturação e desestatização das Empresas
Federais de Telecomunicações, entre elas a Telebrás.
Em 1998 uma certa portaria 196, assinada pelo então
ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, dava 12 meses para
que fossem adotadas as providências para a preparação de um Plano de
Liquidação da estatal, que deveria ser aprovado pelo Conselho de
Administração da empresa. Uma vez aprovado, o plano de liquidação seria
executado por meio de uma Assembléia Geral Extraordinária de acionistas para
dissolver a estatal. Mas o plano jamais chegou a ser elaborado.
Em 4 de junho de 2010, o ministro das Comunicações, José Arthur
Filardi, extinguiu a citada portaria 196 por meio de outra portaria.
O motivo alegado para a anulação do documento é que houve "perda de objeto",
uma vez que a estatal ganhou novas atribuições pelo decreto nº
7.175/2010, que criou o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
Durante 12 anos, de 1998 para cá, as administrações da Telebrás, certamente
muito bem remuneradas, e os funcionário públicos responsáveis, deixaram de
cumprir a determinação da portaria 196, mantendo em atividade, com o
dinheiro do contribuinte, um monstrengo que não produziu nada, além de um
"passivo judicial das ações nas áreas dos direitos civil, tributário e
trabalhista", e também alguns escândalos bem documentados pela mídia.
Ninguém cumpriu o que determinou a portaria e ninguém foi punido por isso.
"Réu confesso", o jornalista Jorge Mota, exemplo de sobrevivência
burocrática, declara em artigo por ocasião da sua saída da presidência da
Telebrás: "Tenho certeza de que serei lembrado pelo
que não deixei que fizessem: fechá-la (a Telebrás). Lutei quase
solitariamente, tive apenas o apoio da diretoria, dos conselhos de
Administração, Fiscal e de empregados dedicados."
Isto não é mérito. É demérito. E uma enorme vergonha!
Em resumo, a Telebrás continua extinta pela Lei 9472 de 1997
e só pode ser reativada por outra Lei.
O decreto do PNBL e a modificação do estatuto da Telebrás são simplesmente
ilegais e todos os atos e fatos consequentes são passíveis de serem
considerados nulos.
A presidenta Dilma e seu ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, devem
muitas explicações ao povo brasileiro por esta gestão temerária do PNBL.
O Estadão do dia 20 de abril
publicou o
seguinte:
"Para lembrar"
Era para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) ter sido lançado no ano
passado, mas até agora não saiu do papel. A reativação da Telebrás, para se
tornar gestora do plano, foi cercada de polêmicas desde o início. A começar
pela legalidade de, por decreto, transformar em operadora a estatal, que foi
criada como uma holding. Segundo juristas, caberia ao Congresso mudar a lei
que criou a Telebrás, o que acabou não acontecendo.
Depois disso, a Telebrás acabou demorando a receber licença da Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel) para operar, e ainda não conseguiu
assinar os contratos com a Eletrobrás e a Petrobrás para usar as redes
ópticas das companhias.
Enquanto isso, o governo resolveu negociar o PNBL com as operadoras de
telefonia privadas, para que elas lancem planos populares em suas áreas de
concessão. Ler
mais
09/03/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (340) - Um bom começo nas Comunicações? 'Sei não...
(...)
01.
Gosto de ressaltar o bom trabalho de sites e jornalistas mas tenho sido um
crítico constante da mídia especializada em TI e Telecom, pelo excesso de
utilização de pautas ou releases de empresas e do governo. Para definir essa
mídia já utilizei adjetivos como "pautada", "passiva", "sentada" e, por
omissão, "conivente".
Num artigo "fora do foco" dos Grupos, Demétrio Magnoli, sociólogo e
doutor em Geografia Humana, com precisão cirúrgica, sintetiza meu
pensamento:
(...) ‘Eu fiz jornalismo e aprendi que notícia, quando se trata de
governo, é uma coisa prática, já adotada. Notícia é quando o governo tomou
uma atitude, não quando diz que vai fazer alguma coisa’, disse
Magnoli.(...)
Tema para eterna meditação...
02.
Transcrevo mais abaixo duas entrevistas.
- Ethevaldo Siqueira e Renato Andrade, do Estadão, entrevistam
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações:
“Governo não vai investir bilhões em banda larga” e
- Lia Ribeiro Dias, do Tele.Síntese, entrevista Rogério Santanna,
presidente da Telebrás:
Orçamento da Telebrás dá até setembro
03.
Como leitor e crítico do "PNBL com Telebrás" fico decepcionado com as
entrevistas que não abordaram objetivamente os problemas que temos
discutidos nestas 340 mensagens.
Ethevaldo, por exemplo, com um enorme histórico de crítica ao modo como foi
criado o PNBL e reativada a Telebrás, tinha quase obrigação de se aprofundar
neste tema mas não o fez.
Quem sabe fica par uma próxima entrevista, némessm? :-)
Também acho o ministro Bernardo muito simpático e desejo-lhe um profícua
gestão. Mas... :-)
04.
Sobre o tema, permito-me repetir um trecho deste "post" que inaugurou o ano
de 2011 em nossos Grupos, que resume minha descrença:
01/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (323) - Ethevaldo x Telebrás (11): "Que esperar das
Comunicações" + Comentário: "Voto de desconfiança" em relação ao "novo" PNBL
(...)
No primeiro dia de dezembro divulguei esta matéria do Ethevaldo em seu
blog:
Fonte: Blog do Ethevaldo
[01/12/10]
Conselhos ao novo ministro - por Ethevaldo
Siqueira
Visito hoje o blog do Ethevaldo e anoto mais uma "correspondência", do
último dia de dezembro, endereçada ao novo ministro, Paulo Bernardo:
Fonte: Estadão/ Blog de Ethevaldo Siqueira
[31/12/10]
Que esperar das Comunicações - por Ethevaldo
Siqueira
Da minha parte, em relação ao PNBL, registro um
"voto de desconfiança" com relação à correção de rumos neste processo de
difusão da banda larga.
