Telebrás e PNBL
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Índice geral dos "posts" registrados no
Bloco Tecnologia do Portal WirelessBRASIL
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2012
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2011 - Primeiro semestre
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2011 - Segundo semestre
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2010 - Primeiro semestre
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2010 - Segundo semestre
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2009 - Primeiro semestre
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2009 - Segundo semestre
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2007 e 2008
Transcrições de matérias
de 2012 e 2013:
Artigos e notícias de 2012 e
2013
Eletronet
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Website sobre a Eletronet
Com "Resumo" e "Relação Geral (links)
das notícias sobre a Eletronet desde 1999.
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WirelessBrasil
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BLOCO Tecnologia
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PÁGINA INICIAL
Resumo e Acompanhamento
A Telebrás foi criada pela Lei 5.792, de 1972.
De acordo com essa lei, a estatal estava autorizada a prestar serviços
de telecomunicações, desde que por empresas subsidiárias, e para tanto a
companhia tinha autorização para a criação de tais companhias.
A
Lei no 9.472, de 16 de Julho de 1997,
conhecida como LGT - Lei Geral de Telecomunicações, determinou a
reestruturação e desestatização das Empresas Federais de
Telecomunicações, entre elas a Telebrás.
Em 1998 uma certa portaria 196, assinada pelo
então ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, dava 12
meses para que fossem adotadas as providências para a preparação de um
Plano de Liquidação da estatal, que deveria ser aprovado pelo Conselho
de Administração da empresa. Uma vez aprovado, o plano de liquidação
seria executado por meio de uma Assembléia Geral Extraordinária de
acionistas para dissolver a estatal. Mas o plano jamais chegou a ser
elaborado.
Em 04 de junho de
2010, o ministro das Comunicações, José Arthur Filardi, extinguiu a
citada portaria 196 por meio de outra portaria. O motivo alegado
para a anulação do documento é que houve "perda de objeto", uma vez que
a estatal ganhou novas atribuições pelo decreto nº 7.175/2010,
que criou o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
A grande polêmica sobre a Telebrás é que, para todos os efeitos, a
estatal continua em processo de liquidação e o decreto que criou o PNBL
ignorou este fato e atribuiu novas funções à empresa. Ou seja, a
Telebrás foi extinta por uma Lei e somente poderia ser reativada por
outra Lei.
Aqui está um sequenciamento de alguns fatos
a partir de 2008, com base unicamente o que foi divulgado na mídia:
• Em 25 de novembro de 2008 foi
divulgado que o Secretário de Logística e Tecnologia da Informação,
Rogério Santanna, assumirá vaga destinada ao Ministério do Planejamento,
no Conselho de Administração da Telebrás. A decisão já tinha sido discutida no
dia 28 de outubro na 320ª Reunião Ordinária deste Conselho. Santana
ocupará vaga deixada por Luiz Awazu Pereira da Silva.
• Em 22 de setembro de 2009 o secretário
de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento,
Rogério Santanna, renunciou à vaga no Conselho de Administração da
Telebrás. Seu substituto é o diretor do Departamento de Temas de
Infraestrutura da Secretaria de Planejamento e Investimento do mesmo
ministério, Denis Sant’Anna Barros.
• O decreto nº 6.948, de 25 de agosto de
2009 instituiu, no âmbito da Presidência da República, o Comitê
Gestor do Programa de Inclusão Digital - CGPID.
• O Projeto Nacional de Banda Larga - PNBL - foi instituído pelo
Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010.
Este "decreto do PNBL" alterou o "decreto do CGPID" em alguns pontos,
bem identificados, em cor diferente, num
"post"
anterior.
Pelo "decreto do PNBL" cabe ao CGPID "a gestão e o acompanhamento
do PNBL".
Para a consecução dos objetivos previstos no "decreto do PNBL" caberá
à TELEBRÁS:
- implementar a rede privativa de comunicação da administração pública
federal;
- prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à Internet em
banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais,
postos de atendimento, telecentros comunitários e outros pontos de
interesse público;
- prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de
telecomunicações prestados por empresas privadas, Estados, Distrito
Federal, Municípios e entidades sem fins lucrativos; e
- prestar serviço de conexão à Internet em banda larga para usuários
finais, apenas e tão somente em localidades onde inexista oferta
adequada daqueles serviços.• Em 12 de maio de 2010
o Conselho de Administração da Telebrás aprovou o
nome do atual secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI)
do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, para presidir a
companhia. Ele assume o cargo em substituição a Jorge da Motta e Silva.
Da mídia sabe-se
que Santanna continuará acumulando os dois postos (SLTI e Telebrás) até
que se desligue do atual no Ministério do Planejamento.
• Em 23 de junho de 2010
o Conselho de Administração da Telebrás anunciou a
redação de um novo Estatuto, em função das atribuições que terá no
cumprimento do que determina o Decreto 7.175, de 12 de maio de 2010, que
instituiu o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Sobre o tema vale conferir esta matéria:
Para especialistas, novo estatuto da Telebrás beira a ilegalidade.
• Em 22 de junho de
2010 a mídia noticiou que a Anatel finalizou a análise da lista
contendo 60 nomes de funcionários que deverão retornar à Telebrás.
• Em
23 de junho de 2010 foi implantado o Fórum Brasil Conectado, núcleo de debates
com a sociedade civil, empresários e membros do governo sobre as
diretrizes de implantação do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O
grupo conta ao todo com 56 entidades. O Fórum é vinculado ao GGPID. O
coordenador de Programas de Inclusão Digital da Presidência da
República, Cezar Alvarez, preside o CGPID e o Fórum.
• Em 14 de julho de 2010 o DEM deu
entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) à um questionamento na forma
de "Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental". Os advogados do
partido alegam que ao menos três preceitos fundamentais da Constituição
Federal foram desrespeitados pelo decreto presidencial nº 7.175, de 12
de maio de 2010, que ampliou o escopo de atuação da Telebrás, abrindo
caminho para que a estatal torne-se o pilar da massificação de banda
larga no país dentro do PNBL. Para o DEM, a ação governamental fere os
princípios da "legalidade", da "separação de poderes" e da "livre
concorrência". A íntegra está
neste "post".
• Em 14 de julho de
2010 o Diário Oficial da União publicou extrato do contrato de
locação assinado pela Telebrás, com dispensa de licitação, com duração
de três anos, para a instalação de sua nova sede em Brasília. O valor do
contrato é de R$ 2.352.000,00.
• Em 15 de outubro
de 2010 ocorreu a 343ª reunião ordinária do Conselho da Telebrás com
a presença dos membros do Conselho Fiscal da Telebrás. Foi dado o
primeiro passo para reduzir consideravelmente os papéis da estatal no
mercado com a aprovação da proposta de grupamento de ações pelo Conselho
de Administração. Pela proposta, cada 10 mil ações serão transformadas
em uma, seguindo uma prática incentivada pela Bovespa. A proposta
aprovada ainda precisa ser submetida à Assembleia de Acionistas. A
partir daí, o plano prevê a abertura de prazo de 45 dias para que os
detentores de ações ajustem suas posições em múltiplos de 10 mil.
• Em 22 de julho de
2010 a mídia noticiou que o presidente do STF, Cezar Peluso, se
absteve de julgar a liminar (questionamento apresentado pelo DEM) entendendo que não havia urgência no caso
para justificar sua atuação. “Submetam-se, pois, os autos a oportuna e
livre distribuição, que permitirá ao relator sorteado apreciação do
requerimento de liminar”, determinou o presidente em seu despacho.
