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10/05/13

• TV Digital: Interatividade e Ginga - Novo website, com "resumo e  acompanhamento" e coleção de matérias.

Olá, "WirelessBR" e "telecomHall Brasil"!

01.
Olá, Rubens!
Seu comentário é oportuno, pelo menos para mim...   :-)
(...)  "(e ainda inventaram o totalmente INUTIL e caro Ginga, o qual, claro, fizeram questão de tornar a implantação  obrigatória, encarecendo ainda mais os já caros tele visores digitais...  Braziu-ziu-ziu-ziu...)"

Para avaliar melhor as decisões polêmicas de adoção do modelo de TV Digital e entrega da implantação ao Fórum SBTVD ("Sistema Brasileiro de TV Digital"), nada como registrar o noticiário, pois contra fatos não há argumentos nem reformulação da história, procedimento muito em moda no atual governo.

02.
Depois de longo e tenebroso dever de casa, :-) conclui a coleta de material sobre o Ginga, o software intermediário que supostamente permitirá a interatividade da TV Digital.
Em resumo (bem rasteiro), "interagir" em TV Digital é o telespectador, com seu controle remoto, "dialogar" com a estação geradora da programação.
É intuitivo que, como o sinal da TV chega pelo "éter" (sorry, é a idade) ou via cabo, há necessidade de um "canal de retorno". É aí que mora o problema.

03.
Ao colecionar as matérias (notícias e artigos) é preciso elogiar a jornalista Cristina de Luca, que manteve a "posse da bola" na cobertura do tema, ao longo do tempo, desde sua época no Convergência Digital até agora, no IDGnow!.
A maioria dos seus textos consta do seu blog Circuito de Luca.

04.
Assim, aqui está a primeira versão do website: TV Digital: Interatividade e Ginga.
Acompanhei o tema ao longo de 2008 e 2009, quando interrompi, por motivo de força maior. Na época registrei minhas dúvidas e questionamentos e mantive os textos, apenas para "fins  'históricos"...   :-)
Retornei em 2013, anotando os principais fatos. Este longo resumo está na página inicial.

05.
Na coluna da esquerda da página inicial estão registradas estas referências:

Coleção de artigos e notícias desde 2008- Índice

Regulamentação no Portal Teleco:
Íntegra do Decreto 5.820, define o padrão Japonês
Íntegra da Portaria Minicom 652 10/12/2006 (etapas a serem cumpridas por cada Emissora de TV analógica para implantação da TV Digital no Brasil)

Tutoriais no Portal Teleco:
TV Digital
TV Digital no Brasil
DVB, Um modelo mundial para TV Digital no Brasil?
TV Digital: Uma Visão Geral da Escolha de um Padrão
Padrões de Middleware para TV Digital

Portaria Nº 482, de 6 de dezembro de 2012 do Minicom:
Programa de Estímulo ao Desenvolvimento do Padrão Nacional de Interatividade da Televisão Digital Brasileira - Ginga Brasil

06.
Mais abaixo está o registro dos fatos mais marcantes, a partir de 2009.

07.
Creio que seria muito interessante receber depoimentos isentos de pessoas que trabalham na área de TV Digital e Ginga com uma avaliação precisa, com os pés no chão,  das perspectivas dessas tecnologias.
Se houver necessidade, será mantida a privacidade dos colaboradores.
Obrigado!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL

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TV Digital: Interatividade e Ginga

Resumo e acompanhamento

Em 10 de setembro de 2009 foi divulgado que o "padrão nipo-brasileiro de TV Digital, o ISDB-T, recebeu o aval oficial da União Internacional de Telecomunicações (UIT), ligado à ONU, que passa, assim, a recomendar as normas brasileiras de radiodifusão digital como subsistemas ao padrão japonês. Há alguns meses, a UIT analisava o último rascunho das normas. Com a oficialização, a adoção do padrão nipo-brasileiro por outros países passa a ser incontestável do ponto de vista tecnológico." [Fonte: Convergência Digital]