O PNBL foi gestado pelo "Quarteto Fantástico" constituído por:
- Dilma Rousseff (ex-Casa Civil),
- Paulo Bernardo (ex-Planejamento),
- Cezar Alvarez (ex-assessor especial da Presidência) e
- Rogério Santanna (ex-SLTI do MiniPlan).
É notório que o atual PNBL é tudo, menos um Plano ou Projeto, e não passa de
um conjunto de intenções.
O citado "Quarteto", eivado de super-poderes, com toda a retaguarda do
MiniPlan e da Casa Civil, não conseguiu fazer um PNBL.
Agora, movidas as peças do xadrez governamental, os "Quatro", em novas
funções, serão os responsáveis pela execução do que não conseguiram
projetar:
- Dilma Rousseff (Presidente),
- Paulo Bernardo (Minicom),
- Cezar Alvarez (secretário-executivo do MiniCom) e
- Rogério Santanna (presidente da Telebrás).
Parece brincadeira. Infelizmente, não é. "PNBL com Telebrás": acredite se
quiser.
Telebrás: uma gestão temerária.
A conferir. (...)
05.
Abaixo estão transcritas estas matérias:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[09/03/11]
Bom começo nas Comunicações - Editorial Estadão
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira / Estadão
[07/03/11]
Bernardo nas Comunicações - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Blog do Ethevaldo Siqueira / Estadão
[27/02/11]
“Governo não vai investir bilhões em banda larga” - por Ethevaldo
Siqueira e Renato Andrade
Fonte: Tele.Síntese
[02/02/11]
Orçamento da Telebrás dá até setembro - por Lia Ribeiro Dias
Fonte: Observatório da Imprensa - Origem: O Estado de
S. Paulo
[17/02/11]
Pauta pró-governo da TV Cultura é criticada no ar - por Gabriel Manzano
e Roberto Almeida Ler
mais
22/02/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (339) - Artigo de Flávia Lefèvre: "PNBL: É mais do que hora
de fazer acontecer"
(...)
Transcrevo abaixo um artigo da nossa participante Flávia Lefèvre, publicado
no
Convergência Digital:
Fonte: Convergência Digital
[22/02/11]
PNBL: É mais do que hora de fazer acontecer - por Por Flávia Lefèvre
Lembro:
Blog de Flávia Lefèvre
Quando em maio de 2010, o Governo Federal editou o Decreto 7.175,
instituindo as diretrizes gerais do Plano Nacional de Banda Larga, podíamos
acreditar que sabia quais seriam as estratégias que iria utilizar para
democratizar o serviço de comunicações de dados no país. As medidas adotadas
foram fortes e definitivas; a reativação da Telebrás ocorrida na mesma época
é prova incontestável disto.
É curioso que naquela época, as concessionárias de telefonia fixa reclamaram
muito, alegando que pretendiam participar do PNBL e que o papel a ser
desempenhado pela Telebrás poderia ser desempenhado por elas, a ponto de
ajuizarem ação contra os planos do Governo.
Em resposta, o Governo jogou firme: em agosto de 2010, divulgou a lista das
100 primeiras cidades que passariam a estar interligadas à rede da Telebrás,
sendo que destas, em 97, as concessionárias já atuavam. A posição do Governo
foi eficiente e se justificava, pois a reação imediata das teles foi reduzir
o preço do acesso à internet tanto no varejo quanto no atacado.
Ou seja, ficou evidente que faltava atuação estatal que estimulasse a
redução dos preços e melhoria da qualidade do serviço, fator essencial para
ampliar o acesso ao serviço de comunicação de dados em condições adequadas.
Ocorreu que, estranhamente e na contramão dos movimentos que vinha fazendo,
o Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital – CGPID passou a atribuir às
metas de backhaul, incluídas na proposta do próximo Plano Geral de Metas de
Universalização – PGMU - correspondente aos contratos de concessão da
telefonia fixa, cujo decreto está para ser editado, um papel fundamental
para o PNBL.
Diante do fato de que as concessionárias reclamavam uma participação no PNBL,
poderíamos supor que concordariam com as novas metas de universalização de
expansão do backhaul (desde que se chegasse a um consenso sobre os custos
para a implantação das metas). Mas não foi o que ocorreu.
Ler mais
17/02/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (338) - Folha: "Programa de banda larga fica com teles"
(...)
Transcrevo esta notícia:
Fonte:
Folha
[17/02/11] -
Programa de banda larga fica com teles - por Júlio Wiziak
Ler mais
16/02/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (337) - Liminar suspende pregão eletrônico da Telebrás
(...)
Transcrevo esta notícia:
Fonte: O Estado
de S.Paulo
[16/02/11]
Liminar suspende pregão eletrônico da Telebrás - por Renato Cruz
Ler mais
27/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (336) - O governo Dilma faz uma gestão temerária do PNBL
(...)
Tenho criticado muito a mídia pautada, ou seja, a mídia "sentada" em suas
redações, transcrevendo pautas ou releases de empresas ou órgãos de
governo.
Nada contra, desde que haja a necessária complementação ou um esforço
constante para ambientação dos novos leitores recém-chegados no interesse
pelo tema.
E já citei também as manchetes baseadas em "declarações" que usam o tempo
verbal do futuro do presente do indicativo para afirmar que
determinadas visões vão se concretizar.
No caso da Telebrás, por exemplo, todos que se interessam pelo tema hão de
lembrar esta ladainha do Sr. Rogério Santanna, repetida à exaustão desde que
se cogitou criar um PNBL: "A Telebrás vai iniciar suas operações em 60
dias". Claro, o Sr. Santanna estava - em bom português - "chutando" mas a
manchete avaliza a certeza da ocorrência.
Na minha opinião, ao agir assim, o órgão da mídia, inadvertida, preguiçosa
ou premeditadamente, toma partido e torna-se conivente com o evidente
"chute".