•
Em 03 de agosto de 2010 a Telebrás realizou
sua primeira Assembleia Geral Extraordinária (AGE) após a empresa ter
sido revitalizada pelo governo federal. A reunião serviu, basicamente,
para validar duas ações associadas com a reativação da estatal. A
primeira foi a confirmação de Rogério Santanna como presidente da
empresa.
Também foi aprovado na AGE o novo estatuto da companhia. Assim como a
nomeação de Santanna para presidente, o documento já era público há
alguns meses, mas também precisava de aprovação formal em assembleia
para ser utilizado efetivamente. A principal mudança prática é a
ampliação de seis para oito o número de assentos no Conselho de
Administração da estatal.
• Em 24, 25 e 26 de
agosto de 2010 o Fórum Brasil
Conectado realizou sua segunda reunião e foram divulgadas as 100 cidades previstas para serem atendidas
inicialmente pelo PNBL.
• Em 17 de setembro
de 2010 a Telebrás colocou em consulta pública um Termo de
Referência, documento que deverá compor uma eventual licitação para
aquisição de equipamentos destinados à iluminar as fibras apagadas das
estatais com solução baseada na tecnologia DWDM (Dense Wavelength
Division Multiplexing).
• Em 30 de setembro de
2010 a Telebrás divulgou a Consulta Pública N° 02 contendo:
- Termo de Referência para contratação de solução de rede de comunicação de
dados em protocolo IP/MPLS, referente ao CORE IP e respectivo Planejamento
Técnico.
- Termo de Referência para contratação de solução de rede de comunicação de
dados em protocolo IP/MPLS, referente às redes de Borda e de Acesso IP.
- Termo de Referência para contratação de solução de rede de comunicação de
dados em protocolo IP/MPLS, referente aos Sistemas Auxiliares da Rede IP.
• Em 01 de outubro de
2010 a Telebrás divulgou a Consulta Pública N° 03 contendo o Termo de
Referência para contratação de solução de enlaces de rádios digitais.
As três consultas podem ser acessadas a partir deste
link.
• Em 04 de outubro de
2010 a Telebrás encaminhou para a Anatel o pedido de licença de Serviço
de Comunicação Multimídia (SCM), autorização necessária para que a estatal
comercialize internet banda larga para os provedores. Segundo a agência, o
pedido foi encaminhado para a Gerência Geral de Serviços Privados de
Telecomunicações, ligada à Superintendência de Serviços Privados, e
posteriormente será enviado para análise do Conselho Diretor da Anatel. Não
há prazo estabelecido para a análise do pedido.
• Em 06 de outubro de
2010 a Telebrás divulgou o Edital do Pregão Eletrônico para Registro de
Preços nº 02/2010-TB com o seguinte Objeto: "Contratação, mediante Registro
de Preços, de solução de infraestrutura básica, com fornecimento de
contêineres, gabinetes e materiais, necessária para o funcionamento e
proteção dos equipamentos ópticos, rádio e IP, a serem utilizados na rede
nacional de telecomunicações, incluindo garantia e assistência técnica,
instalação, treinamento e operação inicial." . A mídia explicou que o
documento não passou por consulta pública porque se restringe à aquisição
contêineres, gabinetes e materiais.
• Em 15 de outubro de
2010 em reunião, o Conselho de Administração da Telebrás formalizou a
nomeação de mais três conselheiros. Os dois escolhidos para as novas vagas
de "conselheiros independentes" são nomes conhecidos no setor de Tecnologia
da Informação (TI). Trata-se de Demi Getschko, presidente do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br); e de Carlos Afonso, diretor
da Rede de Informações para o Terceiro Setor (RITS). Também foi confirmada a
indicação do Procurador-Geral Federal, Marcelo Siqueira, para a vaga do
Ministério do Planejamento no grupo de administração da Telebrás. Com isso,
o conselho passa a funcionar com todas as vagas preenchidas.
• Em 04 de novembro de 2010
foi anunciada a decisão final do pregão eletrônico para a contratação de
bens e serviços de rede com a tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division
Multiplexing). Venceu a PADTEC.
Fundada em 2001, a Padtec tem 250 funcionários e neste ano deve faturar R$
200 milhões, sem incluir na conta o contrato que pode ser fechado com a
Telebrás. A empresa tem fábrica em Campinas e escritórios em São Paulo,
Brasília, Rio, Argentina, Peru, México e Israel. Seu controle está nas mãos
do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), que tem
65,7% da companhia. Os demais 34,3% pertencem à Ideiasnet, holding de
investimentos em empresas de tecnologia. Fundação de direito privado, o CPqD
era o braço tecnológico da Telebrás, antes da privatização do sistema de
telefonia do país.
• Em 03 de dezembro de
2010 o conselho de acionistas da Telebras
aprovou a proposta de agrupamento das mais de 1 trilhão de ações da
companhia. Com isso, o valor das ações preferenciais e ordinárias vai passar
a custar dez vezes mais. O grupamento aprovado foi na proporção de 10 mil
ações para 1 ação da respectiva espécie, resultando em 109,6 milhões de
ações, sendo 88,6 milhões de ações ordinárias e 21 milhões de ações
preferenciais.
•
Em 22 de dezembro de 2010 a mídia começa a
noticiar que O TCU (Tribunal de Contas da União) mandou a Telebrás
"congelar" o contrato com duas empresas que venceram uma licitação para
fornecer infraestrutura básica para o PNBL. O tribunal vai investigar
denúncia de sobrepreço de até 90% nos valores contratados, além de
direcionamento da licitação. Somente depois disso é que a Telebrás poderá
prosseguir a contratação dos serviços com as empresas Clemar Engenharia e
Zopone Engenharia. A Folha apurou que a CGU (Controladoria Geral da União)
também vai investigar os contratos. A decisão cautelar do TCU está publicada
aqui.
• Em 20 de janeiro de
2011 o Conselho Diretor da Anatel aprovou,
por unanimidade, a liberação de uma licença de Serviço de Comunicação
Multimídia (SCM) para a Telebrás. "De posse da nova licença, que custa
apenas R$ 9 mil, a estatal poderá ampliar bastante seu campo de atuação no
mercado de telecomunicações. Isso porque, sem a autorização de SCM, a
Telebrás estava restrita à oferta de capacidade de rede no atacado, seu foco
principal no PNBL. A vantagem de se tornar uma operadora de SCM está na
possibilidade de a Telebrás, caso haja necessidade e disposição do governo,
prestar o serviço de Internet em banda larga diretamente aos consumidores
finais."
• Em 11 de fevereiro de
2011 a Everest Engenharia conseguiu uma
liminar suspendendo o pregão eletrônico de número 8, realizado pela Telebrás
para a compra de rádios digitais e infraestrutura de torres e postes.
• Em 05 de março de 2012
a revista Exame comentou na matéria
Telebrás tem prejuízo de R$ 47,9 milhões em 2011:
"A companhia, que foi reativada em 2010 para implementar o Plano Nacional de
Banda Larga, ainda não aufere receita suficiente para financiar sua atividade.
"As receitas obtidas pela Telebrás com as aplicações financeiras, ainda são sua
receita mais expressiva e tem sido utilizadas para cobrir os desembolsos
decorrentes de suas atividades operacionais", informa a companhia."
• Em 18 de abril de 2011 o TCU
divulgou que a Terceira Secretaria de Obras do
Tribunal aponta a existência de sobrepreço (ou superfaturamento), além de
erros grosseiros, pressa injustificada e diversas outras irregularidades na
condução do Pregão 02/2010. A íntegra do documento do TCU está
aqui.
