WirelessBR |
|
WirelessBr é um site brasileiro, independente, sem vínculos com empresas ou organizações, sem finalidade comercial, feito por voluntários, para divulgação de tecnologia em telecomunicações |
Blog Comunitário |
[O site WirelessBR está descontinuado. Esta é uma página de arquivo]
Site
WirelessBR é parte
integrante da ComUnidade
WirelessBrasil
Atualizada em 27/11/05
Sobre "Direitos" ("Rights")
Mensagens | Notícias (abaixo) | Artigos
ComUnidade WirelessBrasil Site WirelessBR
Complemente sua pesquisa: Google
|
[23/11/05] Operadoras
defendem assinatura básica Operadoras defendem assinatura básica Quarta-feira, 23 novembro de 2005 - 09:09 Agência Câmara Representantes do setor de telefonia fixa afirmaram nesta terça-feira que as operadoras não teriam condições de se manterem no mercado caso a tarifa de assinatura básica fosse extinta, já que a cobrança representa 30% de suas receitas.
João de Deus Pinheiro de Macedo, da
Telemar, e Mário Jorge de Oliveira Tavares, da Sercomtel, defenderam
a manutenção da tarifa em audiência pública promovida pela comissão
especial que analisa o Projeto de Lei 5476/01.
A proposta, de autoria do deputado
Marcelo Teixeira (PSDB-CE), prevê o fim da assinatura básica.
Na avaliação dos representantes das
operadores, a arrecadação com a tarifa é essencial para suprir os
custos operacionais das empresas.
Macedo explicou que as concessionárias
precisam de equipes especializadas para a prestação contínua de
serviços e o atendimento aos usuários dia e noite. Além disso, a
tarifa resultaria em investimentos tecnológicos, expansão das redes
e na cobertura de despesas de manutenção.
Aumento de preços
Os dois convidados afirmaram que a extinção
da assinatura mensal básica levaria as empresas a compensarem a perda
de faturamento com o aumento na tabela das ligações locais,
interurbanas e internacionais, além de serviços como secretária
eletrônica, identificador de chamadas e outros.
"Em conseqüência, haveria um
encarecimento generalizado, medida que consideramos inadequada, pois
inviabilizaria a expansão da telefonia fixa no País", reforçou
Macedo.
O representante da Telemar apresentou
duas propostas para ajudar a reduzir o valor cobrado mensalmente, que
hoje se aproxima de R$ 40.
A primeira é a redução dos impostos,
que somam quase a metade do valor da tarifa - só o ICMS varia de 25%
a 35%, de acordo com a alíquota de cada estado.
A segunda sugestão é a adoção de um plano especial para usuários de baixa renda, nos termos da proposta do telefone social. "Assim como há subsídio para as contas de energia elétrica, o governo deveria estender a medida aos serviços de telefonia fixa", defendeu.
Acima da inflação
O relator da comissão especial, deputado Léo Alcântara (PSDB-CE),
rebateu os argumentos dos representantes das operadoras sobre a
necessidade de manutenção da tarifa de assinatura básica.
Na opinião do parlamentar, a cobrança, embora amparada pelos
contratos assinados com a Anatel, não se sustenta juridicamente,
pois não corresponde a serviços efetivamente prestados aos usuários.
Alcântara questionou ainda os sucessivos aumentos de tarifas,
"sempre acima dos índices oficiais de inflação".
Os representantes da Sercomtel e da Telemar limitaram-se a responder
que a cobrança consta dos contratos assinados e que os valores são
submetidos à aprovação da Anatel, com base na planilha de custos
das concessionárias.
Ausência de presidentes
O deputado Léo Alcântara criticou a ausência no debate dos
presidentes das companhias. Ele lembrou que o convite foi dirigido
ao presidente da Telemar, Ronaldo Iabrudi, e ao presidente da
Sercomtel S/A Telecomunicações, João Batista de Rezende, os quais
concordaram em participar quando foram convidados formalmente.
Alcântara disse que a reunião foi agendada de acordo com a conveniência de data e horário dos dois dirigentes, que, entretanto, preferiram enviar representantes.
"A ausência mostra o desinteresse e a má vontade em colaborar
com esta comissão, o que nos levará a apresentar nosso relatório
independentemente da participação deles", afirmou.
O presidente da comissão, deputado Francisco Dornelles (PP-RJ),
concordou com o relator e criticou a falta de vontade dos dirigentes
das operadoras de estabelecer um diálogo com os parlamentares.
Hélio
Costa defende fim gradual da assinatura Fim
da assinatura será considerado pela Anatel Presidente
da Câmara apóia fim da assinatura Ministro
pede criatividade a operadoras
O ministro das Comunicações,
Hélio Costa, pediu criatividade aos empresários da telefonia fixa
para reduzir o valor do serviço aos usuários.