Em 29 de dezembro de 2009 o "governo publicou nesta terça-feira, 29/12, no Diário Oficial da União, a portaria interministerial n° 224 (ver íntegra), que trata do novo Processo Produtivo Básico para terminais celulares, com TV Digital embutida. O governo cedeu, em parte, ao pedido da indústria no tocante à fabricação desses terminais. Antes exigia TV Digital em 5% da produção de aparelhos, agora criou um período de transição até chegar a este patamar." [Fonte: Convergência Digital]

Em 09 de março de 2010 foi divulgado que já "estão em consulta pública no site da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a parte quatro e a emenda na parte um das especificações de Codificação de dados e especificações de transmissão para radiodifusão digital. Trocando em miúdos, os ajustes que faltavam ao middleware Ginga, para definir os perfis de interatividade do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). O prazo para envio de manifestações por parte de técnicos interessados no assunto termina no dia 5 de abril." [Fonte: Blog Circuito de Luca]

Em 24 de março de 2010 foi divulgado "que outras partes do Ginga, além do módulo NCL, foram reconhecidas pela União Internacional de Telecomunicações - UIT, foi recebida pelo Fórum SBTVD. O padrão brasileiro Ginga passa a constar agora como quarto padrão mundial para interatividade, ao lado do o americano (ATSC), do europeu (DVB) e o próprio ISDB, na recomendação do organismo da ONU que busca a harmonização técnica entre eles em um único middleware padrão.
A chegada do Ginga-J, tecnologia de ponta e sem os custos de royalties, quebra parâmetros no próprio conceito de TV digital da UIT. Até aqui, todos os padrões harmonizados, baseados no GEM, tinham custos de royalties associados. Com o Ginga-J esse quadro muda.
Muda também a arquitetura básica de middleware da UIT. A partir de agora, a estrutura modelo do middleware harmonizado passa a ser muito semelhante à do Ginga, incluindo as novas ferramentas que compõem o JavaDTV." [Fonte: Blog Circuito de Luca]

Em 16 de abril de 2010 foi divulgado que estão disponíveis, "no site da Associação Brasileira de Normas Técnicas, as normas ABNT NBR 15606-1:2007/Emenda e ABNT NBR 15606-4, que completam as especificações do Ginga, o middleware interativo criado no Brasil para uso nos conversores e televisores usados pelo Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD).
A aprovação e publicação das normas pela ABNT são pré-requisito para a que outras partes do Ginga, além do módulo NCL, sejam reconhecidas pela União Internacional de Telecomunicações -UIT, e a arquitetura do middleware brasileiro, harmonizada tecnicamente com a dos outros três padrões mundiais (o americano ATSC, o europeu DVB e o japonês ISDB), passe a ser adotada como estrutura modelo para “o padrão internacional” definido para UIT, capaz de garantir que aplicações criadas para qualquer um deles possam rodar bem em todos. [Fonte: Blog Circuito de Luca]

Em 01 de junho de 2010 foi divulgado que a "LG é a primeira fabricante de celular no país a ter um aparelho com o Ginga, middleware de interatividade da TV digital, no padrão nipo-brasileiro, o SBTVD. O terminal LG TV Phone GM600, em parceria inicial com a TV globo, permitirá interação com a programação da emissora para a Copa do Mundo. Porém o acordo não é exclusivo e aplicativos de outras emissoras já estão sendo testados pela fabricante. A LG também não fechou acordo de venda exclusiva com as teles móveis." [Fonte: Convergência Digital]

Em 21 de junho de 2010 a jornalista Cristina de Luca publica em seu Blog esta ótima matéria e o título já diz tudo:  Antena UHF: ainda, de fato, o calcanhar de aquiles da TV Digital. Vale conferir!