•
Em 20 de abril de 2011, em nota enviada ao portal Ethevaldo Siqueira, o presidente da Telebrás, Rogerio Santanna, contesta as
acusações de superfaturamento no Pregão 02/2010, para obras dos aneis
Sudeste e Nordeste e faz sérias acusações à Terceira Secretaria de Obras
(SECOB-3) do Tribunal de Contas da União (TCU) e, em especial, a dois
engenheiros desse órgão.
• Em 25 de abril de 2011 o
TCU divulga
Nota de esclarecimento sobre a contestação
divulgada pela Telebrás.
• Em 16 de maio de 2011
é divulgado o acordo entre a Telebrás e a Petrobrás para utilização da rede
de fibras que percorre os gasodutos na região sudeste.
• Em 25 de maio de
2011 é publicado no DOU que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
homologou os contratos de cessão do uso das fibras ópticas firmados
entre Telebrás e Furnas, Chesf, Eletrosul e Eletronorte. Os documentos
haviam sido assinados em fevereiro deste ano, mas ainda aguardavam a
anuência da agência reguladora a respeito.
• Em 25 de maio de
2011 o Tribunal de Contas da União decidiu que a Telebrás deve
renegociar os valores obtidos no pregão relativo à infraestrutura básica
de forma a reduzir em pelo menos R$ 53,6 milhões o que será pago às duas
empresas vencedoras da disputa. O valor, segundo o relatório, agora
transformado em Acórdão, representa o que o TCU entendeu como existência
de sobrepreço na licitação 2/2010, realizada no fim do ano passado.
Com a decisão, a Telebrás tem 30 dias para negociar reduções nos valores
com as empresas Clemar e Zopone, vencedoras do pregão. Do contrário, o
tribunal vai determinar a anulação da licitação.
• Em 01 de junho de
2011, por indicação do governo e confirmação em reunião do Conselho
de Administração da Telebrás, Caio Bonilha assume a presidência da
estatal no lugar de Rogério Santanna.
• Em 11 de novembro de 2011, a jornalista Mariana Mazza
escreve: (...) A ascensão de Bonilha também deu o que falar no setor
de telecomunicações. Levado pelo próprio Santanna para compor a equipe
da nova Telebrás, Bonilha pegou muita gente de surpresa (inclusive o
próprio Santanna) quando foi escolhido para comandar a estatal no lugar
do, até então, amigo. A imagem de traidor ficou cristalizada na mente de
muita gente dentro da estatal. Para chegar ao topo da Telebrás, Bonilha
teria feito uma bem sucedida articulação no governo. Ia a reuniões falar
da Telebrás sem que o chefe soubesse e suspeita-se que criticava o
trabalho do comando da estatal. A estratégia deu certo. (...)
No mesmo artigo a jornalista repercute
comentários de bastidores: (...) Caio Bonilha, atual comandante da
estatal, não deve passar dos quatro meses no posto. Comenta-se que o
novo presidente será Maximiliano Martinhão, ex-gerente geral de
Certificação e Engenharia de Espectro da Anatel e que há cinco meses
responde pela Secretaria de Telecomunicações do Ministério das
Comunicações.(...)
• Em 21 de junho de 2012
a mídia noticiou que a Telebrás começou o
processo de contratação de um novo sistema de cabos submarinos
internacionais e que disponibilizou em seu portal o termo de referência
da solicitação de propostas para esses cabos devendo o texto ficar em
consulta pública até 05 de julho.
Uma notícia informa que a projeção calcula o custo total do sistema de cabos
em R$ 1,8 bilhão, mas a arquitetura do projeto prevê que apenas uma parcela
desse investimento será feita diretamente pela Telebrás. Todo o desenho
prevê parceiros privados e estatais (nesse caso, com Argentina e Uruguai).
Mas a participação mínima da Telebrás deve ficar entre 10% e 15% do projeto
– podendo ser maior a depender dos acertos. O sistema envolve a construção
de cinco cabos submarinos – e para cada um desses trechos deve ser formatado
um consórcio específico a depender dos parceiros privados e estatais
interessados, com base nas necessidades de capacidade de transporte de cada
um.
• Em 30 de junho de
2012 o ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo, anunciou oficialmente o fechamento do acordo com as
operadoras de telefonia para oferta de banda larga de 1 megabit por
segundo a R$ 35 no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A oferta estará
disponível em até 90 dias. Assinaram o acordo as concessionárias de
telefonia fixa Oi, Telefônica, Sercomtel e CTBC.
• Em 07 de agosto de
2012 a Telebras formalizou mudanças em duas de suas diretorias,
resultado dos pedidos de demissão dos diretores comercial, Rogério Catunda
Boros e técnico-operacional, Vilmar José Pereira da Silva.
Os cargos foram ocupados, interinamente, pelo próprio presidente da estatal,
Caio Bonilha, no caso da diretoria comercial, e pelo gerente de Tecnologia e
Inovação Paulo Kapp, no caso da diretoria técnico-operacional.
A jornalista Mariana Mazza já
registrado alguns dias antes: (...) Nos bastidores, comenta-se que Boros
e Silva não estavam mais confortáveis dentro da empresa e frequentemente
discordavam da gestão da estatal. O intrigante é que ambos foram escolhidos
pelo próprio presidente Caio Bonilha, daí a expectativa geral de que a
diretoria estivesse de acordo com o modelo de gestão adotado. Enquanto as
vagas não são preenchidas, a diretoria da Telebrás contará apenas com
Bolivar Tarragó Moura Neto. Tarragó já responde hoje por três importantes
áreas da estatal no comando da Diretoria de Administração, Financeiro e de
Relações com Investidores."
• Em
21 de agosto de 2012, Leonardo Araujo, autor do "Insight
- Laboratório de Ideias", encerrou a atualização do blog, que permanece
com o conteúdo anterior disponível no mesmo endereço. No meu entender,
apesar da natural parcialidade, por ser o autor um grande investidor
(cheguei a citar que o "Insight" funcionava como um "diário oficial" da
Telebrás), o blog prestou um grande serviço de divulgação da reativação da
estatal e do início do PNBL.
•
Em 03 de setembro de 2012 foi noticiado que o
presidente da Telebras, Caio Bonilha, e o presidente da empresa espanhola
IslaLink, Alfonso Gajate, assinaram em 30 de agosto, na sede da estatal, um
MOU (Memorandum of Understanding) para a execução de ações conjuntas que
viabilizem a construção de um cabo óptico submarino interligando América
do Sul e Europa.
A notícia lembra que a Telebrás está trabalhando para lançar cinco cabos
ópticos submarinos. Quatro farão ligações internacionais, conectando Brasil,
Estados Unidos, Europa e África. O quinto cabo submarino será construído
para interligar o território brasileiro, expandindo ainda mais o backbone
nacional da Telebras. Ao todo, seriam 24 mil quilômetros de cabos óticos, ao
custo total estimado de R$ 1,8 bilhão, e com início de operação previsto
para 2014.
• Em 13 de setembro de
2012 o Conselho de Administração da Telebras
aprovou
o novo diretor Comercial, Francisco Ziober Filho.
•
Em 14 de setembro de 2012 o Banco Cruzeiro do Sul,
dono de 6% das ações ordinárias da Telebras, teve
decretada sua liquidação extrajudicial pelo Banco Central, depois de
fracassadas todas as tentativas de venda da instituição.
O Cruzeiro do Sul vinha "sustentando" as cotações da Telebras desde meados do
ano passado, aparentemente numa tentativa de melhorar os resultados divulgados.