Lá no final,
transcrevo uma matéria (não sobre a Telebrás mas relacionada à outro
tema de nossos debates) que utilizo para fazer estes recortes interessantes:
(...) Nestes tempos estranhos em que a credibilidade
da mídia está em níveis nunca dantes alcançados – níveis abaixo do abaixo –,
existe algo ainda menos confiável do que as matérias que recheiam nossos
jornais: seus títulos, cada vez mais delirantes e insensatos. Pois,
acreditem, o Valor Econômico, em 14 de janeiro, alcançou um novo patamar de
delírio, ao estampar: "Governo deve buscar consenso antes de regulamentar
mídia, diz Bernardo" (disponível aqui). Ao ler as degravações das palavras
de Bernardo, que vem a ser o ministro das Comunicações, o que encontrei de
mais próximo a essa suposta defesa do consenso foi uma breve menção à busca
por uma proposta "forte e sem divisões". (...)
(...) A manchete do Valor Econômico não é
informação. Não é sequer versão. É torcida para que o governo busque o
consenso onde não há consenso, em um processo sem fim que vai terminar onde
começou – ou seja, no nada. E não me refiro especificamente à regulação das
comunicações, e sim, genericamente, à arte de governar. Essa arte é feita de
opções que beneficiam alguns e prejudicam outros. Ou prejudicam alguns,
beneficiam outros. É sempre um jogo complexo, em que as possibilidades de
escolha são infinitas – o que economistas, acho que foram eles, batizaram
muito chiquemente de trade-off.(...)
02.
A Telebrás foi criada pela Lei 5.792, de 1972.
De acordo com essa lei, a estatal estava autorizada a prestar serviços de
telecomunicações, desde que por empresas subsidiárias, e para tanto a
companhia tinha autorização para a criação de tais companhias.
A
Lei no 9.472, de 16 de Julho de 1997, conhecida como LGT - Lei Geral de
Telecomunicações, determinou a reestruturação e desestatização das Empresas
Federais de Telecomunicações, entre elas a Telebrás.
Em 1998 uma certa portaria 196, assinada pelo então
ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, dava 12 meses para
que fossem adotadas as providências para a preparação de um Plano de
Liquidação da estatal, que deveria ser aprovado pelo Conselho de
Administração da empresa. Uma vez aprovado, o plano de liquidação seria
executado por meio de uma Assembléia Geral Extraordinária de acionistas para
dissolver a estatal. Mas o plano jamais chegou a ser elaborado.
Em 4 de junho de 2010, o ministro das
Comunicações, José Arthur Filardi, extinguiu a citada portaria 196 por meio
de outra portaria. O motivo alegado para a anulação do documento é
que houve "perda de objeto", uma vez que a estatal ganhou novas atribuições
pelo decreto nº 7.175/2010, que criou o Programa Nacional de Banda
Larga (PNBL).
Durante 12 anos, de 1998 para cá, as administrações da Telebrás, certamente
muito bem remuneradas, e os funcionário públicos responsáveis, deixaram de
cumprir a determinação da portaria 196, mantendo em atividade, com o
dinheiro do contribuinte, um monstrengo que não produziu nada, além de um
"passivo judicial das ações nas áreas dos direitos civil, tributário e
trabalhista", e também alguns escândalos bem documentados pela mídia.
Ninguém cumpriu o que determinou a portaria e ninguém foi punido por isso.
"Réu confesso", o jornalista Jorge Mota, exemplo de sobrevivência
burocrática, declara em artigo por ocasião da sua saída da presidência da
Telebrás: "Tenho certeza de que serei lembrado pelo
que não deixei que fizessem: fechá-la (a Telebrás). Lutei quase
solitariamente, tive apenas o apoio da diretoria, dos conselhos de
Administração, Fiscal e de empregados dedicados."
Isto não é mérito. É demérito. E uma enorme vergonha!
Em resumo, a Telebrás
continua extinta pela Lei 9472 de 1997 e só pode ser reativada por outra
Lei.
O decreto do PNBL e a modificação do estatuto da Telebrás são simplesmente
ilegais e todos os atos e fatos consequentes são passíveis de serem
considerados nulos.
A presidenta Dilma e seu
ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, devem muitas explicações ao povo
brasileiro por esta gestão temerária do PNBL.
03.
A ilegalmente ressuscitada Telebrás não tem pessoal, não tem recursos, está
sub judice no STF, não fez acordos com as as demais estatais
detentoras das redes de fibras mas já iniciou a licitação de equipamentos,
algumas sob suspeição do TCU.
E, cúmulo do absurdo, prepara mais uma licitação, desta vez para
contratar uma empresa para fiscalizar o PNBL!!!!!! O povo brasileiro não
merece!
"PNBL com Telebrás", uma enorme vergonha!
"PNBL": um conjunto de intenções que continua a ser construído no dia a dia,
sem rumo e sem eira nem beira. Uma vergonha!
A mídia pautada comenta essas e outras irregularidades? Não! Uma vergonha!
Ah, já ia esquecendo... A concessão da licença SCM para a Telebrás operar
gerou uma alta expressiva das ações e já está vigorando o
polêmico "grupamento das ações", para facilitar a sofrida vida dos
investidores. E a CVM? Uma vergonha!
04.
Transcrições mais abaixo:
Fonte:
Tele.Síntese
[20/01/11]
Telebrás remarca pregão para contratar empresa de fiscalização do PNBL -
por Lúcia Berbert
Fonte: Teletime
[12/01/11]
Telebrás ainda depende de acordo com as elétricas para começar a montar rede
- por Mariana Mazza
Fonte: Estadão
[12/01/11]
Telebrás
deve assinar contratos com estatais este mês - por Karla Mendes
Fonte: MSN Dinheiro - Origem: InfoMoney
[29/06/10]
Para especialistas, novo estatuto da Telebrás beira a ilegalidade
Fonte: Tele.Síntese
[21/01/11]
Avançam as negociações para uso de redes estaduais e municipais pela
Telebrás Ler mais
22/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (335) - IstoÉ Dinheiro: "A guerra da super banda larga"
(...)
Recebi a "dica" via Alerta do Google e transcrevo abaixo esta matéria da "IstoÉ
Dinheiro":
Fonte: IstoÉ Dinheiro
[21/01/11]
A guerra da super banda larga - por Rodolfo Borges
(Prefira ler na fonte e ver fotos e alguns gráficos
não registrados aqui)
Recortes:
(...) A internet no Brasil ainda é lenta, cara
e ineficiente. Mas isso vai mudar e todas as operadoras se preparam para o
confronto da década, com conexões supervelozes que chegam a 100 megabits por
segundo. (...)
