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II.1.b. 
O SID “System Identification Number” e seus conflitos no mundo CDMA e TDMA

O SID é um número de 15 bits transmitido pela estação base identificando o padrão ANSI celular, sendo diretamente usado para reconhecer os aparelhos móveis quando estão em “roaming” ou não, influenciando diretamente no processo de “billing” dos sistemas.

Esses números são alocados para as operadoras pela autoridade de cada país, se o país ainda não recebeu um “SID range”, ou precisa aumentar a quantidade de números, deverá procurar o órgão norte-americano IFAST para tentar mudar a situação. Apesar da tentativa norte-americana de controlar o uso do SID, pode-se verificar que essa falta de padronização já criou a lista abaixo de conflitos entre países que pode ser obtida no site do IFAST.

Tabela 1: Conflitos conhecidos no SID  

II.2. 
O “roaming” no GSM/GPRS/EDGE/UMTS

            Todo processo de “roaming” no sistema GSM é padronizado pela “GSM Association” podendo ser realizado com todos os países que disponibilizam a tecnologia sem conflito de numeração ou de testes, sendo sempre com transmissão digital do sinal, não criando necessidades de utilizar sinais analógicos, aumentando a segurança da rede contra clonagem.

O sistema de numeração do GSM foi baseado nas recomendações da ITU (União Internacional de Telecomunicações) que disponibilizam 15 dígitos para definir todos os números no mundo. Sendo um número discado pelo assinante para chamar outro assinante definido na ITU E.164 (“International public telecommunication number structure for geographic areas”) e outro que não trafega diretamente na rede e apresenta a identidade do usuário como pode ser visto na ITU E.212, fornecendo maior segurança ao sistema.

A tecnologia GSM foi desenvolvida com a finalidade básica de integrar em um único sistema móvel inúmeros países da Europa, permitindo a movimentação entre os diversos países, sendo no início apenas com voz. Com a evolução da demanda por serviços de dados nas redes de telefonia do mundo todo, o GSM passou a desenvolver em sua plataforma os caminhos para disponibilizar dados em várias taxas para as operadoras, sendo esse caminho desenvolvido de forma gradual e econômica para que as operadoras possam evoluir suas redes sem perder seus investimentos anteriores. O caminho de evolução das redes GSM e os prováveis serviços que deveram ser inseridos nas redes podem ser observados na figura 4.

Figura 4: Evolução das redes GSM e seus serviços

Por possuir padronização internacional em sua numeração, garantir “roaming” de voz e dados em qualquer parte do mundo que possua o sistema GSM, e garantir a evolução das redes rumo à terceira geração de forma econômica e segura para os assinantes e as operadoras, o GSM saiu do território europeu e passou a integrar as redes em mais de 170 países do mundo, sendo inclusive implementado por operadoras nos EUA em substituição aos padrões norte-americanos, como podemos observar na AT&T e Cingular, maiores operadoras dos EUA que utilizavam o TDMA e resolveram não continuar com o caminho gerado pelo ANSI que inclui também o padrão  CDMA.