A instituição teve ganhos contábeis de R$ 105 milhões com seu investimento nos
papéis da estatal de telecomunicações entre junho do ano passado e março de
2012.
Esta matéria premonitória, de fevereiro de 2012 já antecipava: (...)
Atualmente, o governo detém 72% do total das ações da Telebras (soma das ON
com as PN). Com as aquisições feitas até o mês passado passado, o Banco
Cruzeiro do Sul possui mais de 10% desse total e Paulo Nobre/Manitu cerca de
1,50%.
Sejam quais forem as estratégias presentes e/ou futuras que norteiam esses
investimentos, uma coisa é certa: seus administradores não estariam com
cerca de 300 milhões de reais investidos em ações da Telebras sem terem uma
razoável certeza de que estão fazendo um bom negócio e que obterão
excelentes lucros.(...)
Outra matéria, de agosto de 2012 citava: (...) Segundo a notícia, a corretora do banco dominava a ponta de compra dos papéis da
estatal nos dias que antecediam o fim dos trimestres - época de fechamento dos
balanços. Por conta da baixíssima liquidez de TELB3 e TELB4, o preço das ações
facilmente poderia ser jogado para cima com uma forte entrada de compradores.
Com isso, o valor da participação acionária detida aumentava e melhorava os
balanços trimestrais da instituição.
•
Em 02 de outubro de 2012 Conselho de
Administração da Telebras anunciou a criação da empresa subsidiária
Telebras Copa, que terá como objetivo a prestação de serviços de
telecomunicações à FIFA durante a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do
Mundo de 2014.
Com a inclusão das atividades de telecomunicações na Matriz de
Responsabilidades feita pelo Gecopa (Grupo Executivo da Copa do Mundo FIFA
2014) em abril deste ano, a Telebras passou a ser responsável pela
implantação da infraestrutura necessária para o fornecimento de redes de
fibra ótica metropolitana, links satelitais nas estruturas chave e ligação
via rádio nos campos base das seleções que participarão dos eventos.
A nova empresa será a responsável por essa prestação de serviços, podendo
receber os benefícios fiscais concedidos pelo Governo Federal, determinados
pela Lei n° 12.350, de 20 de dezembro de 2010.
A aprovação definitiva ainda dependerá do Ministério das Comunicações,
seguida do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest).
•
Em 10 de outubro de 2012 a Telebrás anunciou a assinatura de
memorando de entendimento para
parceria com a TIM durante a Futurecom, feira de negócios do setor de
telecomunicações realizada no Rio. As empresas compartilharão redes de fibra
óptica no Norte e no Nordeste.
No mesmo dia, BM&FBovespa
enviou ofício à Telebrás pedindo esclarecimentos por causa das oscilações das
ações e das
notícias divulgadas na imprensa.
• Em 11 de outubro de 2012, em resposta ao ofício
da Bovespa, a Telebrás emitiu um aviso informando que
notícias relacionadas ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e ao investimento
em um satélite geoestacionário já haviam sido comunicadas ao mercado em setembro
do ano passado, em maio último e na quarta-feira.
Neste mesmo dia, o Globo notícia:
Telebras sobe quase 100% em apenas dois dias na Bolsa.
Creio que vale registrar este comentário contido na matéria: "— É especulação pura. A Telebras é um defunto que reviveram. Estão agora dando
algumas funções para ela. Mas não há como dizer se o plano anunciado é
lucrativo. Telebras disparou e as ações da TIM chegaram a cair um pouco. É um
papel perigoso —afirma Pedro Galdi, analista da SLW Corretora."
A notícia cita ainda: "Desde 30 de dezembro de 2002, as ações ordinárias da estatal subiram 19.147%.
Quem tivesse aplicado R$ 100 nessas ações, há quase dez anos, teria atualmente
R$ 191,5 mil. Os papéis preferenciais avançaram 6.009%.
Um dos que mais ganhou com a ações da Telebras nesse ano foi o Banco Cruzeiro do
Sul, que sofreu neste ano intervenção do Banco Central (BC) e acabou sendo
liquidado. O banco chegou a ter ganhos contábeis de R$ 105 milhões na estatal
entre junho do ano passado e março de 2012 com as ações da estatal brasileira."
• Em 15 de outubro de 2012 a revista Época publicou que o TCU
arquivou o processo que apurava um caso
nebuloso do governo Lula: o pagamento de R$ 254 milhões feito em 2006 pela
Telebrás ao empresário Uadji Moreira. Sua empresa, VT UM, tinha um crédito
junto à estatal. Subordinada ao então ministro das Comunicações, Hélio
Costa, amigo de Moreira, a Telebrás foi condenada a pagar a dívida e não
recorreu da sentença. O ministro do Tribunal de Contas da União José Jorge
tentou convencer a corte a continuar a investigar o caso. Seu colega
Raimundo Carrero demoveu os demais integrantes do colegiado a aprovar a
proposta. O caso só será reaberto se houver novas denúncias.
Mais detalhes sobre este assunto podem ser obtidos aqui: "Pobre
Telebrás, saqueada"
O ministro do Tribunal de Contas da União José Jorge tentou convencer a corte a
continuar a investigar o caso. Seu colega Raimundo Carrero demoveu os demais
integrantes do colegiado a aprovar a proposta. O caso só será reaberto se houver
novas denúncias.
• Em 29 de outubro de 2012 o Conselho
da Telebrás
aprovou o nome de Paulo Eduardo Henriques Kapp para o cargo de diretor
Técnico-Operacional.
• Em 31 de outubro de
2012 o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (Cade) aprovou a parceria entre Embraer e Telebrás na criação
de empresa Visiona Tecnologia Espacial, que será responsável pela compra e
desenvolvimento do satélite geoestacionário brasileiro.
O acordo entre a Embraer e Telebrás foi assinado em 29 de maio de 2012 para
a criação da Visiona Tecnologia Espacial, cujo capital social será 51% da
Embraer e 49% da Telebrás. A Visiona participará do Programa Nacional de
Atividades Espaciais (PNAE), conforme Memorando de Entendimento anunciado em
novembro de 2011.
O custo do novo satélite é estimado em cerca de R$ 700 milhões. O governo
federal vai financiar a sua compra, por meio da Telebrás. A previsão é que
ele entre em órbita em 2014.
A intenção do governo era que o satélite geoestacionário fosse desenvolvido
pela Visiona. Porém, como a indústria nacional não domina toda a tecnologia
de construção desse satélite, a empresa terá que contratar uma terceira para
fabricá-lo. O contrato, no entanto, vai prever a transferência de tecnologia
ao país.
•
Em 21 de novembro de 2012 o Tele.Síntese
noticiou: (...) Aumentaram muito esta semana os boatos sobre uma
possível saída de Caio Bonilha da presidência da Telebras. A empresa não
confirma a informação. Mas, conforme diferentes interlocutores, haveria um
descontentamento do governo quanto à condução da estatal, que não teria
agilidade suficiente para atender a tantas demandas do segmento. (...)
• Em 10 de dezembro de
2012 o
Tele.Síntese
noticiou, em boa matéria-resumo, o termino um longo
imbróglio que assombrou a Telebrás por muito tempo, relacionado com os
antigos funcionários da estatal: o PISP -
Programa de Indenização por Serviços Prestados.
Os antecedentes estão descritos também num
"post" de 2010 do WirelessBRASIL.