Em 05 de agosto de 2010 foi divulgado que, "por maioria de votos, os ministros presentes à sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram com o relator, ministro Carlos Ayres Britto, e consideraram improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3944 ajuizada pelo PSOL contra dispositivos do Decreto 5.820/2006, que estabelece as regras para a implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital no Brasil (SBTVD). Apenas o ministro Marco Aurélio votou contra."(...)
"Para recordar: Em julho de 2009 a Procuradoria Geral da República considerou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pelo PSOL contra o Decreto 5.820/2006, que instituiu o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). O parecer, assinado pelo ex-procurador geral Antonio Fernando de Souza foi solicitado pelo próprio relator da Adin no Supremo, ministro Carlos Ayres Britto, e validava o argumento de que a digitalização cria novas possibilidades de comunicação para as empresas concessionárias, caracterizando um novo serviço, diverso da transmissão analógica, para o qual seria necessário nova outorga de concessão de canais." [Fonte: Blog Circuito de Luca]

Em 05 de novembro de 2010 é divulgado o lançamento de um "projeto inovador: o OpenITVLab, serviço gratuito para teste de aplicações interativas criadas em Ginga-J e Ginga-NCL, via ar, em diferentes marcas de conversores, simulando uma emissora real." [Fonte: Blog Circuito de Luca]

Em 10 de novembro de 2010, a jornalista Cristina de Luca comenta neste artigo UIT equipara JavaDTV ao GEM: "O Brasil deu mais um importante passo na internacionalização do padrão nipo-brasileiro de TV Digital (ISDB-T) no fim de outubro, com a aprovação, pela UIT (União Internacional de Telecomunicações), da revisão da Recomendação ITU-R BT. 1722, que diz respeito à harmonização de formatos para aplicações de TV interativa, e da nova recomendação sobre arquitetura de middleware para TV digital (ainda sem número, porque foi feita do zero), inspirada na arquitetura do Ginga. A partir de agora, a estrutura modelo do middleware harmonizado passa a ser muito semelhante à do Ginga, incluindo as novas ferramentas que compõem o JavaDTV.
Portanto, com essas duas decisões da UIT, as oito normas padronizadas para a TV digital brasileira passam a ser reconhecidas pela organização, sendo referenciadas, até o momento, em oito recomendações da própria UIT , finalizando um processo que se estendeu por pouco mais de dois anos. E esse conjunto de oito recomendações aprovadas lá fora passam a ser um importante trunfo para a promoção do ISDB-T internacionalmente." (...)

Em 28 de dezembro de 2010, "alegando questões “geopolíticas”, o governo uruguaio decidiu nessa segunda-feira, 28/12, ceder à região e adotar o padrão nipo brasileiro para televisão digital terrestre no lugar no padrão europeu, escolhido anteriormente pelo ex-presidente Vázquez (2005-2010). (...) Fonte: Blog Circuito de Luca]

Em 28 de abril de 2011 é divulgado a jornalista Cristina de Luca comenta: "Se no Brasil, a estratégia para a TV Digital não está definida no Governo Dilma Rousseff, na Argentina, as autoridades estão dispostas a assumir o controle de todas as atividades ligadas à digitalização de TV, após a decisão de adotar o ISDB-T, o padrão nipo-brasileiro.
Os planos envolvem, além da construção de uma rede nacional de fibra óptica para sustentar a oferta de novos serviços, entre eles, o IPTV, especialistas trabalham numa versão própria do middleware de interatividade para avançar na oferta de aplicativos.
As iniciativas fazem parte do projeto Argentina Conectada, que começa a ser divulgado pelas autoridades do setor de Telecomunicações. A proposta inclui ainda a criação do BACUA - Banco Audivisual de Conteúo Universal Argentino), com a missão de desenvolver soluções para serem ofertadas nas TVs públicas." (...) [ Fonte: Argentina prepara concorrente ao Ginga brasileiro]

Em 08 de maio de 2012 é divulgado que a "Argentina quer se consolidar, de fato, como um player na área de TV Digital. Tanto é assim que nesta terça-feira, 08/05, o laboratório da Universidade de La Plata (UNLP) liberou a versão 1.3 do Ginga.ar, versão portenha para o middleware de interatividade, criado no Brasil, para o padrão nipo-brasileiro de TV Digital, o SBTVD.
Segundo o informe da UNLP, a versão 1.2 traz melhorias para o trabalho de desenvolvedores e para os usuários do middleware de interatividade. A nova versão tem suporte a HTML e, de acordo com a UNPL, transparência com as aplicações NCL. A versão 2.0 deverá ser lançada até dezembro.(...) [Fonte: Convergência Digital]