(...) O valor médio para uma conexão de 100 Mbps é de R$ 499 e para a de 50
Mbps, R$ 399, de acordo com estudo da fabricante de comunicação de dados
Cisco e da consultoria de tecnologia IDC. Trata-se de valores ainda muito
salgados para o padrão brasileiro.
Para se tornar popular, de acordo com especialistas ouvidos por DINHEIRO,
independentemente da velocidade, os preços deveriam girar ao redor de R$
100. Quando? Ainda é uma resposta difícil. (...)
(...) Lançado em maio do ano passado, o PNBL tem como meta universalizar os
serviços de internet rápida no País. O custo da tarifa deve ser de R$ 15,
para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps (quilobits por
segundo) e de R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps.
(...)
Ler
mais
21/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (334) - Anatel concede licença de SCM para a Telebrás +
Dois "posts" antigos + Íntegra do Regulamento do SCM
(...)
01.
"O Conselho Diretor da Anatel aprovou nesta quinta-feira, 20, por
unanimidade a liberação de uma licença de Serviço de Comunicação Multimídia
(SCM) para a Telebrás. O pedido foi entregue há aproximadamente três meses
como parte da estratégia de revitalização da estatal como peça-chave do
Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)."
02.
Sobre o tema, transcrevo mais abaixo estas duas notícias
Fonte: Teletime
[20/01/11]
Anatel concede licença de SCM para a Telebrás - por Mariana Mazza
Fonte: Estadão
[20/01/11]
Telebrás não
deve oferecer banda larga a cliente final - por Anne Warth
03.
Para saber mais (ou tudo) sobre o SCM transcrevo lá no final a íntegra do
seu Regulamento:
RESOLUÇÃO Nº 272,
DE 9 DE AGOSTO DE 2001 - Aprova o Regulamento do Serviço de Comunicação
Multimídia (D.O.U., 10/08/2001)
Recorte:
(...) Art. 3º O Serviço de Comunicação Multimídia é
um serviço fixo de telecomunicações de interesse coletivo, prestado em
âmbito nacional e internacional, no regime privado, que possibilita a oferta
de capacidade de transmissão, emissão e recepção de informações multimídia,
utilizando quaisquer meios, a assinantes dentro de uma área de prestação de
serviço.
Parágrafo único.
Distinguem-se do Serviço de Comunicação Multimídia, o Serviço Telefônico
Fixo Comutado destinado ao uso do público em geral (STFC) e os serviços de
comunicação eletrônica de massa, tais como o Serviço de Radiodifusão, o
Serviço de TV a Cabo, o Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto
Multicanal (MMDS) e o Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de
Áudio por Assinatura via Satélite (DTH). (...)
04.
Lembro de dois "posts" mais antigos e convido a todos para novas
repercussões:
Fonte: BLOCO Tecnologia
22/05/09
•
"Licença SCM é entrave para banda larga" - Msgs de Bruno, Luiz Carlos,
Rubens e Ednilson
Fonte: Webpage de
Rogério Gonçalves
25/12/09
•
Interconexão das Redes de Serviço Público e o SCM
05.
A reativação da Telebrás não resiste à um exame mais apurado da legislação
em vigor, conforme já veiculado intensivamente em "posts" anteriores: não
poderia ter sido feita por decreto.
A Anatel, aparelhada, omitiu-se e agora não poderia deixar de conceder a
"licença SCM".
Não gosto da atuação do Sr. Rogério Santanna, que considero temerária, nos
limites da legalidade.
Na ânsia de fazer vingar a ressurreição, vem atropelando a tudo e a todos,
numa truculência exagerada.
Se a reativação da estatal é realmente uma forte vontade política do
atual governo, então é preciso agir com cautela, dentro da lei, aparando
as arestas existentes, ser pressa.
Quanto ao PNBL, continua apenas um conjunto de intenções e, sob nossas
barbas complacentes, continua a ser costurado no dia a dia: uma vergonha em
termos de planejamento!
06.
Lembro ainda que a Telebrás está "sub judice" no STF, e recorto deste
artigo a descrição geral da Ação do DEM:
Fonte: Tele.Síntese
[14/07/10]
Democratas ingressam no STF contra a Telebrás
(...) O partido Democratas entrou nesta
quarta-feira (14) no Supremo Tribunal Federal (STF) com Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) dos artigos 4º e 5º do Decreto
7.175/2010, que recriou a Telebrás com a função de gerir o Plano Nacional de
Banda Larga (PNBL) e autorizou a estatal a prestar serviços de
telecomunicações para a administração pública federal. A ação pede também a
concessão de medida cautelar, com suspensão imediata da eficácia dos dois
artigos do decreto e do inciso VII, do art. 3º, da Lei n. 5.792/72, que
criou a empresa, que assegura a execução de outras atividades afins e que
foi usado como base legal para as novas atribuições.(...)
O STF, num primeiro momento,
não concedeu a "suspensão imediata" mas ainda não julgou o mérito da Ação.
E o DEM, quem sabe, algum dia, resolve voltar à oposição e retornar à "Ação"
mas tá DEMorando... :-)
Se vem para ficar, queremos um excelente Telebrás! Para tal, é
preciso criticar construtivamente e, principalmente, fiscalizar!
Ler
mais
19/01/11
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (333) - "PNBL: meses ou anos?" - por Silvio Meira
(...)
01.
Fui convocado novamente para mais uma temporada em Brasília.
Calma! Filhos e netos exigiram minha presença para alguns eventos
familiares... distante da Esplanada dos Mistérios, digo, Ministérios. :-)
Por via da dúvidas, trouxe um terno preto virtual para um possível funeral
da Telebrás, pois a esperança é a última que morre. :-)
02.