Depois de enfrentar uma longa e intensa
campanha negativa, engendrada por alguns dirigentes da Telebras, 140
empregados da estatal, remanescentes do tempo da privatização, conseguiram
esta semana uma importante vitória no Tribunal de Contas da União. O
plenário do TCU aprovou o parecer do ministro Raimundo Carreiro, que põe fim
à interpretação de que esses funcionários não teriam mais direito ao Pisp
(Programa de Indenização por Serviços Prestados). Este programa foi criado
no processo de privatização da empresa, sob intenção de evitar a debandada
dos empregados para a iniciativa privada e segurá-los para compor os quadros
da recém-criada agência reguladora.
A Telebras não se manifestou sobre essa
decisão, mas terá que reconstituir o fundo para garantir o pagamento da
verba indenizatória e rescisória a esses quase 200 empregados. No acordo
assinado na década de 1990, os empregados levariam para casa as seguintes
vantagens: 12 salários e anuênios acrescidos de 1% por ano de serviço; 12
vezes o valor do auxílio-alimentação; 12 vezes o valor de mercado estimado
mensal de plano de saúde; 12 vezes o valor mensal de contribuição ao Sistel
(fundo de pensão). Como verba rescisória, receberiam o aviso prévio, a multa
de 40% sobre o saldo do FGTS; férias vencidas e proporcionais e 13º salário
proporcional, além do saldo de salário. No geral, o valor médio a ser
recebido por cada empregado é de 18 salários, sob a forma de indenização, e
de 11 salários como remuneração. Deverão ser redirecionados cerca de R$ 10
milhões para esse fundo, que será mantido à parte para arcar com as
despesas.
A decisão do TCU encerra também um problema para os empregados que não eram
contemplados com o Pisp: a falta de reajuste salarial. Como a indenização
estava vinculada ao salário, a Telebras segurava as promoções e correções
salariais para não aumentar o passivo.
• Em 28 de dezembro de 2012 é publicada a
Medida Provisória 600, em edição extra do
Diário Oficial da União.
A MP altera o artigo 55 da Lei 12.663, de 5 de junho de 2012, que trata das
várias medidas necessárias para a realização dos grandes eventos esportivos
que ocorrerão no Brasil neste ano e em 2014.
A MP cita a Telebrás apenas em dois parágrafos:
(...) Art. 9º A Lei no 12.663, de 5 de junho de 2012, passa a vigorar
com as seguintes alterações:
“Art. 55. .......
§ 1º Observada a disposição do caput, a União, por meio da administração
pública federal direta ou indireta, poderá disponibilizar, através de
instrumento próprio, os serviços de telecomunicação necessários para a
realização dos Eventos.
§ 2º É dispensável a licitação para a contratação, pela administração
pública federal direta ou indireta, da TELEBRÁS ou de empresa por ela
controlada, para realizar os serviços previstos no § 1º.” (NR)
• Em 29 de janeiro de
2013 foi publicado no Diário Oficial da União, o
primeiro contrato assinado pela Telebras com um órgão de governo, para fornecer
"conexão à Internet". De acordo com o extrato, a contratação se deu por
"dispensa de licitação" no último dia 28 de dezembro e será por 12 meses, ao
custo de R$ 327,7 mil. Quem contratou foi a Presidência da República.
A jornalista Mariana Mazza comentou no mesmo dia: (...) O que seria mais um
contrato entre órgãos públicos esconde na verdade uma grande polêmica sobre
a aplicabilidade da Lei de Licitações sobre estes acordos. Isso porque a
Telebrás foi contratada sem a realização de qualquer disputa pública. A
falta de uma licitação deixou de fora não apenas empresas privadas, mas
também órgãos públicos como o Serpro, tradicionalmente responsável pela
prestação deste tipo de serviço na Esplanada dos Ministérios.(...) [Fonte]
Nota de Helio Rosa:
Por motivo de força maior, deixei de registrar o acompanhamento deste
tema a partir de março de 2012.
No momento, estou reunindo as matérias posteriores a este mês e
inserindo tópicos para
completar este "Resumo e Acompanhamento".
O texto acima é o resultado de uma primeira pesquisa.
HR
05/02/13
Abaixo estão transcritos os "posts"
registrados no
BLOCO Tecnologia
do WirelessBRASIL
201316/01/13
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (406) - "Resumão" sobre o tema e coleção de
notícias de 2012/2013
Olá, WirelessBR e Celld-group!
01.
Estou retornando ao tema "Telebrás/PNBL".
Os participantes mais novos nos Grupos e os recém-chegados, podem estranhar
a numeração: esta é mesmo a mensagem/"post" de número 406, de um
acompanhamento feito desde 2007!
Apesar de continuar acompanhando o assunto Telebrás/PNBL pela mídia, deixei
de registrar comentários desde março de 2012, por absoluta falta de tempo.
A Thienne Johnson, coordenadora-adjunta da área de Tecnologia, continua
afastada, realizando cursos no exterior, e o WirelessBRASIL, adaptando um
dito popular, pode ser considerado, literalmente, "dois Blocos do eu
sozinho" (Blocos
Tecnologia e
Resistência). :-)
02.
"Revitalizei" o website interno do WirelessBRASIL sobre o tema, que está
agora neste endereço:
Telebrás e PNBL.
Estou me permitindo continuar o registro dos "posts" com o termo "Eletronet"
no "Assunto". Não tenho informações recentes mas creio que a Eletronet ainda
está em atividade, na situação de "massa falida", alugando "fibras" para o
mercado. Qualquer informação atual sobre a Eletronet será muito bem-vinda!
A "história" da Eletronet, através de coleção de notícias do portal Teletime,
está nestes links:
Página inicial sobre a Eletronet -
Notícias de 2009 a 2004 -
Notícias de 2003 -
Notícias de 1999 a 2002.
Fiz uma primeira coleta de matérias de 2012 e início de 2013, ainda
não veiculadas aqui e, a partir delas, atualizei o texto
"Resumo e Acompanhamento"
da página inicial do website
Telebrás e PNBL.
Continuo um crítico ferrenho da reativação e modo de atuação da Telebrás/PNBL
mas o "resumão", por enquanto, está "meio" neutro... :-)
Os artigos/notícias dos anos anteriores estão inseridos mas
mensagens/posts, cuja relação geral pode ser obtida
nesta página.
03.
Na sequência de "posts" pretendo fazer um aprofundamento em alguns tópicos
do "Resumão" mas, nesta mensagem, registro apenas sua transcrição e as
manchetes das notícias mais relevantes (critério meu) de 2012 e início de
2013.
As transcrições podem ser lida aqui.
Desde já (e sempre!) correções, atualizações, sugestões e comentários são
muito bem-vindos!
04.
Creio que é conveniente transcrever este tópico do "Resumão", que faz
referência à um participante de nossos Grupos (na realidade, não sei se
continua ativo):
Em
21 de agosto de 2012, Leonardo Araujo, autor do "Insight
- Laboratório de Ideias", encerrou a atualização do blog, que permanece
com o conteúdo anterior disponível no mesmo endereço. No meu entender,
apesar da natural parcialidade, por ser o autor um grande investidor
(cheguei a citar que o "Insight" funcionava como um "diário oficial" da
Telebrás), o blog prestou um grande serviço de divulgação da reativação da
estatal e do início do PNBL.
Ler
mais
2012
22/03/12
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (405) - "Plano Nacional de Banda Larga é lento,
caro e para poucos, acusa Idec" + "Bloco Resistência"
Olá, WirelessBR
e Celld-group!
01.
O tempo está curto por aqui e tenho me dedicado um pouco mais ao Bloco
Resistência (coluna da direita do
Portal WirelessBRASIL).