"Eu pedi às
empresas que elas, com a sua capacidade criativa, encontrem caminhos
para que possamos reduzir o custo dessa mensalidade, que é a
assinatura básica", disse o ministro.
Hélio Costa reuniu-se
nesta sexta-feira (22/07) com representantes das empresas de telefonia
fixa para discutir a redução do valor da assinatura básica. para
ele, as empresas estão abertas à discussão sobre redução de preço.
"Todas entendem que
nós vivemos um momento diferente daquele de 11 anos atrás quando foi
feita a privatização", disse Costa.
Durante o encontro,
operadoras e o ministro também discutiram a conversão de pulsos para
minutos a partir de janeiro de 2006, conforme já estabelecido na
renovação de contratos. Isso significa que a cobrança do serviço
telefônico passa a ser medida por minuto e não mais por pulso, que
equivale a quatro minutos.
"A grande diferença
é que, ao usar pulsos, você tem um conjunto de quatro minutos por
pulso, mas se você entrou no segundo minuto, você acaba pagando
pelos quatro, mesmo que tenha usado um só", explicou Costa.
No encontro, porém, não
foi discutido o fim da assinatura básica e da franquia de 100 pulsos,
proposta defendida pelo ministro ao assumir o cargo na semana passada.
Segundo Costa, a intenção é que as próprias empresas encontrem
soluções para reduzir o preço. Ele espera que as sugestões comecem
a ser apresentadas já na semana que vem.
O objetivo principal da
negociação, segundo o ministro, é dar à população de baixa
acesso a esse serviço. A assinatura básica custa atualmente cerca de
40 reais, valor que o usuário paga mesmo que não faça ligações.
O ministro disse que uma
das possibilidades é a redução da carga tributária do setor
avaliada a partir de 40%. "Se nós tivermos uma pequena redução
em algum imposto isso poderia resultar em um grande benefício",
avaliou. Costa revelou que pretende conversar sobre o assunto com o
ministro da Fazenda, Antonio Palocci, e com governadores.
No caso dos Estados, o
objetivo é encontrar formas de reduzir o valor do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O ministro disse que
pretende iniciar as negociações por Minas Gerais, onde o ICMS
representa cerca de 25% do preço pago pelos consumidores.
O outro lado
O presidente da Associação
Brasileira de Prestadoras de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix),
José Fernandes Pauletti, disse que cada empresa terá que fazer seus
cálculos para avaliar a viabilidade da redução do valor da
assinatura básica. Pauletti, advertiu que é preciso cautela para
manter a saúde financeira do setor.
"A forma mais
adequada é a que mantém a sustentabilidade do setor e das empresas,
que se faça de uma forma equilibrada e que não espante os
investimentos do país", defendeu.
Pauletti afirmou que a
redução gradativa da assinatura básica é possível
"dependendo da forma" que for proposta. Segundo ele, as
empresas já oferecem planos alternativos, com preços menores, para a
população de baixa renda. Esses planos, no entanto, não incluem
todos os serviços.
Para o presidente da
Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações
Competitivas (TelComp), Luis John Cuza, os planos alternativos
dependem da "mão dura" do governo para exigir preços
menores.
Cuza defendeu a concorrência
como mecanismo natural de redução de tarifas. Segundo ele, enquanto
uma empresa não cobra pela habilitação de linha, no Distrito
Federal, outra cobra 12 reais. Já em São Paulo, onde há menos
concorrência, o preço cobrado é de 88 reais.
Agência Brasil
Discurso
de novo ministro revolta Animec
Sexta-feira, 15 julho de 2005 - 14:25 World Telecom A Animec (Associação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais) afirma que a declaração do novo ministro das comunicações, Hélio Costa, que se posicionou contra a ssinatura telefônica deve gerar novos prejuízos aos acionistas do setor.
"Mais uma vez a história se repete e
os investidores no mercado financeiro correm o risco de sofrer novos
prejuízos", diz comunicado da entidade, comparando a chegada de
Costa à do ex-ministro Miro Teixeira, que questionava o uso do IGP-DI
para reajustar as tarifas telefônicas. Naquela epóca, de acordo com a
entidade, os acionistas chegaram a ter prejuízos de mais de 14 bilhões
de reais (abril de 2003 a maio de 2004).
Estudo encomendado pela Animec ainda
aponta que no período de 1998 a 2004, as margens das cinco operadoras
se apresentaram elevadas, mas registraram prejuízo econômico acumulado
da ordem de 37,3 bilhões de reais.