Silvio Meira dispensa apresentações mas, anoto da web:
Silvio Meira é um dos maiores pesquisadores de Engenharia de Software
no Brasil. É também cientista-chefe do C.E.S.A.R. (Centro de Estudos e
Sistemas Avançados do Recife), instituto de inovação privado e sem fins
lucrativos que atua na área de tecnologia da informação e comunicação com
duas frentes: desenvolvimento de produtos (em áreas como TV Digital,
mobilidade, aplicações de web, open source e inteligência artificial) e
incubação de empresas (já criou mais de 30 novas empresas de TI).
Transcrevo mais abaixo este "post" recente:
Fonte: Blog "Dia a dia, bit a
bit" de Silvio Meira
[18/01/11]
PNBL: meses ou anos?
03.
Como curiosidade, lembro a matéria mais antiga sobre a ressurreição da
Telebrás anotada em nossos arquivos:
Fonte: Meira.com
[26/05/03]
A volta... da Telebrás? por Silvio Meira
Em tempo: em algum momento, por motivo desconhecido, Silvio Meira fez uma
opção preferencial por letras minúsculas em seus textos... coisa de
cientista... :-)
04.
A Telebrás, na minha opinião, representa a "hora da verdade" da nova
administração do país: a confirmação da ressurreição ou a extinção
definitiva da estatal vai nos dizer muito da seriedade e credibilidade das
promessas da presidente Dilma Roussef: racionalização, eficiência, contenção
de gastos, ética...
PNBL é uma coisa, "PNBL com Telebrás" é outra, bem diferente.
A conferir.
Ler
mais
07/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (332) - Computerword: "Irregularidades em pregão atrasam
ainda mais o PNBL"
(...)
Transcrevo mais abaixo esta notícia:
Fonte: Computerworld
[07/01/11]
Irregularidades em pregão atrasam ainda mais o PNBL - por Edileuza
Soares
Recorte:
(...) O advogado Rodrigo Augusto, da Seteh, afirma
ainda que a Telebrás fez as contratações sem sequer se basear nos preços de
referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção
Civil (Sinapi), que é um balizador do mercado.
Ao analisar o parecer da Telebrás entregue esta semana ao TCU, Augusto
considerou que a estatal não foi convincente nas explicações, pois não
apresenta documentos nem planilhas que mostram que os preços cobrados estão
corretos.
“A defesa apresentada pela Telebrás é pífia. Não explicita nada. Os
elementos apresentados não comprovam que os preços praticados estão de
acordo com os do mercado nem com o Sinapi”.
Ainda conforme o advogado, a Telebrás não apresenta informações sobre a
ausência de engenheiro orçamentista, o que comprova violação da Lei de
Diretriz do Orçamento (LDO) 12.017 de 12/08/2009.(...)
Ler
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•
Telebrás, Eletronet e PNBL (331) - Ethevaldo x Telebrás (14) - "Hélio Costa
vs. Santanna" + Comentário: De volta ao Estudo de Helio Costa? + Transcrição
do obsoleto PNBL
(...)
02.
Hoje transcrevo o último texto do jornalista Ethevaldo Siqueira, de uma
coleção que fizemos dos seu artigos publicados na coluna dominical do
Estadão no ano de 2010:
Fonte: Website de Ethevaldo Siqueira
[30/05/10]
Hélio Costa vs.
Santanna - por Ethevaldo Siqueira
Vale lembrar e conferir esta matéria do Ethevaldo que dá uma ideia de
como foi gestado o PNBL.
03.
Diz o ditado popular que o peixe e o tagarela morrem pela boca.
Hoje Rogério Santanna está completamente desacreditado e perdeu toda sua
credibilidade pelas promessas não cumpridas e pela gestão temerária que
imprimiu na Telebrás.
O novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, não aprendeu a lição e
segue pelo mesmo caminho, aquele da enorme falação e das promessas
mirabolantes.
Basta conferir as manchetes da "mídia pautada" para verificar que, no frigir
dos ovos, o PNBL, como foi concebido originalmente, já não é mais
considerado e todas as ações ironicamente se concentram no que Helio Costa
tentou fazer com seu Estudo, citado no texto do Ethevaldo.
Recorto um trecho do artigo (o grifo é meu):
(...)
Hélio Costa sentiu-se
profundamente frustrado com a rejeição do trabalho do Ministério das
Comunicações – um estudo sobre o PNBL, de mais de 200 páginas – , que foi o
único texto publicado sobre o tema antes do decreto.
O projeto do MiniCom foi não apenas rejeitado por Rogério Santanna, mas até
ridicularizado pela ala petista mais radical do governo, para a qual o
documento tinha uma falha insanável: não recomendar a reativação da
Telebrás. E pior: sugeria uma grande parceria entre o governo e as
operadoras de telecomunicações, em frontal oposição ao pensamento de
Santanna. (...)
Pois é, quem viveu está vendo... :-)
Como curiosidade, transcrevo lá no final o famoso, pífio e inócuo PNBL, um
genérico conjunto de intenções, documento eleitoreiro, sem compromisso com a
realidade e a execução.
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06/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (330) - PNBL: Huawei recorre do resultado do pregão IP da
Telebrás
(...)
Transcrevo abaixo estas notícias:
Fonte: Tele.Síntese
[06/01/11]
Huawei contesta resultado do pregão da Telebrás - por Fatima Fonseca
Recortes:
(...) A Huawei recorreu da decisão do pregão nº
5/2010, que declarou vencedora a empresa Medidata para fornecer a solução de
rede de comunicação de dados, em protocolo IP/MPLS, para o core IP da rede
da Telebrás, que será usada para implementar o Plano Nacional de Banda
Larga.(...)
(...) Como se trata de um recurso administrativo, a expectativa é de que
ainda este mês a questão esteja resolvida. A Medidata tem até o dia 11 para
apresentar seus argumentos e o pregoeiro até o dia 18 para fazer sua
análise.(...)