Este Bloco foi criado em 2009 para possibilitar que os participantes dos
Grupos WirelessBR e Celld-group pudessem opinar sobre "outros assuntos",
para não contaminar os debates mais técnicos que são os focos dos
nossos Grupos.
Pelos "pvts" que recebo - e não são poucos - identifico que até mesmo
aqueles que incentivaram a criação do "Resistência" optaram por não
participar, temerosos do intenso patrulhamento pelos "simpatizantes
governistas". Deste modo, tenho produzido sozinho todo o conteúdo do Bloco.
No momento meu foco é a "Comissão da Verdade" e o resgate das notícias dos
jornais da época, dia a dia, no mês de março de 1964, que antecedeu a
"Revolução" do dia 31.
O movimento anticomunista foi gestado inicialmente, bem antes de 64, no
âmbito da sociedade civil e, numa época sem celulares, internet e redes
sociais é fascinante ler,
neste artigo, o trabalho de bastidores realizado principalmente pelas
mulheres brasileiras. Imperdível!
O domínio "wirelessbr.org" manteve uma média de 3.300 visitas diárias nos
últimos 11 meses. Mas ocorrem picos inesperados, como do dia 15 de março em
que critiquei a jornalista Miriam Leitão, ativista da Comissão da Verdade e,
indiretamente, da revisão da Lei da Anistia, e que gerou 19.400 visitantes.
No topo da coluna do Bloco Resistência mantenho este registro:
"O BLOCO (Blog do Coordenador) RESISTÊNCIA é um exercício de
cidadania contra os desmandos de toda ordem que assolam nosso BRASIL. O
Coordenador da Portal, Helio Rosa, é um engenheiro de telecom aposentado e
um cidadão na ativa. Com 70 anos de idade, acompanhou e vivenciou a história
recente do país e é
testemunha ocular e sobrevivente do "atentado
do aeroporto dos Guararapes", em 1966, praticado por integrantes
da "luta armada" que pretendia implantar no país uma "ditadura do
proletariado", de inspiração chinesa e soviética.
Vários jornalistas, de diversas áreas, assim como alguns participantes,
têm perguntado e transcrevo parte do "Quem
Somos" do Portal:
"Helio Rosa (rosahelio@gmail.com),
70 anos, tem formação em engenharia de telecom, análise de sistemas e
programação de computadores. Está aposentado de atividades remuneradas.
Mantém com recursos próprios e coordena em tempo integral as atividades do
Portal WirelessBRASIL.
Participa, desde o ano de 2000, do Grupo de Debates
WirelessBR onde
atua como Moderador. Participa também do
Celld-group,
onde já atuou na equipe de Moderadores.
Criou o Portal WirelessBRASIL em 2003, o Blog "BLOCO
Tecnologia" em 2006 e o Blog "BLOCO
Cidadania/Resistência" em 2009.
Fez carreira no Exército Brasileiro onde ingressou mediante concurso em
1959. Cursou a Escola Preparatória de Porto Alegre (EsPPA), a Academia
Militar das Agulhas Negras (AMAN) e o Instituto Militar de Engenharia (IME),
turma de 1973. Na ativa, atuou nas áreas militares de Telecomunicações e
Informática. Está reformado ("aposentado") no posto de Coronel."
Dentro do seu foco, o "Bloco Resistência" continua aberto à participação de
todos interessados.
Por favor, agora que as informações sobre o "Bloco Resistência" estão
niveladas, peço que as eventuais repercussões sobre o texto acima seja
feitas em "pvt".
Obrigado!
02.
Voltemos ao famigerado PNBL.
Transcrevo mais abaixo esta notícia:
Leia na Fonte: IDG Now!
[21/03/12]
Plano Nacional de Banda Larga é lento, caro e para poucos, acusa Idec -
por Ricardo Zeef Berezin
Em complemento registro novamente mais duas matérias:
DOU nº 90 - 13/05/2010 - Íntegra do Decreto que
instituiu o PNBL
Fonte: Estadão
13/05/10]
Comitê que vai coordenar o Plano Nacional de Banda Larga tem nova composição
- por Gerusa Marques, da Agência Estado (sobre o CGPID - Comitê Gestor do
Programa de Inclusão Digital)
03.
Devido à total falta de tempo, comento apenas:
Telebrás e PNBL - Tudo isso é uma vergonha!
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mais
13/02/12
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (404) - Cai, "oficialmente", a máscara da
Telebrás
Olá, WirelessBR e Celld-group!
01.
Sou leitor assíduo do
Blog "Insight -
Laboratório de Ideias", de Leonardo Araújo, que já participou de nossos
Grupos.
O Blog, criado com o propósito de divulgar notícias sobre a Telebrás, teve
grande impulso e divulgação na época que Leonardo atuava em nossos debates.
Leonardo Araújo é forte acionista da estatal e devo registrar que já
especulei aqui que, eventualmente, ele teria até influência nos destinos da
Telebrás. Como disse, pura especulação, com base apenas na leitura de seu
próprio blog.
O Blog "Insight"
tem funcionado, não raro, como um "diário oficial oficioso" (ops!) da
Telebrás e tem uma boa coleção de atas das diversas reuniões e assembleias
da estatal.
Tem muito conteúdo interessante mas é bom ficar atento nas datas e nas
montagens de matérias... :-)
02.
Estava colecionado artigos e notícias e rascunhando mais um texto crítico
sobre a Telebrás e o desvio das suas metas originais, propaladas pelo
governo para justificar a ressurreição.
Confesso que fiquei frustrado :-) pois visitei o blog Insight e encontrei lá
a crítica que gostaria de escrever, mas redigido pelo Leonardo, para exaltar
a estatal. :-))
Confiram e pasmem:
Leia na Fonte: Blog "Insight -
Laboratório de Ideias"
[12/02/12]
Investidor e fundo declaram ter adquirido mais de 5% das ações preferenciais
da Telebras
Está transcrito mais abaixo e serve para desmascarar, definitivamente, o que
se sabe em Brasília (onde estou há alguns meses): a Telebrás é mais um
tortuoso instrumento de poder do PT. Poder pelo Poder. Porque
governar e produzir, que é bom... nada!
03.
Lembro que em junho de 2011 eu
comentava aqui:
(...)
Não tenho duvidas de que a Telebrás, sob pretexto de gerir o PNBL, foi
literalmente tomada de assalto por acionistas e especuladores que, não
contentes com os estratosféricos ganhos com as oscilações do preço das ações
da estatal, agora estão de "olho gordo" nos bilhões prometidos para a
implantação do PNBL.
O temor inicial era que a empresa se transformasse num enorme cabide de
empregos; adiciona-se agora um novo temor, a de que será um enorme balcão de
negócios.
E por falar em balcão, a mídia
noticiou um provável mas profético ato falho: Caio Bonilha assumiu a
presidência da Telebrás com uma missão do ministro Paulo Bernardo
(Comunicações): transformá-la em um balcão de aluguel de
infraestrutura para massificar a internet.
Resumo: tudo isso é uma vergonha! (...)
Lembro também as palavras do Caio Bonilha, amplamente divulgada pela mídia
na ocasião: "A Telebrás uma empresa de capital aberto, temos que gerar valor
para os acionistas".
Repito: tudo isso é uma vergonha!
03.
Na sequência transcrevo este artigo de hoje anotado no "Clipping
MP" e também constante do Blog Insight, como parte de uma montagem com
outros textos:
Leia na Fonte: Clipping MP - Origem: Valor Econômico
[13/02/12]
Governo dá novas missões ambiciosas para a Telebras
Trecho inicial:
(...) Reativada em 2010 para colocar de pé ambicioso plano de popularização
da internet, a Telebras praticamente não saiu do lugar. Foi alvo constante
de críticas das operadoras de telefonia, perdeu orçamento e sofreu com
auditorias do Tribunal de Contas da União. Agora, o governo decidiu dar novo
alento à estatal.