Em 12  de julho de 2012 "a TOTVS e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC – Rio) informam que o Ginga, middleware de interatividade da TV digital, está embutido em cerca de três milhões de televisores interativos (DTVi), disponíveis no mercado brasileiro. Os novos aparelhos já incorporam a implementação Ginga-NCL, desenvolvida pela PUC–Rio integrada à solução TOTVS e embarcada nos televisores da LG, SONY, Panasonic, Philips e Toshiba." [Fonte: Convergência Digital]

Em 20 de agosto de 2012 a jornalista Cristina de Luca, em longo artigo, comenta esta questão: "Afinal de contas o Java é livre ou não? O Open JDK é GPL?". Vale conferir aqui: Licença Java: pomo da discórdia do padrão de interatividade da TV digital

Em 24 de agosto de 2012 anoto esta última "visão panorâmica" sobre a situação do Ginga, em texto da jornalista Cristina de Luca: TV Digital: Java é página virada. O que vem por aí?  A matéria está transcrita mais abaixo nesta página.

Em 07 de dezembro de 2012 o Ministério das Comunicações publicou uma portaria criando o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento do Padrão Nacional de Interatividade da Televisão Digital Brasileira - Ginga Brasil.
O plano, que tem parte ainda sujeita a aprovação do Orçamento de 2013 e eventuais contingenciamentos, prevê a disponibilização de até R$ 50 milhões para fomentar aplicativos de interatividade. Até aqui, no entanto, apenas uma parcela desses recursos, R$ 10 milhões, estaria razoavelmente assegurada. Como sói ocorrer, a liberação depende do tamanho do esforço fiscal do governo." (...) [Fonte: Convergência Digital]

Em 03 de maio de 2013 a mídia divulgou esta notícia: "O Ministério das Comunicações vai selecionar emissoras públicas para receberem laboratórios de testes de conteúdos e aplicações interativas de TV digital desenvolvidos para operar com o middleware Ginga. Ao todo, serão selecionadas 10 entidades que enviarem suas propostas até o dia 17 de junho. O objetivo é difundir os serviços interativos de e-gov." [Fonte: Tele.Síntese]

Helio Rosa
03/05/13

Consulte, neste link, a coleção de notícias sobre Ginga desde 2008


Leia na Fonte: IDGNow! / Blog Circuito de Luca
[24/08/12]  TV Digital: Java é página virada. O que vem por aí? - por Cristina de Luca


Uma visita rápida à exposição Broadcast & Cable 2012, realizada em paralelo ao Congresso SET, esta semana, em São Paulo, e ao stand do Fórum SBTVD, pode ser revelador sobre o futuro da TV Digital. Muito do que foi discutido nos três dias de evento já é realidade, em teste pelo SBT e pela Rede Globo. E deixa claro que a discussão sobre o uso do Java no middleware Ginga é página virada. O Ginga-J é parte do middleware e ponto final.

Nos bastidores, corre que o Fórum SBTDV está muito próximo de assinar um acordo com o Oracle para a cessão do TCK do Java Virtual Machine, embora a própria Oracle e a presidência do Fórum se recusem a comentar o assunto, alegando que as conversas continuam. “Se isso acontecer, o Fórum e a Oracle farão um comunicado conjunto”, afirma Roberto Franco, presidente do Fórum.

Quando o assunto é o middleware Ginga, a preocupação do Fórum SBTVD agora é outra. E ela ficou muito clara no painel “Além da TV – O o que vem por aí?”, coordenado pelo próprio Roberto Franco. “Nós não temos nenhuma pretensão que a população conheça o Ginga. Mas nós queremos que a população conheça bem os serviços que o Ginga presta”, argumenta Franco. O que remete a discussão para as possibilidades de oferta da interatividade proporcionada pelo Ginga de forma complementar à interatividade proporcionada por outras soluções tecnológicas convergentes como a banda larga como as TVs conectadas, as TVs híbridas, as OTTs e as chamadas second screen.

Em resumo, partindo da premissa de que temos um middleware inovador, e uma realidade muito diferente do de outros mercados, chegou a hora de arregaçar as mangas e começar a discutir os novos modelos demandados pelos consumidores, as novas necessidades, e ousar em criar um padrão.