Fonte: Convergência Digital
[06/01/11]
PNBL: Huawei recorre do resultado do pregão IP da Telebrás - por Luís
Osvaldo Grossmann
Recorte:
(...) No recurso, a Huawei lista o que indica serem
“defeitos graves presentes na proposta declarada vencedora”, apontando 23
itens previstos no edital do pregão eletrônico que teriam sido descumpridos
pela Mediadata. A proposta da Mediadata é R$ 7 milhões mais alta que os R$
53 milhões da oferta da Huawei.(...) Repito:
Telebrás: uma gestão temerária
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06/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (329) - O PNBL na "ponta da linha"
(...)
O serviço "Alerta do Google" trouxe a indicação do texto transcrito mais
abaixo.
Visitei o Portal "Cultura Digital"
rapidamente para "colher" a matéria que parece pertencer ao Fórum (público?)
"PNBL
– Construindo políticas em rede", vinculado ao site.
Se alguém participa e puder dar mais detalhes, agradeço!
O "post" é interessante, pois desce à detalhes que não são abordados na
badalação da mídia.
Creio que é uma boa oportunidade para que os numerosos "pequenos provedores"
de nossos fóruns, muitos pioneiros na prestação do serviço, mas sempre
pessoas com os pés no chão, possam comentar ou dar algum testemunho.
Creio que muitos outros problemas de execução poderão ser abordados, com
maiores detalhes do que os citados no "post".
Fonte: Cultura Digital
[04/01/11]
"Post" de Marcelo Rodrigues Saldanha da Silva
Recorte para salivação: :-)
(...)
• A execução do PNBL dentro das diretrizes que foram escritas até o momento
não dá a garantia de participação popular sobre a banda larga pública, ou
seja, foi-se criada uma política pública sem participação popular, onde
todos os tópicos estão sendo escritos com base em um grupo definido como
Fórum Brasil Conectado (FBC). Com isso já serão implantadas estas 1700
cidades em 2011 sem ter nenhuma diretriz, lei ou regra que garanta a
participação popular sobre as redes de última milha que utilizarão o link da
Telebrás (que é distribuído com verba pública). Estes links serão usados
para promover à massificação do acesso a internet através de entidades com
fins lucrativos, ferindo assim o princípio básico de direito à coisa pública
por parte de todos nós cidadãos.
• Fato : depois do link distribuído por empresas privadas ficará muito
difícil de se fazer algo, pois, daí estaremos lidando com a coisa privada,
que por finalidade tem a lucratividade e não a aplicação para fins sociais.
No caso das prefeituras o caso poderá ser estudado para que as redes sejam
descentralizadas através de entidades sem fins lucrativos poderem fazer a
gestão. No debate a gente discute isso. Já temos um exemplo através do
decreto 6.991/09 que permite que propriedade pública seja doada para a
sociedade para fins de autogestão.(...)
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Um participante que prefere não se identificar,
escreve:
(...)
Faço pequenos comentários, sem entrar muito no assunto, pois acho que é
sério e está sendo tratado na base do "vamo-que-vamo", sem planejamento
adequado e com outras intenções menos claras:
Entendi do está escrito aí abaixo, que cada cidade mais populosa vai ter
64Mbps para distribuir 512 Kbps para a população a R$ 35,00 mensais
- Legal! Isto significa que, se cada Mbps for compartilhado por 8 pontos,
teremos, no máximo 1024 pontos sendo atendidos; para uma "cidade populosa",
convenhamos, é nada. Quando o compartilhamento é maior que 8 pontos servidos
por Mbps a qualidade do serviço começa a degringolar
- R$ 35,00 por ponto de 512 Kbps seria correto se a varinha do Harry Potter
estivesse funcionando.
Nem para prestar um serviço ruim os custos de um ponto de acesso, do
controle de tráfego, do controle de acesso, do controle da integridade da
rede, etc... serão cobertos.
Se existir, gostaria de ver uma análise de que esta mensalidade cobre e
ainda dá para o provedor viver
- depois ... "Pleitear ao Governo, através de um movimento sólido, que o
PBL seja um programa que respeite os anseios do povo, o qual não é somente
ter acesso a internet com serviços de e-Gov e sim, termos a gestão de redes
locais descentralizadas para não somente usar a internet, mas também usar a
rede para fins de controle social, cidadania, democracia plena e
efetivamente um modelo participativo do povo junto com os governos de todas
as instâncias (e-Gov2.0)." ... não me cheira bem.
(...)
Obrigado pela participação!
Lembro a todos que nossos debates são como um "brain storming" virtual, em
que cada ideia ou comentário, dá origens à novas visões e novos detalhes não
abordados.
São detalhes como estes que ,"com certeza", não foram pensados pelos
"planejadores" do PNBL, que fizeram um Projeto genérico, um conjunto de
intenções, na época, com objetivo eleitoreiro, sem o menor compromisso com a
execução.
Agora é a "hora da verdade"
Se o PNBL vem aí "pra valer", com ou sem Telebrás, temos que pensar em
"ajudar a dar certo".
Cada contribuição ao debate é muito importante pois, creiam, acabam chegando
à mídia e aos "planejadores".
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05/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (328) - Qual foi a resposta da Telebrás ao TCU, sobre a
medida cautelar referente aos "indícios de direcionamento/favorecimento da
licitação e de sobrepreço nos serviços contratados"?
(...)
Como disse em "post" anterior, nada mudou em relação à equipe de
"planejadores" do PNBL, a não ser a "cadeira" que cada um ocupa: o "quarteto
fantástico" constituído por Dilma, Bernardo, Alvarez e Santanna pretende
executar o Projeto que não conseguiu planejar.
Mas o velho combustível volta renovado: a saliva. Haja! E a imprensa, dita
especializada, continua usando seu velho propelente: a pauta.
O ministro Paulo Bernardo pediu ao Rogério Santanna, presidente da estatal,
uma "radiografia" da Telebrás. O que é que eles não sabem "about"? Sem
comentários...
Ou melhor, comento: que tal convocar o Ethevaldo Siqueira para exibir sua
coleção de "fotografias" da empresa, como ambientação para a "radiografia"
rogeriana?
De qualquer modo, apesar de não ter sido divulgado o nível de detalhe a ser
atingido pelo raio-x, pela primeira vez se reconhece que é preciso conferir
as entranhas da ressurrecta paciente: "meno male"!