Desde que foi reativada, há exatamente dois anos, a Telebras conseguiu estar
no centro de quase tudo, menos das telecomunicações. Recriada para liderar
um projeto inédito de popularização da internet rápida no país, a estatal
passou a ser alvo constante de críticas por parte das operadoras privadas de
telefonia, sofreu esvaziamento político e financeiro, foi emparedada pelas
auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e acabou metida em um
ostracismo que transformou seus planos e metas em belas peças de ficção.
"Tudo isso passou", diz Caio Bonilha, que há nove meses assumiu a
presidência da Telebras. Na semana passada, uma dúzia de fornecedores de
equipamentos esteve na sede da estatal, em Brasília, para checar detalhes do
que a empresa comprará ao longo de 2012. "É uma forma de todo mundo se
antecipar e estar preparado para as licitações", diz o executivo. (...)
Ler mais
2011
08/12/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (403) - Mariana Mazza
pergunta: "Cadê a banda larga?"
(...)
01.
O Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010 instituiu o Programa (e não
"Plano") Nacional de Banda Larga - PNBL.
Nós que acompanhamos cerradamente todo este processo sabemos que o PNBL teve
inspiração eleitoreira e foi "tratorado" (expressão da moda...) por Rogério
Santanna que queria porque queria presidir a Telebrás, que foi ilegalmente
reativada.
Muitos técnicos e órgãos do governo tentaram mas não conseguiram fazer um
Programa que realmente funcionasse. Tudo não passou de um conjunto de
intenções. Tanto que tudo foi sendo desvirtuado, tanto o PNBL como a própria
ressurrecta Telebrás.
Se há realmente alguma vontade política de
massificar a banda larga (permito-me duvidar...) há também uma total
incompetência governamental para produzir e executar um Programa ou Plano
que realmente funcione. Os interesses espúrios são tantos que levam à uma
quase paralisação do processo, com pífios avanços.
A mídia dita especializada em TI e telecom tem feito um triste papel ao
longo do tempo. Com as raras exceções de sempre, esta mídia tem sido
estranhamente passiva, no limiar da conivência com as distorções e os
desmandos que ocorrem nesta área. Esta mídia, de um modo geral, tem sido um
"diário oficial" das pautas governamentais e dos fartos e inócuos factóides.
A Telebras, particularmente, tanto "aquela" que esteve em vida latente por
mais de uma década como a "atual", é um prato cheio para um jornalismo
investigativo em telecom que, infelizmente, não existe.
Entre as citadas exceções, registro o jornalista Ethevaldo Siqueira,
considerado polêmico porque opina com coragem, e agora Mariana Mazza, com
grande desenvoltura de opinião como colunista do Portal da Band.
A crítica e a investigação se fazem necessárias, não para derrubar o
governo, mas para fazê-lo trabalhar para o povo que o elegeu e não para um
partido ou um grupo de pessoas.
Fazer oposição aos desmandos que assolam o país não é golpismo, é espírito
de brasilidade!
02.
Transcrevo mais abaixo estas colunas da Mariana Mazza (ordem cronológica) -
com conteúdo muito atual - que tratam do PNBL, que não é plano nem projeto,
que não é nacional e que não é de banda larga:
Fonte: Portal da Band - Colunas
[05/10/11]
Banda Larga: pague 10, leve 1 - por
Mariana Mazza
Fonte: Portal da Band -
Colunas
[07/10/11]
344 municípios com banda larga popular - por
Mariana Mazza
Fonte: Portal da Band -
Colunas
[18/10/11]
Cadê a banda larga? - por Mariana Mazza
Fonte: Portal da
Band - Colunas
[21/10/11]
Qualidade em xeque - por Mariana Mazza
Fonte: Portal
da Band - Colunas
[28/10/11]
A sociedade venceu - por Mariana Mazza
Fonte: Portal
da Band - Colunas
[20/11/11]
Como é difícil ser consumidor de serviços de telecomunicações no Brasil
- por Mariana Mazza
Fonte: Portal da Band - Colunas
[02/12/11]
O longo caminho para a massificação da banda larga - por Mariana Mazza
Fonte: Portal da Band
[07/11/12]
Banda Larga Popular é questionada na Justiça - por Mariana Mazza
Ler
mais
07/12/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (402) - Cai o Bonilha ou não cai o Bonilha? + Luiz Queiroz:
"Homem ao mar!" + Mariana Mazza: "Provando do próprio veneno"
(...)
01.
A Telebrás é uma excrescência, uma aberração no mercado. É uma empresa com
ações na bolsa de valores que não produz absolutamente nada. É a chamada
"empresa cebola": tira-se a casca e encontra-se...casca! Repete-se o
processo e novamente, só casca. Até o âmago quando, diferente de uma cebola
real, se encontra uma enorme equipe de administração e de funcionários
trabalhando a todo vapor produzindo... factóides. A Telebrás foi criada pela Lei 5.792, de 1972.
De acordo com essa lei, a estatal estava autorizada a prestar serviços de
telecomunicações, desde que por empresas subsidiárias, e para tanto a
companhia tinha autorização para a criação de tais companhias.
A
Lei no 9.472, de 16 de Julho de 1997, conhecida como LGT - Lei Geral
de Telecomunicações, determinou a reestruturação e desestatização das
Empresas Federais de Telecomunicações, entre elas a Telebrás.
Em 1998 uma certa portaria 196, assinada pelo
então ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros, dava 12
meses para que fossem adotadas as providências para a preparação de um
Plano de Liquidação da estatal, que deveria ser aprovado pelo Conselho
de Administração da empresa. Uma vez aprovado, o plano de liquidação
seria executado por meio de uma Assembléia Geral Extraordinária de
acionistas para dissolver a estatal. Mas o plano jamais chegou a ser
elaborado.
Em 4 de junho de 2010, o ministro das
Comunicações, José Arthur Filardi, extinguiu a citada portaria 196 por meio
de outra portaria. O motivo alegado para a anulação do documento é
que houve "perda de objeto", uma vez que a estatal ganhou novas atribuições
pelo decreto nº 7.175/2010, que criou o Programa Nacional de Banda
Larga (PNBL).
O decreto nº 6.948, de 25 de agosto de 2009 instituiu, no âmbito
da Presidência da República, o Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital
- CGPID.
O Projeto Nacional de Banda Larga - PNBL - foi instituído pelo
Decreto
nº 7.175, de 12 de maio de 2010.
Este "decreto do PNBL" alterou o "decreto do CGPID" em alguns pontos, bem
identificados, em cor diferente, num
"post"
anterior.
Pelo "decreto do PNBL" cabe ao CGPID "a gestão e o acompanhamento do PNBL".
Para a consecução dos objetivos previstos no "decreto do PNBL" caberá
TELEBRÁS:
- implementar a rede privativa de comunicação da administração pública
federal;
- prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à Internet em
banda larga para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais,
postos de atendimento, telecentros comunitários e outros pontos de interesse
público;
- prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações
prestados por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e
entidades sem fins lucrativos; e
- prestar serviço de conexão à Internet em banda larga para usuários finais,
apenas e tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles
serviços.
A reativação da Telebrás está "sub judice" no STF.