"Se, por um lado, a idéia de acabar
com a tarifa básica atende aos interesses e anseios dos consumidores,
é importante ressaltar que, no médio e longo prazos, eles serão os
maiores prejudicados, visto que a eliminação dessa cobrança implicará
em perdas irrecuperáveis para as empresas, comprometendo, ainda mais, o
seu equilíbrio econômico-financeiro", afirma Gregorio Mancebo
Rodriguez, vice-presidente da Animec.
Embora contra o fim da assinatura, a
Animec acredita que é necessário que seja feita uma revisão na
estrutura das tarifas cobradas, levando em consideração o equilíbrio
econômico-financeiro das empresas e a alta carga tributária que incide
sobre o setor (média de 42% de ICMS, chegando a atingir 60% em alguns
Estados).
O novo ministro das Comunicações, Hélio
Costa, assumiu oficialmente o cargo na segunda-feira (11/07) com a
promessa de discutir com as operadoras de telefonia fixa a redução do
valor da assinatura mensal, atualmente no valor de 40 reais.
Em discurso após a transmissão do cargo
por seu antecessor, Eunício Oliveira, Costa disse que se reunirá ainda
nesta semana com representantes das operadoras de telefonia fixa, para
discutir as mudanças.
"Na época da privatização houve
essa imposição das empresas para que não acabasse a tarifa básica.
Isso foi uma exigência, está na lei, e chegou o momento de pelo menos
rediscutir essa questão", afirmou.
O valor, segundo o ministro, é o mesmo
pago nos Estados Unidos e Europa - países com renda per capita muito
superior à brasileira.
"A nossa preocupação é o interesse
do consumidor. Quantas vezes uma pessoa que mora na favela tem que
descer o morro para achar um orelhão?", questionou.
Mesmo com a disposição de reduzir ou
acabar com a tarifa básica, Hélio Costa garantiu que o Ministério das
Comunicações vai respeitar todos os contratos com as operadoras que
estiverem em vigor - o que inclui a cobrança da tarifa neste ano.
Hélio Costa reconheceu que modificar a
cobrança da tarifa básica é um desafio em primeira instância do
Congresso Nacional - já que os contratos com as operadoras para 2005 e
2006 já foram negociados com o Ministério das Comunicações.
"Não estamos impondo nada, e nem as
empresas vão perder a taxa. Queremos discutir", resumiu. Na avaliação
de Costa, cabe ao Congresso legislar em benefício da sociedade. Ele
lembrou que, atualmente, tramitam pelo menos 30 projetos na Câmara dos
Deputados e no Senado Federal pedindo o fim da tarifa básica na
telefonia fixa.
Sobre a reivindicação das operadoras de
telefonia fixa com relação aos altos valores do imposto pago pela
arrecadação da assinatura básica, Hélio Costa foi taxativo: "A
melhor maneira de não pagar o imposto é não cobrar a taxa. Se abaixar
a taxa, abaixa o imposto".
O ministro também destacou como uma de
suas prioridades avançar nas discussões sobre a Lei Geral de Comunicação
Eletrônica - que vinha sendo discutida no âmbito da Casa Civil da
Presidência da República. Um dos pontos da lei diz respeito à chamada
tecnologia 3G, que prevê o envio de imagens por meio da telefonia móvel
(celular). "Não existe uma lei de comunicação eletrônica, e eu
vou buscar o projeto", ressaltou.
Agência Brasil Comissão
especial da cobrança telefônica já tem 26 titulares
Câmara
priorizará fim da assinatura telefônica
Fim
da assinatura é projeto de lei na Câmara e no Senado Câmara
debate tarifa básica de telefone Comissão
vota fim da assinatura de telefone Assinatura
básica de telefone pode ser proibida
|
Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)
"Direitos"
Todo o conteúdo sobre Tecnologia deste Blog foi coletado na web via
sites de busca ou enviado por colaboradores voluntários, com o único propósito
de informar e compartilhar conhecimento, sem finalidade comercial.
Tecnologia, neste caso, é sinônimo de organizações, empresas, produtos e
serviços. Há sempre preocupação em citar as fontes. No entanto, se alguma
pessoa , física ou jurídica, sentir-se prejudicada em seus direitos, basta um
comunicado e a matéria será reformulada ou retirada.
All the contents about technology of this Section were collected in the web
via search sites or were sent by voluntary collaborators, with the only
purpose of informing and sharing knowledge. Technology, in this case, is a
synonim for organizations, enterprises, products and services. There will be
always the preoccupation in mentioning the sources.. However, if any person or
enterprise will happen to feel damaged in their rights, they may just send a
note and the material will be reformulated.