Ontem venceu o prazo dado à Telebrás para responder aos questionamentos do
TCU.
Na matéria mais abaixo, o portal Tele.Síntese rompe o "silencio obsequioso"
da mídia, justificado pelo "recesso de festas", e trata do tema.
A Telebrás, que se preocupou em divulgar sua resposta ao Estadão, desta vez
não divulgou o teor da resposta ao TCU. E o Tele.Síntese também não se
preocupou em perguntar.
Se perguntou e conferiu, não transcreveu.
Novamente solicito: alguém pode conseguir o documento de resposta da
Telebrás ao TCU? Será que foram dadas explicações convincentes? Ou será que
foi só um pedido de mais prazo?
A conferir.
Recorto do Tele.Síntese:
(...)
Cautelar
Segundo o presidente da Telebrás, Rogério Santanna, a medida cautelar do
Tribunal de Contas da União (TCU) não impedirá o fechamento do negócio. Ele
disse que os advogados da estatal entregaram nesta terça-feira (4) o pedido
de reconsideração ao órgão de controle.
A ação do TCU foi decorrente de representação da Seteh Engenharia contra o
pregão 2/2010, para compra de equipamentos de infraestrutura da rede pública
de fibras ópticas. A denúncia é de que houve superfaturamento dos
equipamentos e serviços, mas o presidente da Telebrás disse que outra
empresa, a Telmon, que participou do pregão, entrou com recurso alegando que
o preço apresentado pelas duas empresas vencedoras era baixo demais e,
portanto, insuficiente para realizar o serviço.
Além disso, Santanna alega que a Seteh sequer participou do pregão. O TCU
chegou a determinar à estatal que não amplie o contrato para implantação do
Programa Nacional de Banda Larga, relacionado ao Pregão Eletrônico para
Registro de Preços, até que as fiscalizações sejam encerradas e o Tribunal
decida conclusivamente sobre a questão.
O TCU disse que vai verificar se a contratação por parte da Telebrás
obedeceu aos critérios de ampla publicidade e competitividade e se as
propostas vencedoras são, de fato, as mais vantajosas para a administração
pública.
(...)
Aproveito e respondo à um "pvt", generalizando.
Prezado participante, leitor e cidadão: os tempos mudaram! O indivíduo hoje
faz diferença! Existem ferramentas eletrônicas que permitem e facilitam a
interação com empresas, órgãos da mídia e do governo. Mas é preciso lembrar
que existem temas realmente importantes que exigem nossa atenção, além do
"cala boca Galvão", Tiririca e a bela Marcela Temer, que "bombaram" no
twitter recentemente... :-)
Quer um bom governo? Fiscalize!!!
No final desta mensagem esta a "fiscalização" feita pelos participantes
de nossos fóruns, sobre o tema genérico "Telebrás". Vale pelo menos um voo
panorâmico pelos títulos dos "posts".
Transcrições mais abaixo:
Fonte: O Globo
[05/01/11]
Paulo Bernardo quer uma radiografia da Telebrás, diz Santanna - por
Mônica Tavares
Fonte: Tele.Síntese
[04/01/11]
Datacom e Medidata são declaradas vencedoras pela Telebrás
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04/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (327) - Íntegra da "Decisão Cautelar do TCU" referenciada
no artigo do Estadão "TCU barra superfaturamento na Telebrás"
(...)
01.
Repito um comentário feito na mensagem nº 321 da série sobre a Telebrás:
Faço uma crítica às duas matérias, do Estadão e da
Folha: não transcreveram a "medida cautelar do TCU" e não indicaram o link
para consulta. Numa primeira tentativa, não consegui localizar o documento
no site do TCU, se é que foi divulgado.
Sem o texto da "medida cautelar" fica difícil, para os leitores e
interessados, comparar as notícias e as respostas da Telebrás.
Lembro que a
matéria do Estadão acima citada tem este trecho inicial:
(...) Nem bem começou a funcionar, a Telebrás já é
alvo de suspeitas de corrupção em suas primeiras licitações destinadas à
infraestrutura do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Com base nas
evidências dessas irregularidades, o Tribunal de Contas da União (TCU), em
sentença cautelar do ministro José Jorge, suspendeu a extensão da
contratação de duas empresas para a execução de infraestrutura básica
(Pregão 02/2010 TB) de estações de radiobase (ERB’s) por suspeita de:
1) direcionamento e favorecimento às contratadas (ausência de publicidade);
2) ausência de projeto básico, com sua elaboração confiada aos próprios
executores (aberração jurídica);
3) sobrepreços ou superfaturamento escandaloso.(...)
02.
A Telebrás publicou uma resposta ao artigo, mas não ao TCU, conforme
comentado nos "posts" anteriores.
O
Blog Insight noticiou o resposta da estatal, cujo original (.doc) pode
ser obtido
aqui,
no site da empresa.
03.
Recebi de um leitor - e agradeço! - uma cópia da íntegra da "Decisão
Cautelar do TCU" que está transcrita mais abaixo.
Destaco o trecho final:
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03/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (326) - Entrevista com Paulo Bernardo, novo ministro das
Comunicações: ''Empresas têm obrigação de prover internet popular''
(...)
01.
Transcrevo abaixo uma entrevista concedida ao Estadão por Paulo Bernardo:
Fonte: O Estado de S.Paulo
[03/01/11]
''Empresas têm obrigação de prover internet popular'' - Lu Aiko Otta e
Karla Mendes
02.
Sobre o tema, divulguei recentemente
estas três matérias do jornalista Ethevaldo Siqueira:
Fonte: Estadão/ Blog de Ethevaldo Siqueira
[31/12/10]
Sete tarefas de Bernardo - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Estadão/ Blog de Ethevaldo Siqueira
[31/12/10]
Que esperar das Comunicações - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Blog do Ethevaldo
[01/12/10]
Conselhos ao novo ministro - por Ethevaldo Siqueira
02/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (325) - Ethevaldo x Telebrás (13) - "Sete tarefas de
Bernardo" + Convergência: Artigo sobre um "pepino" chamado Cezar Alvarez
(...)