Em 14 de julho de 2010 o DEM deu entrada no Supremo Tribunal Federal
(STF) à um questionamento na forma de "Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental". Os advogados do partido alegam que ao menos três
preceitos fundamentais da Constituição Federal foram desrespeitados pelo
decreto presidencial nº 7.175, de 12 de maio de 2010, que ampliou o escopo
de atuação da Telebrás, abrindo caminho para que a estatal torne-se o pilar
da massificação de banda larga no país dentro do PNBL. Para o DEM, a ação
governamental fere os princípios da "legalidade", da "separação de poderes"
e da "livre concorrência". A íntegra está
neste "post".
Em 22 de julho de 2010 a mídia noticiou que o presidente do STF,
Cezar Peluso, se absteve de julgar a liminar entendendo que não havia
urgência no caso para justificar sua atuação. “Submetam-se, pois, os autos a
oportuna e livre distribuição, que permitirá ao relator sorteado apreciação
do requerimento de liminar”, determinou o presidente em seu despacho.
Mais de um ano depois, em 10 de outubro de 2011, estranhamente, o
Ministério Público Federal encaminhou Petição 80651/2011 ao STF,
apresentando parecer pelo indeferimento da Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental (ADPF) proposta pelo Democratas (DEM) em 2010.
A Telecomunicações Brasileiras S. A. – TELEBRAS é uma sociedade anônima
aberta, de economia mista. Para sobreviver dentro de um esquema nebuloso,
no limiar da legalidade, sua administração age de modo pendular em relação
ao mercado e à sociedade. Apela para sua situação de "empresa pública" para
captar os recursos governamentais, (leia-se nossos sofridos impostos) mas
alega sigilo de sua atividades e compromisso com seus acionistas para atuar
no mercado.
Na cúpula de sua administração o clima é de "luta desenfreada pelo poder" e,
dentro do esquema consolidado pelo governo anterior e atual, é um feudo
cobiçado enormemente pelos partidos políticos.
Num ato falho, o ministro do Planejamento definiu exatamente a atuação da
Telebrás, neste
recorte da mídia: (...) Caio Bonilha assumiu a presidência da Telebrás
com uma missão do ministro Paulo Bernardo (Comunicações): transformá-la em
um balcão de aluguel de infraestrutura para massificar a internet. (...)
Hoje a atuação tentada pela Telebrás é exatamente essa: um balcão de
intermediação de negócios, com ou sem conotação pejorativa.
Ah, ia esquecendo... Na minha opinião, cai o Bonilha.
Telebrás: uma vergonha!
02.
Transcrições:
Fonte: Portal da Band - Colunas
[11/11/11]
Provando do próprio veneno - por Mariana Mazza
Fonte: Convergência Digital
[11/11/11]
Entrada da Oi no projeto do satélite alimenta rumores de troca de comando na
Telebras - por Luis Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
Fonte: Blog Capital Digital
[11/11/11]
Homem ao mar!!! - por Luiz Queiroz
Fonte: Teletime
[17/11/11]
Caio Bonilha permanece na Telebrás, afirma Paulo Bernardo
Ler
mais
06/12/11
• Telebrás,
Eletronet e PNBL (401) - "Brasil Conectado": um Fórum para "inglês ver" +
Coluna de Mariana Mazza: "E o diálogo acabou" + "Quarteto Fantástico"
(...)
Costumo brincar, para desespero de alguns parentes e amigos, que aos
70 anos, não sou dono da verdade mas meu índice de acertos é muito elevado.
:-)
E, nas previsões relacionadas ao governo, minha marca costuma subir mais
ainda... :-)
Em junho passado fiz um pequeno "post", que transcrevo mais abaixo - o
título já diz tudo:
23/06/10
•
Telebrás, Eletronet e PNBL (273) - "Brasil Conectado": um Fórum para "inglês
ver"
Faço um recorte:
(...)
Conforme minha previsão em mensagem/"post" de ontem, o "Fórum Brasil
Conectado" instalado hoje é somente para "inglês ver".
Não serve para nada e não vai produzir nada.
Tem um único mérito: vai ampliar o debate, se bem que inócuo.
Vamos acompanhar com atenção.
Os primeiros "ecos" são estes:
-
Fórum Brasil Conectado não terá força para modificar PNBL - por Luís
Osvaldo Grossmann
-
PNBL: 100 cidades devem estar a 50 km da rede da Telebrás - por Lúcia
Berbert
Sobre esta matéria, anotem mais esta "previsão" com base em minhas recentes
andanças por Brasília:
Se o PNBL chegar à alguma cidade este ano será somente em "pontos isolados",
como Telecentros. (...)
02.
Continuo visitando as
colunas de Mariana Mazza e, na matéria de ontem, a jornalista aborda o
fórum "Brasil Conectado":
Fonte: Portal da Band - Colunas
[05/12/11]
E o diálogo acabou - por Mariana Mazza
Recorto dois trechos
(...) Quando o PNBL foi criado, uma das bandeiras mais fortes era a
construção social do projeto, trazendo dezenas de entidades civis para a
discussão dos rumos da Internet no Brasil. A equipe responsável pelo plano
criou um fórum exatamente com o propósito de estreitar o diálogo com a
sociedade: o Brasil Conectado. O grupo era composto por 56 representantes de
órgãos públicos, empresas, associações de defesa do consumidor e entidades
civis.(...)
(...) O que se viu depois desses encontros foi o Ministério das Comunicações
estreitar as negociações com as concessionárias de telefonia fixa e alijar a
sociedade da discussão. Pautas importantes para as entidades civis, como o
debate sobre a classificação da banda larga como um serviço público - onde
existiriam obrigações de expansão e tarifas máximas para a comercialização -
foram ignoradas.(...)
03.
Flávia Lefèvre já referenciou este tema num artigo de junho deste ano:
28/06/11
•
Termo de Compromisso para garantir política pública? - por Flávia Lefévre
04.
Permito-me atualizar um comentário já veiculado:
Da minha parte, em relação ao PNBL, registro um "voto
de desconfiança" com relação à correção de rumos neste processo de difusão
da banda larga.
O PNBL foi gestado pelo "Quarteto Fantástico" constituído por:
- Dilma Rousseff (ex-Casa Civil),
- Paulo Bernardo (ex-Planejamento),
- Cezar Alvarez (ex-assessor especial da Presidência) e
- Rogério Santanna (ex-SLTI do MiniPlan).
É notório que o PNBL é tudo, menos um Plano ou Projeto, e não passa de um
conjunto de intenções.
O citado "Quarteto", eivado de super-poderes, com toda a retaguarda do
MiniPlan e da Casa Civil, não conseguiu fazer um PNBL.
Movidas as peças do xadrez governamental, os "Quatro", em novas funções,
passaram a ser os responsáveis pela execução do que não conseguiram projetar:
- Dilma Rousseff (Presidente),
- Paulo Bernardo (Minicom),
- Cezar Alvarez (secretário-executivo do MiniCom) e
- Rogério Santanna (presidente da Telebrás).
Os "fantásticos" continuam
em ação, após a queda de Santanna, substituído por Bonilha:
- Dilma Rousseff (Presidente),
- Paulo Bernardo (Minicom),
- Cezar Alvarez (presidente do Conselho de Adm da Telebrás) e
- Caio Bonilha (presidente da Telebrás).
Sobre o novo "fantástico" Caio Bonilha, vou transcrever no próximo "post" a
contundente coluna de Mariana Mazza:
Provando do próprio veneno
Sobre PNBL, Telebrás, etc, creio que todos já sabem o desfecho e não preciso
fazer novas previsões... :-)
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mais
Veja na coluna da esquerda a relação de "posts"
anteriores e a relação de matérias de 2012 e 2013
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