Estamos diante de diferentes plataformas que atendem a diferentes hábitos de consumo de vídeo. Por que não combinar algumas delas usando o Ginga como a cola? Por que não usar o Ginga com as TVs conectadas? Ou para soluções de VOD? Ou como catch up de dispositivos móveis?

Se olharmos única e exclusivamente com a lente da tecnologia, tudo isso jé é possível hoje.

Algumas empresas já trabalham nesse sentido. Do lado das emissoras o SBT jé experimenta uma solução de second secreen. A Globo estuda a possibilidade. Do lado da indústria de software, a Totvs/TQTVD. O middleware Astro já tem soluções prontas para o desenvolvimento de aplicações de second screen (ou segunda tela), e a equipe de engenharia da empresa desenvolve há dois anos com a NHK japonesa os requisitos técnicos de uma plataforma híbrida, broadband/broadcast que virou uma recomendação da ITU, a J.205.

Durante a Broadcast & Cable a Totvs/TQTVD mostrava em seu stand uma solução para second screen usada pelo SBT. O objetivo é permitir ao telespectador usar os conteúdos preparados para a segunda tela pela emissora (ou seja, informações adicionais de programas, vídeos, votação em enquetes, t-commerce, etc), e enviados para o televisor através do canal de dados do sinal digital da TV aberta. Tudo isso sincronizado com o programa ou atração transmitida pela emissora.

Para receber esse conteúdo no smartphone ou tablet Android ou IOS basta o telespectador baixar o aplicativo e conectar seu iPhone ou iPad à mesma rede Wi-Fi na qual a TV compatível com DTVi já está conectada. Caso esteja sendo transmitido conteúdo compatível, a sincronização entre os dispositivos se dará automaticamente.

No caso do SBT o internauta é levado para páginas Web do programa que estiver assistindo naquele momento. Mas ao lado desta demonstração, no mesmo stand da Totvs/TQTVD, era possível ver um aplicativo apresentado para a Rede Globo demonstrando a possibilidade de transmissão de videoclips de lances de uma partida de futebol, como um gol, por exemplo, enquanto a partida está rolando no sinal da TV aberta.

“São exemplos de como juntar o melhor dos dois mundos”, disse David Britto, CTO da TQTVD. “E de dar à emissora uma chance de manter o internauta conectado aos sues conteúdos mesmo em outro dispositivo com acesso internet”, explicou.

O aplicativo StickerCenter está disponível na APP Store da Apple e no Google Play. A partir dele é possível inclusive comentar a programação através das redes sociais Twitter e Facebook. O que significa que hoje, a solução do SBT já pode ser testada por qualquer consumidor, em São Paulo, que tiver um televisores com conexão Internet de fabricação da LG, Sony, Panasonic, Philips ou Toshiba. A da Globo, ainda não. A intenção do SBT é medir o quanto os conteúdos de segunda tela serão fáceis de acessar por parte do telespectador, serão ou não do seu agrado, etc. E também o quanto conseguirá evitar que, para que seu telespectador tenha acesso aos conteúdos broadband do SBT ele tenha que deixar de ver a TV aberta.

[Ver figuras na fonte]

Outras novidades do SBTVD

Outra novidade da SET 2012 com relação da TV Digital foi o anúncio do governo de que, de fato, a EBC começará a funcionar como operador nacional de rede ainda este ano. Testes piloto, incluindo interatividade, deverão começar em algumas semanas. O primeiro deles na cidade de João Pessoa, na Paraíba.

“O teste lá em João Pessoa, junto com a Câmara, vai incluir multiprogramação, transmissão HD e interatividade plena, com sinal de retorno através de 3G. O conversor da D-Link será custeado pelo Banco do Brasil”, explica o superintendente de suporte da estatal, André Barbosa. “Nós vamos usar dois canais HD, um canal 1-seg e um canal de dados. No futuro, um dos canais de 6MHz HD será dedicada para serviços”, completa.

Entre os parceiros estão a Universidade Federal da Paraíba, a Federal de Santa Catarina, a Totvs e o Banco Mundial, através do BIRD, que fará o estudo de impacto.