Transcrevo mais abaixo a coluna do Ethevaldo Siqueira deste domingo no
Estadão:
Fonte: Estadão/ Blog de Ethevaldo Siqueira
[31/12/10]
Sete tarefas de Bernardo - por Ethevaldo Siqueira
Um participante me escreve e cita que "Paulo Bernardo é boa gente". Que
bom! Será que este atributo vai ajudá-lo a vencer os desafios de um "Novo
Minicom"?
Além das "tarefas" listadas pelo Ethevaldo, Bernardo já recebe o ministério
com um enorme "pepino" (ou seria um abacaxi?): Cezar Alvarez.
Esta matéria descreve o imbrógio "hortifrutigranjeiro": :-)
Fonte: Convergência Digital
[02/01/11]
Cezar Alvarez vai para a Secretaria-Executiva do Ministério das Comunicações
- por Luiz Queiroz (mas "Dilma queria André Barbosa")
Não tenho maiores referências, no momento, sobre André Barbosa mas lembro-me
que, desde sempre, ele foi contra a implantação do Rádio Digital no país,
sem um prévio estudo feito por organizações de pesquisa e pela nossa
competente Academia, com incentivo governamental. Se permanecer no governo,
espero que Barbosa possa das continuidade à esta excelente idéia, antes que
os "Helios Costas" e "Aberts" da vida ataquem de novo. :-)
A todos, votos de um "PNBL Novo", competente, sério, honesto, planejado para
funcionar!!! O Brasil "tá necessitado"... :-) Ler mais
02/01/11
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (324) - Ethevaldo x Telebrás (12) - "Um festival
de ilegalidades" e "Esvaziando a Anatel" + Comentário: "Uma "saída honrosa"
para o "imbróglio Telebrás": a não concessão da licença SCM pela Anatel e
confirmação da ilegalidade da reativação pelo STF"
(...)
01.
De novo... :-)
Nesta nova série de mensagens/posts
estou resgatando, lendo e relendo alguns artigos do jornalista Ethevaldo
Siqueira.
No final desta página está a relação das suas colunas no Estadão em 2010
sobre a "Ressurreição da Telebrás".
Além do compartilhamento dos textos antigos e informação dos novos, o
objetivo explícito é também manter o assunto na berlinda, pois a mídia
dita especializada, lamentavelmente, só faz reproduzir pautas e ajudar na
badalação, sem senso crítico ou investigativo que o polêmico tema exige.
Continuarei este procedimento nos próximos "posts".
Os "posts" estão registrados no
BLOCO Tecnologia e na página
Telebrás e Eletronet / PNBL.
02.
Transcrições de hoje:
Fonte: Website de
Ethevaldo Siqueira
[18/07/10]
Um festival de
ilegalidades - por Ethevaldo Siqueira
Fonte: Website de Ethevaldo
Siqueira
[06/06/10]
Esvaziando a Anatel - por Ethevaldo Siqueira
03.
Antes dos artigos do Ethevaldo, continuo citando esta minha mensagem/post
de novembro, ainda muito válida:
10/11/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (298) - Telebrás: uma gestão temerária
Repito o item 09:
Saída honrosa
Pela análise fria dos eventos até agora vê-se que nenhuma das ações
administrativas e gerenciais realizadas pela "nova Telebrás" teve
consequência concreta, com ressalva para o aluguel na nova sede, e tudo, na
realidade, pode ser considerado um conjunto de factóides visando
"sacramentar", a ferro e fogo, a polêmica reativação.
Sou de opinião que o PNBL deve ser replanejado, centrado nos Planos
Estaduais de Banda Larga e a Telebrás finalmente desativada.
A gerência das redes de fibras, hoje apagadas, pode e deve ficar a cargo do
Ministério das Comunicações.
Vejo também uma "saída honrosa" para este imbróglio: a não concessão da
licença SCM pela Anatel e confirmação da ilegalidade da reativação pelo STF.
01/01/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (323) - Ethevaldo x Telebrás (11): "Que esperar das
Comunicações" + Comentário: "Voto de desconfiança" em relação ao "novo" PNBL
(...)
Faço uma pausa no resgate das matérias antigas do jornalista Ethevaldo
Siqueira para divulgar uma nova. :-)
01.
No primeiro dia de dezembro divulguei esta matéria do Ethevaldo em seu
blog:
Fonte: Blog do Ethevaldo
[01/12/10]
Conselhos ao novo ministro - por Ethevaldo Siqueira
02.
Visito hoje o blog do Ethevaldo e anoto mais uma "correspondência", do
último dia de dezembro, endereçada ao novo ministro, Paulo Bernardo:
Fonte: Estadão/ Blog de Ethevaldo Siqueira
[31/12/10]
Que esperar das Comunicações - por Ethevaldo Siqueira
03.
Da minha parte, em relação ao PNBL, registro um "voto de desconfiança"
com relação à correção de rumos neste processo de difusão da banda larga.
O PNBL foi gestado pelo "Quarteto Fantástico" constituído por:
- Dilma Rousseff (ex-Casa Civil),
- Paulo Bernardo (ex-Planejamento),
- Cezar Alvarez (ex-assessor especial da Presidência) e
- Rogério Santanna (ex-SLTI do MiniPlan).
É notório que o atual PNBL é tudo, menos um Plano ou Projeto, e não passa de
um conjunto de intenções.
O citado "Quarteto", eivado de super-poderes, com toda a retaguarda do
MiniPlan e da Casa Civil, não conseguiu fazer um PNBL.
Agora, movidas as peças do xadrez governamental, os "Quatro", em novas
funções, serão os responsáveis pela execução do que não conseguiram
projetar:
- Dilma Rousseff (Presidente),
- Paulo Bernardo (Minicom),
- Cezar Alvarez (secretário-executivo do MiniCom) e
- Rogério Santanna (presidente da Telebrás).
Parece brincadeira. Infelizmente, não é. "PNBL com Telebrás": acredite se
quiser.
Telebrás: uma gestão temerária
A conferir.
04.
Transcrição: Ethevaldo:
Que esperar das Comunicações e
Conselhos ao novo ministro
Ler
mais
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